O Crime de Aldeia Velha
Em 1934, no Marco de Canavezes, Portugal, uma jovem de uma pequena aldeia é queimada viva para lhe exorcizarem o diabo do corpo. Essa história é verídica e macabra.
Bernardo Santareno, o maior dramaturgo português da modernidade, construiu em torno dessa história um texto violento e intrigante sobre os preconceitos, medos e paixões dos homens e sobre a maneira como estes o guiam e cegam.
A história de Joana, a mais bela rapariga da região, desejada por todos os rapazes em idade casadoira e mesmo por aqueles que já não deviam pensar nessas coisas, é a história da inveja e suspeita das mulheres das aldeias. A crença num poder de sedução de inspiração diabólico, os desequilíbrios sociais, a crendice num livro de São Cipriano... Tudo isto é posto a nu pelo autor que, em poucas páginas, cria um texto único a que obriga o leitor/espectador a reflectir sobre o lado mais obscuro da alma humana e os efeitos que deixar-mo-nos por ele dominar podem acarretar em termos de consequências nefastas.
| Editora | E-Primatur |
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| Editora | E-Primatur |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Bernardo Santareno |
Bernardo Santareno, pseudónimo literário de António Martinho do Rosário (Santarém, 19 de Novembro de 1920 — Oeiras, 29 de Agosto de 1980) é considerado o maior dramaturgo português do século XX.
Formado em Medicina psiquiátrica, Bernardo Santareno rapidamente conciliou a sua profissão de médico com a de escritor. Primeiro poeta, autor de três livros e mais tarde, em muito influenciado pelas experiências como médico da frota bacalhoeira portuguesa na Terra Nova e Gronelândia que incluiria no seu único livro de narrativas, «Nos mares do fim do mundo», dedicou-se ao teatro.
Da sua obra teatral destacam-se «A promessa», «O lugre», «O crime da aldeia belha» ou «O judeu»; a primeira foi retirada de cena por pressões da Igreja Católica junto do governo salazarista.
Várias das suas obras foram adaptadas ao cinema e a telefilmes.
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O Pecado de João AgoniaPlano Nacional de Leitura Livro recomendado para o Ensino Secundário como sugestão de leitura. Bernardo Santareno é considerado um dos maiores dramaturgos portugueses de sempre e o principal dramaturgo português do sec.XX. O Pecado de João Agonia, peça fundamental da dramaturgia de Santareno, aborda o tema da homossexualidade e a repressão exercida sobre os homossexuais no Portugal dos anos sessenta do século passado. -
A PromessaPeça em três actos e três quadros da autoria de Bernardo Santareno, que retrata a tensão no seio de um jovem casal decorrente de uma promessa religiosa de castidade, refletindo-se essa tensão também no círculo da família e amigos. -
O DueloNuma lezíria, personagens olham-se de frente e estabelecem tensões entre a memória mal resolvida do passado e a dificuldade em ver o presente como ele é. Laços familiares e laços de poder onde cada um tenta delinear um território. Com os toiros em pano de fundo, a tensão entre as pessoas que habitam este lugar é o verdadeiro centro da narrativa. O homem e a sua animalidade. O que é homem é animal e o que é animal também é homem. Esta lezíria que vive na margem de um rio que muitas vezes a invade é também uma metáfora sobre o homem, a sua fragilidade e a condição humana.Esta edição de «O Duelo» segue a versão publicada pela Ática, em 1961. É ainda enriquecida com um anexo onde o leitor encontrará as principais variantes entre essa edição e a versão apresentada pela Companhia Rey Colaço-Robles Monteiro, no Teatro da Trindade, onde a peça esteve em cena no ano de 1971, numa encenação de Varela Silva. Respeita, na sua essência, a pontuação expressiva utilizada pelo autor na edição impressa e que é cuidadosamente repetida no texto cénico existente nos arquivos do D. Maria II, que serviu de base à encenação de 1971. -
O JudeuMuito provavelmente a melhor peça teatral portuguesa do século XX. Em 1966, emn pleno regime Salazarista, Bernardo Santareno trabalha em cima do romance homónimo de Camilo Castelo Branco (E-Primatur, 2016) que se inspirara na história do dramaturgo português seiscentista António José da Silva, conhecido como "o judeu", e cria aquela que tem sido, ao longo dos anos, considerada provavelmente a melhor peça de teatro portuguesa do século XX.Ao contar a história do dramaturgo António José da Silva, Bernardo Santareno estabelece uma alegoria do regime Salazarista e da sua perseguição a qualquer tipo de discurso livre. A Inquisição, o tribunal, a escumalha de denunciantes e afins que condenam António José da Silva à fogueira têm evidente paralelo na acção da PIDE e na censura ideológica e política bem como no regime opressor.Se Camilo tinha criado um romance de época que era uma grande saga familiar sobre um país de extremos mas também sobre a opressão, Santareno cria uma peça eminentemente política na acepção pura da palavra. -
Nos Mares do Fim do MundoNa história da literatura portuguesa do século XX, este livro é um objecto estranho e raro onde a poesia e a realidade cruzam mãos num cenário onde domina a natureza inóspita que realça o elemento humano. «Nos Mares do Fim do Mundo foi, em grande parte, escrito a bordo do arrastão "David Melgueiro", na primeira campanha de 1957, a primeira também em que eu servi na frota bacalhoeira portuguesa, como médico. Mas depois desta, tomei parte numa segunda, em 1958, agora a bordo do "Senhora do Mar" e do navio-hospital "Gil Eannes", em que assisti sobretudo aos barcos de pesca à linha: Assim pude de facto conhecer, por vezes intimamente, todos os aspectos da vida dos pescadores bacalhoeiros portugueses, em mares da Terra Nova e da Gronelândia, e completar este livro.» Esgotado há várias décadas, «Nos mares do fim do mundo» é uma obra única da literatura portuguesa do século XX. esta edição junta dois textos inéditos encontrados nos blocos de notas em que Bernardo Santareno anotou estas impressões de viagem e várias fotografias também inéditas do autor embarcado que serão incluídas na edição. -
O InfernoCHESTER, 6-5-66 - Ian Brady e Myra Hindley, os amantes diabólicos, foram condenados a prisão perpétua, findo o seu julgamento, iniciado a 19 de Abril, no tribunal de Chester. Acusados de terem assassinado Edward Evans, de 17 anos, Lesley Ann Downey, de 10 e John Kilbride, de 12, sempre negaram a sua culpabilidade. O júri reconheceu Brady culpado dos três crimes e Myra Hindley culpada dos dois primeiros e cúmplice do terceiro...O Juiz, ao ler a sentença, acentuou ter sido este um dos processos mais atrozes da história e que os dois acusados tinham sido reconhecidos como culpados das mortes cruéis executadas a sangue frio... Diário de Notícias 7-5-66Foi com base nesta notícia de um dos mais terríveis casos de assassínios em série da história do Reino Unido que Bernardo Santareno criou um dos mais brilhantes e violentos textos da sua carreira.Passado integralmente numa sala de tribunal onde decorre o julgamento de um casal de assassinos, cujos actos assumem contornos diabólicos, que o autor transmuta em figuras da mitologia, esta é, porventura, a mais acutilante obra de Santareno, na qual tudo é posto em causa: ética, moral, justiça, a própria essência do bem e do mal...Publicado em 1967, O Inferno marcou a transição da produção literária de Santareno a caminho de um cada vez mais activo intervencionismo social. -
O LugreIntrodução de Ana Paula Medeiros e Álvaro Garrido− Irá estrear série (RTP) e filme inspirados na obra.− Esta edição comemora o 60.º aniversário da edição original− 2020 marca o centenário do nascimento de Santareno com várias iniciativas a serem preparadas. O Lugre constitui-se como um drama que narra a dureza da vida dos pescadores portugueses nos mares do Norte, ao serviço da frota bacalhoeira, bem como as tensões da vida a bordo e a relação quotidiana com o perigo, perante o qual os homens reagem de forma diferente. O confronto entre o homem e a natureza em plena força realça as diferentes facetas do ser humano. A peça baseou-se nas experiências do autor e nas histórias que lhe foram contadas pelos marinheiros com quem se cruzou enquanto médico na frota bacalhoeira portuguesa na Terra Nova (narradas na obra Nos Mares do Fim do Mundo, também publicada pela E-Primatur com o apoio do Museu Marítimo de Ílhavo). Bernardo Santareno criou um dos mais pungentes e poderosos textos da literatura portuguesa, traçando, nos diálogos, a vida dura de quem era obrigado a arriscar tudo e as diferentes reacções perante a adversidade. A peça foi levada dezenas de vezes ao palco em Portugal e no estrangeiro e foi também adaptada para teatro televisivo, estando previstas uma série e um filme (Terra Nova) inspirados na obra. -
Obras Completas - Bernardo Santareno Vol. IEntre 1954, ano em que publicou o seu primeiro livro (A Morte na Raiz, poesia), e o ano da sua morte, 1980, Bernardo Santareno escreveu dezanove peças de teatro, uma das quais especificamente concebida para televisão, dois outros volumes de poesia além daquele, um livro de crónicas baseado na sua experiência como médico a bordo de um lugre bacalhoeiro (experiência que lhe ditou ainda uma das suas peças, precisamente intitulada O Lugre) e vários textos dispersos por jornais e revistas. Quatro anos após o seu prematuro falecimento, a publicação integral da sua obra, permitindo avaliá-la em toda a sua vera dimensão, corresponde a uma necessidade cultural que já tardava a ser satisfeita. Inclui: - A Promessa - O Bailarino - A Excomungada - O Lugre - O Crime de Aldeia Velha -
Teatro I - Obras Completas, Vol. IPrimeiro volume das obras completas de Bernardo Santareno, um dos mais importantes escritores portugueses do século XX cuja actualidade se mantém até aos nossos dias com adaptações ao cinema e televisão, e certamente o mais importante dramaturgo português do mesmo período.Este volume reúne os trabalhos da primeira fase da obra de Santareno quase todos ligados ao outro lado da realidade nacional que a literatura raramente tocava na época.Compõem este volume as peças:A Promessa (1957) O Bailarino (1957) A Excomungada (1957) O Lugre (1959) O Crime da Aldeia Velha (1959) António Marinheiro ou o Édipo de Alfama (1960)«Tem uma noção de espectáculo, de teatro, de personagem , brutal. Autor de um texto riquíssimo, português, só nosso.» Carlos Avilez -
Teatro II - Obras Completas, Vol. IIA primeira reunião da obra completa do maior dramaturgo português do século XX e de um dos mais originais escritores da nossa língua.Edição fundamental de uma obra incontornável da literatura Portuguesa. Oteatro de Bernardo Santareno tem, ao longo dos anos, sido representado a nível nacional e internacional e adaptado a televisão e para o cinema. Mas, acima de tudo, como texto literário vale por si mesmo.Eis o plano de obra: Volume II – TeatroOs Anjos e o Sangue (1961) O Duelo (1961) O Pecado de João Agonia (1961) e o Apêndice Irmã NatividadeA Anunciação (1962) O Judeu (1966)
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Novas Cartas Portuguesas«Reescrevendo, pois, as conhecidas cartas seiscentistas da freira portuguesa, Novas Cartas Portuguesas afirma-se como um libelo contra a ideologia vigente no período pré-25 de Abril (denunciando a guerra colonial, o sistema judicial, a emigração, a violência, a situação das mulheres), revestindo-se de uma invulgar originalidade e actualidade, do ponto de vista literário e social. Comprova-o o facto de poder ser hoje lido à luz das mais recentes teorias feministas (ou emergentes dos Estudos Feministas, como a teoria queer), uma vez que resiste à catalogação ao desmantelar as fronteiras entre os géneros narrativo, poético e epistolar, empurrando os limites até pontos de fusão.»Ana Luísa Amaral in «Breve Introdução» -
Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXIO que são, afinal, a esquerda e a direita políticas? Trata-se de conceitos estanques, flutuantes, ou relativos? Quando foi que começámos a usar estes termos para designar enquadramentos políticos? Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXI é um ensaio historiográfico, político e filosófico no qual Rui Tavares responde a estas questões e explica por que razão a terminologia «esquerda / direita» não só continua a ser relevante, como poderá fazer hoje mais sentido do que nunca. -
O PríncipeUm tratado clássico sobre a política ou a arte de bem governar que, embora tenha sido escrito no século XVI, mantém toda a sua atualidade, podendo facilmente transpor-se para os dias de hoje. Inspirado na figura de César Bórgia e na admiração desmedida que manifestava por ele, Maquiavel faz uma abordagem racional para aconselhar os aspirantes a líderes, desenvolvendo argumentos lógicos e alternativas para uma série de potenciais problemas, a forma de lidar com os domínios adquiridos e o tratamento a dar aos povos conquistados, de modo consolidar o poder. Obra de referência e de um pragmatismo radical e implacável. -
Obras Completas de Maria Judite de Carvalho - vol. I - Tanta Gente, Mariana - As Palavras PoupadasA presente coleção reúne a obra completa de Maria Judite de Carvalho, considerada uma das escritoras mais marcantes da literatura portuguesa do século XX. Herdeira do existencialismo e do nouveau roman, a sua voz é intemporal, tratando com mestria e um sentido de humor único temas fundamentais, como a solidão da vida na cidade e a angústia e o desespero espelhados no seu quotidiano anónimo.Observadora exímia, as suas personagens convivem com o ritmo fervilhante de uma vida avassalada por multidões, permanecendo reclusas em si mesmas, separadas por um monólogo da alma infinito.Este primeiro volume inclui as duas primeiras coletâneas de contos de Maria Judite de Carvalho: Tanta Gente, Mariana (1959) e As Palavras Poupadas (1961), Prémio Camilo Castelo Branco. Tanta Gente, Mariana «E a esperança a subsistir apesar de tudo, a gritar-me que não é possível. Talvez ele se tenha enganado, quem sabe? Todos erram, mesmo os professores de Faculdade de Medicina. Que ideia, como havia ela de se enganar se os números ali estavam, bem nítidos, nas análises. E no laboratório? Não era o primeiro caso? Lembro-me de em tempos ter lido num jornal? Qual troca! Tudo está certo, o que o médico disse e aquilo que está escrito.» As Palavras Poupadas (Prémio Camilo Castelo Branco) «- Vá descendo a avenida - limita-se a dizer. - Se pudesse descer sempre - ou subir - sem se deter, seguir adiante sem olhar para os lados, sem lados para olhar. Sem nada ao fim do caminho a não ser o próprio fim do caminho. Mas não. Em dado momento, dentro de cinco, de dez minutos, quando muito, terá de se materializar de novo, de abrir a boca, de dizer «vou descer aqui» ou «pare no fim desta rua» ou «dê a volta ao largo». Não poderá deixar de o fazer. Mas por enquanto vai simplesmente a descer a avenida e pode por isso fechar os olhos. É um doce momento de repouso.» Por «As Palavras Poupadas» vai passando, devagar, o quotidiano anónimo de uma cidade, Lisboa, e dos que nela vivem. type="application/pdf" width="600" height="500"> -
Espanha e Catalunha - Choque entre NacionalismosA Constituição espanhola, aprovada em referendo em 1978, num período de transição para a democracia, consagra a Espanha como uma nação que pode comportar várias nacionalidades. Esta foi, à época, a formulação jurídico-constitucional encontrada para acomodar as diferentes aspirações de autonomia ou independência (como no caso do País Basco) de várias regiões, em especial a Catalunha, o País Basco e a Galiza. Durante décadas, estas aspirações estiveram adormecidas, com a excepção evidente do País Basco, onde uma facção radical, a ETA, quis impor o seu projecto independentista através da luta armada.Foi a crise económica, a par de uma revolução gradual no sistema político bipartidário espanhol, que reavivou a aspiração independentista da Catalunha, culminando nos acontecimentos de 2017: um referendo (considerado ilegal à luz da Constituição) e a declaração unilateral de independência (a DUI). O Estado espanhol, dominado por algumas franjas nacionalistas, reagiu, a sociedade catalã dividiu-se e os acontecimentos precipitaram-se.Esta obra visa facultar ao leitor o necessário enquadramento histórico-político para perceber a evolução dos acontecimentos. -
Os CavaleirosOs Cavaleiros foram apresentados nas Leneias de 424 por um Aristófanes ainda jovem. A peça foi aceite com entusiasmo e galardoada com o primeiro lugar. A comédia surgiu no prolongamento de uma divergência entre o autor e o político mais popular da época, Cléon, em quem Aristófanes encarna o símbolo da classe indesejável dos demagogos. Denunciar a corrupção que se instaurou na política ateniense, os seus segredos e o seu êxito, eis o que preocupava, acima de tudo, o autor. Discursos, mentiras, falsas promessas, corrupção e condenáveis ambições são apenas algumas das 'virtudes' denunciadas, numa peça vibrante de ritmo que cativou o público ateniense da época e que cativa o público do nosso tempo, talvez porque afinal não tenha havido grandes mudanças na vida da sociedade humana. -
IlíadaA Ilíada é o primeiro livro da literatura europeia e, sob certo ponto de vista, nenhum outro livro que se lhe tenha seguido conseguiu superá-la – nem mesmo a Odisseia. Lida hoje, no século XXI depois de Cristo, a Ilíada mantém inalterada a sua capacidade de comover e de perturbar. As civilizações passam, mas a cultura sobrevive? É nesse sentido que parece apontar a mensagem deste extraordinário poema épico, que decorre durante o décimo ano da guerra de Tróia, tratando da ira, do heroísmo e das aventuras e desventuras de Aquiles (em luta contra Agamémnon), apresentando-nos personagens como Heitor, Eneias, Helena, Ájax e Menelau, bem como episódios que marcam toda a história da nossa civilização.Nas palavras de Frederico Lourenço, é um «canto de sangue e lágrimas, em que os próprios deuses são feridos e os cavalos do maior herói choram». -
As Mulheres que Celebram as TesmofóriasEsta comédia foi apresentada por Aristófanes em 411 a. C., no festival das Grandes Dionísias, em Atenas. É, antes de mais, de Eurípides e da sua tragédia que se trata em As Mulheres que celebram as Tesmofórias. Aristófanes, ao construir uma comédia em tudo semelhante ao estilo de Eurípides, procura caricaturá-lo. Aristófanes dedica, pela primeira vez, toda uma peça ao tema da crítica literária. Dois aspectos sobressaem na presente caricatura: o gosto obsessivo de Eurípides pela criação de personagens femininas, e a produção de intrigas complexas, guiadas por percalços imprevisíveis da sorte. A somar-se ao tema literário, um outro se perfila como igualmente relevante, e responsável por uma diversidade de tons cómicos que poderão constituir um dos argumentos em favor do muito provável sucesso desta produção. Trata-se do confronto de sexos e da própria ambiguidade nesta matéria.