Obras Completas - Bernardo Santareno Vol. I
| Editora | Editorial Caminho |
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| Editora | Editorial Caminho |
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| Autores | Bernardo Santareno |
Bernardo Santareno, pseudónimo literário de António Martinho do Rosário (Santarém, 19 de Novembro de 1920 — Oeiras, 29 de Agosto de 1980) é considerado o maior dramaturgo português do século XX.
Formado em Medicina psiquiátrica, Bernardo Santareno rapidamente conciliou a sua profissão de médico com a de escritor. Primeiro poeta, autor de três livros e mais tarde, em muito influenciado pelas experiências como médico da frota bacalhoeira portuguesa na Terra Nova e Gronelândia que incluiria no seu único livro de narrativas, «Nos mares do fim do mundo», dedicou-se ao teatro.
Da sua obra teatral destacam-se «A promessa», «O lugre», «O crime da aldeia belha» ou «O judeu»; a primeira foi retirada de cena por pressões da Igreja Católica junto do governo salazarista.
Várias das suas obras foram adaptadas ao cinema e a telefilmes.
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O Pecado de João AgoniaPlano Nacional de Leitura Livro recomendado para o Ensino Secundário como sugestão de leitura. Bernardo Santareno é considerado um dos maiores dramaturgos portugueses de sempre e o principal dramaturgo português do sec.XX. O Pecado de João Agonia, peça fundamental da dramaturgia de Santareno, aborda o tema da homossexualidade e a repressão exercida sobre os homossexuais no Portugal dos anos sessenta do século passado. -
A PromessaPeça em três actos e três quadros da autoria de Bernardo Santareno, que retrata a tensão no seio de um jovem casal decorrente de uma promessa religiosa de castidade, refletindo-se essa tensão também no círculo da família e amigos. -
O DueloNuma lezíria, personagens olham-se de frente e estabelecem tensões entre a memória mal resolvida do passado e a dificuldade em ver o presente como ele é. Laços familiares e laços de poder onde cada um tenta delinear um território. Com os toiros em pano de fundo, a tensão entre as pessoas que habitam este lugar é o verdadeiro centro da narrativa. O homem e a sua animalidade. O que é homem é animal e o que é animal também é homem. Esta lezíria que vive na margem de um rio que muitas vezes a invade é também uma metáfora sobre o homem, a sua fragilidade e a condição humana.Esta edição de «O Duelo» segue a versão publicada pela Ática, em 1961. É ainda enriquecida com um anexo onde o leitor encontrará as principais variantes entre essa edição e a versão apresentada pela Companhia Rey Colaço-Robles Monteiro, no Teatro da Trindade, onde a peça esteve em cena no ano de 1971, numa encenação de Varela Silva. Respeita, na sua essência, a pontuação expressiva utilizada pelo autor na edição impressa e que é cuidadosamente repetida no texto cénico existente nos arquivos do D. Maria II, que serviu de base à encenação de 1971. -
O Crime de Aldeia VelhaEm 1934, no Marco de Canavezes, Portugal, uma jovem de uma pequena aldeia é queimada viva para lhe exorcizarem o diabo do corpo. Essa história é verídica e macabra.Bernardo Santareno, o maior dramaturgo português da modernidade, construiu em torno dessa história um texto violento e intrigante sobre os preconceitos, medos e paixões dos homens e sobre a maneira como estes o guiam e cegam.A história de Joana, a mais bela rapariga da região, desejada por todos os rapazes em idade casadoira e mesmo por aqueles que já não deviam pensar nessas coisas, é a história da inveja e suspeita das mulheres das aldeias. A crença num poder de sedução de inspiração diabólico, os desequilíbrios sociais, a crendice num livro de São Cipriano... Tudo isto é posto a nu pelo autor que, em poucas páginas, cria um texto único a que obriga o leitor/espectador a reflectir sobre o lado mais obscuro da alma humana e os efeitos que deixar-mo-nos por ele dominar podem acarretar em termos de consequências nefastas. -
O JudeuMuito provavelmente a melhor peça teatral portuguesa do século XX. Em 1966, emn pleno regime Salazarista, Bernardo Santareno trabalha em cima do romance homónimo de Camilo Castelo Branco (E-Primatur, 2016) que se inspirara na história do dramaturgo português seiscentista António José da Silva, conhecido como "o judeu", e cria aquela que tem sido, ao longo dos anos, considerada provavelmente a melhor peça de teatro portuguesa do século XX.Ao contar a história do dramaturgo António José da Silva, Bernardo Santareno estabelece uma alegoria do regime Salazarista e da sua perseguição a qualquer tipo de discurso livre. A Inquisição, o tribunal, a escumalha de denunciantes e afins que condenam António José da Silva à fogueira têm evidente paralelo na acção da PIDE e na censura ideológica e política bem como no regime opressor.Se Camilo tinha criado um romance de época que era uma grande saga familiar sobre um país de extremos mas também sobre a opressão, Santareno cria uma peça eminentemente política na acepção pura da palavra. -
Nos Mares do Fim do MundoNa história da literatura portuguesa do século XX, este livro é um objecto estranho e raro onde a poesia e a realidade cruzam mãos num cenário onde domina a natureza inóspita que realça o elemento humano. «Nos Mares do Fim do Mundo foi, em grande parte, escrito a bordo do arrastão "David Melgueiro", na primeira campanha de 1957, a primeira também em que eu servi na frota bacalhoeira portuguesa, como médico. Mas depois desta, tomei parte numa segunda, em 1958, agora a bordo do "Senhora do Mar" e do navio-hospital "Gil Eannes", em que assisti sobretudo aos barcos de pesca à linha: Assim pude de facto conhecer, por vezes intimamente, todos os aspectos da vida dos pescadores bacalhoeiros portugueses, em mares da Terra Nova e da Gronelândia, e completar este livro.» Esgotado há várias décadas, «Nos mares do fim do mundo» é uma obra única da literatura portuguesa do século XX. esta edição junta dois textos inéditos encontrados nos blocos de notas em que Bernardo Santareno anotou estas impressões de viagem e várias fotografias também inéditas do autor embarcado que serão incluídas na edição. -
O InfernoCHESTER, 6-5-66 - Ian Brady e Myra Hindley, os amantes diabólicos, foram condenados a prisão perpétua, findo o seu julgamento, iniciado a 19 de Abril, no tribunal de Chester. Acusados de terem assassinado Edward Evans, de 17 anos, Lesley Ann Downey, de 10 e John Kilbride, de 12, sempre negaram a sua culpabilidade. O júri reconheceu Brady culpado dos três crimes e Myra Hindley culpada dos dois primeiros e cúmplice do terceiro...O Juiz, ao ler a sentença, acentuou ter sido este um dos processos mais atrozes da história e que os dois acusados tinham sido reconhecidos como culpados das mortes cruéis executadas a sangue frio... Diário de Notícias 7-5-66Foi com base nesta notícia de um dos mais terríveis casos de assassínios em série da história do Reino Unido que Bernardo Santareno criou um dos mais brilhantes e violentos textos da sua carreira.Passado integralmente numa sala de tribunal onde decorre o julgamento de um casal de assassinos, cujos actos assumem contornos diabólicos, que o autor transmuta em figuras da mitologia, esta é, porventura, a mais acutilante obra de Santareno, na qual tudo é posto em causa: ética, moral, justiça, a própria essência do bem e do mal...Publicado em 1967, O Inferno marcou a transição da produção literária de Santareno a caminho de um cada vez mais activo intervencionismo social. -
O LugreIntrodução de Ana Paula Medeiros e Álvaro Garrido− Irá estrear série (RTP) e filme inspirados na obra.− Esta edição comemora o 60.º aniversário da edição original− 2020 marca o centenário do nascimento de Santareno com várias iniciativas a serem preparadas. O Lugre constitui-se como um drama que narra a dureza da vida dos pescadores portugueses nos mares do Norte, ao serviço da frota bacalhoeira, bem como as tensões da vida a bordo e a relação quotidiana com o perigo, perante o qual os homens reagem de forma diferente. O confronto entre o homem e a natureza em plena força realça as diferentes facetas do ser humano. A peça baseou-se nas experiências do autor e nas histórias que lhe foram contadas pelos marinheiros com quem se cruzou enquanto médico na frota bacalhoeira portuguesa na Terra Nova (narradas na obra Nos Mares do Fim do Mundo, também publicada pela E-Primatur com o apoio do Museu Marítimo de Ílhavo). Bernardo Santareno criou um dos mais pungentes e poderosos textos da literatura portuguesa, traçando, nos diálogos, a vida dura de quem era obrigado a arriscar tudo e as diferentes reacções perante a adversidade. A peça foi levada dezenas de vezes ao palco em Portugal e no estrangeiro e foi também adaptada para teatro televisivo, estando previstas uma série e um filme (Terra Nova) inspirados na obra. -
Teatro I - Obras Completas, Vol. IPrimeiro volume das obras completas de Bernardo Santareno, um dos mais importantes escritores portugueses do século XX cuja actualidade se mantém até aos nossos dias com adaptações ao cinema e televisão, e certamente o mais importante dramaturgo português do mesmo período.Este volume reúne os trabalhos da primeira fase da obra de Santareno quase todos ligados ao outro lado da realidade nacional que a literatura raramente tocava na época.Compõem este volume as peças:A Promessa (1957) O Bailarino (1957) A Excomungada (1957) O Lugre (1959) O Crime da Aldeia Velha (1959) António Marinheiro ou o Édipo de Alfama (1960)«Tem uma noção de espectáculo, de teatro, de personagem , brutal. Autor de um texto riquíssimo, português, só nosso.» Carlos Avilez -
Teatro II - Obras Completas, Vol. IIA primeira reunião da obra completa do maior dramaturgo português do século XX e de um dos mais originais escritores da nossa língua.Edição fundamental de uma obra incontornável da literatura Portuguesa. Oteatro de Bernardo Santareno tem, ao longo dos anos, sido representado a nível nacional e internacional e adaptado a televisão e para o cinema. Mas, acima de tudo, como texto literário vale por si mesmo.Eis o plano de obra: Volume II – TeatroOs Anjos e o Sangue (1961) O Duelo (1961) O Pecado de João Agonia (1961) e o Apêndice Irmã NatividadeA Anunciação (1962) O Judeu (1966)
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Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
Deus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
O ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
ManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
Uma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
Uma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet