O Odor da Índia
A cada momento há um cheiro, uma cor, um sentido que é a Índia
Em 1961, Pasolini visitou a Índia pela primeira vez. As emoções e sensações vividas são tão intensas que o levam a escrever este diário de viagem. Pasolini vagueia atentamente pela caótica realidade que encontra, uma Índia que é terna e bárbara, mágica e miserável, oprimida por tradições em declínio e, ainda assim, vibrante de cor e vida. Os templos de Benares, as noites de Bombaim, todo o encanto de uma terra fascinante e, ao mesmo tempo, o horror da existência que aí nos conduz são transmitidos com a originalidade de um dos maiores escritores italianos.
| Editora | Desassossego |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Desassossego |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Pier Paolo Pasolini |
Pier Paolo Pasolini nasceu a 5 de março de 1922 em Bolonha. Filho de um militar, seguiu o pai nas várias mudanças de terra, mas frequentou o liceu e a faculdade em Bolonha, onde teve foi aluno de Gianfranco Contini e Roberto Longhi. Passava os Verões em Casarsa, na região do Friuli, cidade de origem da mãe. Aí se refugiou, em 1943, para fugir à incorporação no exército. Compôs os primeiros poemas em dialecto friulano, Poesie a Casarsa (1942), publicados mais tarde, com outros textos friulanos, em La Meglio Gioventù (1958). Em 1945, soube que o irmão mais novo, Guido, tinha sido morto pelos titistas num conflito entre dois grupos de partigiani. Em 1947, inscreveu-se no Partido Comunista. Trabalhou como professor, numa aldeia perto de Casarsa, mas seria despedido e expulso do PCI por um obscuro episódio de alegada corrupção de menores. Esse foi o primeiro de uma enorme lista de processos (mais de 30) que deram a Pasolini a consciência da sua diversidade e marcaram o seu destino de marginalizado e rebelde.
Devido ao escândalo, em 1949, teve de deixar Casarsa, com a mãe (a relação com o pai já estava estragada), e mudou-se para Roma, vivendo primeiro na periferia e ganhando a vida com explicações e ensino em escolas particulares. A descoberta do mundo do sub-proletariado romano inspirou-lhe - para além de poemas em As Cinzas de Gramsci (1957) e A Religião do Meu Tempo (1961) ( escritos depois de O Rouxinol da Igreja Católica (1943 - 1949, ou seja, antes de As Cinzas de Gramsci) - sobretudo os romances Vadios (1955) e Uma Vida Violenta (1959), que provocaram grande escândalo, mas lhe asseguraram o primeiro êxito literário. Com os antigos colegas da faculdade Francesco Leonetti e Roberto Roversi dirigiu, entre 1955 e 1959, a revista Officina, onde colaboraram, entre outros nomes importantes da militância crítica, Franco Fortini e Paolo Volponi.
Começou entretanto a sua atividade no mundo cinematográfico: colaborou em alguns guiões (entre as quais As Noites de Cabiria de Federico Fellini e La Notte Brava ou O Belo António de Bolognini), e a partir de 1961, realizou vários filmes entre os quais Accattone (1961), Mamma Roma (1962), La Ricotta (1962), Comizi d'Amore (1964), O Evangelho Segundo Mateus (1964),Passarinhos e Passarões (1966), Édipo Rei (1967), Teorema (1968), Medeia (1969), Pocilga (1969) Decameron (1971), Os Contos de Cantuária (1972) As 1001 Noites (1974) e Salò ou os 120 Dias de Sodoma (1975).
Nos anos 60. publicou Il Sogno di Una Cosa (escrito em 1949), mais poemas (Poesia in Forma di Rosa, 1964, Trasumanar e Organizzar, 1971), e foi muito ativo como crítico em vários diários e revistas (entre outras, dirigiu com Alberto Moravia e Alberto Carocci a Nuovi Argomenti), atividade que, depois da coletânea Passione e Ideologia, esteve na origem de muitas publicações, parcialmente póstumas: Empirismo Herético (1972), Escritos Corsários (1975), Descrizioni di Descrizioni (1979).
Para além de várias peças inacabadas que escreveu na juventude e da tradução de cássicos (Ésquilo, Plauto), a sua produção teatral é composta por seis tragédias, cinco delas escritas em 1966: Calderón, Afabulação, Pílades, Pocilga, Orgia e Besta de Estilo que começou a escrever em 1966 e prosseguiu até 1973, tendo ficado inacabada.
Pier Paolo Pasolini morreu assassinado, em Ostia, em 1975.
-
Empirismo Herege“Empirismo Herege é, em suma, um livro dinâmico e movimentado, um livro em que o seu autor demonstra já em pleno a sua exigência de expressão interventiva a múltiplos níveis: a exigência de um testemunho que, portanto, já não pode ser apenas literário. O eixo da sua investigação, exactamente por isso, desloca-se para novas direcções, embora mantendo constantemente fixa, no fundo, uma confiança inabalável na sua mensagem poética.”Excerto da introdução a este livro. -
Escritos Corsários, Cartas Luteranas - Uma antologiaPasolini é um dos ícones da Itália contemporânea. O seu nome, o seu rosto, o seu pensamento ainda se vêem correr, inconfundíveis, inclassificáveis, nessa espécie de “vitalidade desesperada”, que foi tanto a sua vida, como é a sua herança.No seu solitário modo, ele repete o arquétipo criador do renascimento: o artista intenta a globalidade do saber, transgride delimitações, considera a realidade um infinito laboratório. Anseia pela “expressão total”.Pasolini é poeta? Romancista? Dramaturgo? Cineasta? Polemista? Agitador? Herege? Como ele dizia, “penso em mim como em alguém que 'provém da crítica'” . Talvez seja esta apresentação o nexo que desenha a unidade de um percurso admirável e intenso, como poucos.Ao apresentar uma colectânea dos principais escritos de intervenção de Pasolini, a Assírio & Alvim propõe a compreensão das fases decisivas do seu notável e exigente empenho crítico. -
Poemas“Foi a minha mãe quem me mostrou que a poesia pode ser materialmente escrita, e não apenas lida na escola (“Vítreo é o ar…”). Misteriosamente, um belo dia, a minha mãe mostrou-me um soneto, escrito por ela, em que confessava o seu amor por mim (soneto que, devido, provavelmente, a certas exigências de rima, terminava com as seguintes palavras: “amor, sabes, tenho tanto e tanto” ). Uns dias depois, escrevi os meus primeiros versos, em que falava de “rouxinol” e de “verdura”. Creio que, por essa altura, não saberia distinguir um rouxinol de um tentilhão, ou um choupo de um ulmeiro: e aliás, como é evidente, na escola (por obra e graça da senhora Ada Costella, toscana, minha professora naquele inesquecível segundo ano), Petrarca não era lido. Por conseguinte, não sei onde aprendi o código clássico da eleição e da selecção linguísticas. O facto é que, sem me preocupar com a “abundantia cordis” da minha mãe, comecei por ser rigidamente “selectivo” e “electivo”.Desde então, escrevi colecções inteiras de livros de versos: aos treze anos, foi o poema épico (da Ilíada a Os Lusíadas). Não me esqueci do drama em verso, nem evitei, com a adolescência, o encontro inevitável com Carducci, Pascoli e D’Annunzio, numa fase que começou em Scandiano — no liceu de Reggio Emilia, para onde tinha de me deslocar todos os dias — e terminou em Bolonha, no Liceu Galvani, em 1937, ano em que um professor substituto — Antonio Rinaldi — leu na aula um poema de Rimbaud.”Pier Paolo Pasolini -
Uma Vida ViolentaPublicado pela primeira vez em 1959, Uma Vida Violenta foi unanimemente considerado pela crítica italiana um dos romances mais importantes do pós-guerra. Juntamente com Ragazzi di Vita (e os filmes Accatone e Mamma Roma), este livro assinala o aparecimento de uma realidade social que não recebera ainda expressão literária: a emergência de um subproletariado da periferia romana, um universo degradado surgido de uma cidade destruída pelos bombardeamentos da segunda guerra mundial e alimentada pelas vagas migratórias do êxodo rural que se seguiu à guerra.Uma Vida Violenta é uma narrativa cruamente realística, onde os personagens, jovens marginais cínicos e amorais, são ao mesmo tempo redimidos pela sua humanidade infantil, primitiva, quase instintiva. Uma tal proposta, que talvez hoje seja vista como o retrato de um passado esbatido dos seus aspectos mais chocantes, não poderia deixar de escandalizar na época. Quando em 1959 lhe foi atribuído o "Prémio Literário Città de Crotone" (por um júri de que faziam parte Carlo Emilio Gadda, Moravia, Ungaretti, Bassani, De Benedetti) gerou-se um verdadeiro terramoto de indignação e críticas, sobretudo das organizações católicas, mas também do Partido Comunista. Tão controverso como o seu autor, este romance é indubitavelmente uma obra fundamental da literatura da nossa época, e indispensável para conhecer a inteira dimensão da obra pasoliniana. Longe de servir efeitos coloridos e pitorescos, o calão foi aqui utilizado por Pasolini para dar uma representação "lúcida e impiedosa das pessoas e dos actos, do ambiente e da fatalidade" dos subúrbios romanos, no dizer de Carlo Emilio Gadda. -
A NebulosaA Nebulosa (1959) impôs a Pasolini «vinte dias atrozes fechado num hotelzito a trabalhar como um cão». Guião literário escrito em 1959, irreconhecível no filme Milano nera (1961), e que se lê como um romance negro, apenas em 1995 foi resgatado ao esquecimento. Texto febril e colérico, A Nebulosa mergulha na periferia de uma Milão envolta em névoa, com «fieiras de luzes e de prédios envidraçados», onde um grupo de teddy boys , numa estonteante noite de fim de ano, afoga na mais extremada violência as suas frustrações . Nesta ronda frenética com contornos de Laranja Mecânica , em que só néons de bares pontuam a longa noite sem estrelas da juventude tentada pelo abismo, estão na mira de Pasolini a perversão moral engendrada pela sociedade afluente e o seu desprezo por tudo. A mesma perversão moral que, suspeita-se, terá selado o destino trágico de Pasolini. -
Entrevistas Corsárias - Sobre a Política e sobre a Vida«"Tenho a vida de um gato", dizia Pasolini. E então ria, oferecendo-se ao risco de viver com uma espécie de alegria que talvez fosse a sua única alegria. Temia a protecção dos objectos, temia a protecção da ideologia, até mesmo a protecção dos pensamento sábios, do bom senso. De quando em vez, rompia o invólucro para sentir na cara a solidão e o risco das coisas que ele estimava profundamente. Tudo, dito ou não dito, parecia nele exprimir a ideia fixa: não há nada a fazer, não há como escapar. Então para quê se proteger, para quê se adaptar aos adarves das coisas meio feitas, meio ditas, meio aceites? Brincava com o privilégio (do cinema, do sucesso) como o ilusionista Houdini, com correntes cada vez mais robustas, baús mais profundos e risco cada vez mais "inevitáveis". Neste jogo horrendo tornava-se profeta. Um estranho profeta, ágil, de atalaia, precisamente porque se desarmara e afastara de todas as formas de protecção e de alianças.»Tradução de João Coles. -
A Longa Estrada de AreiaEste é um relato surpreendente. Partindo de uma encomenda que lhe é feita pela revista Successo, e publicada entre Junho e Setembro, Pier Paolo Pasolini faz-se à estrada ao longo de toda a costa italiana entre Junho e Agosto de 1959. Um Pasolini alegre parte da fronteira com a França, descendo em direcção à Sicília — até à «mais pobre e distante praia de Itália» —, e subindo depois pela costa oriental, até Trieste, onde «termina a Itália, termina o Verão».A Longa Estrada deAareia é, de certa forma, um preâmbulo para as repérages dos filmes que realizará – Accatone estreia em 1961 —; e da travessia pelas praias de Itália no Verão de 1963, que dará origem ao filme-inquérito Comícios de amor, onde interroga a sociedade italiana a propósito da sexualidade.Este tour singular, veloz e solitário, revela a Itália dividida entre o arcaico e o moderno, os lidi e as estâncias balneares para os ricos - de San Remo a Viareggio, de Forte dei Marmi a Capri - e as praias mais populares, tanto para a burguesia (já inoculada pelas aspirações do boom consumista), como para o povo comum - de Maratea a Taranto, de Brindisi a Riccione.Com breves paragens, sem se deter por mais do que algumas horas em cada lugar, Pasolini descreve o que vê e lhe acontece, ansioso pelos encontros que o ambiente estival lhe trará e que lhe permitem traçar o retrato de uma Itália despida junto ao mar e da transformação por que passam os lugares e as suas gentes.
-
Guias de Viagem Porto Editora - PortugalO Guia de Viagem de Portugal mostra de forma detalhada tudo o que o país tem de melhor. Itinerários, fotografias, ilustrações, imagens em 3D e mapas das diferentes regiões permitem explorar o país sem deixar escapar nenhum pormenor. Uma grande seleção de hotéis, restaurantes, lojas e locais de entretenimento vai ajudar a tirar o maior proveito da viagem. Imprescindível para uma viagem perfeita.Vários -
Economia e Política do TurismoO turismo alcançou um lugar cimeiro na economia mundial e é uma das atividades com maior potencial de crescimento e da criação de emprego estimando-se em 18,6 mil o número de postos de trabalho que criará, diariamente, em todo o mundo, nos próximos 10 anos. À medida que foi (e vai) abrangendo uma mais vasta multiplicidade de atividades e influenciando muitas mais, transformou-se numa economia turística que se vai tornando cada vez mais complexa. A compreensão dos fenómenos que orientam e dirigem o seu desenvolvimento, o conhecimento dos efeitos que provoca não só a nível económico e social mas também ambiental e cultural e a aquisição de capacidades que permitam atuar eficazmente num mundo em permanente mudança são condições essenciais para garantir o seu desenvolvimento equilibrado e sustentável. São-no, porém, particularmente relevantes para Portugal onde a economia turística assume reconhecidamente o papel de dimensão estratégica de desenvolvimento. Esta obra, a referência no tema em português, agora em edição atualizada e aumentada e contemplando os principais aspetos do novo paradigma do desenvolvimento turístico, é um valioso contributo para o conhecimento do turismo e um instrumento de trabalho de grande utilidade para empresários, gestores, docentes, estudantes e, em geral, para todos os que se interessam pelo seu estudo. -
CoimbraCatarina Sobral nasceu na carismática Rua da Sofia, mas a sua juventude foi passada entre viagens numa linha de comboio que já não existe – a Linha da Lousã. Estudou artes na Escola Secundária Avelar Brotero onde nunca se lembra de fazer mau tempo. Recorda, em vez disso, o nevoeiro das castanhas assadas nas ruas da Baixa, as escadarias irregulares do Quebra Costas e o deleite fresco, à sombra da Alameda das Tílias, no Jardim Botânico. O TAGV, onde assistia à programação cultural, exibiu o filme de animação de sua autoria no festival Caminhos do Cinema Português, em 2018. Curiosamente, as telas conimbricenses dos antigos centros comerciais – Girassolum e Avenida – também contribuíram para a sua formação cinematográfica. Se quiseres descobrir mais recantos e paisagens semeadas pela cidade, abre este mapa e prepara a caminhada. Sobe à torre da Universidade de Coimbra, cumprimenta a Cabra e ouve-a chamar pelos seus estudantes. Um excelente exercício cardio desde a baixa à alta e da periferia ao centro urbano -
Volta ao Mundo de Mini MotoANDRÉ SOUSA partiu de Portugal a 12 de julho de 2020, em plena pandemia, com o sonho de se tornar a primeira pessoa a dar a volta ao mundo numa minimoto – uma Honda monkey com uns escassos nove cavalos de potência máxima. Em três anos seguidos de viagem, aconteceu-lhe de tudo um pouco. Foi preso no México, raptado no Nepal, hospitalizado na Califórnia e apanhado desprevenido pelo terramoto na Turquia que dizimou milhares de pessoas. Ao fim de mil dias seguidos de peripécias, com 80 mil quilómetros percorridos pelas estradas e atalhos de meia centena de países, regressou a casa com o sonho tornado realidade. Relato de uma verdadeira epopeia, este é também um testemunho inspirador de um certo espírito de aventura tipicamente português, em que a perseverança e o desembaraço perante os maiores entraves são virtudes fundamentais. Um livro feito de superação e humor que nos recorda a importância de sorrir e acreditar – sobretudo naqueles momentos em que tudo parece estar contra nós… -
Catering e Banqueting - Organização e PráticaO catering e o banqueting são duas áreas de negócio em constante crescimento, muito dinâmicas e com um potencial de vendas muito interessante, quer para os eventos associados ao meeting industry quer para o segmento social das celebrações: casamentos, batizados, jantares de gala, aniversários, cocktails, entre outras. O livro Catering e Banqueting destina-se a profissionais do setor da hotelaria e restauração com gosto em aprofundar os seus conhecimentos, aos estudantes dos cursos de hotelaria e restauração que procuram um manual sobre esta temática, sejam cursos profissionais de nível secundário ou pós-secundário ou cursos de gestão hoteleira ou restauração ao nível de licenciatura, pós-graduação ou mestrado, e a todos aqueles que, de alguma forma, tenham contacto com este tipo de atividade hoteleira. Esta obra está organizada numa lógica sequencial, que parte dos conceitos para a realização de um serviço e passa por todas as etapas, desde a conceção, planeamento, organização, realização e pós-serviço. Ao longo dos capítulos, discutem-se os conceitos de catering e banqueting, analisam-se as questões do marketing e vendas, delineiam-se os detalhes de orçamentos, caracterizam-se os tipos de ementa, apresenta-se a organização da empresa, esboça-se um percurso articulado da compra ao serviço, explicam-se as sequências da montagem dos serviços, reflete-se sobre o acolhimento, detalha-se a execução do serviço e deixam-se dicas necessárias para que o cliente volte a utilizar o serviço de catering e banqueting. No final, inclui um caso prático da organização de um jantar de gala, antecedido de um cocktail de boas-vindas. -
Gestão do Alojamento, Receção e HousekeepingEsta publicação, com grande ênfase nas operações, surge num momento em que se constata um novo boom do turismo internacional, com elevada incidência no nosso país, registando-se números de movimentações turísticas nunca antes verificados, provocando por isso uma elevada necessidade de mão de obra qualificada em todos os campos de ação turística em geral, mas na hotelaria em particular, pela sua peculiar relevância. O futuro ditará que o elemento diferenciador e determinante na escolha do alojamento do consumidor turístico deixará de ser apenas o produto hoteleiro, para incidir mais no serviço e no atendimento praticados pelas unidades hoteleiras. Os hotéis são hoje confrontados com elevados desafios ao nível das operações, da tecnologia, da formação, da competitividade e dos mercados de consumo, implicando uma intervenção rápida no campo do conhecimento e da construção de competências diferenciadoras. Este livro aborda fundamentalmente os procedimentos técnicos da área do alojamento, do front office, do back office (reservas) e do housekeeping (andares e lavandaria), as áreas operacionais porventura mais importantes do ponto de vista da produtividade e da rentabilidade de um hotel. Esta obra inclui entrevistas a administradores hoteleiros, diretores de hotéis, chefes de receção, chefes de turno, diretores de front office, rececionistas, night auditors e governantas que exercem funções em vários hotéis em Portugal e no estrangeiro e que partilham as suas opiniões profissionais com base em largos anos de experiência hoteleira. São disponibilizadas também fichas de trabalho de elevada utilidade para quem estuda, ensina e trabalha na hotelaria em Portugal, permitindo ao leitor aferir os seus conhecimentos e competências neste campo de estudo. (…) Só somos o melhor destino turístico do mundo (e este ano fomo-lo pelo segundo ano consecutivo) porque temos as melhores Pessoas do mundo a trabalhar no Turismo. (…) Com esta publicação desvendam-se várias faces por vezes invisíveis, mas fundamentais, da organização e da estruturação da oferta turística. (…). Ana Mendes Godinho (Secretária de Estado do Turismo) ·O alojamento turístico em Portugal·Gestão do alojamento·Gestão de front office·Gestão de back office·Gestão de andares·Gestão de lavandaria·Fichas de trabalho
