Os Fantasmas do Rovuma
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Entre 1914 e 1918, Portugal enviou quatro expedições militares para a frente mais esquecida da Grande Guerra. No norte de Moçambique, junto às margens do Rovuma, milhares de homens viram-se condenados a marchas de centenas de quilómetros pela selva - sem comida nem água, sem sapatos, sem roupa, apenas com medo. Os desastres sucederam-se. Os alemães eram mais rápidos, mais eficazes e conseguiam viver do que encontravam no mato. De ambos os lados, sempre esquecidos, centenas de milhares de africanos incógnitos roubados às suas aldeias e às suas vidas transportavam os mantimentos e as armas de uma guerra que nada lhes dizia. Esta é a história desta grande aventura contada pelos homens que a viveram.
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| Editora | Oficina do Livro |
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| Editora | Oficina do Livro |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Ricardo Marques |
Ricardo Marques
Poeta, tradutor e investigador.
De entre alguns ensaios publicados, destaca-se o volume Tradição e Vanguarda: As Revistas Literárias do Modernismo Português (1910-1926), ed. Biblioteca Nacional de Portugal (2020), bem como a antologia de poesia portuguesa contemporânea Já não dá para ser moderno: seis poetas de agora, ed. Flan de Tal (2021).
Traduziu para português nomes tão díspares como Anne Carson, Billy Collins, Edwin Morgan, Patti Smith ou Vicente Huidobro.
Tem publicado poesia regularmente desde 2012, sendo o seu livro mais recente Lucidez, ed. não (edições) (2019).
A Varanda é a sua estreia na ficção.
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1914 ? Portugal no ano da Grande GuerraUma investigação exuberante. Uma viagem esclarecedora ao nosso passado. Em 1914 a Europa lançou-se para uma guerra destruidora que mudou a vida de milhões de pessoas e que alterou para sempre o curso da história. A violência e as mortes obliteraram tudo o resto, como se nada mais tivesse acontecido. Mas aconteceu. Pequenas coisas como uma exposição de flores ou uma tarde à beira-mar. Peças de teatro, jogos de futebol e duelos. Ou algo tão estranho como um porco que vivia no meio de leões. Portugal era assim há um século, no último ano da paz. No primeiro ano da guerra.Ricardo Marques nasceu em 1974. Jornalista do Expresso, trabalhou também no Correio da Manhã e na revista Sábado.Ver por dentro: -
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A VarandaA Varanda começa com um sonho. Neste sonho são imaginadas várias possibilidades de construção de um mundo que ainda não existe, um mundo futuro que tanto pode ser um lugar utópico como um lugar disfórico. Na parte principal do texto há um diálogo entre duas personagens, mas a personagem principal poderá ser a varanda que lhe dá título, a personagem que consigo próprio fala. Como um alfabeto-dicionário para as coisas quotidianas que passam nos nossos dias confinados, esta varanda é símbolo de uma quarentena onde estamos dentro de casa a viajar, resguardados dos vários vírus que se alojaram no mundo, mas frente a frente com o nosso pensamento. -
Desiderio - poemas eróticosDESIDERIO reúne poemas dispersos e inéditos sob o mote do desejo. O livro, publicado dez anos após a primeira obra do autor, inclui também nota prévia e algumas colagens suas, bem como um posfácio de Francisco de Almeida Dias.“Nestes poemas repete-se a palavra ‘desejo’, que é uma das mais belas palavras da língua e da vida. (…) É que o desejo nasce também da visão, da observação, da surpresa do inesperado e dessas três coisas se alimenta. Alguns poemas, muitos, nasceram de viagens e daquilo que vi claramente visto nesse movimento amoroso e estético que pode ser a locomoção física e mental. Nesses lugares vi peças, filmes, exposições que aqui também estão. E vi pessoas. E muitas vezes foi essa surpresa da desadequação que me fez escrever. (…) Quase todos os poemas aqui reunidos foram escritos, como poderia dizer Fiama, numa pausa da respiração do que foi publicado nos livros, nos interstícios daquilo que fui vivendo. (…) Eis o que, nesta linha, ficou daquilo que disse nestes anos de poesia, isto é, nestes anos de vida.” RM -
Lucidez & Outras SombrasNas quatro secções de LUCIDEZ — "Risco", "Pólis", "Rus in Urbe", "Homo Viator" —, a realidade, seja esta mais ou menos actual, é 'comentada' através do olhar do poeta, que observa guerras e conflitos, cidades existentes e ruínas antigas, filmes e outras obras de autores vivos ou mortos...Recorrendo muitas vezes a uma amarga ironia, Ricardo Marques reflecte sobre o tempo e as marcas deixadas por este, não se escusando a um certo 'engajamento' político.Nesta 2.ª edição encontramos ainda uma quinta secção chamada 'Outras Sombras', na qual se incluem alguns poemas até aqui inéditos.
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Histórias que as Mulheres Contam«As histórias que aqui se contam são reais. Nada do que aqui é posto na boca destas mulheres é inventado, nem mesmo as expressões ou os comentários. […] Por outro lado, todas as histórias estão relacionadas com a condição feminina, conduzindo muitas vezes a situações dramáticas na vida das mulheres, que são nossas contemporâneas.» -
Uma Mulher em BerlimQuem quiser saber como é a vida em tempo de guerra, tem de perguntar a uma mulher. Com início a 20 de Abril de 1945, o dia em que Berlim viu pela primeira vez a face da guerra, a autora deste diário descreve o quotidiano de uma cidade em ruínas, saqueada pelo exército russo. Durante dois meses, afasta a angústia e as privações sofridas, e concentra-se no relato objectivo e racional das suas experiências, observações e reflexões. Apesar dos constantes bombardeamentos, de actos de violação, do racionamento alimentar e do profundo terror da morte, este diário traça- nos uma perspectiva única de uma mulher dotada de um optimismo notável, que não se deixa abater pelas agruras sofridas. Quem ler este diário, jamais o esquecerá.Ver por dentro:
