O Princípio de Tudo - Uma Nova História da Humanidade
Durante séculos ouvimos uma história bem conhecida sobre as origens das sociedades humanas e das desigualdades sociais: os seres humanos viveram a maior parte da sua existência na Terra em pequenos clãs de caçadores-recoletores. Depois, veio a agricultura, e com ela surgiu a propriedade privada. Por fim, criaram-se as cidades, e com elas nasceram as civilizações e as guerras, a burocracia, o patriarcado e a escravatura. Mas esta narrativa tem um problema: é falsa.
Assente em investigações inovadoras, este bestseller internacional traz-nos uma perspetiva radicalmente diferente acerca da história da humanidade, questionando os nossos pressupostos fundamentais sobre a evolução social – desde o desenvolvimento da agricultura e das cidades às origens do Estado, da democracia e da desigualdade –, e abrindo os nossos horizontes, ao mostrar que é sempre possível reinventar as nossas liberdades e os nossos modos de organização social.
Um livro monumental de um extraordinário alcance intelectual de que ninguém sairá indiferente e que vai, sem dúvida, alterar a nossa perceção da história humana.
«Fascinante, provocador, inovador. Um livro que vai alimentar debates durante anos.»
Rutger Bregman, autor de Humanidade, Uma História de Esperança e Utopia para Realistas
«O Princípio de Tudo é (…) a revisão radical de tudo, libertando-nos das histórias conhecidas sobre o passado da humanidade que são demasiadas vezes implantadas para impor limitações na forma como imaginamos o futuro da humanidade.»
Rebecca Solnit, autora de As Coisas Que os Homens Me Explicam e Esta Distante Proximidade
«Isto não é um livro. É um banquete intelectual. Não há um único capítulo que não seja disruptivo (de forma divertida) acerca de crenças intelectuais há muito implantadas. É profundo, iconoclástico, factualmente rigoroso e de agradável leitura.»
Nassim Nicholas Taleb, autor de Iludidos pelo Acaso e Arriscar a Pele
«Um relato espetacular, apelativo e inovador da história humana, fervilhando com recusas iconoclásticas perante os conhecimentos convencionais. Cheio de pensamentos refrescantes, é um prazer de ler e oferece um desafio estimulante a cada página.»
Simon Sebag Montefiore, autor de Jerusalém, A Biografia e Os Romanov
«Uma investigação fascinante que nos leva a repensar a natureza das capacidades humanas, bem como os momentos mais orgulhosos da nossa própria história, e as nossas interações com as culturas e os intelectuais esquecidos das sociedades indígenas e a dívida que temos para com eles. Desafiante e esclarecedor.»
Noam Chomsky
«Iconoclástico e irreverente (…) uma leitura estimulante (…). Quando procuramos novos modelos sustentáveis de organizar o nosso mundo, precisamos de compreender toda a gama de formas de pensar e viver dos nossos antepassados. E devemos certamente questionar versões convencionais da nossa história.»
David Priestland, The Guardian
| Editora | Bertrand |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Bertrand |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | David Wengrow, David Graeber |
David Graeber (1961-2020) foi professor associado na Universidade de Yale e professor de Antropologia na London School of Economics. Colaborou com Harper’s Magazine, The Guardian e The Baffler. Foi um pensador e um ativista de renome, tendo ganhado notoriedade nos protestos contra o Fórum Económico Mundial de 2002 e no movimento Occupy Wall Street.
-
Projeto Democracia - Uma Ideia, Uma Crise, Um MovimentoDavid Graeber, um dos académicos e ativistas mais influentes da sua geração, leva os leitores numa viagem desde o nascimento da democracia em Atenas até às revoluções e reivindicações globais a que temos assistido nas últimas décadas, refletindo sobre os pontos-chave essenciais para a redefinição do conceito de democracia de forma a adaptá-lo à realidade em que vivemos. A mensagem subjacente é que, face à cada vez maior concentração de poder e riqueza nas mãos de uma minoria, uma democracia reinventada baseada em consenso, igualdade e participação civil ainda pode abrir caminho à sociedade livre e justa que desejamos. Projeto Democracia é uma arrojada reflexão sobre a ideia política mais poderosa do mundo a democracia. -
Trabalhos de Merda - Uma TeoriaUm trabalho de merda é uma forma de emprego remunerado que é tão completamente inútil, desnecessário ou pernicioso que nem o próprio trabalhador consegue justificar a sua existência. Uma lógica perversa, baseada em valores caducos apropriados por uma elite privilegiada, obriga-nos a passar mais horas do que o necessário nos nossos trabalhos, a desempenhar tarefas de utilidade duvidosa para a sociedade, se não mesmo a inventar distrações para matar o tempo. -
Trabalhos de Merda - Uma TeoriaUm trabalho de merda é uma forma de emprego remunerado que é tão completamente inútil, desnecessário ou pernicioso que nem o próprio trabalhador consegue justificar a sua existência. Uma lógica perversa, baseada em valores caducos apropriados por uma elite privilegiada, obriga-nos a passar mais horas do que o necessário nos nossos trabalhos, a desempenhar tarefas de utilidade duvidosa para a sociedade, se não mesmo a inventar distrações para matar o tempo. -
Dívida - Os Primeiros 5000 AnosO best-seller internacional do autor de Trabalhos de Merda que veio revolucionar tudo o que pensamos sobre dinheiro, dívida e sociedade.Antes de haver dinheiro, havia dívidas. Durante mais de 5000 anos, desde o início dos primeiros impérios agrários, os seres humanos utilizaram sistemas de crédito elaborados para comprar e vender bens - ou seja, muito antes da invenção da moeda ou do dinheiro. É também nessa época que encontramos pela primeira vez uma sociedade dividida em devedores e credores, cabendo aos segundos, como agora, o monopólio da violência, através do qual ascenderam à posição preeminente que ocupam na hierarquia social.Assim o afirma o antropólogo David Graeber, numa inversão assombrosa da sabedoria convencional. Graeber mostra que a discussão sobre dívida e perdão da dívida tem estado no centro dos debates políticos desde a Itália renascentista até à China imperial, tendo sido igualmente pretexto para inúmeras insurreições. Demonstra também que a linguagem das antigas obras de direito e religião (palavras como «culpa», «pecado» e «redenção») deriva em grande parte de debates antigos sobre a dívida e determina inclusivamente as nossas noções mais básicas de certo e errado.Ainda hoje travamos estas batalhas.«Este é um grande livro de grandes ideias: dentro das suas 700 páginas, encontrará uma teoria do capitalismo, da religião, do Estado, da história mundial e do dinheiro, com provas que remontam a mais de 5000 anos [?].»The Globe and Mail«[...] um estudo enciclopédico [...] um relato autoritário dos antecedentes da crise recente [...] um livro exaustivo, envolvente e ocasionalmente exasperante.»New York Review of Books«[...] uma meditação sobre dívida, tributo, dádivas, religião e a falsa história do dinheiro. Graeber é um investigador académico, um ativista e um intelectual público. O seu âmbito é toda a história das transações sociais e económicas.»Peter Carey, The Observer -
Dívida - Os Primeiros 5000 AnosO best-seller internacional do autor de Trabalhos de Merda que veio revolucionar tudo o que pensamos sobre dinheiro, dívida e sociedade.Antes de haver dinheiro, havia dívidas. Durante mais de 5000 anos, desde o início dos primeiros impérios agrários, os seres humanos utilizaram sistemas de crédito elaborados para comprar e vender bens - ou seja, muito antes da invenção da moeda ou do dinheiro. É também nessa época que encontramos pela primeira vez uma sociedade dividida em devedores e credores, cabendo aos segundos, como agora, o monopólio da violência, através do qual ascenderam à posição preeminente que ocupam na hierarquia social.Assim o afirma o antropólogo David Graeber, numa inversão assombrosa da sabedoria convencional. Graeber mostra que a discussão sobre dívida e perdão da dívida tem estado no centro dos debates políticos desde a Itália renascentista até à China imperial, tendo sido igualmente pretexto para inúmeras insurreições. Demonstra também que a linguagem das antigas obras de direito e religião (palavras como «culpa», «pecado» e «redenção») deriva em grande parte de debates antigos sobre a dívida e determina inclusivamente as nossas noções mais básicas de certo e errado.Ainda hoje travamos estas batalhas.«Este é um grande livro de grandes ideias: dentro das suas 700 páginas, encontrará uma teoria do capitalismo, da religião, do Estado, da história mundial e do dinheiro, com provas que remontam a mais de 5000 anos [?].»The Globe and Mail«[...] um estudo enciclopédico [...] um relato autoritário dos antecedentes da crise recente [...] um livro exaustivo, envolvente e ocasionalmente exasperante.»New York Review of Books«[...] uma meditação sobre dívida, tributo, dádivas, religião e a falsa história do dinheiro. Graeber é um investigador académico, um ativista e um intelectual público. O seu âmbito é toda a história das transações sociais e económicas.»Peter Carey, The Observer
-
A Ciência dos SímbolosAs primeiras tentativas de classificação coerente, de comparação sistemática e interpretação dos símbolos remontam ao séc. XVI. Após 50 anos, a evolução das ciências humanas permitiu estudar signos, símbolos e mitos nas suas relações com os métodos e os princípios das suas diversas interpretações. O leitor não deve esperar encontrar aqui um dicionário de símbolos que o ajudará a compreender uma língua obscura a partir de uma tradução dos seus signos, antes a exposição dos princípios, métodos e estruturas da simbólica geral, ou ciência dos símbolos. Nada está mais próximo desta língua dos símbolos do que a música: se se ignora o solfejo e as regras da harmonia, da mesma forma que se recusa a aprendizagem da gramática de uma língua, o melhor dicionário do mundo não permite entender realmente, e ainda menos falar. Penetrar no mundo dos símbolos, é tentar perceber as vibrações harmónicas, «adivinhar uma música do universo». -
Tudo do AmorA procura pelo amor continua mesmo perante as maiores improbabilidades. TUDO DO AMOR, ensaio marcadamente pessoal e uma das obras mais populares de bell hooks, indaga o significado do amor na cultura ocidental, empenhando-se em desconstruir lugares-comuns e representações que mascaram relações de poder e de dominação.Contrariando o pensamento corrente, que tantas vezes julga o amor como fraqueza ou atributo do que não é racional, bell hooks defende que, mais do que um sentimento, o amor é uma acção poderosa, capaz de transformar o cinismo, o materialismo e a ganância que norteiam as sociedades contemporâneas. Tudo do Amor propõe uma outra visão do mundo sob uma nova ética amorosa, determinada a edificar uma sociedade verdadeiramente igualitária, honesta e comprometida com o bem-estar colectivo. -
A Natureza da CulturaNesta obra, A. L. Kroeber reúne artigos seus publicados entre 1901 e 1951. São textos de cariz teórico, em que autor desenvolve a sua própria concepção sobre o lugar e o método da antropologia cultural. -
O SagradoDesde a sensação de terror que o sagrado inspirava aos primeiros homens até à teoria do sobrenatural ou do transcendente que atribuímos hoje a certos fenómenos misteriosos, o autor examina as diferentes formas de exprimir este sentimento através das múltiplas manifestações religiosas. -
«O Modo Português de Estar no Mundo» - O Luso-Tropicalismo e a Ideologia Colonial Portuguesa (1933-1961)Prémio de História Contemporânea da Universidade do Minho O livro fornece pistas para se compreender a persistência, mais de 20 anos após a independência das antigas colónias portuguesas, de um discurso transversal ao espectro político e ideológico nacional que acentua a imunidade dos portugueses ao racismo, a sua predisposição para o convívio com outros povos e culturas e a sua vocação ecuménica. -
Os Domínios do ParentescoOs domínios do parentesco situam-se na confluência de duas linguagens: a da etnologia, que se esforça por situar as regiões, os contornos e as fronteiras desses domínios, e a das sociedades que a etnologia observa e a que vai buscar as terminologias, as classificações e as regras. Esclarecer estas duas linguagens e relacioná-las é um dos objectivos deste livro, que se pretende uma iniciação à chamada antropologia do parentesco. Falar de parentesco é também e é já falar de outra coisa (numa e noutra linguagem); qual a natureza da relação entre o parentesco e os outros sectores de representação? Que significa a assimilação do parentesco a uma linguagem ou a sua definição como região dominante em certos tipos de sociedade? Que significam as regras de casamento? - são algumas das perguntas que esta obra tenta reformular e às quais procura por vezes responder. Uma análise do vocabulário técnico, um glossário inglês/português, uma importante documentação bibliográfica, reflexões sobre os autores, análises de textos e o balanço de uma investigação pontual: tais são os elementos de informação e de reflexão que aqui se propõem. -
Cultura e ComunicaçãoUma análise concisa das teorias estruturalistas dos fenómenos antropológicos, destinada a esclarecer os conceitos da «semiologia» com base no pressuposto de que os gestos, na comunicação não verbal, apenas adquirem significado como membros de conjuntos, à semelhança do que ocorre com os sons na linguagem falada. -
O Bode ExpiatórioEm O Bode Expiatório, René Girard, um dos críticos mais profundos e originais do nosso tempo, prossegue a sua reflexão sobre o «mecanismo sacrificial», ao qual devemos, do ponto de vista antropológico, a civilização e a religião, e, do ponto de vista histórico e psicológico, os fenómenos de violência coletiva de que o século XX foi a suprema testemunha e que mesmo hoje ameaçam a coabitação dos humanos sobre a Terra.Ao aplicar a sua abordagem a «textos persecutórios», documentos que relatam o fenómeno da violência coletiva da perspetiva do perseguidor tais como o Julgamento do Rei de Navarra, do poeta medieval Gillaume de Machaut, que culpa os judeus pela Peste Negra, Girard descobriu que estes apresentam surpreendentes semelhanças estruturais com os mitos, o que o leva a concluir que por trás de cada mito se esconde um episódio real de perseguição.A arrojada hipótese girardiana da reposição da harmonia social, interrompida por surtos de violência generalizada, através da expiação de um bode expiatório constitui uma poderosa e coerente teoria da história e da cultura.