Metamorphoses
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| Editora | não (edições) |
|---|---|
| Coleção | Mutatis-mutandis |
| Categorias | |
| Editora | não (edições) |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Ricardo Marques |
Ricardo Marques
Poeta, tradutor e investigador.
De entre alguns ensaios publicados, destaca-se o volume Tradição e Vanguarda: As Revistas Literárias do Modernismo Português (1910-1926), ed. Biblioteca Nacional de Portugal (2020), bem como a antologia de poesia portuguesa contemporânea Já não dá para ser moderno: seis poetas de agora, ed. Flan de Tal (2021).
Traduziu para português nomes tão díspares como Anne Carson, Billy Collins, Edwin Morgan, Patti Smith ou Vicente Huidobro.
Tem publicado poesia regularmente desde 2012, sendo o seu livro mais recente Lucidez, ed. não (edições) (2019).
A Varanda é a sua estreia na ficção.
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Os Fantasmas do RovumaEntre 1914 e 1918, Portugal enviou quatro expedições militares para a frente mais esquecida da Grande Guerra. No norte de Moçambique, junto às margens do Rovuma, milhares de homens viram-se condenados a marchas de centenas de quilómetros pela selva - sem comida nem água, sem sapatos, sem roupa, apenas com medo. Os desastres sucederam-se. Os alemães eram mais rápidos, mais eficazes e conseguiam viver do que encontravam no mato. De ambos os lados, sempre esquecidos, centenas de milhares de africanos incógnitos roubados às suas aldeias e às suas vidas transportavam os mantimentos e as armas de uma guerra que nada lhes dizia. Esta é a história desta grande aventura contada pelos homens que a viveram.Ver por dentro: -
1914 ? Portugal no ano da Grande GuerraUma investigação exuberante. Uma viagem esclarecedora ao nosso passado. Em 1914 a Europa lançou-se para uma guerra destruidora que mudou a vida de milhões de pessoas e que alterou para sempre o curso da história. A violência e as mortes obliteraram tudo o resto, como se nada mais tivesse acontecido. Mas aconteceu. Pequenas coisas como uma exposição de flores ou uma tarde à beira-mar. Peças de teatro, jogos de futebol e duelos. Ou algo tão estranho como um porco que vivia no meio de leões. Portugal era assim há um século, no último ano da paz. No primeiro ano da guerra.Ricardo Marques nasceu em 1974. Jornalista do Expresso, trabalhou também no Correio da Manhã e na revista Sábado.Ver por dentro: -
1914, Portugal no Ano da Grande GuerraEm 1914 a Europa lançou-se para uma guerra destruidora que mudou a vida de milhões de pessoas e que alterou para sempre o curso da história. A violência e as mortes obliteraram tudo o resto, como se nada mais tivesse acontecido. Mas aconteceu. Pequenas coisas como uma exposição de flores ou uma tarde à beira-mar. Peças de teatro, jogos de futebol e duelos. Ou algo tão estranho como um porco que vivia no meio de leões. Portugal era assim há um século, no último ano da paz. No primeiro ano da guerra. -
A VarandaA Varanda começa com um sonho. Neste sonho são imaginadas várias possibilidades de construção de um mundo que ainda não existe, um mundo futuro que tanto pode ser um lugar utópico como um lugar disfórico. Na parte principal do texto há um diálogo entre duas personagens, mas a personagem principal poderá ser a varanda que lhe dá título, a personagem que consigo próprio fala. Como um alfabeto-dicionário para as coisas quotidianas que passam nos nossos dias confinados, esta varanda é símbolo de uma quarentena onde estamos dentro de casa a viajar, resguardados dos vários vírus que se alojaram no mundo, mas frente a frente com o nosso pensamento. -
Desiderio - poemas eróticosDESIDERIO reúne poemas dispersos e inéditos sob o mote do desejo. O livro, publicado dez anos após a primeira obra do autor, inclui também nota prévia e algumas colagens suas, bem como um posfácio de Francisco de Almeida Dias.“Nestes poemas repete-se a palavra ‘desejo’, que é uma das mais belas palavras da língua e da vida. (…) É que o desejo nasce também da visão, da observação, da surpresa do inesperado e dessas três coisas se alimenta. Alguns poemas, muitos, nasceram de viagens e daquilo que vi claramente visto nesse movimento amoroso e estético que pode ser a locomoção física e mental. Nesses lugares vi peças, filmes, exposições que aqui também estão. E vi pessoas. E muitas vezes foi essa surpresa da desadequação que me fez escrever. (…) Quase todos os poemas aqui reunidos foram escritos, como poderia dizer Fiama, numa pausa da respiração do que foi publicado nos livros, nos interstícios daquilo que fui vivendo. (…) Eis o que, nesta linha, ficou daquilo que disse nestes anos de poesia, isto é, nestes anos de vida.” RM -
Lucidez & Outras SombrasNas quatro secções de LUCIDEZ — "Risco", "Pólis", "Rus in Urbe", "Homo Viator" —, a realidade, seja esta mais ou menos actual, é 'comentada' através do olhar do poeta, que observa guerras e conflitos, cidades existentes e ruínas antigas, filmes e outras obras de autores vivos ou mortos...Recorrendo muitas vezes a uma amarga ironia, Ricardo Marques reflecte sobre o tempo e as marcas deixadas por este, não se escusando a um certo 'engajamento' político.Nesta 2.ª edição encontramos ainda uma quinta secção chamada 'Outras Sombras', na qual se incluem alguns poemas até aqui inéditos.
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Tal como És- Versos e Reversos do RyokanAntologia poética do monge budista Ryokan, com tradução a partir do original japonês. -
TisanasReedição das Tisanas de Ana Hatherly, poemas em prosa que ocuparam grande parte da vida da poeta e artista. -
NocturamaOs poemas são a exasperação sonhada As palavras são animais esquivos, imprecisos e noturnos. É desse pressuposto que Nocturama lança mão para descobrir de que sombras se densifica a linguagem: poemas que se desdobram num acordeão impressionante, para nos trazerem de forma bastante escura e às vezes irónica a suprema dúvida do real. -
Primeiros Trabalhos - 1970-19791970-1979 é uma selecção feita pela autora, da sua escrita durante esse mesmo período. Uma parte deste livro são trabalhos nunca publicados, onde constam excertos do seu diário, performances e notas pessoais. A maioria dos textos foram publicados ao longo da década de setenta, em livros que há muito se encontram esgotados, mesmo na língua original.“Éramos tão inocentes e perigosos como crianças a correr por um campo de minas.Alguns não conseguiram. A alguns apareceram-lhes mais campos traiçoeiros. E algunsparece que se saíram bem e viveram para recordar e celebrar os outros.Uma artista enverga o seu trabalho em vez das feridas. Aqui está então um vislumbredas dores da minha geração. Frequentemente bruto, irreverente—mas concretizado,posso assegurar, com um coração destemido.”-Patti SmithPrefácio de Rafaela JacintoTradução de cobramor -
Horácio - Poesia CompletaA obra de Horácio é uma das mais influentes na história da literatura e da cultura ocidentais. Esta é a sua versão definitiva em português.Horácio (65-8 a.C.) é, juntamente com Vergílio, o maior poeta da literatura latina. Pela variedade de vozes poéticas que ouvimos na sua obra, estamos perante um autor com muitos rostos: o Fernando Pessoa romano. Tanto a famosa Arte Poética como as diferentes coletâneas que Horácio compôs veiculam profundidade filosófica, mas também ironia, desprendimento e ambivalência. Seja na sexualidade franca (censurada em muitas edições anteriores) ou no lirismo requintado, este poeta lúcido e complexo deslumbra em todos os registos. A presente tradução anotada de Frederico Lourenço (com texto latino) é a primeira edição completa de Horácio a ser publicada em Portugal desde o século XVII. As anotações do professor da Universidade de Coimbra exploram as nuances, os intertextos e as entrelinhas da poética de Horácio, aduzindo sempre que possível paralelo de autores portugueses (com destaque natural para Luís de Camões e Ricardo Reis). -
Um Inconcebível AcasoNo ano em que se celebra o centenário de Wisława Szymborska, e coincidindo com a data do 23º aniversário da atribuição do prémio Nobel à autora, as Edições do Saguão e a tradutora Teresa Fernandes Swiatkiewicz apresentam uma antologia dos seus poemas autobiográficos. Para esta edição foram escolhidos vinte e seis poemas, divididos em três partes. Entre «o nada virado do avesso» e «o ser virado do avesso», a existência e a inexistência, nesta selecção são apresentados os elementos do que constituiu o trajecto e a oficina poética de Szymborska. Neles sobressai a importância do acaso na vida, o impacto da experiência da segunda grande guerra, e a condição do ofício do poeta do pós-guerra, que já não é um demiurgo e, sim, um operário da palavra que a custo trilha caminho. Nos poemas de Wisława Szymborska esse trajecto encontra sempre um destino realizado de forma desarmante entre contrastes de humor e tristeza, de dúvida e do meter à prova, de inteligência e da ingenuidade de uma criança, configurados num território poético de achados entregues ao leitor como uma notícia, por vezes um postal ilustrado, que nos chega de um lugar que sabemos existir, mas que muito poucos visitam e, menos ainda, nos podem dele dar conta. -
AlfabetoALFABET [Alfabeto], publicado em 1981, é a obra mais conhecida e traduzida de Inger Christensen.Trata-se de um longo poema sobre a fragilidade da natureza perante as ameaças humanas da guerra e da devastação ecológica. De modo a salientar a perfeição e a simplicidade de tudo o que existe, a autora decidiu estruturar a sua obra de acordo com a sequência de números inteiros de Fibonacci, que está na base de muitas das formas do mundo natural (como a geometria da pinha, do olho do girassol ou do interior de certas conchas). Como tal, Alfabeto apresenta catorze secções, desde a letra A à letra N, sendo que o número de versos de cada uma é sempre a soma do número de versos das duas secções anteriores. Ao longo destes capítulos, cada vez mais extensos, Christensen vai assim nomeando todas as coisas que compõem o mundo.Este livro, verdadeiramente genesíaco, é a primeira tradução integral para português de uma obra sua. -
Fronteira-Mátria - [Ou Como Chegamos Até Aqui]Sou fronteiradois lados de lugar qualquerum pé em cada território.O ser fronteiriço énascer&serde todo-lugar/ lugar-nenhum.(…)Todas as coisas primeiras são impossíveis de definir. Fronteira-Mátria é um livro que traz um oceano ao meio. Neste projeto original que une TERRA e MAZE, há que mergulhar fundo para ler além da superfície uma pulsão imensa de talento e instinto.Toda a criação é um exercício de resistência. Aqui se rimam as narrativas individuais, com as suas linguagens, seus manifestos, suas tribos, mas disparando flechas para lá das fronteiras da geografia, do território, das classes e regressando, uma e outra vez, à ancestral humanidade de uma história que é coletiva — a nossa. Veja-se a beleza e a plasticidade da língua portuguesa, a provar como este diálogo transatlântico é também a celebração necessária do que, na diferença, nos une.Todas as coisas surpreendentes são de transitória definição. Há que ler as ondas nas entrelinhas. Talvez o mais audacioso deste livro seja o servir de testemunho para muito mais do que as quatro mãos que o escrevem. Ficamos nós, leitores, sem saber onde terminam eles e começamos nós.Todas as coisas maravilhosas são difíceis de definir. Este é um livro para ouvir, sem sabermos se é poesia, se é música, se é missiva no vento. Se é uma oração antiga, ainda que nascida ainda agora pela voz de dois enormes nomes da cultura hip-hop de Portugal e do Brasil. Mátria carregada de futuro, anterior à escrita e à canção.Minês Castanheira