O Riso dos Dias - O 25 de Abril, Angola 1974-75 e Três Histórias de Amor
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A ação gira em torno dos membros de três gerações da família Simões e cada um dos seis capítulos do livro é centrado em pessoas, locais ou factos autonomizados, como evidenciam os seus títulos. Sendo um romance e não um conjunto de contos é, porém, natural que as personagens caminhem e se cruzem ao longo das diferentes partes. O narrador, por seu lado, tem pretensões a misturar-se com as personagens e muda frequentemente de voz. E vai do pícaro ao profundo sofrimento, passando pelo circunspecto.
| Editora | Minotauro |
|---|---|
| Coleção | Fora de Coleção |
| Categorias | |
| Editora | Minotauro |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Américo Brás Carlos |
Américo Brás Carlos
HABILITAÇÕES:
Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito de Lisboa, com a classificação de BOM.
Doutorando em Gestão no Programa Doutoral do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), com aprovação na parte lectiva e no projecto de dissertação.
ACTIVIDADE DOCENTE:
Professor Auxiliar Convidado do ISCTE.
Coordenador das cadeiras de Fiscalidade I e II do ISCTE.
Director das pós - graduações em Fiscalidade e em Gestão Fiscal do Overgest/ISCTE.
Docente das cadeiras de Fiscalidade nos mestrados e pós - graduações do INDEG/ISCTE, CEMAF e do Overgest/ISCTE, onde lecciona, entre outros, o módulo Teoria Geral dos Impostos.
Responsável pela formação em Fiscalidade na OROC- Ordem dos Revisores Oficiais de Contas.
OUTRA ACTIVIDADE PROFISSIONAL:
Subinspector Geral da Inspecção - Geral dos Serviços de Justiça.
Jurista Assessor da Direcção Geral dos Impostos (na situação de licença).
Consultor do Fundo Monetário Internacional.
2000-2003 - Vogal do Conselho Directivo da Administração Geral Tributária, responsável pelo Instituto de Formação Tributária e pelo Centro de Estudos e de Apoio às Políticas Tributárias.
1996-2000 - Coordenador do Conselho Económico e Social.
19941996 - Assessor da Comissão para o Desenvolvimento da Reforma Fiscal Comissão Silva Lopes.
1991-1994 - Consultor do Banco Mundial.
LIVROS E OUTRAS PUBLICAÇÕES:
Coordenador e Autor do Guia dos Impostos em Portugal, manual de 700 páginas, sobre toda a fiscalidade portuguesa, publicado desde 1990 e que vai na 17ª edição. Autor de várias dezenas de artigos sobre assuntos tributários publicados nas revistas e jornais da especialidade.
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A Greve Camponesa de 8 de Maio de 1944 em Azumbuja e Baixo RibatejoComo refere o Prof. Fernando Rosas no prefácio deste livro, «Américo Brás Carlos estuda a greve dos jornaleiros de Azambuja em 8 de Maio de 1944, fazendo-a preceder de uma síntese muito expressiva do que eram as condições de vida e de trabalho das trabalhadoras e trabalhadores rurais do Ribatejo durante a II Guerra Mundial». Era uma vida de dureza e injustiça hoje inimagináveis. Ao desemprego sazonal do Outono à Primavera e aos salários abaixo das condições de subsistência impostos pelo Governo, juntavam-se a subnutrição crónica e as longuíssimas jornadas de trabalho, de sol a sol, que, a partir de Abril/Maio, iam das seis horas da manhã às nove da noite, a que acresciam as necessárias para ir e vir a pé dos locais de trabalho, quase sempre muito distantes. Não obstante ter determinado a prisão de sete dos trabalhadores rurais grevistas pela polícia política e a sua permanência, por muitos meses, nos cárceres de Caxias, Aljube e Peniche, tinha pousado sobre aquela luta um esquecimento de 75 anos. Américo Brás Carlos conseguiu reconstituir aqueles factos, fazendo justiça à memória dos que, então, lutaram pela sua dignidade e por um futuro melhor. -
Adagio Romanza e Grave«Ao contrário de muita da poesia contemporânea, fria, mecânica e desapaixonada, encontro nesta emoção, no meu entendimento o ingrediente número um da poesia. Gosto também porque é eufónica, de uma eufonia externa, digamos, mas também de uma eufonia interior, sempre mais difícil de conseguir. Não significa isto dar prioridade ao "De la musique avant toute chose" de Verlaine, mas significa reconhecer que o ouvido, e não apenas o espírito, também tem direito a participar da fruição da poesia - e no caso de "Adagio, Romanza e Grave" certamente participa.» (…) «Trata-se de uma poesia adulta, a lembrar por vezes não apenas o referido Cesário Verde, e a sua poesia do concreto, mas também Vitorino Nemésio e Jorge de Sena.» A.M. Pires Cabral sobre a poesia de Américo Brás Carlos em "Adágio, Romanza e Grave" -
As Flores Brancas de Frangipani«O que impressiona no livro é, não tanto a eufonia que se encontra em Adágio, Romanza e Grave, e neste parece atenuada, mas a emoção recuperada da infância, numa dialéctica entre a memória e a construção do presente. É de saudar também um certo erotismo discreto, mitigado e o esforço para dar corpo e valorizar a palavra poética, a busca da palavra certa, que percorre o livro de lés a lés. A. M. Pires Cabral sobre a poesia de Américo Brás Carlos em As Flores Brancas do Frangipani«Um poeta de autenticidade onde se fundem a ética e a estética. Não há nos seus versos uma imagem que não venha de um lugar habitado, que não tenha sido alimentada por algo vivo, na ideia, no coração ou no instinto. Existe uma liberdade onde não há lugar para a poesia tida como exercício sisudo e solene: “Dei por mim / fazendo versos com o mesmo sorriso / com que colava bonecos da bola nas cadernetas”». Teresa Carvalho in Prefácio -
Impostos - Teoria Geral«Deixou-me profunda impressão a leitura desta obra (...). É que há muito não saía a público um tão equilibrado trabalho de síntese sobre a fiscalidade (...) em que se fizesse uma dosagem perfeita entre as exigências técnicas da construção científica e as necessidades práticas da exposição didática. De entre os atributos da obra realço a modernidade da informação, a precisão matemática dos conceitos e a simplicidade elegante do estilo. Pela sua qualidade e (...) pragmatismo a obra extravasa as fronteiras da universidade» - Alberto Xavier, in prefácio -
O Riso dos Dias - O 25 de Abril, Angola 1974-75 e Três Histórias de AmorA ação gira em torno dos membros de três gerações da família Simões e cada um dos seis capítulos do livro é centrado em pessoas, locais ou factos autonomizados, como evidenciam os seus títulos. Sendo um romance e não um conjunto de contos é, porém, natural que as personagens caminhem e se cruzem ao longo das diferentes partes. O narrador, por seu lado, tem pretensões a misturar-se com as personagens e muda frequentemente de voz. E vai do pícaro ao profundo sofrimento, passando pelo circunspecto.
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Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
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Uma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
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