O Futuro Precisa de Homens? - A Ascensão de Vénus
Os homens estão cansados que lhes digam que há algo de fundamentalmente errado com eles. Os homens estão cansados de ouvir que elas não encontram a felicidade – uma obsessão no mundo das mulheres – por culpa deles.
O que podem então os homens esperar das relações no futuro? Que preço estarão dispostos a suportar para terem uma mulher a seu lado? Que futuro lhes está destinado?
Para responder a estas e outras perguntas, recorrendo ao que o conhecimento científico tem colocado em evidência, José Eduardo Carvalho escreveu um livro corajoso e desafiador que prenderá o leitor e a leitora da primeira à última página.
Este livro é muito estimulante para os tempos que vamos vivendo e tem informação que decerto terá excelente aceitação. (...) Eu acho (e espero) que o futuro precisa de homens (...) e concordo com Londa Schiebinger que afirma que homens e mulheres são incomparáveis. Acrescento: para quê compará-los?
Prof. Alexandre Castro Caldas
Diretor do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica
Neste novo labirinto interdisciplinar das identidades e relações de género, onde tantas vozes se cruzam e descruzam, o autor, neste seu mais recente ensaio, faz um balanço claro e despretensioso, sem metafísica das perplexidades, dúvidas e angústias que os novos tempos nos colocam.
Prof. Jorge Correia Jesuíno
Professor catedrático jubilado
Li este livro com muito gosto e interesse, tendo beneficiado muito da extensa informação empírica que veicula e que é de grande utilidade (...) Como ensaio no campo de sociobiologia, considero um trabalho importante, quer pela novidade, quer pelo contributo, em si.
Prof.ª Ana Lourenço Paiva
Investigadora no Centro de Estudos da População Economia e Sociedade (CEPESE)
O autor apresenta-nos um excelente ensaio (...) através de uma narrativa, dinâmica e clara do texto, acercando-nos do mistério insondável da natureza humana, ultrapassando, com facilidade, a dicotomia do masculino e do feminino.
Prof. Cassiano Maria Reimão
Investigador do Centro de Estudos de Filosofia
O livro que tem entre mãos é corajoso e desafiador. (...) vale a pena ser lido, pois contribui para um pensamento mais informado (...) não só das diferenças entre homens e mulheres, como no que se refere ao futuro do próprio homem, assunto que o autor explora de forma cientificamente fundamentada (in Prefácio).
Prof. Paulo Finuras
Investigador e Professor Associado no ISG
| Editora | Edições Sílabo |
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| Categorias | |
| Editora | Edições Sílabo |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | José Eduardo Carvalho |
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Campo de Ourique - A Aldeia de LisboaCAMPO DE OURIQUE é o bairro cool de Lisboa. Assim o sente quem nele vive ou o visita. Assim o certifica o Monocle, magazine briefing de cultura mundial, como "best inner-citay suburb" - algo parecido com "o melhor bairro da cidade fora do centro". Mas, Campo de Ourique é muito mais que um bairro fixe, legal, na moda, na tradução à letra do anglicismo. É um livro aberto de momentos históricos de Portugal, de Lisboa em particular, escrito em cada esquina do traçado geométrico das ruas do bairro. Toda a história de Campo de Ourique está escrita no seu corpo. A história das ideias, da política, da cultura e das artes, desde a tragédia que assolou Lisboa em 1755, é indissociável de Campo de Ourique, um espaço urbano que não se confina nos limites administrativos de freguesia. Como bairro, as fronteiras são difusas na delimitação territorial, definindo-se mais pelo sentido de pertença e identidade, própria dos seus moradores, como quem vive na aldeia. Este ensaio discorre a olisipografia do bairro lisboeta, através da toponímia local, recordando os nomes evocativos do património humano e cultural que contam a sua história e que o bairro quis homenagear. A ideia é tornar familiar a história dos acontecimentos e das personagens que marcam o bairro, aproximando-a das pessoas que nele habitam ou o visitam. A narrativa discorre no sentido verosímil dos factos e das personagem, no contesto histórico em que ocorreram, fugindo à tentação da auto glorificação gratuita e ausência de análise crítica. -
Campo de Ourique: a adeia de Lisboa - Volume IICAMPO DE OURIQUE é um espaço urbano de Lisboa com sentido de bairro muito próprio, onde uma certa sofisticação e glamour se cruzam com novas dinâmicas socio-espaciais. É uma aldeia cheia de gente; de gente muito próxima, uma aldeia onde se faz vida. Tem segredos escondidos em todos os lados. Mas nada como o tempo para revelar o que há de melhor nas pessoas do bairro. Campo de Ourique tem essa característica dual, de gerar espaço de charme e conforto, numa vivência de proximidade entre moradores e visitantes e, simultaneamente, marcar uma presença cívica e democrática, sempre que as circunstâncias o exijam. Este segundo volume é uma réplica do primeiro, no sentido de que seria uma lacuna irremissível deixar no esquecimento do passado tantas outras preclaras pessoas, ligadas à literatura, às artes e ao espectáculo; estas sim, gente do bairro que aqui se radicou numa vivência de proximidade com o cidadão comum. Campo de Ourique, ao longo da sua história, atraiu gente que o prestigia. É um bairro onde se gosta de estar, num encontro entre o tradicional e o contemporâneo, com traços de personalidade dinâmica. Um bairro que cresce e muda, mas a sua identidade não se altera. Está no seu ADN. E essa é a coisa mais valiosa de um bairro. -
Neuroeconomia - Ensaio sobre a sociobiologia do comportamentoEste é um livro de economia da nossa vida real em sociedade: dos nossos comportamentos e atitudes, das nossas escolhas e ambições, das nossas necessidades e futilidades e não um livro de economia, daqueles que estamos habituados a ver nas livrarias, com muitas fórmulas, gráficos, tabelas e modelos tentando explicar o passado e prever os comportamentos dos agentes económicos no futuro. A teoria económica tradicional olha para o comportamento humano como o resultado de um processo de tomada de decisão racional que avalia os custos e os benefícios das acções, visando maximizar a utilidade (felicidade, bem-estar). Porém, como a utilidade não pode ser medida objectivamente, não pode ser usada para prever o comportamento, que depende de pensamentos e sentimentos. Assim, e apesar dos esforços dos economistas, as teorias económicas fundamentam-se em pressupostos alicerçados em modelos com-portamentais individuais (psicologia behaviorista) que assentam em constructos obsoletos e redutores porque ignoram aquilo que determina a acção humana na sua busca de felicidade e bem-estar. O que determina a acção humana é o cérebro: é este o objectivo inscrito na sua anatomia. A Neurociência, que estuda o cérebro e o sistema nervoso recorrendo a instrumentos de imagiologia, conseguindo medir directamente pensamentos e sentimentos, oferece a possibilidade de avaliar, objectivamente, os processos de tomada de decisão, tais como, fazer ou não fazer determinado investimento ou consumir ou não consumir tal produto. A junção dos conhecimentos da Neurociência aos conhecimentos da Economia fez emergir uma nova área do conhecimento científico designada Neuroeconomia, o tema desta obra, que, qualquer pessoa, interessada em perceber os «mecanismos» económicos da nossa vida em sociedade não deve ignorar. -
As Mulheres Dominam a Economia... e a Economia gosta!As Mulheres dominam a Economia... e a Economia gosta! é um livro sobre as mulheres. Fala do seu papel de borboletas na metamorfose da economia do século XXI. A entrada massiva das mulheres no mercado de trabalho está entre os fenómenos unanimemente apontados como os que mais têm determinado as recomposições sociais verificadas ao longo das últimas décadas em Portugal. Estamos numa nova era: a era da independência e do sucesso feminino. Após as últimas crises financeiras, os homens perderam referenciais e rumos tendo tal situação criado janelas de oportunidade para as mulheres se afirmarem em todas as áreas, estendendo as suas conquistas ao poder também na esfera económica. No espaço de duas gerações a economia portuguesa mudou o rumo. Dos casulos saltaram as borboletas: é a metamorfose da economia. As mulheres chegam hoje onde querem chegar. As mulheres querem ser elas próprias, sem receio de estarem constantemente sob o escrutínio da sociedade. Seja o que for, sentiram que podem ser o que bem quiserem. Elas são independentes. Elas estão mais atrevidas! O consumo é a força que move a economia e são as mulheres que dominam as decisões de compra em praticamente todos os sectores. E a Economia gosta! -
Nós: Humanos e Não Humanos“Neste ensaio, “NÓS: Humanos e Não-Humanos”, temos a possibilidade de adquirir diversos sobre a senciência dos animais não-humanos do ponto de vista científico, mas também da vivência humana no seu elo complexo – e ainda tão pouco escrutinado – das relações afetivas de humanos e não-humanos.Até onde estamos dispostos a sentir? Quais as limitações que encontramos na relação humanos-não-humanos, que impedem que sejamos mais compassivos com todos os animais? As relações afetivas e mesmo sociais que se constroem com animais são menos ou mais importantes do que as que construímos entre humanos?Saber mais sobre as relações humanos-não-humanos é aprofundar os conhecimentos sobre a própria essência humana. Conhecer o que nos liga emocionalmente aos animais é entender a nossa essência enquanto sociedade humana e as nossas limitações enquanto animais – racionais.”in Prefácio de Sandra Duarte Cardoso (Presidente de SOS Animal – Portugal)“Preservar a natureza não é apenas proteger os tigres, pandas, baleias e animais de que gostamos. É muito mais: não pode haver um futuro saudável e próspero para os homens num planeta com o clima destabilizado, oceanos sujos, solos degradados e matas vazias, um planeta despojado da sua biodiversidade.O futuro das espécies não parece chamar a atenção suficiente dos líderes mundiais. Somos a primeira geração que tem uma visão clara do valor da natureza e do nosso impacto nela. Poderemos também ser a última capaz de inverter esta tendência. É um momento decisivo na história. Uma porta sem precedentes que se fechará depressa."in World Wide Fund for Nature / WWF (Relatório 2018)“O campo da pesquisa sobre a consciência está a evoluir rapidamente. Têm-se desenvolvido inúmeras novas técnicas e estratégias para a pesquisa com animais humanos e não humanos. O peso das evidências indica que os humanos não são os únicos a possuir os substratos neurológicos que geram a consciência. Animais não humanos, incluindo todos os mamíferos e as aves, e muitas outras criaturas, incluindo polvos, também possuem esses substratos neurológicos".in Declaração de Cambridge sobre a Consciência Animal (07.07.2012)“O estatuto jurídico dos animais, publicado em 2017, veio estabelecer um novo regime legal onde os animais são definidos como “seres vivos dotados de sensibilidade” objeto de proteção jurídica, ganhando assim autonomia jurídica face a seres humanos e coisas.O proprietário de um animal deve assegurar o seu bem-estar e respeitar as características de cada espécie e observar, no exercício dos seus direitos, as disposições especiais relativas à criação, reprodução, detenção e proteção dos animais e à salvaguarda de espécies em risco, sempre que exigíveis.O direito de propriedade de um animal não abrange a possibilidade de, sem motivo legítimo, infligir dor, sofrimento ou quaisquer outros maus-tratos que resultem em sofrimento injustificado, abandono ou morte”in Estatuto Jurídico dos Animais (Lei nº 8/2017, 03-03-2017)" -
Economia COVID-19 - A Catástrofe com Face HumanaVivemos no planeta vulcão. A Terra, no seu processo normal de evolução, provoca muitas catástrofes a que chamamos naturais. No entanto a história humana mostra que não é só com este tipo de catástrofes que a espécie humana se confronta. Periodicamente, consequências de outro tipo de catástrofes, estas com a marca humana, abatem-se sobre nós. As pandemias, como a que vivemos agora, não são apenas parte da nossa cultura, muitas vezes têm origem nesta. A globalização transformou a relação entre os humanos e os vírus, onde o local é global e o global é local.Não existem ainda dados seguros que permitam apurar a dimensão das consequências económicas, sociais e políticas da COVID-19. O futuro é incerto. Estamos a ser confrontados com uma crise, um túnel que teremos que percorrer, mas onde será conveniente não confundir fogos-fátuos com a luz ao fundo do túnel.Na escuridão, a imaginação dos economistas, não deixou de ser estimulada e várias instituições foram projetando cenários pós COVID-19 com base em hipóteses do comportamento da epidemia e do comportamento humano traduzindo-os em parâmetros económicos.Este livro, sob múltiplos aspetos, debruça-se e reflete sobre as diferentes perspetivas e consequências económicas e sociais da pandemia da COVID-19, uma catástrofe com rosto humano. -
Campo de Ourique - A Aldeia de Lisboa - Vol. IIICampo de Ourique é um espaço urbano de Lisboa com sentido de bairro muito próprio, onde uma certa sofisticação e glamour se cruzam com novas dinâmicas socio-espaciais.É uma aldeia cheia de gente; de gente muito próxima, uma aldeia onde se "faz vida". Tem segredos escondidos em todos os lados. Mas nada como o tempo para revelar o que há de melhor nas pessoas do bairro.Campo de Ourique tem essa característica dual, de gerar espaço de charme e conforto, numa vivência de proximidade entre moradores e visitantes e, simultaneamente, marcar uma presença cívica e democrática, sempre que as circunstâncias o exijam. -
Einstein Nunca AmouUm crime de corrupção e a tragédia familiar de um magistrado, vítima de homicídio brutal, traçam um novo rumo na vida de José Bernardo, investigador e professor em " Genética das Populações". No dia em que reencontrara o amigo, que deixara na adolescência, um crime hediondo deixa-o em profundo desespero, mas não indiferente para partir à descoberta da verdade. José Bernardo tem a mesma vulnerabilidade biológica diagnosticada a Albert Einstein, a qual esteve na origem da tumultuosa relação com a sua mulher Mileva Maric. A síndrome da patologia destes homens travou-lhes a capacidade de amar e de se imaginarem dentro da vida emocional de outras pessoas. Mas, quando José Bernardo se envolve, como antropólogo forense, na descoberta da verdade do trágico acontecimento que testemunhara, dá-se o início de uma intrigante relação que o põe à prova na descoberta de emoções e sentimentos que ele não julgava possuir. Este romance é dual na sua estrutura; a ficção mistura-se com a ciência. Alguns capítulos passam em ambiente de sala de aula, nas quais José Bernardo dialoga com os alunos sobre variados temas (genética, hereditariedade, genoma, longevidade, evolução humana,...) -
A Economia sem EconomistasOs economistas construíram a sua ciência recorrendo a conceitos e formulações que pouco ou nada têm a ver com a realidade. Manifestações desta realidade dos economistas são-nos transmitidas diariamente utilizando um vocabulário pleno de metáforas, supostas verdades resultantes de muitos estudos e de cérebros brilhantes. A maior parte das vezes, estes discursos, que não resistem a procurar refúgio num suposto método científico que contraria o próprio discurso, transmitem um pessimismo contagiante, que afeta e adúltera a realidade que vivemos e resultam de uma atitude intelectual, quase sempre cheia de lugares comuns e veiculando apenas cenários para justificar realidades que pretendem complexas para que o cidadão comum delas não se aperceba. Mas a economia não passa de um conjunto de verdades primárias, e entender o funcionamento da economia é compreender a maior parte da nossa vida de todos os dias: o que produzimos e como obtemos e gastamos os nossos rendimentos. A verdadeira palavra passe para se penetrar no mundo da economia é apenas bom senso. A economia é uma ciência social? O que é a atividade económica? É a economia que domina a sociedade ou a sociedade que domina a economia? Qual o papel do sistema financeiro na atividade económica? O PIB (Produto Interno Bruto) é uma medida adequada para aferir do bem-estar de um país? Que consequências teve a substituição da nossa visita ao mercado pela visita aos supermercados? Porque é que os estados gastam sempre mais do que aquilo que recebem? Porque se gera desemprego? Porque é que muitos desempregados renunciam à procura ativa de emprego e não respondem aos apelos que lhes são lançados? A ideia, muito antiga, da igualdade entre os seres humanos é um mito? Todas estas e outras questões são abordadas neste livro numa linguagem acessível. Focando-se apenas no essencial e evitando os rebuscados conceitos e teorias que normalmente surgem nos muitos tratados de economia que enchem as livrarias, o autor demonstra-nos que a economia não é mais que a vida do nosso dia a dia. Para tornar a leitura desta obra mais fácil, a sua estrutura é modular, permitindo que cada módulo possa ser lido na sequência que o leitor desejar. -
Gestão de Empresas - Princípios FundamentaisA maior parte dos teóricos da gestão continua a admitir que o processo de dirigir empresas comporta cinco funções – planear, organizar, dirigir, coordenar e controlar. Mas, faltam nesta enumeração, duas funções – a conceção e o desenvolvimento. Atualmente já não basta elaborar planos, organizar, dirigir, coordenar e controlar. Os gestores modernos devem adotar perspetivas de sistema total e visão multidisciplinar da gestão. Esta obra apresenta o processo de gestão em sentido lato, isto é, abrange o sistema de gestão, com sete funções, colocando a criatividade e a inovação nas duas extremidades do espetro da gestão prospetiva. Isto tende a instituir um tipo de autorrenovação ou regeneração que se transforma num processo de feedback contínuo. A estrutura da obra, cobrindo as sete grandes funções do processo de gestão, incita o leitor a integrar os conhecimentos específicos num conjunto coerente e interdependente das diferentes atividades de uma empresa, promovendo uma atitude reflexiva e reativa face às crises e à mudança. Sendo uma visão concisa, integrada e atual das bases fundamentais da gestão de empresas, este livro será útil a uma vasta gama de leitores: desde o leigo que pretende dar os primeiros passos na aprendizagem na arte da direção de empresas, até aos estudantes dos vários cursos de gestão que têm necessidade de uma obra que reúna e apresente de forma integrada e sistematizada as matérias dispersas em diversas publicações.
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As Lições dos MestresO encontro pessoal entre mestre e discípulo é o tema de George Steiner neste livro absolutamente fascinante, uma sólida reflexão sobre a interacção infinitamente complexa e subtil de poder, confiança e paixão que marca as formas mais profundas de pedagogia. Baseado em conferências que o autor proferiu na Universidade de Harvard, As Lições dos Mestres evoca um grande número de figuras exemplares, nomeadamente, Sócrates e Platão, Jesus e os seus discípulos, Virgílio e Dante, Heloísa e Abelardo, Tycho Brahe e Johann Kepler, o Baal Shem Tov, sábios confucionistas e budistas, Edmund Husserl e Martin Heidegger, Nadia Boulanger e Knute Rockne. Escrito com erudição e paixão, o presente livro é em si mesmo uma lição magistral sobre a elevada vocação e os sérios riscos que o verdadeiro professor e o verdadeiro aluno assumem e partilham. -
Novo Iluminismo RadicalNovo Iluminismo Radical propõe um olhar crítico e uma atitude combativa face à credulidade do nosso tempo. Perante os discursos catastrofistas e solucionistas que dominam as narrativas e uniformizam as linguagens, Marina Garcés interpela-nos: «E se nos atrevêssemos a pensar, novamente, na relação entre saber e emancipação?» Ao defender a capacidade de nos auto‑educarmos, relança a confiança na natureza humana para afirmar a sua liberdade e construir, em conjunto, um mundo mais habitável e mais justo. Uma aposta crítica na emancipação, que precisa de ser novamente explorada. -
Pais Suficientemente BonsSer feliz não implica ser perfeito. Neste novo livro, Pedro Strecht, médico de psiquiatria da infância e adolescência, debruça-se sobre a ânsia de perfeição dos pais de hoje e a pressão que exercem sobre os filhos para estes atingirem a excelência a todos os níveis. Ao querermos ser pais perfeitos, projetamos esse desejo nos nossos filhos e acabamos por exigir deles não apenas o melhor, mas o topo dos topos: há que exibir aos outros a imagem de uma vida perfeita e irrepreensível. No entanto, esquecemo-nos de que simplesmente não é possível — e nem sequer desejável — estarmos constantemente no topo, o que abre o caminho à sensação de culpa e de fracasso. O resultado é uma tensão insustentável e permanente pautada pela insegurança que nos desgasta a nós e aos nossos filhos. Como tal, aquilo que deveria ser uma experiência mágica — a relação entre pais e filhos — transforma-se numa mera troca de exigências, em que nem mesmo o melhor parece chegar. Assim, longe de adultos e crianças que «têm tudo para serem felizes», temos uma sociedade à beira do burnout e cada vez mais ansiosa e/ou deprimida, consequência de uma vida que se deseja sempre perfeita, de desempenho inabalável e continuado, em que se tornam raras as experiências emocionais realmente importantes e que o bem-estar económico não revela nem compra. Tomando como ponto de partida o conceito de «suficientemente bom» do pedopsiquiatra britânico Donald Winnicott, Pedro Strecht reflete naquilo em que consiste verdadeiramente a felicidade dos nossos filhos. É, pois, urgente alterarmos as nossas prioridades e retirarmos o foco do que reside somente no plano material, dando primazia à qualidade da educação, ao tempo em família, à alegria na relação e na vida social e ainda a valores como a honestidade, a solidariedade, a compaixão para com o outro, sobretudo se mais frágil e desprotegido. E tudo isso não têm por que implicar sermos pais perfeitos – podemos «apenas» ser pais suficientemente bons. -
Um Dedo Borrado de Tinta - Histórias de Quem Não Pôde Aprender a LerCasteleiro, no distrito da Guarda, é uma das freguesias nacionais com maior taxa de analfabetismo. Este livro retrata a vida e o quotidiano de habitantes desta aldeia que não tiveram oportunidade de aprender a ler e a escrever. É o caso de Horácio: sabe como se chama cada uma das letras do alfabeto, até é capaz de as escrever uma a uma, mas, na sua cabeça, elas estão como que desligadas; quando recebe uma carta tem de «ir à Beatriz», funcionária do posto dos correios e juntadora de letras. Na sua ronda, o carteiro Rui nunca se pode esquecer da almofada de tinta, para os que só conseguem «assinar» com o indicador direito. Em Portugal, onde, em 2021, persistiam 3,1% de analfabetos, estas histórias são quase arqueologia social, testemunhos de um mundo prestes a desaparecer. -
Por Que Nos Sentimos Mal Quando Tudo Corre BemComo espécie, nunca tivemos uma vida tão boa. Vivemos vidas mais longas e mais saudáveis do que nunca; a soma do conhecimento humano e o entretenimento sem fim estão apenas a alguns cliques de distância. Então, por que estamos atualmente a enfrentar uma crise de saúde mental? Este livro, com mais de um milhão de cópias vendidas, oferece uma visão radicalmente inovadora de pensar acerca da realização pessoal. Conjugando recentes investigações neurocientíficas e descobertas empíricas com histórias de indivíduos comuns, Anders Hansen explica por que é que os seres humanos enquanto espécie não estão preparados para estar sempre felizes. Explica ainda por que razão a depressão não pode ser resolvida dizendo a alguém para se recompor, e por que razão nos devemos preocupar com a utilização excessiva das redes sociais. O psiquiatra e orador viral do TedX, Anders Hansen, revela que, ao adotar uma visão evolutiva da vida, podemos redefinir a nossa perspetiva sobre a felicidade para encontrar um significado a longo prazo e um contentamento duradouro. -
A Coragem para Seres Tu Própria"Escrevi este livro para que todas as pessoas que algum dia já sentiram que não eram boas o suficiente (tal como eram) possam dizer que foi a última vez que o acharam. Que possam dizer um “basta” a viver de acordo com o que os outros querem e julgam. Que possam dizer um “basta” à autocrítica. Que possam dizer um “basta” a relações não saudáveis. Que, ao invés disso, após esta leitura e prática de exercícios, saibam sempre que a sua voz importa. […] Sim, TU IMPORTAS.» Joana Gentil Martins, autora do best-seller Torna-te o amor da tua vida, tem ajudado milhares de leitores a cuidarem da sua autoestima. Agora traz-nos um novo desafio: termos a coragem de olharmos para nós próprias como seres únicos e imensamente válidos, aceitarmo-nos tal e qual como somos sem termos de ceder a pressões e às opiniões dos outros e assim escolhermo-nos todos os dias (com amor). É preciso coragem para sermos nós próprias. É preciso a força de um leão, sermos destemidas, para enfrentar a autocrítica que tanta vezes nos mina o caminho, tal como os julgamentos dos outros. É preciso sair da nossa zona de conforto, libertarmo-nos destas críticas e julgamentos e avançar, para vivermos a vida que queremos viver. Neste livro prático, a autora e psicóloga clínica Joana Gentil Martins, com um discurso carinhoso e empático, partilha reflexões, estudos, ensinamentos, pesquisas e exercícios para poderes chegar onde queres. Porque tu tens a força e a coragem que precisas! Vamos trazer essa coragem de dentro para fora, para o mundo?" -
O Homem em Busca de um SentidoNos seus momentos de maior sofrimento, no campo de concentração, o jovem psicoterapeuta Viktor E. Frankl entregava-se à memória da sua mulher - que estava grávida e, tal como ele, condenada a Auschwitz. Conversava com ela, evocava a sua imagem, e assim se mantinha vivo. Quando finalmente foi libertado, no fim da guerra, a mulher estava morta, tal como os pais e o irmão. No entanto, ele alimentara-se de outro sonho enquanto estava preso, e, este sim, viria a realizar-se: projetava-se no futuro, via-se a falar perante um público imaginário, e a explicar o seu método para enfrentar o maior dos horrores. E sobreviver. Viktor E. Frankl sobreviveu. E até morrer, aos 92 anos, divulgou por todo o mundo o método desenvolvido no campo de concentração - a Logoterapia.O psicoterapeuta descobriu que os sobreviventes eram aqueles que criavam para si próprios um objetivo, que encontravam um sentido futuro para a existência - fosse ele, por exemplo, cuidar de um filho ou escrever um livro. Em O Homem em Busca de um Sentido, escrito em 1946, o autor narra na primeira parte a sua dramática luta pela sobrevivência. E na segunda, em breves páginas, sintetiza os mais de 20 volumes ao longo dos quais desenvolveu o seu método - aplicável a qualquer pessoa, em qualquer circunstância da vida. -
12 Regras para a Vida: um antídoto para o caosMuito antes de existirem dinossauros, já as lagostas povoavam a Terra. Há 350 milhões de anos que obedecem a uma rígida estrutura hierárquica. As mais fortes têm direito ao melhor território, à melhor comida, às melhores fêmeas. As mais fracas vergam-se à autoridade – a ponto de caírem em depressão. A organização social das lagostas é o ponto de partida da primeira regra deste livro: Levante a Cabeça e Endireite as Costas. Não é uma metáfora: ou somos verticais ou somos esmagados. No limite, trata-se de uma escolha individual, e é de escolhas (e responsabilidades) que trata este livro. Para Jordan B. Peterson – um dos mais polémicos pensadores contemporâneos –, vivemos num mundo caracterizado ou pela ausência de valores ou pela entrega a crenças totalitárias. Ora, quando não há valores, falta-nos um sentido para a existência; mas se aderimos cegamente a uma crença, colocamo-nos em confronto com as restantes. A alternativa é assumir as nossas responsabilidades individualmente. Quando o autor nos diz para pôr a nossa casa em ordem antes de criticarmos os outros ou para nos compararmos só connosco, está a oferecer-nos modelos de pensamento. Cada uma dessas regras, ancorada na mitologia, religião e filosofia, obriga-nos a repensar tudo aquilo em que acreditamos. 12 Regras Para a Vida é uma obra corajosa, transformadora, que nos revela “um dos mais importantes pensadores a ascender à ribalta mundial nos últimos anos” (segundo a revista Spectator). Findo o livro, nunca mais verá uma lagosta da mesma maneira. E se começar a levantar a cabeça e endireitar as costas, o triunfo não será do autor mas seu.