Persistência da Obra II / Persistance de l’oeuvre II - Arte e Religião / Art et religion
A persistência também se faz na e através da diferença – das formas, dos tons e dos estilos. Para todos os participantes, bastou-nos um acordo profundo, ainda que por vezes tácito, sobre a necessidade ou mesmo a urgência de pensar a persistência da arte. Com efeito, poderia mesmo dizer-se que os dois encontros (sobre arte e política, primeiro, e sobre arte e religião, depois) procuram desenhar aquilo a que se poderia chamar a encruzilhada moderna da arte, mostrando a impossibilidade, o impasse ou mesmo o desastre aos quais conduziram as combinações ou as fusões variadas entre estas três vias (arte, política e religião). E sendo a obra (ou a sua ideia), de cada vez, o operador de uma aliança estético-política e/ou estético-religiosa, compreende-se que já se tenha podido responder a esse desastre com a injunção da «inoperância» (désoeuvrement). Todavia, tal nunca implicou que a ideia de obra, confinada exclusivamente ao campo artístico, devesse alguma vez ser abandonada.
Tal é a razão pela qual proponho hoje esboçar um outro gesto: distinguir arte, política e religião, começando por desatar os nós mais apertados de uma tal encruzilhada. É a única maneira de proceder, parece-me, para que a obra enfim se liberte.
Não haverá, pois, um terceiro encontro em torno do par «política e religião» (ainda que,em larga medida, seja esse par – ou essa aliança – a determinar catastroficamente o nosso destino colectivo, e há longa data). O projecto da «persistência» – que finda com este segundo volume – sempre e somente existiu sob o signo da obra. Se subtrairmos a «obra» a esse outro horizonte comum, então talvez comecemos a desaparelhar a política e a religião. Assim, também procurei assinalar que tanto a religião quanto a política – mas sobretudo a política (designando assim o nosso cuidado de libertação partilhada) – permanecem inteiramente por repensar sob outras categorias.
[Tomás Maia]
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Assombra - Ensaio Sobre a Origem da Imagem«Nunca, como agora, se tornou tão urgente pensar a origem da imagem, na chamada civilização da imagem (onde o Ocidente teria entrado recentemente, como se ela não fosse, a imagem, a própria essência do cristianismo), porque nunca, como agora, se produziram e reproduziram tantas imagens na proporção inversa da rasura da dimensão originária de cada uma: há cada vez mais imagens para o dizer ainda esquematicamente: mais coisas apegadas à sua própria aparência, e há cada vez menos imagens: menos coisas que fazem aparição (ou menos coisas que assombram, pois será a possibilidade de assombrar que assinala para mim, como porventura já se compreendeu, a origem da imagem).» Tomás Maia -
Um Mapa Para Pensar a ReligiãoAs coordenadas deste mapa teórico visam a superação de um tríplice enviesamento: o «efeito cogumelo», que cerca a religião na figura de uma emergência incomensurável, ignorando os seus substratos sociais; o «efeito máscara», que reduz a religião à ilusão; o «efeito espelho», que faz da religião a projeção do sentido coletivo. Esta gramática de simplificações, oscilando entre o isolamento ou a redução da religião, é um obstáculo à descoberta da sua espessura antropológica própria. -
Desconstução do Cristianismo: a adoração - Vol. II«Adoração: o movimento e a alegria de nos reconhecermos existentes no mundo. Não que esta existência não seja dura, ingrata, atravessada de infelicidade. Esta infelicidade não é, no entanto, um preço a pagar para abordar um outro mundo. Não resgata nada, mas, contanto que não renunciemos a viver, podemos pelo menos saudar de tempos a tempos alguns dos entes, nomeá-los. Adorar faz-se nomeando, saudando o inominável que o nome encobre, e que não é nada mais do que a fortuitidade do mundo.[…] a adoração, o endereçamento da palavra ao próprio fora de toda a palavra possível, é uma condição da existência «democrática» enquanto existência de sujeitos iguais.» J.-L. Nancy, A Adoração, p. 113-115. -
Desconstrução do Cristianismo: a declosão - Vol. I«Não se trata de ressuscitar a religião, nem mesmo a que Kant queria conter “nos limites da simples razão”. Trata-se, isso sim, de abrir a simples razão à ilimitação que faz a sua verdade. Não se trata de paliar uma deficiência da razão, mas de a libertar sem reserva: uma vez dadas todas as razões, trata-se de indicar o que resta para além da restituição. Não se trata de voltar a pintar os céus, nem de os reconfigurar: trata-se de abrir a terra obscura e dura e perdida no espaço. […] Voltar a pôr em jogo a tradição segundo a desconstrução […] não significa nem destruir para refundar, nem perpetuar - duas hipóteses que implicariam um sistema dado como tal e intocado como tal. Desconstruir significa desmontar, disjuntar, dar folga ao ajuntamento para deixar jogar, entre as peças deste ajuntamento, uma possibilidade de onde ele procede, mas que, enquanto ajuntamento, recobre.»J.-L. Nancy, A Declosão -
O Olho Divino: Beckett e o cinema seguido de Filme, Samuel BeckettE se a nossa história - toda a história humana - narrasse uma perseguição, perseguição imparável que exprime uma busca íntima? E se a história humana fosse primeiramente determinada pela nossa condição de caçadores, os homens perseguindo-se a si mesmos através e à custa de outros homens? E - sobretudo - se perseguir Deus não fosse outra coisa senão a autoperseguição do eu que se quis e quer identificar de vez? Então, talvez compreendêssemos que o problema não está no facto de perseguir, mas na perseguição de uma identidade plena ou definitiva causando a morte que nos devasta colectivamente - imemorialmente. Se começarmos por aceitar a «ausência de Deus» - e de todos os seus sucedâneos -, compreenderemos que não há um sujeito que se persegue, porque a «fuga» dos homens é, somente, a do tempo: é a abertura que precede qualquer «sujeito». O curso da história só mudará decisivamente quando interrompermos, em nós mesmos, a relação entre a presa indefesa e o predador ou o guerreiro invencível. São estas as hipóteses de fundo deste livro. Todavia, as páginas seguintes acompanham uma única obra partindo deste princípio: o cinema é essencialmente uma busca, e nesta confunde se tanto a procura que visa deter o tempo (e é a autoperseguição) como aquela que seria a fuga do próprio tempo (e é a perseguição de um outro que nos precede e nos sucede infinitamente). […] Beckett vai mostrar-nos assim não só a verdade da autoperseguição, como também a possibilidade de um cinema - e, mesmo, a possibilidade do cinema - que não cede à ilusão mortífera dos caçadores. Um cinema que simplesmente dá a ver aquilo mesmo que faz o cinema: esse olho que, desprovido de qualquer vontade subjectiva, de qualquer tempo próprio ou desejo mortífero, perseguirá não um Sujeito, mas aquilo que o precede: o nascimento do visível. E se esse olho exercerá sempre um poder fascinante sobre o espectador, um poder que retoma e renova o fascínio causado pelo olhar dos primeiros ídolos (isto é, das primeiras representações de mortos), então vou dar-lhe o nome de olho divino . [Tomás Maia] -
Religião na Sociedade PortuguesaO presente ensaio não propõe um atlas de grupos religiosos em Portugal. Convida, antes, à compreensão das atuais formas de crer e pertencer, a partir de três eixos de observação: destradicionalização, individualização, diversificação. Trata-se do retrato de uma mudança da religiosidade do "Deus da nossa terra" às formas religiosas de um mundo globalizado. -
Religião na Sociedade PortuguesaO presente ensaio não propõe um atlas de grupos religiosos em Portugal. Convida, antes, à compreensão das atuais formas de crer e pertencer, a partir de três eixos de observação: destradicionalização, individualização, diversificação. Trata-se do retrato de uma mudança da religiosidade do "Deus da nossa terra" às formas religiosas de um mundo globalizado. -
Vida a Crédito — Arte Contemporânea e Capitalismo Financeiro«Arte contemporânea» e «capitalismo financeiro»: se a primeira das duas designações tomará apenas o significado de índice histórico (pois interrogá-la em si mesma motivaria um outro livro), já a segunda será objecto de um prolongado exame(religioso e metafísico). Com efeito, trata-se sobretudo de tornar inteligível o modo como, na era «contemporânea» da história da arte (sobretudo a partir dos anos setenta do século passado), a criação artística começou a comprometer-se com a financeirização da economia (e o predomínio da finança coincide, precisamente, com o advento da dita era). Entre arte e capitalismo, à partida, tudo parece ser motivo de distinção e mesmo de antagonismo: se a primeira se define pela prática de um dom, o segundo rege-se pela apropriação da mais-valia. E se de um lado advém a partilha de uma dádiva, do outro é-nos imposta uma dívida. Ora, é todavia a uma convergência entre capital financeiro e parte significativa da «arte contemporânea» aquilo a que assistimos hoje — a um tal ponto que, pela primeira vez na história, é o próprio ser da arte que é atingido. Daí a necessidade, a urgência deste livro.[…] Uma palavra, ainda, sobre o título: Vida a Crédito. Este apareceu enquanto escrevia o segundo capítulo e, sobretudo, o seu décimo segundo parágrafo. De súbito, apercebi-me de que invertia um título de Céline: Mort à crédit, fazendo ressoar a extrema miséria que grassava no seio frenético de uma certa ideologia do progresso (no caso do romance céliniano, no âmago de uma época que se auto-intitulara Belle — mas que iria desvanecer-se com a deflagração da Primeira Guerra Mundial). Se Céline sugere que a própria morte passara a ser, também ela, objecto de crédito, o presente título procura assinalar que é a vida, na sua totalidade e, mais exactamente, o tempo humano que se encontra expropriado pelo capital financeiro.[Tomás Maia] -
Religião, Território e Identidade«A nossa relação com o território tem conhecido uma notória complexificação. Vivemos o fim do tempo da territorialidade local compacta, situação em que era possível encontrar imediatamente, para cada pessoa, objeto ou acontecimento, uma rede estável de significação referida a um lugar. Hoje, o significado dos lugares parece afetado por jogos de substituição que os tornam incertos e pela complexidade própria do fenómeno de multiplicação das pertenças. A complexidade própria das áreas metropolitanas é um contexto privilegiado para compreender o impacto das novas formas de praticar o território nos diversos processos de construção das identidades. Muitos dos intérpretes da nossa contemporaneidade, a partir de diferentes pontos de vista, sublinham a centralidade desta dinâmica social. Nestor Canclini usou a expressão «culturas de fronteira», e Arjun Appadurai propôs o neologismo ethnoscape para falar de uma paisagem humana marcada por mobilidades de diversa ordem, num regime de temporalidade que Peter Sloterdijk apelidou de «tempo do globo». Um dos mais importantes representantes da chamada história cultural, Peter Burke, sublinhou que o hibridismo cultural é um dos traços mais identificadores da modernidade histórica. Os contextos metropolitanos apresentam-se, de facto, como o principal laboratório para a observação de uma mudança cultural de amplas dimensões —a passagem da geografia dos universos estáveis ao pluriverso dosmapas interculturais. O itinerário que se propõe neste livro, que reúne vários autores num trabalho de investigação colaborativa, parte da observação do particular impacto da Área Metropolitana de Lisboa na configuração das metamorfoses do religioso na sociedade portuguesa, mas integra essa discussão no plano mais amplo das dinâmicas globais.» -
PoemaUma peça que procura mostrar o gesto criador, ou poiético. Poema (para uma mulher e cerca de 20 caminhantes, distribuídos equitativamente por dois grupos; duração aproximada: entre 20 a 30 minutos; local: cisterna do Convento de São Francisco, Lisboa) [sinopse] Uma peça que procura mostrar o gesto criador, ou poiético: daí o seu título, Poema, que não designa aqui uma composição literária nem tão-pouco escrita, mas toda e qualquer coisa que resulta da poiesis. A apresentação visual, aliás, não fará recurso à palavra, sendo apenas inicialmente pontuada por uma elementar percussão (utilizando a terra como instrumento de ressonância, e obedecendo a um ritmo irregular). A poiesis é apresentada num duplo movimento, de fluxo e de refluxo, descendente e ascendente, numa velada revisitação do mito de Orfeu — mas retirando ao mito a figura masculina (e, portanto, qualquer heroísmo) e transformando Eurídice na própria poesia que, diferentemente dos mortos, se eleva acima do mundo subterrâneo. [Tomás Maia] São mortos que descem para o abismo. São amorfos, sem cor, nada têm senão o seu próprio olhar, mas voltado para baixo. O passo é incerto, um pouco desajeitado. Onda informe que avança segundo a necessidade, segundo a gravidade. Mais do que caminharem, inconscientemente caem, precipitam-se, inexoravelmente são arrastados, com regularidade, para um não-lugar, para o nada. [Federico Ferrari] Desaparece a ressonância do som. Desaparece o estertor que tocava o corpo da parede da cisterna até ao nosso. Está escuro. Está silêncio. Há uma pausa. Continuamos sem espaço e sem tempo. Então, a luz. A luz reabre um espaço. O espaço forma-se. Cria-se diante de nós. Procuramos, no âmago do desconhecido, um nome para o dizer. Nomear. É um novo antigo. A luz traz o antigo, muito antigo, até ao instante. Só há instante. Aquele. [Isabel Santiago]
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Arte, Religião e Imagens em Évora no tempo do Arcebispo D. Teodósio de Bragança, 1578-1601D. Teotónio de Bragança (1530-1602), Arcebispo de Évora entre 1578 e 1602, foi um grande mecenas das artes sob signo do Concílio de Trento. Fundou o Mosteiro de Scala Coeli da Cartuxa, custeou obras relevantes na Sé e em muitas paroquiais da Arquidiocese, e fez encomendas em Lisboa, Madrid, Roma e Florença para enriquecer esses espaços. Desenvolveu um novo tipo de arquitectura, ser- vindo-se de artistas de formação romana como Nicolau de Frias e Pero Vaz Pereira. Seguiu com inovação um modelo «reformado» de igrejas-auditório de novo tipo com decoração integral de interiores, espécie de ars senza tempo pensada para o caso alentejano, onde pintura a fresco, stucco, azulejo, talha, imaginária, esgrafito e outras artes se irmanam. Seguiu as orientações tridentinas de revitalização das sacrae imagines e enriqueceu-as com novos temas iconográficos. Recuperou lugares de culto matricial paleo-cristão como atestado de antiguidade legitimadora, seguindo os princípios de ‘restauro storico’ de Cesare Baronio; velhos cultos emergem então, caso de São Manços, São Jordão, São Brissos, Santa Comba, São Torpes e outros alegadamente eborenses. A arte que nasce em Évora no fim do século XVI, sob signo da Contra-Maniera, atinge assim um brilho que rivaliza com os anos do reinado de D. João III e do humanista André de Resende. O livro reflecte sobre o sentido profundo da sociedade de Évora do final de Quinhentos, nas suas misérias e grandezas. -
Constelações - Ensaios sobre Cultura e Técnica na ContemporaneidadeUm livro deve tudo aos que ajudaram a arrancá-lo ao grande exterior, seja ele o nada ou o real. Agora que o devolvo aos meandros de onde proveio, escavados por todos sobre a superfície da Terra, talvez mais um sulco, ou alguma água desviada, quero agradecer àqueles que me ajudaram a fazer este retraçamento do caminho feito nestes anos de crise, pouco propícios para a escrita. […] Dá-me alegria o número daqueles a que precisei de agradecer. Se morremos sozinhos, mesmo que sejam sempre os outros que morrem — é esse o epitáfio escolhido por Duchamp —, só vivemos bem em companhia. Estes ensaios foram escritos sob a imagem da constelação. Controlada pelo conceito, com as novas máquinas como a da fotografia, a imagem libertou-se, separou-se dos objectos que a aprisionavam, eles próprios prisioneiros da lógica da rendibilidade. Uma nova plasticidade é produzida pelas imagens, que na sua leveza e movimento arrastam, com leveza e sem violência, o real. O pensamento do século XX propôs uma outra configuração do pensar pela imagem, desenvolvendo métodos como os de mosaico, de caleidoscópio, de paradigma, de mapa, de atlas, de arquivo, de arquipélago, e até de floresta ou de montanha, como nos ensinou Aldo Leopoldo. Esta nova semântica da imagem, depois de milénios de destituição pelo platonismo, significa estar à escuta da máxima de Giordano Bruno de que «pensar é especular com imagens». Em suma, a constelação em acto neste livro é magnetizada por uma certa ideia da técnica enquanto acontecimento decisivo, e cada ensaio aqui reunido corresponde a uma refracção dessa ideia num problema por ela suscitado, passando pela arte, o corpo, a fotografia e a técnica propriamente dita. Tem como único objectivo que um certo pensar se materialize, que este livro o transporte consigo e, seguindo o seu curso, encontre os seus próximos ou não. [José Bragança de Miranda] -
Cartoons - 1969-1992O REGRESSO DOS ICÓNICOS CARTOONS DE JOÃO ABEL MANTA Ao fim de 48 anos, esta é a primeira reedição do álbum Cartoons 1969‑1975, publicado em Dezembro de 1975, o que significa que levou quase tanto tempo a que estes desenhos regressassem ao convívio dos leitores portugueses como o que durou o regime derrubado pela Revolução de Abril de 1974.Mantém‑se a fidelidade do original aos cartoons, desenhos mais ou menos humorísticos de carácter essencialmente político, com possíveis derivações socioculturais, feitos para a imprensa generalista. Mas a nova edição, com alguns ajustes, acrescenta «todos os desenhos relevantes posteriores a essa data e todos os que, por razões que se desconhece (mas sobre as quais se poderá especular), foram omitidos dessa primeira edição», como explica o organizador, Pedro Piedade Marques, além de um aparato de notas explicativas e contextualizadoras. -
Siza DesignUma extensa e pormenorizada abordagem à obra de design do arquiteto Álvaro Siza Vieira, desde as peças de mobiliário, de cerâmica, de tapeçaria ou de ourivesaria, até às luminárias, ferragens e acessórios para equipamentos, apresentando para cada uma das cerca de 150 peças selecionadas uma detalhada ficha técnica com identificação, descrição, materiais, empresa distribuidora e fotografias, e integrando ainda um conjunto de esquissos originais nunca publicados e uma entrevista exclusiva ao arquiteto.CoediçãoArteBooks DesignCoordenação Científica + EntrevistaJosé Manuel PedreirinhoDesign GráficoJoão Machado, Marta Machado -
Design e Risco de MudançaDesign e Risco de Mudança lança-nos interrogações múltiplas que se prendem, desde logo, com o próprio título: qual o risco a que se refere Victor Margolin? O Design, enquanto disciplina charneira entre um número crescente de áreas do saber, pode assumir-se como polo agregador e diversificador, acrescendo e aprofundando as redes de comunicação, gerando sinapses de qualidade. Estas dependem das interrogações e das escolhas que o Design opera. Assim, deveremos interrogar-nos sobre quem faz as escolhas e com que pressupostos são feitas, já que cada caminho é consonante com uma visão do mundo que, segundo a especificidade de cada designer, se manifesta na sua vida e se espelha no trabalho.CoediçãoVerso da HistóriaCoordenação EditorialRosa Alice BrancoPrefácioEduardo Corte-Real


