O que é o Radicalismo?
| Editora | Guerra & Paz |
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| Editora | Guerra & Paz |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Victor Correia |
Victor Correia frequentou a Pontifícia Universidade de São Tomás de Aquino, em Roma (formação em Filosofia). Frequentou também o curso de piano, durante alguns anos. Concluiu a licenciatura em Filosofia, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, é pós-graduado em Formação Educacional, na mesma Faculdade, e tem o Mestrado em Estética e Filosofia da Arte, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (formações obtidas antes do Processo de Bolonha). É doutorado em Filosofia Política e Jurídica, na Universidade da Sorbonne, em Paris. É pós-doutorado em Ética e Filosofia Política, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Tem exercido funções de docência na sua área de formação, e tem organizado e apresentado palestras em várias conferências. É membro de algumas associações científicas e culturais. Tem publicado diversos artigos em jornais, e em revistas nacionais e internacionais. Tem também alguns livros publicados.
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A Censura e o Vandalismo na ArteVictor Correia, autor de uma muito diversificada obra de divulgação nas áreas da filosofia e da arte, questiona neste livro várias manifestações de censura e de vandalismo na arte, no passado e na actualidade, procurando as razões que os sustentam e colocando a defesa da liberdade de expressão como um bem fundamental para a criação artística. -
Homossexualidade e Homoerotismo em Fernando Pessoa“Existe na nossa civilização um preconceito e um juízo comum, de que a homossexualidade é imoral, e de que, portanto, deve ser combatida e extirpada.Proponho-me demonstrar que esse preconceito é injusto, que a homossexualidade não é imoral, e que, portanto, não há mister que se combata, ou que se promova a sua extirpação.Demonstrarei, por fim, qual a origem deste preconceito falso.(…) Demonstraremos, primeiro, que a homossexualidade não é contra a Natureza. Isto é, demonstraremos que é natural no estádio evolutivo em relação ao qual a consideramos, isto é, no estádio evolutivo presente da humanidade. Não nos referimos a estádio evolutivo social só; reportamo-nos às sociedades civilizadas em geral, e não a umas em particular, espécie esta de género.Proponho-me demonstrar que a homossexualidade não é imoral à luz de nenhum conceito que cientificamente se possa fazer da moralidade. Demonstrando isso, quedará demonstrado que, guardadas certas reservas que adiante se especificarão, a expressão literária e artística da homossexualidade também não é imoral.E o corolário natural é que nada há que moralizar, onde nada há de imoral.”Fernando Pessoa, espólio da Biblioteca Nacional, 55 D – 21, 32, 3) Este livro reúne os muitos textos em poesia e em prosa, nos quais Fernando Pessoa exprime sentimentos homoeróticos, ou nos quais aborda o tema da homossexualidade, de forma explícita ou implícita, que se encontram dispersos ao longo da vasta obra de Fernando Pessoa, e que foram publicados até hoje. Encontram-se reunidos neste livro por vários tipos de texto, e por diferentes temas. Este livro inclui também o tema da dualidade da identidade de género, que é exprimida em alguns dos textos de Fernando Pessoa, que este associa também por vezes à homossexualidade, e inclui ainda os textos onde Fernando Pessoa exprime o seu desdém pelas mulheres, sob o ponto de vista afetivo. Grande parte destes textos são pouco conhecidos, e muitos têm determinados pormenores que passam geralmente despercebidos, para os quais chamamos a atenção em notas de rodapé. Este livro contém também alguns textos inéditos. -
Fernando Pessoa - Textos Ateístas, Antirreligiosos e AnticatólicosEste livro reúne muitos dos textos ateístas, agnósticos, céticos, antirreligiosos, anticristãos, anticatólicos, e anticlericais, que foram escritos por Fernando Pessoa, ao longo de toda a sua vida, e que foram publicados até hoje. São textos de poesia e de prosa, uns literários e outros não literários, aqui anotados e organizados por diversos capítulos. Estes textos aparecem em Fernando Pessoa ortónimo, mas também em praticamente todos os seus heterónimos, o que revela portanto que a sua descrença em Deus e a sua crítica às religiões, encontra-se ao longo da sua vasta obra. Apesar da aspiração de Fernando Pessoa ao Ilimitado, e à Perfeição, e da sua busca de um significado para a Vida, isso não é a mesma coisa que acreditar em Deus, conforme se pode confirmar nestes textos. Este livro mostra que o ateísmo, a antirreligião, e o anticatolicismo, presentes nos vários textos de Fernando Pessoa, são algo pensado e defendido enquanto escritor e ensaísta, e também algo sentido e assumido enquanto indivíduo. -
Quem Tem Medo dos Filósofos? Citações Filosóficas PolémicasEste é o primeiro livro de citações filosóficas publicado em Portugal. Trata-se de citações pouco ou nada conhecidas, por vezes mesmo ocultadas, para não depreciar a imagem dos seus autores, devido ao seu carácter polémico e, por vezes, chocante. A polémica das citações apresentadas neste livro não se deve apenas ao facto de virem de filósofos, contrastando com a boa imagem que deles se tem geralmente, mas também, e sobretudo, devido ao seu próprio conteúdo, que contrasta com a imagem idealizada, esclarecida e sábia que se tem da Filosofia. Neste livro, encontraremos afirmações de vários filósofos contra os negros, os judeus, as mulheres, os animais, o trabalho, a educação, o Estado, a Pátria, a Democracia, os Direitos do Homem, a Igreja, as relações humanas, a ciência e a técnica, e a defesa da pena de morte, da escravatura, das riquezas materiais, da mentira, entre outras. -
Homossexualidade no Livro do Desassossego de Fernando PessoaO Livro do Desassossego é uma das produções literárias mais famosas de Fernando Pessoa, é uma das suas reflexões mais importantes, e é considerado o seu melhor trabalho enquanto escritor. Esses textos metem o seu coração a nu, constituem o que há de mais profundo e sentido no seu autor, a sua “autobiografia sem factos”, e são considerados como aquilo que melhor retrata a profundidade psicológica de Fernando Pessoa, que muito se identificava com o seu heterónimo Bernardo Soares.Entre os vários temas do Livro do Desassossego, encontra-se também o da homossexualidade, que era uma das razões do desassossego de Fernando Pessoa. Alguns dos textos aqui selecionados são uma referência direta à homossexualidade, outros são uma referência indireta, e outros são o resultado de uma interpretação nossa. Junto da seleção e da organização dos textos por subtemas, encontram-se aqui explicações de modo a tornar mais acessível cada um desses textos, que são por vezes de difícil compreensão, devido ao seu carater enigmático, aos seus subentendidos, às suas máscaras.Além dessas explicações, este estudo estabelece relações entre o Livro do Desassossego e a generalidade da obra literária de Fernando Pessoa, mostrando pontos de confluência e de complementaridade recíprocos: por um lado encarando-se o Livro do Desassossego como um complemento dos seus textos homoeróticos, e por outro lado encarando-se os seus textos homoeróticos como um complemento do Livro do Desassossego. -
Os Mistérios do Livro SagradoUma análise literal e minuciosa dos textos sagrados, assente numa investigação inédita e surpreendente *****A Bíblia Sagrada é o livro mais vendido em todo o mundo, mas poucas pessoas o leram e o conhecem a fundo Considerado a Palavra de Deus, o livro está, no entanto, marcado por algumas contradições e versões divergentes, erros históricos e científicos e ainda vários absurdos e exageros.Baseado nos textos sagrados, o autor analisa temas fundamentais para todos os seres humanos Desde a criação do Homem até ao fim do mundo, do nascimento à ressurreição de Jesus, são analisados mais de 100 assuntos sensíveis que ajudam a explicar a visão do mundo cristão ao longo de dois milénios.Esta obra é o resultado de uma investigação que expõe algumas das questões mais polémicas da Bíblia, permitindo um outro olhar sobre o livro mais importante para os católicos de todo o mundo. -
Deus e o CoronavírusEste livro contém uma análise inédita e polémica no mercado editorial português sobre a pandemia provocada pelo novo coronavírus: a pandemia tendo como fio condutor a questão de Deus e a questão de Deus tendo como fio condutor a pandemia.Trata-se de uma investigação que também mostra como as religiões encararam a pandemia, assim como as grandes polémicas por ela levantadas: a recusa do encerramento dos templos, a tese de que a pandemia foi um castigo de Deus, a rejeição religiosa das vacinas, o charlatanismo religioso e as superstições, a ineficácia das orações contra o coronavírus, a relação dos medos e das teorias da conspiração sobre o coronavírus com a atitude religiosa.Por outro lado, este livro apresenta os seguintes problemas: Deus é considerado um Ser perfeito, todo-poderoso, bondoso e preocupado com a Humanidade. Sendo assim, porquê o Seu silêncio, tendo permitido que esta tragédia acontecesse? Afinal onde está Deus? Deus existe realmente? -
Poemas Eróticos da Antiguidade ClássicaA poesia atravessa, fulgurante, a nossa mente e o nosso coração. Desde a Antiguidade Clássica, na Grécia e em Roma, a poesia erótica foi um licor divino, talvez o mais íntimo, mas também mais popular dos tópicos. Esta antologia de poesia erótica reúne precisamente os textos mais sensuais dos grandes autores da Grécia e Roma antigas. O erotismo está presente em poetas como os gregos Arquíloco, Anacreonte, Safo, Homero, Píndaro, Sófocles ou Eurípedes, bem como nos romanos Lucrécio, Marcial, Juvenal, Catulo, Horácio, Virgílio ou o grande Ovídio, e em muitos outros, numa selecção de mais de 40 autores e perto de 200 poemas. -
O Mundo Problemático das Redes SociaisAs redes sociais estão muito marcadas por esta ambivalência: por um lado permitem que as pessoas sejam mais elas mesmas, devido ao anonimato e ao facto de não se estarem frente a frente umas com as outras, permitindo-lhes por isso dizerem o que sentem e o que pensam (por exemplo através dos comentários ofensivos ou dos discursos de ódio). Por outro lado, as redes sociais permitem que as pessoas se escondam e construam sobre si, perante as outras pessoas, uma imagem fictícia, fazendo-se passar por quem não são, dizendo o que na verdade não pensam, de modo a cativarem melhor os outros (por exemplo nos amores virtuais), ou a cultivarem o “politicamente correto”.Nunca as pessoas comunicaram tanto umas com as outras como nas redes sociais, mas por outro lado nunca se sentiram tão sós, por passarem tantas horas seguidas dependentes e alienadas num mundo virtual. Nunca houve tanta informação como nas redes sociais, mas por outro lado nunca houve tanta desinformação e tanta poluição informativa. Os utilizadores das redes sociais são apanhados por muitas armadilhas da comunicação e da informação, pois nem tudo o que se quer comunicar é comunicação, nem tudo o que se quer informar é informação, a comunicação é por vezes anti comunicação, e a informação é por vezes contra informação, e as amizades não passam de amizades virtuais, de pessoas que nunca se conheceram, não se conhecem, nem nunca se conhecerão.***As redes sociais são algo novo no mundo de hoje, muitas coisas passam pelas redes sociais, muitas coisas passam apenas através delas, e trouxeram vários benefícios e vantagens aos seus utilizadores. No entanto, as redes sociais também trouxeram e trazem muitos problemas e muitas desvantagens, sobretudo devido ao seu mau uso, aumentado e proporci- onados pela forma de comunicação das redes sociais. Há diversos mundos nas redes sociais, incluindo os mundos problemáticos, alguns deles originados e outros especialmente incentivados pelas redes sociais. Este livro tem como objetivo mostrar em que consistem esses problemas e esse mau uso, mostrar a sua especificidade, e fazer uma reflexão sobre as suas causas e as suas consequências. -
Poemas Eróticos Sobre Frades, Freiras e PadresUma antologia única de poemas eróticos sobre frades, freiras e padres, escritos por mais de cinquenta autores portugueses clássicos, da Idade Média ao início do século XX.São poemas de amor e de explícito desejo sexual de frades e padres pelas freiras, e delas por eles, mas também de amor e de explícito desejo sexual que homens leigos nutriram pelas religiosas. Da autoria de poetas portugueses, uns são narrados na primeira pessoa, por protagonistas reais ou imaginários; outros na terceira pessoa, evocando amores e desejos alheios. Alguns poetas apoiam os que se envolvem ou desejam a sexualidade freirática, outros fazem dessa sexualidade uma fantasia literária, e outros, ainda, convertem-na em sátira.No final da antologia, o leitor encontra um conjunto de poemas inéditos do século XVIII, cujos manuscritos estão no arquivo nacional da Torre do Tombo: são da autoria de um frade, Frei João de Deus, e foram endereçados a diversas freiras. Têm agora, pela primeira vez, publicação em Portugal.Poemas Eróticos Sobre Frades, Freiras e Padres, nos Clássicos da Literatura Portuguesa oferece aos leitores uma faceta pouco conhecida da nossa literatura: um testemunho histórico de uma realidade que sempre existiu ao longo dos séculos, de uma forma disfarçada ou tolerada. Uma preciosidade para a história do erotismo em Portugal.
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As Lições dos MestresO encontro pessoal entre mestre e discípulo é o tema de George Steiner neste livro absolutamente fascinante, uma sólida reflexão sobre a interacção infinitamente complexa e subtil de poder, confiança e paixão que marca as formas mais profundas de pedagogia. Baseado em conferências que o autor proferiu na Universidade de Harvard, As Lições dos Mestres evoca um grande número de figuras exemplares, nomeadamente, Sócrates e Platão, Jesus e os seus discípulos, Virgílio e Dante, Heloísa e Abelardo, Tycho Brahe e Johann Kepler, o Baal Shem Tov, sábios confucionistas e budistas, Edmund Husserl e Martin Heidegger, Nadia Boulanger e Knute Rockne. Escrito com erudição e paixão, o presente livro é em si mesmo uma lição magistral sobre a elevada vocação e os sérios riscos que o verdadeiro professor e o verdadeiro aluno assumem e partilham. -
Novo Iluminismo RadicalNovo Iluminismo Radical propõe um olhar crítico e uma atitude combativa face à credulidade do nosso tempo. Perante os discursos catastrofistas e solucionistas que dominam as narrativas e uniformizam as linguagens, Marina Garcés interpela-nos: «E se nos atrevêssemos a pensar, novamente, na relação entre saber e emancipação?» Ao defender a capacidade de nos auto‑educarmos, relança a confiança na natureza humana para afirmar a sua liberdade e construir, em conjunto, um mundo mais habitável e mais justo. Uma aposta crítica na emancipação, que precisa de ser novamente explorada. -
Um Dedo Borrado de Tinta - Histórias de Quem Não Pôde Aprender a LerCasteleiro, no distrito da Guarda, é uma das freguesias nacionais com maior taxa de analfabetismo. Este livro retrata a vida e o quotidiano de habitantes desta aldeia que não tiveram oportunidade de aprender a ler e a escrever. É o caso de Horácio: sabe como se chama cada uma das letras do alfabeto, até é capaz de as escrever uma a uma, mas, na sua cabeça, elas estão como que desligadas; quando recebe uma carta tem de «ir à Beatriz», funcionária do posto dos correios e juntadora de letras. Na sua ronda, o carteiro Rui nunca se pode esquecer da almofada de tinta, para os que só conseguem «assinar» com o indicador direito. Em Portugal, onde, em 2021, persistiam 3,1% de analfabetos, estas histórias são quase arqueologia social, testemunhos de um mundo prestes a desaparecer. -
Sobre a Ganância, o Amor e Outros Materiais de ConstruçãoTextos de Francisco Keil do Amaral sobre o problema da habitação 1945-1973. Francisco Keil do Amaral (1910-1975), arquitecto português, com obra construída em Portugal e no estrangeiro, destacou-se com os grandes projectos para a cidade de Lisboa de parques e equipamentos públicos, dos quais se destacam o Parque de Monsanto e o Parque Eduardo VII. Foi também autor de diversos artigos que escreveu para a imprensa, obras de divulgação sobre a Arquitectura e o Urbanismo - "A arquitectura e a vida" (1942), "A moderna arquitectura holandesa" (1943) ou "Lisboa, uma cidade em transformação" (1969) - e livros de opinião e memórias - "Histórias à margem de um século de história" (1970) e "Quero entender o mundo" (1974). Apesar da obra pública projectada e construída durante o Estado Novo, Keil do Amaral foi um crítico do regime. Alguns dos textos mais críticos que escreveu e proferiu em público foram dedicados ao Problema da Habitação, título do opúsculo publicado em 1945 que reproduz o texto de uma palestra dada em 1943, e que surge novamente no título da comunicação que faz no 3º Congresso da Oposição Democrática em 1973. São dois dos textos reproduzidos nesta pequena publicação que reúne textos (e uma entrevista) de diferentes períodos da vida de Keil do Amaral. Apesar da distância que medeia os vários textos e aquela que os separa do presente, o problema da habitação de que fala Keil do Amaral parece ser constante, e visível não apenas em Lisboa, seu principal objecto de estudo, como noutras zonas do país e globalmente. -
Problemas de GéneroVinte e sete anos após a sua publicação original, Gender Trouble está finalmente disponível em Portugal. Trata-se de um dos textos mais importantes da teoria feminista, dos estudos de género e da teoria queer. Ao definir o conceito de género como performatividade – isto é, como algo que se constrói e que é, em última análise uma performance – Problemas de Género repensou conceitos do feminismo e lançou os alicerces para a teoria queer, revolucionando a linguagem dos activismos. -
Redes Sociais - Ilusão, Obsessão e ManipulaçãoAs redes sociais tornaram-se salas de convívio global. A amizade subjugou-se a relações algorítmicas e a vida em sociedade passou a ser mediada pela tecnologia. O corpo mercantilizou-se. O Instagram é uma montra de corpos perfeitos e esculpidos, sem espaço para rugas ou estrias. Os influencers tornaram-se arautos da propagação do consumo e da felicidade. Nas redes sociais, não há espaço para a tristeza. Os bancos do jardim, outrora espaços privilegiados para as relações amorosas, foram substituídos pelo Tinder. Os sites de encontros são o expoente de uma banalização e superficialidade de valores essenciais às relações humanas. As nudes são um sinal da promoção do corpo e da vulgarização do espaço privado. Este livro convida o leitor para uma viagem pelas transformações nas relações de sociabilidade provocadas pela penetração das redes sociais nas nossas vidas. O autor analisa e foca-se nos novos padrões de comportamento que daí emergem: a ilusão da felicidade, a obsessão por estar ligado e a ligeireza como somos manipulados pelos gigantes tecnológicos. Nas páginas do livro que tem nas mãos é-lhe apresentada uma visão crítica sobre a ilusão, obsessão e manipulação que ocorre no mundo das redes sociais. -
Manual de Investigação em Ciências SociaisApós quase trinta anos de sucesso, muitas traduções e centenas de milhares de utilizadores em todo o mundo, a presente edição foi profundamente reformulada e complementada para responder ainda melhor às necessidades dos estudantes e professores de hoje.• Como começar uma investigação em ciências sociais de forma eficiente e formular o seu projecto? • Como proceder durante o trabalho exploratório para se pôr no bom caminho?• Quais os princípios metodológicos essenciais que deve respeitar?• Que métodos de investigação escolher para recolher e analisar as informações úteis e como aplicá-las?• Como progredir passo a passo sem se perder pelo caminho?• Por fim, como concluir uma investigação e apresentar os contributos para o conhecimento que esta originou?Estas são perguntas feitas por todos os estudantes de ciências sociais, ciências políticas, comunicação e serviço social que se iniciam na metodologia da investigação e que nela têm de se lançar sozinhos.Esta edição ampliada responde ainda melhor às actuais necessidades académicas: • Os exemplos e as aplicações concretas incidem sobre questões relacionadas com os problemas da actualidade.• A recolha e a análise das informações abrangem tanto os métodos quantitativos como os métodos qualitativos.• São expostos procedimentos indutivos e dedutivos. -
Gramsci - A Cultura, os Subalternos e a EducaçãoGramsci, já universalmente considerado como um autor clássico, foi um homem e um pensador livre. Livre e lúcido, conduzido por uma racionalidade fria e implacável, por um rigor e uma disciplina intelectual verdadeiramente extraordinários. Toda a história da sua vida, a sua prisão nos cárceres fascistas, onde ficou por mais de dez anos, as terríveis provações físicas e morais que suportou até à morte, os confrontos duríssimos com os companheiros de partido, na Itália e na Rússia, o cruel afastamento da mulher e dos filhos, tudo isso é um testemunho da sua extraordinária personalidade e, ao mesmo tempo, da agitada e dramática página da história italiana, que vai do primeiro pós-guerra até à consolidação do fascismo de Mussolini. Gramsci foi libertado em 1937, após um calvário de prisões e graves doenças, que o levaram a morrer em Roma, no dia seguinte ao da sua libertação. Só anos mais tarde, no fim da segunda guerra e com o regresso da Itália à democracia, a sua obra começou a ser trabalhada e publicada.