Obras Completas de Cristóvão Aguiar: Marilha - Vol. IV
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Mar, Ilha; Ilha, Mar. Dois pólos de quinhoada solidão pelo mundo e as suas partes em silêncio repartida. Mar, Ilha. e quem ousará adivinhar por que misteriosa transformação ortoépica não teriam ambos evoluído, semanticamente, para Marilha).
| Editora | Afrontamento |
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| Editora | Afrontamento |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Cristóvão de Aguiar |
Cristóvão de Aguiar
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A Tabuada do Tempo - A lenta narrativa dos diasPrémio de Narrativa Miguel Torga - Cidade de Coimbra, 2006 A aparente insignificância de cada instante do dia ou da noite é transcendida por Cristóvão de Aguiar com a paixão de quem vive esses momentos como se fossem os últimos, os decisivos da sua vida: ungindo-os - como se de um feito religioso se tratasse - com o amor, numa sacralização invasora que inclui quer o erotismo referido a Ela, quer o humanismo com que contempla o Outro, um Outro que, além de incluir o Homem, contempla também os bichos - o Isquininho ou o Adónis - e a própria Natureza. Press Clippings: Diário dos Açores - «Mais rica a Literatura Portuguesa» RECENSÕES CRÍTICAS Blog «1001 páginas» - Há muito tempo que não me acontecia isto com um livro.[...] -
Miguel Torga - O Lavrador das Letras, Um Percurso Partilhado[...] Só em Coimbra, após a guerra colonial, e já numa idade mais amadurecida, me encafuei de tal forma na obra torguiana, que ainda hoje, passados todos estes anos, continuo a frequentá-la com uma assiduidade de devoto que ainda não esfriou a sua fé. Esta paixão deve ter tido origem não só na prosa apurada com que o escritor lavra cada página de cada livro e me fascina pela simplicidade trabalhada até à placenta da palavra, mas também no facto de a ambiência espelhada nos Contos e sobretudo em A Criação do Mundo ser idêntica ou muito semelhante ao pequeno grande mundo da Ilha onde fui nado e criado. [...]. A (re) leitura dos livros de Miguel Torga invade-me de uma paz rústica, genuíno oásis neste mundo barulhento, e transmuda-se num conchego caldeado de uma ansiedade mansa -Torga é uma personalidade rebelde e inquieta e reflecte-a como poucos em toda â sua vasta obra. [...]. -
Charlas sobre a Língua Portuguesa. Alguns dos deslizes mais comuns de linguagemEstas Charlas sobre a Língua Portuguesa nasceram de um desafio lançado no blogue "A Destreza das Dúvidas", de que faço parte. Por vezes, nos comentários a certos textos nele publicados, os intervenientes cometiam erros, não só de ortografia, mas também de sintaxe. Como nunca gostei de ver a nossa língua maltratada (influência que devo ao meu saudoso Mestre, Doutor Paulo Quintela, com quem aprendi muito nesse domínio) - e ela tem-no sido bastante nos meios de comunicação social - decidi contribuir com esta pequenina achega. Tenho por hábito corrigir os deslizes gramaticais e desde logo aponto as raízes das minhas chamadas de atenção, caucionando-as com exemplos, para que a compreensão se torne mais bem fundamentada. Assim vou exercendo a minha diminuta pedagogia tanto na blogosfera como no convívio com os amigos. -
Obras Completas de Cristovão de Aguiar: Amor Ilhéu - Vol. IIAmor Ilhéu reúne num único volume uma série de textos de prosa poética, sonetos e outros poemas, escritos por Cristóvão de Aguiar em momentos diversos do seu percurso literário. Alguns publicados originalmente com circulação restrita aos amigos do autor, outros extraídos dos livros Mãos Vazias (1965), O Pão da Palavra (1977), Relação de Bordo I (1999) e Nova Relação de Bordo (2004). -
Obras Completas de Cristovão de Aguiar: Raiz Comovida - Vol. IEditada originalmente em separado entre 1978 e 1981, a trilogia romanesca Raiz Comovida tornou-se com o tempo um clássico da literatura açoriana e portuguesa e é certamente a melhor porta da entrada no mundo mágico e telúrico de Cristóvão de Aguiar. Os três livros A Semente e a Seiva, Vindima de Fogo e O Fruto e o Sonho trazem-nos uma torrente de histórias entrecruzadas e personagens inesquecíveis, como o Ti José Pascoal ou o vavô José dos Reis, entre muitas outras recriadas da família, dos amigos e até dos inimigos do autor, para nos darem um impressivo fresco da vida na Ilha de S.Miguel nos anos de juventude de Cristóvão de Aguiar. -
Obras Completas de Cristovão de Aguiar: Relação de Bordo, Diário - Vol. IIIPela primeira vez objecto de edição num só livro, o terceiro volume das Obras Completas de Cristóvão de Aguiar reúne a totalidade da produção diarística do escritor entre 1964 e a atualidade. Sem nunca abdicar do rigor literário que caracteriza a sua escrita, Cristóvão de Aguiar expõe-se sem receios enquanto percorre os caminhos de uma vida plena, da Coimbra adoptiva aos periódicos regressos às suas ilhas atlânticas, sem esquecer as viagens de reencontro familiar na diáspora açoriana nos Estados Unidos da América. -
Obras Completas de Cristóvão Aguiar: A Tabuada do Tempo - Vol. VINão é romance. Nem poema. A Tabuada do Tempo não deixa, porém, de ser uma narrativa do quotidiano e, igualmente, não deixa de ser uma manifestação emotiva e poética de algumas cenas da vida oferecidas pela exposição do íntimo e da verdade do escritor e de quem e do que o rodeia. (Manuel Tomás Gaspar da Costa) Estaremos nós perante a pessoa Cristóvão de Aguiar ou antes perante um (ou vários) Cristóvão de Aguiar que o próprio escolhe contar? Poderemos nós falar de auto-ficção ou de fronteiras de géneros dentro do modo narrativo da escrita pessoal? (Vânia Rego) -
Obras Completas de Cristóvão Aguiar: Catarse - Vol. V“Catarse" é um diálogo epistolar entre dois irmãos — Cristóvão de Aguiar e Francisco de Aguiar — separados pelo mar, em que percorrem os caminhos da infância e da adolescência nos Açores e nos Estados Unidos da América. Francisco de Aguiar nasceu na ilha de São Miguel em 1952. Frequentou o Liceu de Ponta Delgada até ao terceiro ano e emigrou em seguida com os pais para a Nova Inglaterra (EUA), onde completou os estudos secundários. Foi operário em fábricas, depois bancário, matriculando-se entretanto na Universidade de Brown onde se licenciou em Inglês / Português. É professor diplomado de Inglês e de Francês em escolas secundárias norte-americanas e, entre 1981 e 1985, foi Leitor de Língua Inglesa na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, onde já havia concluído o curso anual de Português e Cultura Portuguesa. -
Obras Completas Cristóvão Aguiar: Passageiro em Trânsito - Volume VII«As obras de Cristóvão de Aguiar são de uma enorme riqueza vocabular - que não se restringe ou deixa armadilharem regionalismos, tenham eles deitado raízes atrás dos séculos ou não... Mas este rico e variado universo vocabular nunca por si só faria literatura.O que seguramente aí nos atrai e maravilha é a desconcertante variedade de danças com que esse mundo imenso de palavras nos brinda, uma aluvião de combinatórias que têm também o condão de evitar mostrar-nos os seus modos de fazer, os seus esqueletos ou ossaturas - mas não evita, para nosso prazer, de mostrar a sua presença como distanciamento irónico, como por exemplo naquele que é para mim uma obra notável de inventividade, Passageiro em Trânsito.» Carlos Alberto Machado -
Braço Tatuado - Retalhos da guerra colonialRomance em torno das vivências do autor na guerra colonial, ferida que se mantém aberta na sua memória, após uma experiência traumatizante de dois anos na Guiné. Um texto de ecos e lembranças que de forma onírica e fantástica dá conta do absurdo desse conflito armado. O cenário de horror, as emboscadas, as atrocidades cometidas, a voz da liberdade, as saudades e a perplexidade perante uma guerra que era obrigatório viver, fazem deste texto uma das mais interessantes narrativas sobre a guerra colonial.Ver por dentro:
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Tal como És- Versos e Reversos do RyokanAntologia poética do monge budista Ryokan, com tradução a partir do original japonês. -
TisanasReedição das Tisanas de Ana Hatherly, poemas em prosa que ocuparam grande parte da vida da poeta e artista. -
NocturamaOs poemas são a exasperação sonhada As palavras são animais esquivos, imprecisos e noturnos. É desse pressuposto que Nocturama lança mão para descobrir de que sombras se densifica a linguagem: poemas que se desdobram num acordeão impressionante, para nos trazerem de forma bastante escura e às vezes irónica a suprema dúvida do real. -
Primeiros Trabalhos - 1970-19791970-1979 é uma selecção feita pela autora, da sua escrita durante esse mesmo período. Uma parte deste livro são trabalhos nunca publicados, onde constam excertos do seu diário, performances e notas pessoais. A maioria dos textos foram publicados ao longo da década de setenta, em livros que há muito se encontram esgotados, mesmo na língua original.“Éramos tão inocentes e perigosos como crianças a correr por um campo de minas.Alguns não conseguiram. A alguns apareceram-lhes mais campos traiçoeiros. E algunsparece que se saíram bem e viveram para recordar e celebrar os outros.Uma artista enverga o seu trabalho em vez das feridas. Aqui está então um vislumbredas dores da minha geração. Frequentemente bruto, irreverente—mas concretizado,posso assegurar, com um coração destemido.”-Patti SmithPrefácio de Rafaela JacintoTradução de cobramor -
Horácio - Poesia CompletaA obra de Horácio é uma das mais influentes na história da literatura e da cultura ocidentais. Esta é a sua versão definitiva em português.Horácio (65-8 a.C.) é, juntamente com Vergílio, o maior poeta da literatura latina. Pela variedade de vozes poéticas que ouvimos na sua obra, estamos perante um autor com muitos rostos: o Fernando Pessoa romano. Tanto a famosa Arte Poética como as diferentes coletâneas que Horácio compôs veiculam profundidade filosófica, mas também ironia, desprendimento e ambivalência. Seja na sexualidade franca (censurada em muitas edições anteriores) ou no lirismo requintado, este poeta lúcido e complexo deslumbra em todos os registos. A presente tradução anotada de Frederico Lourenço (com texto latino) é a primeira edição completa de Horácio a ser publicada em Portugal desde o século XVII. As anotações do professor da Universidade de Coimbra exploram as nuances, os intertextos e as entrelinhas da poética de Horácio, aduzindo sempre que possível paralelo de autores portugueses (com destaque natural para Luís de Camões e Ricardo Reis). -
Um Inconcebível AcasoNo ano em que se celebra o centenário de Wisława Szymborska, e coincidindo com a data do 23º aniversário da atribuição do prémio Nobel à autora, as Edições do Saguão e a tradutora Teresa Fernandes Swiatkiewicz apresentam uma antologia dos seus poemas autobiográficos. Para esta edição foram escolhidos vinte e seis poemas, divididos em três partes. Entre «o nada virado do avesso» e «o ser virado do avesso», a existência e a inexistência, nesta selecção são apresentados os elementos do que constituiu o trajecto e a oficina poética de Szymborska. Neles sobressai a importância do acaso na vida, o impacto da experiência da segunda grande guerra, e a condição do ofício do poeta do pós-guerra, que já não é um demiurgo e, sim, um operário da palavra que a custo trilha caminho. Nos poemas de Wisława Szymborska esse trajecto encontra sempre um destino realizado de forma desarmante entre contrastes de humor e tristeza, de dúvida e do meter à prova, de inteligência e da ingenuidade de uma criança, configurados num território poético de achados entregues ao leitor como uma notícia, por vezes um postal ilustrado, que nos chega de um lugar que sabemos existir, mas que muito poucos visitam e, menos ainda, nos podem dele dar conta. -
AlfabetoALFABET [Alfabeto], publicado em 1981, é a obra mais conhecida e traduzida de Inger Christensen.Trata-se de um longo poema sobre a fragilidade da natureza perante as ameaças humanas da guerra e da devastação ecológica. De modo a salientar a perfeição e a simplicidade de tudo o que existe, a autora decidiu estruturar a sua obra de acordo com a sequência de números inteiros de Fibonacci, que está na base de muitas das formas do mundo natural (como a geometria da pinha, do olho do girassol ou do interior de certas conchas). Como tal, Alfabeto apresenta catorze secções, desde a letra A à letra N, sendo que o número de versos de cada uma é sempre a soma do número de versos das duas secções anteriores. Ao longo destes capítulos, cada vez mais extensos, Christensen vai assim nomeando todas as coisas que compõem o mundo.Este livro, verdadeiramente genesíaco, é a primeira tradução integral para português de uma obra sua. -
Fronteira-Mátria - [Ou Como Chegamos Até Aqui]Sou fronteiradois lados de lugar qualquerum pé em cada território.O ser fronteiriço énascer&serde todo-lugar/ lugar-nenhum.(…)Todas as coisas primeiras são impossíveis de definir. Fronteira-Mátria é um livro que traz um oceano ao meio. Neste projeto original que une TERRA e MAZE, há que mergulhar fundo para ler além da superfície uma pulsão imensa de talento e instinto.Toda a criação é um exercício de resistência. Aqui se rimam as narrativas individuais, com as suas linguagens, seus manifestos, suas tribos, mas disparando flechas para lá das fronteiras da geografia, do território, das classes e regressando, uma e outra vez, à ancestral humanidade de uma história que é coletiva — a nossa. Veja-se a beleza e a plasticidade da língua portuguesa, a provar como este diálogo transatlântico é também a celebração necessária do que, na diferença, nos une.Todas as coisas surpreendentes são de transitória definição. Há que ler as ondas nas entrelinhas. Talvez o mais audacioso deste livro seja o servir de testemunho para muito mais do que as quatro mãos que o escrevem. Ficamos nós, leitores, sem saber onde terminam eles e começamos nós.Todas as coisas maravilhosas são difíceis de definir. Este é um livro para ouvir, sem sabermos se é poesia, se é música, se é missiva no vento. Se é uma oração antiga, ainda que nascida ainda agora pela voz de dois enormes nomes da cultura hip-hop de Portugal e do Brasil. Mátria carregada de futuro, anterior à escrita e à canção.Minês Castanheira