Os Cento e Vinte Dias de Sodoma

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Sade, n'Os Cento e Vinte Dias de Sodoma, porventura a sua melhor obra, prova ser no estilo, na alegria e na violência das paixões um dos mais subversivos escritores de sempre. As verdades amargas e sardónicas reveladas na viagem ao fim da noite do ser humano constituem um absoluto fora do qual não existe realidade. O valor supremo de Sade reside na capacidade de nos perturbar ao longo de quase 600 páginas dos cento e vinte dias, conduzindo-nos à consciência de si. Trata-se segundo o autor «da narração mais impura que já se fez desde que o mundo é mundo». Sade detém-se a contemplar imagens do pecado e de actos libidinosos e proibidos visando a sondagem de um mistério que os homens e as mulheres inacessivelmente encerram. A Antígona, que publicou anteriormente A Verdade (livro que inclui para além do poema quase todos os textos de Sade contra Deus) e a Filosofia na Alcova, tenciona dar continuidade a tão actual autor.

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Editora Antígona
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Autores Marquês de Sade
Marquês de Sade

Escritor francês (1740-1814), a sua obra só viria a ser revalorizada no início do século, com Apollinaire e os surrealistas. Em Sade, o Surrealismo descobriu o reivindicador de uma liberdade total face à sociedade. De salientar os romances Cent Vingt Journées de Sodome (Cento e Vinte Dias de Sodoma, 1782-1785), Justine ou les Malheurs de la vertue (Justina ou as Infelicidades da Virtude, 1791), Philosophie dans le Boudoir (1795) e L'Histoire de Juliette et sa sœur (1797), em que às cenas de libertinagem se assimila uma peculiar forma de reflexão filosófica.

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