O Terceiro Sexo - O que Platão me Contou no seu Leito de Morte

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«Será realmente preciso coragem para discutir aquilo de que temos medo, ou de que temos vergonha? Já ultrapasei essa questão. Agora, quando escrevo, procuro sobretudo escavar mais camadas, aumentar o meu nível de consciência, ajudar os outros e ajudar-me a mim. Não vejo os sinais de proibido, não ouço os avisos, e não me preocupo com as minas que poderão explodir debaixo dos meus pés. Crio emboscadas para mim mesma, lanço-me nelas e arranco todas as minhas camadas de pele até ficar completamente nua no papel. Torno-me, simultaneamente, o voyeur e o exibicionista; o banquete e o seu anfitrião. E sempre que uma bomba me explode na cara, sinto-me em êxtase, porque então posso dar aos leitores pedaços da minha própria carne. Esses pedaços são as minhas verdades, as minhas palavras, os meus humildes presentes para vocês neste livro… e são também as minhas armadilhas.» — Joumana Haddad 

O Terceiro Sexo — O que Platão me Contou no seu Leito de Morte, terceira e última parte da trilogia iniciada com Eu Matei Xerazade – Confissões de Uma Mulher Árabe Em Fúria e prosseguida com O Super-Homem é Árabe — Sobre Deus, o Casamento, o Machão e Outras Invenções Desastrosas, é um livro em que, como nos anteriores, a autobiografia se cruza com o ensaio e a poesia, o íntimo e o universal se entretecem, nesse estilo reflexivo e criativo, pleno de inteligência, humor, liberdade e autenticidade, que é a marca de Joumana Haddad. A escritora confronta-se e confronta-nos com as nossas fragilidades e preconceitos, além de apontar para uma sociedade em que os artifícios criados pelo dinheiro, pelo poder, pelo género ou pelas etnias sejam superados e a humanidade, enfim, reconhecida como o terceiro e único sexo.

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Editora Sibila Publicações
Coleção Mulheres de Palavra
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Autores Joumana Haddad
Joumana Haddad

Joumana Haddad é uma premiada escritora, poeta, tradutora literária, editora e jornalista. Em 2008 lançou a primeira revista cultural e erótica do mundo árabe Jasad ("Corpo"), que fez manchetes em todo o mundo. Em 2007 foi eleita como um dos trinta e nove autores de Beirute. Nos últimos anos tem integrado a lista das cem mulheres árabes mais poderosas, iniciativa de uma revista árabe de Economia. "Eu Matei Xerazade — Confissões de Uma Mulher Árabe em Fúria" (Sibila, 2017) foi aclamado pela crítica e traduzido em treze línguas. Vive em Beirute com os seus dois filhos. 

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