Pensar o Século XX
Último livro de Tony Judt, um historiador brilhante e um indómito intelectual público, Pensar o Século XX reúne numa narrativa de grande fôlego a história intelectual contraditória de uma época.
A natureza excepcional desta obra é evidente na sua própria estrutura ? uma série de conversas íntimas entre Judt e o seu amigo e colega, o historiador Timothy Snyder, baseada em textos da época e realçada pela intensidade da sua visão. Nunca a eloquência e erudição de Tony Judt foram tão evidentes. Atravessando com desenvoltura as complexidades da vida moderna, ele e Snyder reavivam as ideias e os seus pensadores, conduzindo-nos pelos debates que moldaram o nosso mundo. Através desta evocação de ideias esquecidas e do escrutínio das tendências em voga, é a forma de um século que se dá a ver. Judt e Snyder envolvem-nos profundamente na sua análise, fazendo-nos sentir parte da conversa. Ganhamos consciência das obrigações do presente para com o passado, e da força da perspectiva histórica e das considerações morais na crítica e reforma da sociedade, então como agora.
Ao restaurar e exemplificar verdadeiramente o melhor da vida intelectual no século XX, Pensar o Século XX abre vias para uma vida moral no nosso século. Este é um livro sobre o passado, mas é também a defesa do futuro por que devemos lutar: Pensar o Século XX é sobre a vida da mente, e sobre a vida consciente.
| Editora | Edições 70 |
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| Coleção | Extra Coleção |
| Categorias | |
| Editora | Edições 70 |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Tony Judt, Timothy Snyder |
Professor de História na Universidade de Yale e Membro Permanente do Instituto de Ciências Humanas em Viena. Os seus livros foram traduzidos para mais de quarenta línguas. Recebeu, entre outras distinções, o Prémio Hannah Arendt, o Prémio Leipzig Book, o Prémio Literatura da American Academy of Arts and Letters, o prémio do Dutch Auschwitz Committee e a Medalha do Warsaw Ghetto Uprising. O seu trabalho inspirou quadros, posters, esculturas, peças de teatro, filmes, músicas de punk rock, rap e óperas. As suas palavras são citadas em todo o mundo em manifestações em defesa da liberdade.
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NovidadePós-Guerra - História da Europa desde 1945Numa análise política, social, cultural e económica que se pretende abrangente e revela de que forma estas vertentes se relacionam e influenciam, Tony Judt apresenta-nos uma obra que regista a evolução da Europa do pós-guerra. Do fim da Segunda Guerra Mundial ao desmoronar do império soviético e à expansão da União Europeia, Pós-Guerra. História da Europa desde 1945 é uma obra fundamental para se ter uma melhor percepção dos acontecimentos e compreender a evolução por que passou o continente europeu nos últimos 60 anos. ÍNDICE Prefácio e Agradecimentos Introdução I PARTE PÓS-GUERRA: 1945-1953 1. O Legado da Guerra 2. Retribuição 3. A Reabilitação da Europa 4. O Acordo Impossível 5. O Início da Guerra Fria 6. No Turbilhão 7. Guerras Culturais Coda: O Fim da Velha Europa II PARTE A PROSPERIDADE E OS SEUS DESCONTENTES: 1953-1973 8. A Política de Estabilidade 9. Ilusões Perdidas 10. A Época da Abundância Adenda: Uma História de Duas Economias 11. A Hora da Social-Democracia 12. O Espectro da Revolução 13. O Termo do Assunto III PARTE CÂNTICO FINAL: 1973-1989 14. Expectativas Mitigadas 15. A Política Numa Nova Clave 16. Período de Transição 17. O Novo Realismo 18. O Poder dos que não Estão no Poder 19. O Fim da Velha Ordem IV PARTE APÓS A QUEDA DO MURO: 1989-2005 20. Um Continente Físsil 21. Ajuste de Contas 22. A Velha Europa e a Nova 23. As Várias Europas 24. A Europa como Modo de Vida Epílogo A Partir da Casa dos Mortos: Ensaio sobre a Memória Europeia ContemporâneaRECENSÕES CRÍTICASEscute um excerto do programa "1001 Escolhas" da Antena 1 em que a Jornalista Madalena Balça conversa com Teresa de Sousa sobre esta obra, emitido originalmente no dia 10 de Março de 2007.Get the Flash Player to see this player.var FO={movie:"http://www.almedina.net/catalog/Livros/pos-guerra/mp3player.swf",width:"400",height:"20",majorversion:"7",build:"0",bgcolor:"#FFFFFF",flashvars:"file=http://www.almedina.net/catalog/Livros/pos-guerra/1001_postwar.mp3&showdigits=!0"};UFO.create(FO,"player1"); Audio gentilmente cedido por Antena 1.--/--Acaba de sair e é uma das grandes e mais ambiciosas edições do ano em história contemporânea. Em 964 páginas, uma visão global, na linha de risco das polémicas sobre a segunda metade do século XX. F.B., in Expresso--/-- Se ainda não encontrou um presente de Natal adequado à conjuntura, recomendo- -lhe o recém-traduzido livro de Tony Judt, Pós-Guerra. Uma História da Europa desde 1945 (Edições 70). Este historiador britânico radicado nos EUA devolve-nos a diversidade do nosso passado imediato, sem grande futurologia, muito embora com algum pessimismo. Em Natal de austeridade, ficamos pelo menos a perceber melhor porque é que não chegámos a gozar plenamente este Estado-Providência em vias de desaparecimento. Dominado pela "Guerra Fria" e por um uma conjuntura caracterizada pela democratização e pela reconstrução económica apoiada pelo Plano Marshall, onde estava Portugal neste período? Agarrado ao vizinho espanhol, mas menos isolado internacionalmente, Salazar baralha-se neste mundo do após-guerra, mas sobrevive como chefe de uma ditadura menor, pensando quase exclusivamente na resistência à descolonização. Quando, entre duras batalhas pela descolonização e ensaios de unificação europeia em bases democráticas, a então "Eu- ropa Ocidental" se tornar num símbolo de sucesso económico, Portugal vai inventando um espaço económico português, preparando-se para uma guerra colonial que se avizinha. Apesar disso, é respaldado por esta dinâmica europeia que a década de 1960 representou uma mudança radical no desenvolvimento, com investimento estrangeiro, EFTA, emigração, remessas e guerra colonial. Quanto a "Estado-Providência", só algum cheirinho no final dos anos 60, já com Marcello Caetano, e sobretudo com o 25 de Abril de 1974. A transição para a democracia abre finalmente o capítulo da democratização da Península Ibérica, para baralhar parcialmente conflitos localizados da "Guerra Fria", com conjunturas "revolucionárias" em Portugal, e as ex-colónias a passarem para o então "outro lado" mais eslavo. A confusão seria rápida e Portugal entraria finalmente na normalidade da História, contada neste excelente livro. Se não lhe servir para mais, a leitura da obra pode constituir um antídoto à notícia sobre a eventual chegada de Salazar à lista dos dez mais votados no Concurso da RTP Os Grandes Portugueses. Eu sei que este tipo de votações diz-nos mais sobre o presente do que sobre o passado, mas nunca fiando... António Costa Pinto Professor Universitário acpinto53@hotmail.comPress Clippings: Diário Económico Diário de Noticias - Um projecto de paz para a Europa -
NovidadeO Século XX Esquecido - Lugares e MemóriasEntrámos numa era de esquecimento. Para o autor, o mundo de hoje é tão diferente daquele do de há algumas décadas que se perdeu a noção das nossas origens. Os resultados desta ignorância revelam-se agora calamitosos e o futuro não se afigura risonho. Perdemos os laços com um período de três gerações de debate político internacional, de pensamento e activismo social, já não sabemos como discutir assuntos cruciais para as políticas públicas e caiu em esquecimento o papel dos intelectuais no debate, na transmissão e até na defesa das ideias que moldaram essa época. Numa obra que se lê como um roteiro para se ter a noção da história, de que tão urgentemente necessitamos, Tony Judt recupera assuntos tão díspares como o percurso de alguns intelectuais judeus e o desafio do mal, a interpretação da Guerra Fria, ou a memória do marxismo. Uma obra importante para se perceber como é que a história deu lugar à criação de mitos, que se sobrepuseram ao entendimento e à memória. -
NovidadeUm Tratado Sobre os Nossos Actuais DescontentamentosDisponível também em Ebook. Há algo profundamente errado no modo como pensamos que devemos viver hoje em dia. Durante 30 anos orgulhámo-nos do contrato social que definiu a vida da sociedade do pós-guerra na Europa e na América - a garantia de segurança, estabilidade e justiça. Tudo isto foi perdendo o seu real significado, revestindo agora em muitos aspectos apenas meras formalidades. Questões anteriormente pertinentes, em tempos até do foro do político, sobre a bondade ou a justiça das coisas, deixaram de ser colocadas. Nesta obra, Tony Judt, um dos principais historiadores e pensadores contemporâneos, mostra como chegámos a este momento confuso. Num texto contundente, descreve o que todos temos sentido e remete-nos em simultâneo para a forma de sairmos desta sensação de mal-estar colectivo. Press Clippings: • Vidas Alternativas »» O Estado, os imperativos da cidadania, a justiça social • Jornal Notícias »» Pensar o Estado - Um Tratado Sobre os Nossos Actuais Descontentamentos, Tony Judt - Babel • Jornal de Negócios Weekend »» O que vai mal no mundo das democracias (um tratado sobre os nossos actuais descontentamentos) • Publico - Ipsilon »» Ideias Contra a Corrente - Um Tratado Sobre os Nossos Actuais Descontentamentos, Tony Judt • Diário Digital »» Edições 70 com Tony Judt (Um tratado sobre os nossos Actuais Descontentamentos) • Revista LER »» A Forma que se avizinha (Tony Judt, Um tratado sobre os nossos actuais descontentamentos) -
NovidadeO Chalet da Memória«Já doente há uns meses, percebi que, durante a noite, escrevia histórias completas na minha cabeça. Não há dúvida de que procurava o esquecimento, e trocava a contagem de carneiros pela complexidade narrativa, com o mesmo efeito. Mas durante estes pequenos exercícios, percebi que estava a reconstruir – como se fosse um lego – segmentos entrelaçados do meu próprio passado que antes nunca pensara que estivessem relacionados. Em si mesmo, isto não era grande feito: os fluxos de consciência que me levavam de um motor a vapor para a minha aula de alemão, das linhas de autocarro de Londres cuidadosamente traçadas à história do planeamento urbano do período entre guerras – eram suficientemente fáceis de lavrar e, por isso, seguiam em todo o tipo de direções interessantes. Mas como conseguiria eu recuperar no dia seguinte esses sulcos meio enterrados?» Tony Judt “O Tony foi um lutador e combateu a sua doença com toda a força e determinação. ‘Mas o inferno não é uma experiência transmissível’, disse. Então o melhor é falar de outras coisas: amigos, bêtes noires, política, livros.” Timothy Garton Ash – The New York Review of Books “Este ensaio combina uma estrutura formal elegante com uma flexibilidade emocionante de conteúdo.” Jane Shilling – The Telegraph Recortes de Imprensa: • "Um livro de memórias, escrito em sofrimento, mas cujo sabor principal é a felicidade" - Luís M. Faria - Expresso • "Um documento extraordinário sobre a vida e a morte" - Fernando Sobral - Sábado Leia gratuitamente o ensaio "A Noite": Open publication - Free publishing - More almedina -
NovidadeUma Grande Ilusão? Ensaio Sobre a EuropaEsta obra, escrita em 1996, é uma reflexão ao mesmo tempo premonitória, cética e apaixonada sobre o estado da Europa. Nesta análise de Tony Judt podem encontrar-se as premissas do atual debate sobre o futuro da Europa. Ainda não tínhamos entrado neste milénio e já Judt nos dirigia as questões mais prementes, às quais ainda hoje urge responder. Quais as reais expectativas de uma União Europeia alargada? Que nações devem pertencer à Europa, quando e com que critérios? O que define “Europa” e como devemos pensar sobre o nosso futuro? Se o mito da “Europa” é demasiado abstracto para atrair os europeus e pode até obstruir a procura de soluções para problemas concretos, argumenta Judt, então teremos tudo a ganhar em examiná-la criticamente."Tony Judt foi um grande historiador, professor e ensaísta que se ocupou essencialmente sobre a História da Europa do século XX. Os seus livros, alguns já traduzidos em português e em espanhol, foram muito importantes para se compreender um século com tantas contradições e tão complexo, que viveu duas grandes guerras mundiais, inúmeras revoluções, contra revoluções e totalitarismos de sinal contrário.Judeu, nascido em Londres, ocupou-se da defesa de Israel e bateu-se pela sua sobrevivência. Falecido precocemente em Agosto de 2010, teve ainda a oportunidade de viver o século XXI e de sentir a tragédia que a União Europeia vive hoje, sem solidariedade entre Estados e com uma moeda única forte – o Euro – mas sem um governo europeu capaz de dominar os mercados usurários.O livro que ora se apresenta “Uma Grande Ilusão?: um ensaio sobre a Europa” é um texto de alguém muito lúcido, de quem conhece o passado como os seus dedos, mas ao mesmo tempo com uma visão para o futuro que o tempo está a confirmar."Mário Soares«A ideia alemã que foi recentemente aventada, de um pequeno núcleo de Estados europeus a todo o vapor rumo à integração e que estipulam critérios macroeconómicos exigentes de adesão ao seu clube, é apenas o mais recente indício de que o futuro da Europa ou será em termos alemães ou não será de todo.»Tony JudtConsulte esta obra por dentroOpen publication - Free publishing - More edicoes70 -
NovidadePós-Guerra - História da Europa desde 1945Numa análise política, social, cultural e económica que se pretende abrangente e revela de que forma estas vertentes se relacionam e influenciam, Tony Judt apresenta-nos uma obra que regista a evolução da Europa do pós-guerra. Do fim da Segunda Guerra Mundial ao desmoronar do império soviético e à expansão da União Europeia, Pós-Guerra. História da Europa desde 1945 é uma obra fundamental para se ter uma melhor percepção dos acontecimentos e compreender a evolução por que passou o continente europeu nos últimos 60 anos. -
NovidadeQuando os Factos MudamA primeira compilação de ensaios de Tony Judt, “O Século XX Esquecido. Lugares e Memórias”, concentrava-se na história e memória europeias do século passado, o que levou a que alguns dos seus ensaios mais brilhantes não integrassem essa seleção, em especial os textos sobre Israel e a Palestina.Agora, com Quando os Factos Mudam, Jennifer Homans, a viúva de Tony Judt e também ela historiadora de méritos firmados (e autora de “Os Anjos de Apolo. Uma História do Ballet”), reuniu uma série de ensaios importantes que cobrem toda a carreira de Judt e nos permitem acompanhar a evolução do seu pensamento.Quer o tema seja a pobreza académica da nova história social, a cegueira voluntária da memória coletiva francesa sobre o que aconteceu aos judeus no país na Segunda Guerra Mundial ou o desafio moral que se apresenta a Israel na chamada questão palestiniana, a majestade do trabalho de Judt revela-se na sua combinação entre franqueza, brilho intelectual e clareza ética. -
NovidadeO Peso da Responsabilidade - Blum, Camus, Aron e o século XX francês«O Peso da Responsabilidade» é uma análise sobre o peso histórico, o trabalho e a influência de três autores, pensadores e militantes franceses - Léon Blum, Albert Camus e Raymond Aron. A escolha deste cânone, por si mesma bastante significativa, relaciona-se com o primeiro grande trabalho de Tony Judt com verdadeiro impacto académico, «Past Imperfect», uma obra dedicada ao reconhecimento da dimensão dos intelectuais franceses no Pós-guerra. Em «O Peso da Responsabilidade» Judt procura compreender a razão pela qual, em ambientes dos quais até tinham sido politicamente próximos, a partir de dada altura passaram a ser em larga medida incompreendidos e rejeitados. Apesar da assumida simpatia de Judt por estes homens, «O Peso da Responsabilidade» é um trabalho consistente e indispensável para compreender a história dos intelectuais em França e no mundo ocidental. A obra foi, no entanto, objeto de críticas demolidoras vindas naturalmente de setores que viam na sua análise uma censura às suas próprias posições, como se Judt se estivesse precisamente a transformar no padrão de intelectual francês que criticava. -
NovidadeTerra NegraO Holocausto como História e aviso. Em Terra Negra , Timothy Snyder apresenta uma nova explicação para a grande atrocidade do século XX, revelando os riscos que corremos no século XXI. Tendo como base novas fontes de informação vindas a Europa do Leste e testemunhos esquecidos de sobreviventes judeus, Terra Negra reconta o genocídio dos judeus como um acontecimento que ainda nos é próximo, mais compreensível do que gostaríamos de admitir e, desse modo, ainda mais assustador. Ao tornarmos as lições do Holocausto numa nota de rodapé, falhamos em compreender a modernidade, colocando o futuro em risco. O início do século XXI começa a assemelhar-se com o início do século passado, à medida que a preocupação com comida e água acompanha os novos desafios ideológicos que se colocam globalmente. O nosso mundo está mais próximo do de Hitler do que gostaríamos de admitir e, para salvá-lo, é necessário encarar honestamente o Holocausto e nós mesmo, como somos. Original e profundamente fascinante, Terra Negra demonstra que o Holocausto não é apenas História - é, também, um aviso.
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NovidadeA Revolução e o PRECO discurso oficial sobre o 25 de Abril de 1974 tem apresentado esta data como o momento fundador da democracia em Portugal. No entanto, a democracia apenas se pode considerar verdadeiramente instituída em 25 de Abril de 1976, com a entrada em vigor da actual Constituição. Até lá o país viveu sob tutela militar, que se caracterizou pela violação constante dos direitos fundamentais dos cidadãos, com prisões sem culpa formada, ausência de «habeas corpus», saneamento de funcionários, sequestro de empresários, e contestação de decisões judiciais. Em 1975, Portugal esteve à beira da guerra civil, o que só viria a ser travado em 25 de Novembro desse ano, uma data que hoje muitos se recusam a comemorar. Nesta obra pretendemos dar a conhecer o que efectivamente se passou nos dois anos que durou o processo revolucionário no nosso país, no intuito de contribuir para um verdadeiro debate sobre um período histórico muito próximo, mas que não é detalhadamente conhecido pelas gerações mais novas. -
NovidadeAs Causas do Atraso Português«Porque é Portugal hoje um país rico a nível mundial, mas pobre no contexto europeu? Quais são as causas e o contexto histórico do nosso atraso? Como chegámos aqui, e o que pode ser feito para melhorarmos a nossa situação? São estas as perguntas a que procuro responder neste livro. Quase todas as análises ao estado do país feitas na praça pública pecam por miopia: como desconhecem a profundidade histórica do atraso, fazem erros sistemáticos e anunciam diagnósticos inúteis, quando não prejudiciais. Quem discursa tem também frequentemente um marcado enviesamento político e não declara os seus conflitos de interesse. […] Na verdade, para refletirmos bem sobre presente e os futuros possíveis, temos de começar por compreender o nosso passado. Para que um futuro melhor seja possível, temos de considerar de forma ponderada os fatores que explicam – e os que não explicam – o atraso do país. Este livro tem esse objetivo.» -
NovidadeHistória dos GatosNuma série de cartas dirigidas à incógnita marquesa de B**, F.-A. Paradis e Moncrif (o espirituoso favorito da sociedade parisiense) faz uma defesa apaixonada dos amáveis felinos, munindo-se para isso de uma extrema erudição.Este divertido compêndio de anedotas, retratos, fábulas e mitos em torno dos gatos mostra que o nosso fascínio por estes animais tão dóceis quanto esquivos é uma constante ao longo da história da civilização e que não há, por isso, razão para a desconfiança que sobre eles recaía desde a Idade Média. Ou haverá? -
NovidadeA Indústria do HolocaustoNesta obra iconoclasta e polémica, Norman G. Finkelstein analisa a exploração da memória do holocausto nazi como arma ideológica, ao serviço de interesses políticos e económicos, pelas elites judaicas norte-americanas. A INDÚSTRIA DO HOLOCAUSTO (2000) traça a génese de uma imunidade que exime o Estado de Israel – um trunfo estratégico dos EUA depois da Guerra dos Seis Dias – de qualquer censura e lhe permite justificar expedientes ofensivos como legítima defesa. Este ensaio essencial sobre a instrumentalização e monopolização de uma tragédia – eclipsando outras vítimas do genocídio nazi – denuncia ainda a perturbadora questão do aproveitamento das compensações financeiras devidas aos sobreviventes. -
NovidadeRevolução Inacabada - O que Não Mudou com o 25 de AbrilO que não mudou com o 25 de Abril? Apesar de todas as conquistas de cinco décadas de democracia, há características na sociedade portuguesa que se mantêm quase inalteradas. Este livro investiga duas delas: o elitismo na política e o machismo na justiça. O recrutamento para a classe política dirigente praticamente não abrange pessoas não licenciadas e com contacto com a pobreza, e quase não há mobilidade do poder local para o poder nacional. No sistema judicial, a entrada das mulheres na magistratura e a mudança para leis mais progressistas não alteraram um padrão de baixas condenações por crimes sexuais, cometidos sobretudo contra mulheres. Cruzando factos e testemunhos, este é o retrato de um Portugal onde a revolução pela igualdade está ainda inacabada. -
NovidadePaxNo seu auge, o Império Romano era o Estado mais rico e formidável que o mundo já tinha visto. Estendendo-se da Escócia à Arábia, geria os destinos de cerca de um quarto da humanidade.Começando no ano em que quatro Césares governaram sucessivamente o Império, e terminando cerca de sete décadas depois, com a morte de Adriano, Pax: Guerra e Paz na Idade de Ouro de Roma revela-nos a história deslumbrante de Roma no apogeu do seu poder.Tom Holland, reconhecido historiador e autor, apresenta um retrato vivo e entusiasmante dessa era de desenvolvimento: a Pax Romana - da destruição de Jerusalém e Pompeia, passando pela construção do Coliseu e da Muralha de Adriano e pelas conquistas de Trajano. E demonstra, ao mesmo tempo, como a paz romana foi fruto de uma violência militar sem precedentes. -
NovidadeAntes do 25 de Abril: Era ProibidoJá imaginou viver num país onde:tem de possuir uma licença do Estado para usar um isqueiro?uma mulher, para viajar, precisa de autorização escrita do marido?as enfermeiras estão proibidas de casar?as saias das raparigas são medidas à entrada da escola, pois não se podem ver os joelhos?não pode ler o que lhe apetece, ouvir a música que quer, ou até dormitar num banco de jardim?Já nos esquecemos, mas, há 50 anos, feitos agora em Abril de 2024, tudo isto era proibido em Portugal. Tudo isto e muito mais, como dar um beijo na boca em público, um acto exibicionista atentatório da moral, punido com coima e cabeça rapada. E para os namorados que, num banco de jardim, não tivessem as mãozinhas onde deviam, havia as seguintes multas:1.º – Mão na mão: 2$502.º – Mão naquilo: 15$003.º – Aquilo na mão: 30$004.º – Aquilo naquilo: 50$005.º – Aquilo atrás daquilo: 100$006.º – Parágrafo único – Com a língua naquilo: 150$00 de multa, preso e fotografado. -
NovidadeBaviera TropicalCom o final da Segunda Guerra Mundial, o médico nazi Josef Mengele, conhecido mundialmente pelas suas cruéis experiências e por enviar milhares de pessoas para câmaras de gás nos campos de concentração em Auschwitz, foi fugitivo durante 34 anos, metade dos quais foram passados no Brasil. Mengele escapou à justiça, aos serviços secretos israelitas e aos caçadores de nazis até à sua morte, em 1979 na Bertioga. Foi no Brasil que Mengele criou a sua Baviera Tropical, um lugar onde podia falar alemão, manter as suas crenças, os seus amigos e uma conexão com a sua terra natal. Tudo isto foi apenas possível com a ajuda de um pequeno círculo de europeus expatriados, dispostos a ajudá-lo até ao fim. Baviera Tropical assenta numa investigação jornalística sobre o período de 18 anos em que o médico nazi se escondeu no Brasil. A partir de documentos com informação inédita do arquivo dos serviços secretos israelitas – a Mossad – e de diversas entrevistas com protagonistas da história, nomeadamente ao comandante da caça a Mengele no Brasil e à sua professora, Bettina Anton reconstitui o percurso de Mengele no Brasil, onde foi capaz de criar uma nova vida no país sob uma nova identidade, até à sua morte, sem ser descoberto. E a grande questão do livro: de que forma um criminoso de tamanha dimensão e os seus colaboradores conseguiram passar impunes?
