O Planisfério
Leonel não conta a praticamente ninguém que foi virgem até muito tarde, relevando-o a M. Annaëlle, a mulher que conhecia a mão dele como a de mais ninguém. A ela, conta-lhe todas as mulheres, todos os corpos, todos os suores.
Contudo, no dia do velório de Leonel, irão ser relatadas as suas memórias, mesmo que incompletas, mesmo que cheias de meias-verdades…
A realidade foi sempre para Leonel um álibi sem saída, cheia de uma felicidade pela qual se espera – como a virgindade que o cingiu por tanto tempo –, mas para a qual nunca se está preparado – Leonel sentirá isso mais do que ninguém, na pele, nos ossos, na alma, na sua virgindade.
Tal como uma imensa nuvem de pássaros rodopiantes nos céus nos dá uma sensação de liberdade, apesar do assombro que causa, também Planisfério é um romance que nos liberta, ao mesmo que nos interroga e interpela, mantendo-nos presos a um fio comprido de história que nos deixa ofegantes, a enlaçar com as pernas tudo aquilo de que nos lembramos, que nos deixa agarrados à realidade.
Mas será que tudo o que sabemos de Leonel caberá num único Planisfério?
| Editora | Guerra & Paz |
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| Categorias | |
| Editora | Guerra & Paz |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Luís Carmelo |
Luís Carmelo (1954), doutorado pela Universidade de Utreque, é professor na Escola Superior de Design (IADE) e membro da Associação Portuguesa de Escritores (APE) e da Associação Internacional de Semiótica (IASS-AIS). Para além de ser autor de diversas obras de escrita criativa, cadeira que lecciona em várias instituições, entre elas o Instituto Camões, é ainda colunista do jornal Expresso e um activo blogger. Vencedor do Prémio de Ensaio da APE, Luís Carmelo já editou nas Publicações Europa-América várias obras de não-ficção, nomeadamente, Manual de Escrita Criativa, vols. I e II e Sebenta Criativa para Estudantes de Jornalismo. Após o livro de contos A Pé pelo Paraíso, A Falha é a segunda obra de ficção reeditada agora pela Europa-América, na sequência da comemoração dos 10 anos da publicação da obra.
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A Dobra do CrioulinhoA Dobra do Crioulinho é o primeiro romance de uma trilogia que olha de maneira singular para o Portugal profundo. A paz de uma pacata vila alen¬tejana, com todos os seus personagens típicos e atípicos, é subitamente interrompida por uma série de fenómenos naturais, sobrenaturais e impensáveis. Uma cheia, incêndios, violência, e até um meteorito destroem o frágil tecido social da pequena comunidade. -
GnaisseUm professor está apaixonado por uma aluna que gosta de Nietzsche, de bonsais e de garrafas de gás. A aluna desaparece subitamente. O professor frequenta então um templo religioso, faz promessas, é invadido por sonhos que o avisam dos perigos que corre e, um dia, muda de casa e volta a fumar. Na nova casa, há uma vizinha que grita a certas horas da noite. O professor tem saudades da aluna. Desesperado, decide mudar de identidade e torna-se cada vez mais parecido com Allan Poe (quando fotografado por Mathew Brady). As saudades são tantas que o professor, transtornado, vê a aluna em todo o lado: na pastelaria do bairro, na tela do cinema, nas sombras da sua própria varanda. Duas mortes ensombram, a certa altura, o percurso e o destino do professor. Tudo se altera de repente, como se a realidade relatada não passasse, afinal, de um truque de prestidigitação. A chegada inesperada da irmã do protagonista parece ser a chave que tudo irá solucionar. No entanto, os arrestos de bens e as penhoras aproximam-se. Mas é o fogo que acabará por devorar tudo, no preciso dia em que a casa é penhorada. Resistindo às hostilidades do mundo, o professor encontrará a sua antiga aluna ao rodar a manivela de uma caixa de música. Sob o pano de fundo da crise, Gnaisse é um romance de mistérios que passam o testemunho entre si, como acontece entre os estratos das rochas metamórficas. Uma metáfora da repetição e do efémero que dá a ver a vida em processo - ou em frenesim - e não atada (num embrulho literário) com um lacinho. -
Por Mão PrópriaConfessa o protagonista do novo romance de Luís Carmelo, Por Mão Própria , que atravessou o inferno de um lado ao outro. Perdeu a irmã, a namorada, os pais, a madrasta, o cão, o patrão, a livreira, a psiquiatra e a mulher do seu melhor amigo que apareceu, um dia, deitada na linha do caminho-de-ferro.Para agravar as coisas, escutava dentro dos ouvidos uma gritaria de crianças que parecia querer humilha-lo.Talvez por ser designer, encontrou o sentido da vida, primeiro no umbigo de uma chinesa e, depois, no magnífico sinal de uma rececionista (que era um jardim circular feito de melanina para onde apetecia saltar e ficar a viver para sempre). Enfim, um pesadelo devorado entre a solidão das ruas e o afã apocalíptico das multidões. Seja como for, um pesadelo sonhado num sótão onde a graça e a ingenuidade do mundo terão, de algum modo, excedido o terror e o abismo. -
SísifoEm Abril de 1336, Petrarca subiu a pé o Monte Ventoso e transformou essa experiência num conhecido texto em que as memórias e o balanço espiritual e amoroso se misturam.Quase sete séculos depois, três pessoas que não se conhecem repetem a escalada, ainda que por razões diversas. Timeu é levado pelo acaso, Tenório pela evasão e Bernarda por um ritual familiar. Nenhum dos três atingirá o cume do Monte Ventoso, mas a aventura acabará por transformar-se num inesperado reinício de vida.Sísifo celebra assim os caminhos da redescoberta e da iniciação e é o terceiro romance da trilogia com o mesmo nome, na sequência de Gnaisse (2015), romance sobre a paixão, e de Por Mão Própria (2016), romance sobre a perda. -
Tratado«Houve um tempo em que, por razões profissionais e outras, todos os anos regressava a um certo número de livros. Repetia essas peregrinações disciplinadamente.Cada um desses livros, para além do seu uso funcional, passou a ser recordado e evocado do mesmo modo que uma pessoa recorda e evoca uma casa de férias a que regressa todos os anos.Sem dar por isso, esses livros foram criando efabulações próprias que nada tinham que ver com o conteúdo (geralmente teórico) que neles se anunciava e congeminava.Os poemas que se publicam neste livro resultam da trasfega do imaginário informe criado, de modo autónomo e livre, por essas efabulações.» -
Músicas da Consciência - Entre as Neurociências e as Ciências do SentidoO ensaio de Luís Carmelo, Músicas da Consciência, propõe o encontro entre a tradição descritiva e teórica do funcionamento da mente e, por outro lado, as práticas laboratoriais e experimentais que, nos últimos anos, têm desvelado a arquitectura desse mesmo funcionamento. Esta cuidada travessia dos mundos da química, da biologia, da semiótica e da filosofia permite estimar novas perspectivas e olhares sobre o conjunto das ocorrências da mente e põe sobretudo em evidência a tradição das ciências do sentido e as últimas investigações de António Damásio. -
A Pé Pelo ParaísoDo autor do conhecido romance A Falha, adaptado ao cinema por João Mário Grilo, chega-nos agora A Pé Pelo Paraíso. Um livro de contos, escritos de maneira inteligente, delicada e elegante, onde os finais são sempre reveladores e desconcertantes.Um percurso singular onde o amor está sempre presente e a efémera condição humana se torna em obsessão constante.Como se a contingência da palavra coubesse no enigma dos diversos destinos narrados. -
Visão AproximadaVisão aproximada é um texto de natureza biográfica. Escrito na segunda pessoa e seguindo a cronologia clara da vida do autor, o livro acaba, no entanto, por estar envolvido por uma grande carga ficcional (e pelos corredores da trama), já que é narrado pelo sonâmbulo do biografado. O desafio de contar uma vida, através de excertos, imagens e fragmentos, adquire um sentido de plenitude devido ao modo como os factos e a sua focalização se dispõem - cinematograficamente - no texto. -
Respiração PensadaRespiração Pensada é um ensaio que tenta responder à pergunta: o que é contar uma vida? O ensaio segue a tradição do pensamento inorgânico e fragmentário e equaciona temas que colocam em relação biografia e visiografia, poética e intensidade, memória e literatura, desejo e identidade, normalidade e anormalidade e/ou repentismo e reminiscência. Ao contrário de uma tese que se propõe responder a uma pergunta concreta, este ensaio mergulha numa pluralidade de onde emergem possíveis respostas. Ao contrário da tese que fecha a página e esclarece, este ensaio penetra nas capilaridades da matéria a indagar e tenta iluminar e abrir, de ponta a ponta, a sua própria cartografia. -
Biografia do MundoBiografia do mundo é um conjunto de dez cantos poéticos que propõe uma viagem pelos grandes marcos e lapsos das itinerâncias humanas ao longo da sua história. Escrito seguindo um apelo diacrónico, o teor desta poética segue, no entanto, vias em que um aceno paródico conflui com o peso das referências que se vão dilucidando. Os pontos de passagem - antepassados, eschatón, logos, monoteísmos, utopias, cintilações, estéticas, sistémicas, labirintos e espectáculos - são também os pontos de partida. Em todos eles, o ponto de chegada é sobretudo um sortilégio e um convite a uma conotação sem fim.
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Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
Deus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
O ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
ManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
Uma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
Uma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet