Napoleão
A biografia definitiva de Napoleão. O historiador Adam Zamoyski apresenta o homem para além da lenda. Um retrato íntimo e completo do homem que mudou a História.
Baseado numa investigação exaustiva em fontes primárias, o autor apresenta-nos o homem, com os seus pontos fortes e fracos.
Nem monstro do mal, nem estratega brilhante, mas sim um homem fruto do contexto da sua época.
Nascido no seio de uma família pobre da Córsega, Napoleão tornou-se, aos 26 anos, general do exército francês. Um general carismático que conquistou o mundo.
O Papa coroou-o imperador quando tinha apenas 35 anos. As suas inseguranças, tanto físicas, como sociais, tornaram a sua luta pela sobrevivência numa luta pela aceitação,
através da busca de um poder cada vez maior.
Ao longo destas páginas, o historiador não condena nem justifica Napoleão.
Deixa cair preconceitos, mitos e suposições antigas, para oferecer ao leitor uma imagem mais humana e bem mais interessante de Napoleão e da sua extraordinária trajetória.
| Editora | Crítica |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Crítica |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Adam Zamoyski |
ADAM ZAMOYSKI nasceu em Nova Iorque em 1949, mas viveu grande parte da sua vida em Inglaterra.
É historiador, académico e membro da antiga família Zamoyski, pertencente à nobreza polaca. Cresceu em Downside e estudou no Queens College de Oxford.
É autor dos best-sellers 1812: Napoleon’s Fatal March on Moscow e Rites of Peace: The Fall of Napoleon and the Congress of Vienna, de um aclamado livro sobre a história da Polónia e de vários trabalhos sobre episódios-chave da história da Europa.
-
História da PolóniaPoucos países europeus terão uma história tão atribulada como a Polónia. Território de localização central na geografia europeia, a Polónia foi desde a sua fundação um país de fronteira, em permanente convulsão.Nos mais de dez séculos que já decorreram da sua fundação, foi partilhada por outras potências, viu ser-lhe retirado parte substancial do seu território, chegando a estar à beira da aniquilação enquanto Estado independente. O século XX trouxe novo horror: o país foi palco da farsa necessária para a Alemanha de Hitler desencadear um conflito apocalíptico e despertou a cobiça territorial de Estaline. No entanto, a tudo isto a nação polaca resistiu. Durante alguns séculos foi um dos países mais esclarecidos da Europa e o seu contributo para as artes e cultura europeias é inestimável. A sua inclusão na União Europeia, por outro lado, fez com que voltasse definitivamente ao concerto das nações europeias. Esta História da Polónia foi inicialmente escrita na década de 80, quando o país estava sob a influência do império soviético, e com a sua economia, cultura e vida social amordaçadas. Apesar da eleição de Karol Wojtyla como Papa João Paulo II e do facto de a impressionante ascensão do Solidariedade ter colocado o país na ribalta mediática, só com o colapso da União Soviética em 1989 é que a Polónia retornou à sua condição de entidade política autónoma e de Estado soberano. Entretanto, Adam Zamoyski reviu profundamente o seu texto e actualizou-o, dando-nos a história de uma nação europeia homogénea e vigorosa. -
Phantom Terror: The Threat of Revolution and the Repression of Liberty 1789-1848A magnificent and timely examination of an age of fear, subversion, suppression and espionage, Adam Zamoyski explores the attempts of the governments of Europe to police the world in a struggle against obscure forces, seemingly dedicated to the overthrow of civilisation.The advent of the French Revolution confirmed the worst fears of the rulers of Europe. They saw their states as storm-tossed vessels battered by terrible waves coming from every quarter and threatened by horrific monsters from the deep. Rulers' nerves were further unsettled by the voices of the Enlightenment, envisaging improvement only through a radical transformation of existing structures, with undeniable implications for the future role of the monarchy and the Church. Napoleon's arrival on the European stage intensified these fears, and the changes he wrought across Europe fully justified them. Yet he also brought some comfort to those rulers who managed to survive: he had tamed the revolution in France and the hegemony he exercised over Europe was a kind of guarantee against subversion. Once Napoleon was toppled, the monarchs of Europe took over this role for themselves. However, the nature of their attempts to impose order were not only ineffectual, they also managed to weaken the bases of that order. As counter-productive as anything, for example, was the use of force. Reliance on standing armies to maintain order only served to politicize the military and to give potential revolutionaries the opportunity to get their hands on a ready armed force. The wave of revolutions in 1848 might have embodied the climactic clash that many had come to expect, but it was no Armageddon, lacking the kind of mass support that rulers had dreaded and revealed the groundlessness of most of their fears. Interestingly, the sense of a great, ill-defined, subversive threat never went away, indeed it lingers on even today in the minds of world leaders. Adam Zamoyski's compelling history explores how the rulers and governments of the time really did envisage the future and how they meant to assure it. -
Poland: A HistoryAdam Zamoyski first wrote his history of Poland two years before the collapse of the Soviet Union. This substantially revised and updated edition sets the Soviet era in the context of the rise, fall and remarkable rebirth of an indomitable nation.In 1797, Russia, Prussia and Austria divided Poland among themselves, rewriting Polish history to show that they had brought much-needed civilisation to a primitive backwater. But the country they wiped off the map had been one of Europe’s largest and most richly varied, born of diverse cultural traditions and one of the boldest constitutional experiments ever attempted. Its destruction ultimately led to two world wars and the Cold War. Zamoyski’s fully revised history of Poland looks back over a thousand years of turmoil and triumph, chronicling how Poland has been restored at last to its rightful place in Europe.
-
O Príncipe da Democracia - Uma Biografia de Francisco Lucas PiresNenhuma outra figura foi intelectualmente tão relevante para a afirmação da direita liberal em Portugal como Francisco Lucas Pires. Forjado numa família que reunia formação clássica e espírito de liberdade, tornou-se um constitucionalista inovador, um jurista criativo, um político de dimensão intelectual rara à escala nacional e europeia – e, acima de tudo, um cidadão inconformado com o destino de Portugal.Em O Príncipe da Democracia, Nuno Gonçalo Poças reconstitui o percurso e as ideias deste homem invulgar, cujo legado permanece em grande parte por cumprir, e passa em revista os seus sucessos e fracassos. O resultado é um livro que, graças à absoluta contemporaneidade do pensamento do biografado, nos ajuda a compreender as grandes questões que o país e a Europa continuam a enfrentar, mostrando-nos, ao mesmo tempo, uma elegância política difícil de conceber quando olhamos hoje à nossa volta.Mais do que um retrato elucidativo de Lucas Pires, que partiu precocemente aos 53 anos, este é um documento fundamental para responder aos desafios do futuro, numa altura em que o 25 de Abril completa meio século. -
A DesobedienteA dor e o abandono chegaram cedo à vida de Teresinha, a filha mais velha de um dos mais prestigiados médicos da capital e de uma mulher livre e corajosa, descendente dos marqueses de Alorna, que nas ruas e nos melhores salões de Lisboa rivalizava em encanto com Natália Correia. A menina que haveria de ser poetisa vê a morte de perto quando ainda mal sabe andar, sobrevive às depressões da mãe, chegando mesmo a comer uma carta para a proteger. É dura e injustamente castigada e as cicatrizes hão de ficar visíveis toda a vida, de tal modo que a infância e a adolescência de Maria Teresa Horta explicam quase todas as opções que tomou. Sobreviver ao difícil divórcio dos pais, duas figuras incomuns, com as quais estabeleceu relações impressionantes de tão complexas, foi apenas uma etapa.Mas quanto deste sofrimento a leva à descoberta da poesia? E quanto está na origem da voz ativista de uma jovem que há de ser uma d’As Três Marias, as autoras das famosas «Novas Cartas Portuguesas», e protagonistas do último caso de perseguição a escritores em Portugal, que recebeu apoio internacional de mulheres como Simone de Beauvoir e Marguerite Duras? A insubmissa, que se envolve por acaso com o PCP e mantém intensa atividade política no pré e no pós-25 de Abril; a poetisa, a mãe, a mulher que constrói um amor desmedido por Luís de Barros; a grande escritora a quem os prémios e condecorações chegaram já tarde (ainda que, em alguns casos, a tempo de serem recusados), entre outras facetas, é a Maria Teresa Horta que Patrícia Reis, romancista e biógrafa experimentada, soube escrever e dar a conhecer, nesta biografia, com a destreza e a sensibilidade que a distinguem. -
Emílio Rui VilarMemórias do país da ditadura e do alvor da democracia em Portugal. A vida de Emílio Rui Vilar atravessou as principais mudanças da segunda metade do século XX. Contado na primeira pessoa, um percurso fascinante pelo fim do regime de Salazar e Caetano e pela revolução de Abril.Transcrevendo entrevistas realizadas ao longo de vários meses, este livro recolhe o relato na primeira pessoa de uma trajetória que percorreu o início da contestação ao Estado Novo no meio universitário, a Guerra Colonial, a criação da SEDES, o fracasso da “primavera marcelista” e os primeiros anos do novo regime democrático saído do 25 de Abril, onde Emílio Rui Vilar desempenhou funções governativas nos primeiros três Governos Provisórios e no Primeiro Governo Constitucional. No ano em que se celebram cinco décadas de democracia em Portugal, este livro é um importante testemunho sobre dois regimes, sobre o fim de um e o nascimento de outro. -
Oriente PróximoCom a atual guerra em Gaza, este livro, Oriente Próximo ganhou uma premente atualidade. A autora, a maior especialista portuguesa sobre o assunto, aborda o problema não do ponto de vista geral, mas a partir da vida concreta das pessoas judeus, árabes e outras nacionalidades que habitam o território da Palestina. Daí decorre que o livro se torna de leitura fascinante, como quem lê um romance.Nunca se publicou nada em Portugal com tão grande qualidade. -
Savimbi - Um homem no Seu MartírioSavimbi foi alvo de uma longa e destrutiva campanha de propaganda, desinformação e acções encobertas de segurança com o objectivo de o desacreditar e isolar. Se não aceitasse o exílio ou a sujeição, como foi o objectivo falhado dessa campanha, o fim último era matá-lo, como aconteceu: premeditadamente! Para que a sua «morte em combate» não suscitasse empatia, foi como um chefe terrorista da laia de Bin Laden que a sua morte foi apresentada – artifício da propaganda que tirou partido da memória emocional recente dos atentados da Al Qaeda, na América. Julgado com honestidade, Savimbi nunca foi o «bandido» por que o fizeram passar. O manifesto apreço que personalidades de indiscutível clareza moral, como Mandela, tiveram por ele prova-o. O MPLA elegeu-o como adversário temido e quis apagá-lo do seu caminho! Não pelos crimes a que o associaram. O que o MPLA e o seu regime temiam eram as suas qualidades e carisma, a sua representatividade política e o prestígio externo que granjeara. Como outros grandes da História, Savimbi também tinha defeitos e cometia erros. Mas no deve e haver as suas qualidades eram preponderantes." -
Na Cabeça de MontenegroLuís Montenegro, o persistente.O cargo de líder parlamentar, no período da troika, deu-lhe o estatuto de herdeiro do passismo. Mas as relações com Passos Coelho arrefeceram e o legado que agora persegue é outro e mais antigo. Quem o conhece bem diz que Montenegro é um fiel intérprete da velha tradição do PPD, o partido dos baronatos do Norte. Recusou por três vezes ser governante e por duas vezes foi derrotado em autárquicas. Já fez e desfez alianças, esteve politicamente morto e ressuscitou. Depois de algumas falsas partidas chegou à liderança. Mas tudo tem um preço e é o próprio a admitir que se questiona com frequência: será que vale a pena? -
Na Cabeça de VenturaAndré Ventura, o fura-vidas.Esta é a história de uma espécie de Fausto português, que foi trocando aquilo em que acreditava por tudo o que satisfizesse a sua ambição. André Ventura foi um fura-vidas. A persona mediática que criou nasceu na CMTV como comentador de futebol. Na adolescência convertera-se ao catolicismo, a ponto de se tornar um fundamentalista religioso. Depois de ganhar visibilidade televisiva soube pô-la ao serviço da sua ambição de notoriedade. Passou pelo PSD e foi como candidato do PSD que descobriu que havia um mercado eleitoral populista e xenófobo à espera de alguém que viesse representá-lo em voz alta. Assim nasceu o Chega. -
Contra toda a Esperança - MemóriasO livro de memórias de Nadejda Mandelstam começa, ao jeito das narrativas épicas, in media res, com a frase: «Depois de dar uma bofetada a Aleksei Tolstói, O. M. regressou imediatamente a Moscovo.» Os 84 capítulos que se seguem são uma tentativa de responder a uma das perguntas mais pertinentes da história da literatura russa do século XX: por que razão foi preso Ossip Mandelstam na fatídica noite de 1 de Maio de 1934, pouco depois do seu regresso de Moscovo? O presente volume de memórias de Nadejda Mandelstam cobre, assim, um arco temporal que medeia entre a primeira detenção do marido e a sua morte, ou os rumores sobre ela, num campo de trânsito próximo de Vladivostok, algures no Inverno de 1938. Contra toda a Esperançaoferece um roteiro literário e biográfico dos últimos quatro anos de vida de um dos maiores poetas do século XX. Contudo, é mais do que uma narrativa memorialística ou biográfica, e a sua autora é mais do que a viúva mítica, que memorizou a obra proibida do poeta perseguido, conseguindo dessa forma preservar toda uma tradição literária. Na sua acusação devastadora ao sistema político soviético, a obra de Nadejda Mandelstam é apenas igualada por O Arquipélago Gulag. O seu método de composição singular, e a prosa desapaixonada com que a autora sonda o absurdo da existência humana, na esteira de Dostoievski ou de Platónov, fazem de Contra toda a Esperança uma das obras maiores da literatura russa do século XX.