O Real - Na causalidade, Conhecimento, Ética e Religião
Einstein fez-nos ver o mundo da física de outra maneira; aqui fazemos o mesmo, ver o mundo de outra maneira, ao nível das noções que estão na base de tudo – também da física –, ou seja, ao nível da filosofia fundamental.
| Editora | Afrontamento |
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| Editora | Afrontamento |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | José Régio |
Poeta, autor dramático e ficcionista, de seu nome verdadeiro José Maria dos Reis Pereira, nasceu em 1901, em Vila do Conde, onde faleceu em 1969. Formou-se em Filologia Românica pela Faculdade de Letras de Coimbra, com uma tese de licenciatura subordinada ao título As Correntes e as Individualidades na Moderna Poesia Portuguesa, na qual ousa apresentar como nome cimeiro da poesia contemporânea Fernando Pessoa, autor que não possuía ainda nenhuma edição em livro. É em Coimbra que colabora com as publicações Bysancio e Tríptico, convivendo com o grupo de escritores que virão a reunir-se em torno da criação da revista Presença. No primeiro número da revista, fundada com João Gaspar Simões e Branquinho da Fonseca, publicará o texto "Literatura Viva", que pode ser entendido como manifesto programático do grupo, defendendo que "Em arte, é vivo tudo o que é original. É original tudo o que provém da parte mais virgem, mais verdadeira e mais íntima duma personalidade artística", pelo que, "A primeira condição duma obra viva é pois ter uma personalidade e obedecer-lhe". Definindo "literatura viva" como "aquela em que o artista insuflou a sua própria vida, e que por isso mesmo passa a viver de vida própria.", aí reclama, para a obra artística, o carácter de "documento humano" e os critérios de originalidade e sinceridade.
As linhas mestras da sua poética surgem claramente logo no seu primeiro livro de poesia (Poemas de Deus e do Diabo, 1925), no qual o culto da originalidade, entendida como autenticidade expressiva, se processa tematicamente entre os pólos do Bem e do Mal, do espírito e da carne, e, enfim, do divino e do humano. Neste contexto, os neo-realistas criticaram o psicologismo da sua poesia, que consideravam excessivamente voltada "para o umbigo".
Como autor dramático, José Régio coligiu, em 1940, no Primeiro Volume de Teatro, textos dramáticos (Três Máscaras, Jacob e o Anjo) publicados dispersamente desde os anos trinta, a que se seguiriam o drama realista Benilde ou a Virgem-Mãe (1947), uma peça que veio a ser adaptada ao cinema por Manoel de Oliveira, El-Rei Sebastião (1949), A Salvação do Mundo (1954), O Meu Caso ou Mário ou Eu-Próprio - O Outro (1957), peças que, em larga medida, estabelecem uma continuidade entre temas, problemáticas religiosas, humanas e metafísicas já abordadas na obra poética, transferindo o que esta possuía de forma latente em tensão dramática, patético e exibição emotiva para o registo teatral. É de destacar também O Jogo da Cabra-Cega (1934), um romance marcado pelo recurso à técnica do monólogo interior. Postumamente foram editadas as memórias Confissão de um Homem Religioso. Comparecendo ainda em publicações como Portucale, Cadernos de Poesia ou Távola Redonda, José Régio organizou vários florilégios de poetas diversos, redigiu estudos prefaciais para poetas da geração da Presença e preparou a primeira série das Líricas Portuguesas.
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Correspondência com Eugénio LisboaCorrespondência com Eugénio Lisboa exibe, sob a forma epistolar, a distinta amizade que uniu José Régio e Eugénio Lisboa sendo por inerência um exercício reflexivo sobre os grandes valores da vida, sobre a literatura e o seu processo de criação e, citando Eugénio Lisboa, sobre o «difícil equilíbrio entre o sonho e a disciplina necessária à construção de uma obra.» Com edição de Filipe Delfim Santos, este livro conta também com um prólogo de Eugénio Lisboa que contextualiza a história, a amizade, o tempo e o homem. «É esse acervo de cartas suas, a que junto as que lhe escrevi, que hoje aqui se fixa em livro, por me parecer de interesse humano e literário. Nele, Régio dá eminente testemunho da sua integridade, frontalidade, inteligência e sensibilidade.» Eugénio Lisboa -
Poemas de Deus e do DiaboO grande clássico de José Régio, obra maior da literatura portuguesa que integra, entre outros, a bandeira poética Cântico Negro. Com este livro de fine todo um programa de uma estética e assume-se como um dos mais incontornáveis autores do século XX. Esta edição inclui o importante posfácio Introdução a Uma Obra, conforme a última versão revista em vida do autor, e uma capa que recupera, num arranjo gráfico atual, a capa original de Júlio, da primeira edição, hoje uma raridade bibliográfica. -
Correspondência Familiar - Cartas a seus PaisDepois dos estudos feitos em Vila do Conde, José Maria dos Reis Pereira seguiu para o Porto, onde frequentou o Liceu Rodrigues de Freitas. Era uma ausência não muito significativa em termos geográficos, dada a proximidade com Vila do Conde. Não conhecemos cartas escritas a seus pais nessa época, o que não significa que não tenham existido. Mas a ida para Coimbra, onde frequentou a Faculdade de Letras da respectiva Universidade, representava uma ausência bem mais permanente, em que só as férias ou um ou outro feriado permitiriam o regresso a casa para matar saudades. Como alternativa, as cartas possibilitavam um diálogo que, sem as características presenciais, mitigavam as amarguras da ausência.Na sua globalidade, são documentos valiosos para compreendermos essa figura complexa e por vezes injustiçada que foi José Régio, devolvida, ao longo destas páginas, mais à sua condição de homem comum de filho e irmão do que à de grande escritor e intelectual assumido até às últimas consequências. -
Histórias de MulheresHistórias de Mulheres é uma coletânea de textos ficcionais (conto e novela) cujas personagens centrais são mulheres, o que desde logo confere a este livro uma identidade extraordinariamente original. Aqui encontramos, entre outras, as histórias de figuras como “Menina Olímpia e a sua Criada Belarmina” numa história de decadência social e física, a “História de Rosa Brava”, que nos apresenta uma jovem lésbica cujo temperamento rebelde choca com os valores da sua família, ou ainda “O Vestido Cor de Fogo”, história na qual um marido se vê oprimido pela sexualidade dominante da esposa." -
Jogo da Cabra CegaJogo da Cabra Cega, o primeiro romance de José Régio, é um livro singular na obra regiana, um livro que assinala o início do chamado segundo Modernismo, dando assim continuidade ao movimento literário iniciado com Pessoa e Mário de Sá-Carneiro.José Régio reconhece neste livro «um romance com uma intensidade quase frenética e quase desarrumada», sublinhando ainda a influência que Dostoievski exerceu sobre a sua escrita, dizendo: «À parte o ele ser um génio de primeira grandeza, com ele reconhecia profundas afinidades: sobretudo no seu turvo e fascinante misticismo, e no seu sublime debate entre o Bem e o Mal na alma do homem».Deste livro disse Jorge de Sena: "Jogo da Cabra Cega é um dos grandes romances portugueses deste século."Também Vergílio Ferreira se pronunciou, declarando: "Jogo da Cabra Cega - um dos três maiores livros de ficção deste século português (…), com Húmus e A Confissão de Lúcio."" -
Três Peças em Um AtoTrês Peças Em Um Ato revela-nos uma dimensão nem sempre suficientemente valorizada na obra de José Régio: o Teatro. José Régio, que desde cedo conviveu com as artes dramáticas, dedicou uma significativa parcela do seu labor literário ao género dramático, que tanto acarinhava, e que, sem dúvida, representa no conjunto da sua obra uma das vertentes mais modernas e mais expressivas.O presente volume inclui as peças Três Máscaras, O Meu Caso e Mário ou Eu Próprio – o Outro, trabalhos que estabelecem uma ligação com as temáticas profundas da obra regiana: a problemática metafísica, a tensão entre a autenticidade e o fingimento e a eterna interrogação sobre a condição humana." -
Nunca Vou Por Aí (Antologia Poética)No livro "Nunca vou por aí" (título tomado do famoso poema “Cântico Negro”), encontramos uma antologia da Poesia de José Régio, antologia que percorre a sua obra poética publicada em vida e também a que foi publicada postumamente. José Régio é um dos mais importantes e mais influentes poetas portugueses de sempre, e este livro mostra a força dessa poesia, uma poesia que continua no nosso imaginário e que ainda hoje é lida e recitada com emoção mesmo pelas gerações mais jovens. -
Poemas de Deus e do DiaboPoemas de Deus e do Diabo (primeiro livro de José Régio, onde podemos encontrar o famoso “Cântico Negro”), é um dos livros mais marcantes da Literatura Portuguesa, sendo mesmo considerado um clássico. Nesta estreia se anunciava um Autor que marcaria literariamente todo o Século XX português, com projeção para o Século XXI, tendo desde logo recebido grandes elogios. Para além de ser um extraordinário livro de Poesia, Poemas de Deus e do Diabo é também um programa de vida e uma afirmação estética. Esta edição inclui 8 desenhos do Autor, bem como o importantíssimo posfácio “Introdução a Uma Obra”. Esta edição está de acordo com a última versão revista em vida por José Régio." -
Histórias de MulheresNo universo ficcional das narrativas breves que enformam Histórias de Mulheres domina, naturalmente, a personagem feminina, que Régio, ao longo da sua produção literária e plástica, nunca desampara. Ei-la, ei-las - a mulher do século XX, a mulher do século XXI, a mulher atemporal - exímias e singularmente construídas inserindo-se, subtilmente, na díada individualidade / colectividade. Configuram aquilo a que Luís Piva chamou "monstruosidades", ligando-se não só ao espanto, ao horror, à estupefacção, como também ao conhecimento e ao paradoxo que erige a tensão luz / sombra, racional / irracional. A vida não se pode conhecer na totalidade; não é uma estrutura inteligível, mas sim única e obscura, imbricando logicidade e incoerência. Destarte, procedimentos particulares, peculiares, isolados, opõem-se ao social oco e vago dominado por um mundanismo inconsequente. A intencionalidade de Régio é de valorar e consagrar a mulher genuína, independente e quase rebelde, por contraste com a que integra a coletividade social, subjugada e coagida por complexos machistas. Não há aqui lugar ao chamado "sexo fraco", mas a demanda de uma identidade original valorizadora das potencialidades femininas. Dotada de uma densidade avassaladora, a psicologia destas personagens é intensa, egrégia, excepcional, pouco importando pechas e perversidades, porque, antes de mais, são prodígios humanos. A decadência social de Menina Olímpia, o lesbianismo de Rosa Brava, o sorriso triste de Dulce, a voluptuosidade de Maria Eugénia ou a paixão cega de Estefânia… "coisas miudinhas de mulheres - que lhes são tão importantes! e que a gente dificilmente pode compreender", torna-as únicas, mesmo se deambulando em geografias familiarmente apetecíveis. Independentes e com percursos autónomos, as Mulheres destas Histórias, enquanto personagens-provocação-redenção, perseguem uma sociedade justa sem prescindir do sagrado direito à loucura ou, se assim se preferir, à monstruosidade… São, afinal, seres humanos que, "sob as copas dos pinheiros ramalhando", aspiram à emancipação. Isabel Ponce de Leão -
Páginas de Doutrina e Crítica da PresençaPáginas de Doutrina e Crítica da Presença é um livro que reúne um conjunto de textos que José Régio foi publicando naquela revista, uma revista que marcou indelevelmente — e continua a marcar — a cultura portuguesa. Este conjunto de textos versam os mais variados temas, desde a crítica cinematográfica (da qual José Régio foi um precursor), a crítica teatral, até à crítica de belas artes e de literatura. Em todos estes textos está bem patente a acuidade analítica do autor, bem assim como a sua sensibilidade e a sua exigência crítica que não cede a compromissos fáceis.
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A Crise da Narração«Qualquer ação transformadora do mundo pressupõe uma narrativa. O storytelling, por seu lado, conhece uma única forma de vida, a consumista.» É a partir das narrativas que se estabelecem laços, se formam comunidades e se transformam sociedades. Mas, hoje, o storytelling tende a converter-se numa ferramenta de promoção de valores consumistas, insinuando-se por todo o lado devido à falta de sentido característica da atual sociedade de informação. Com ela, os valores da narração diluem-se numa corrente de informações que poucas vezes formam conhecimento e confirmam a existência de indivíduos isolados que, como Byung-Chul Han já mostrou em A Sociedade do Cansaço, têm como objetivo principal aumentar o seu rendimento e a autoexploração. E, no entanto, certas formas de narração continuam a permitir-nos partilhar experiências significativas, contribuindo para a transformação da sociedade. -
Textos Políticos - Antologia«É aos escritos mais evidentemente políticos que é dedicada a escolha que se segue. É uma escolha pessoal – não há maneira menos redundante de dizer o óbvio. A minha intenção é pôr em destaque a dedicação de Gramsci a um projecto revolucionário muito claro: a assunção do poder por qualquer meio adequado para chegar a uma “ditadura do proletariado” que – ai de nós!, como diria Gramsci – terá de ser encarnada inicialmente pelo domínio do Partido e dos seus “melhores”, da sua aristocracia. Gramsci não tem medo das palavras – mas conhece o seu poder. Daí a sua popularidade entre uma extrema-esquerda como a do defunto Podemos, por exemplo, cujo ex-chefe carismático disse, numa entrevista aos Financial Times: “A realidade é definida pelas palavras. De modo que quem é dono das palavras tem o poder de moldar a realidade”. Essa ditadura não é o que nós julgamos ver: quer dizer, dizem-nos, liberdade.» da Introdução. -
Inglaterra - Uma ElegiaNeste tributo pungente e pessoal, o filósofo Roger Scruton tece uma elegia à sua pátria, a Inglaterra, que é, ao mesmo tempo, uma esclarecedora e exaltante análise das suas instituições e cultura e uma celebração das suas virtudes.Abrangendo todos os aspectos da herança inglesa e informado por uma visão filosófica única, Inglaterra – Uma Elegia mostra como o seu país possui uma personalidade distinta e como dota os seus nacionais de um ideário moral também ele distinto.Inglaterra – Uma Elegia é uma defesa apaixonada, mas é também um lamento profundamente pessoal pelo perda e desvanecimento dessa Inglaterra da sua infância, da sua complexa relação com o seu pai e uma ampla meditação histórica e filosófica sobre o carácter, a comunidade, a religião, a lei, a sociedade, o governo, a cultura e o campo ingleses. -
A Religião WokeUma onda de loucura e intolerância está a varrer o mundo ocidental. Com origem nas universidades americanas, a religião woke está a varrer tudo à sua passagem: universidades, escolas, empresas, meios de comunicação social e cultura.Esta religião, propagandeia, em nome da luta contra a discriminação, dogmas no mínimo inauditos:A «teoria de género» professa que o sexo e o corpo não existem e que a consciência é que importa.A «teoria crítica da raça» afirma que todos os brancos são racistas, mas que nenhuma pessoa «racializada» o é.A «epistemologia do ponto de vista» defende que todo o conhecimento é «situado» e que não existe ciência objectiva, nem mesmo as ciências exactas.O objectivo dos wokes é «desconstruir» todo o património cultural e científico e pôr-se a postos para a instauração de uma ditadura em nome do «bem» e da «justiça social».É tudo isto e muito mais que Braunstein explica e contextualiza neste A Religião Woke, apoiado por textos, teses, conferências e ensaios, que cita e explica longamente, para denunciar esta nova religião que destrói a liberdade.Um ensaio chocante e salutar. -
As Fronteiras do ConhecimentoEm tempos muito recentes, a humanidade aprendeu muito sobre o universo, o passado e sobre si mesma. E, através dos nossos notáveis sucessos na aquisição de conhecimento, aprendemos o quanto ainda temos para aprender: a ciência que temos, por exemplo, abrange apenas 5% do universo; a pré-história ainda está a ser estudada, com muito por revelar, milhares de locais históricos ainda a serem explorados; e as novas neurociências da mente e do cérebro estão ainda a dará os primeiros passos. O que sabemos e como o sabemos? O que sabemos agora que não sabemos? E o que aprendemos sobre os obstáculos para saber mais? Numa época de batalhas cada vez mais profundas sobre o significado do conhecimento e da verdade, estas questões são mais importantes o que nunca. As Fronteiras do Conhecimento dá resposta a estas questões através de três campos cruciais de investigação: ciência, história e psicologia. Uma história notável da ciência, da vida na Terra e da própria mente humana, este é um tour de force convincente e fascinante, escrito com verve, clareza e uma amplitude deslumbrante de conhecimento. -
Caminhar - Uma FilosofiaExperiência física e simultaneamente mental, para Frédéric Gros, caminhar não é um desporto, mas uma fuga, uma deriva ao acaso, um exercício espiritual. Exaltada e praticada por Thoreau, Rimbaud, Nietzsche e Gandhi, revestiu-se, desde a Antiguidade até aos dias de hoje, de muitas formas: errância melancólica ou marcha de protesto, imersão na natureza ou pura evasão. Do Tibete ao México, de Jerusalém às florestas de Walden, CAMINHAR (2008) inspira-nos a sair de casa e mostra como, pelo mundo inteiro, esta arte aparentemente simples de «pôr um pé à frente do outro» tem muito a oferecer e a revelar sobre o ser humano. -
O que é a Filosofia?A VERSÃO EM LIVRO DO «CONTAGIANTE» PODCAST DE FILOSOFIA, COM PROTAGONISTAS COMO PLATÃO, ARISTÓTELES, AGOSTINHO, KANT, WITTGENSTEIN E HEIDEGGER. A PARTIR DO CICLO GRAVADO PELO CCB. Não há ninguém que não tenha uma «filosofia», achando-a tão pessoal que passa a ser «a minha filosofia». Há também quem despreze a filosofia e diga que é coisa de «líricos» — as pessoas de acção que acham que a filosofia nada tem que ver com a vida. Há ainda a definição mais romântica: a filosofia é a amizade pelo saber. E para todo este conjunto de opiniões há já teses filosóficas, interpretações, atitudes, mentalidades, modos de ser. Mas então afinal: O que é a filosofia? É essa a pergunta que aqui se faz a alguns protagonistas da sua história, sem pretender fazer história. A filosofia é uma actividade que procura descobrir a verdade sobre «as coisas», «o mundo», os «outros», o «eu». Não se tem uma filosofia. Faz-se filosofia. A filosofia é uma possibilidade. E aqui começa já um problema antigo. Não é a possibilidade menos do que a realidade? Não é o possível só uma ilusão? Mas não é o sonho, como dizia Valéry, que nos distingue dos animais? Aqui fica já uma pista: uma boa pergunta põe-nos na direcção de uma boa resposta, e uma não existe sem a outra, como se verá. «Se, por um lado, a erudição do professor António de Castro Caeiro é esmagadora, o entusiasmo dele pela filosofia e por estes temas em geral é bastante contagiante.» Recomendação de Ricardo Araújo Pereira no Governo Sombra -
Cartas a um Jovem AteuNo livro Cartas a um Jovem Ateu, Nuno Tovar de Lemos, sj estabelece um diálogo fascinante entre um jovem biólogo e ele próprio, explorando questões de fé e amor. Uma obra cativante, editada pela Frente e Verso, que nos leva a refletir sobre as complexidades da vida e da fé. Ateus ou não, todos temos perguntas sobre Deus, a Igreja, a vida: ser ateu ou agnóstico? Que fazer quando Deus nos desilude? Haverá algo depois da morte? Que se ganha em ter fé? Estas e muitas outras perguntas preenchem as páginas deste livro, dando vida e corpo às cartas que o compõem, num diálogo constante entre o autor e o seu correspondente imaginário. Mais do que simples respostas, estas cartas constituem uma profunda reflexão sobre a vida, o amor, as relações, Deus e cada um de nós. Com o bónus de se lerem como um romance, cheio de revelações sobre os protagonistas. Imperdível!