Personagens Malditas da História
A História está repleta de personagens malditas cujos nomes nunca mais serão esquecidos. Venha descobrir porquê. Dos líderes sanguinários como Hitler e Nero aos pensadores que chocaram os seus contemporâneos, como Sade e Nietzsche. Dos chefes militares cuja ambição não tinha limites, como Napoleão e Hernan Cortés aos fanáticos religiosos como Torquemada e Bin Laden. Mas ainda há espaço para algumas figuras maquiavélicas dos nossos dias, como George W. Bush, Saddam Hussein ou Kissinger. E, claro, a História de Portugal não poderia ficar de fora, com nomes amaldiçoados cujas ações se sentem ainda hoje: de D. Sebastião, ao Marquês de Pombal e Salazar. As Personagens Malditas da História, mais do que uma galeria impressionante de homens e mulheres cujos nomes nunca mais serão esquecidos, é um reflexo da sociedade, cultura e violência dos tempos em que viveram. Uma história da Humanidade em forma de pequenas biografias tão apaixonantes como inesquecíveis.
| Editora | Saída de Emergência |
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| Editora | Saída de Emergência |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | André Canhoto Costa |
André Canhoto Costa nasceu em Oeiras, em outubro de 1978. Após dois anos na Universidade de Évora, regressou a Lisboa para concluir os estudos na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova, em 2004. Trabalhou como bolseiro no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e fez o doutoramento em História Económica no ISEG. Concebeu o espetáculo sobre a vida e a poesia de Ruy Belo, Em Louvor do Vento, em 2013. Colaborou num manual de filosofia para o secundário, Ousar Saber. Publicou Os Vícios dos Escritores (2017) e As Cinco Grandes Revoluções da História de Portugal (2019). Escreve para a revista Ler e tem desde 2017 uma rubrica semanal, «Crónicas Portuguesas», na RDP Internacional. Escreveu também um dos volumes da coleção Portugal, Uma Retrospetiva (2019). Participou na construção e integra o Conselho Científico do Quake – Centro do Terramoto de Lisboa.
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As Cinco Grandes Revoluções da História de PortugalÉ impossível compreender um país sem pensar nas suas revoluções. Este livro vai mais longe e apresenta, pela primeira vez, uma história comparada das várias revoluções em Portugal, explicando as suas origens e consequências para compreendermos melhor a democracia portuguesa contemporânea.Foi 1383-1385 uma escaramuça entre nobres ou uma primeira manifestação das ambições políticas da burguesia, motivada pelo desenvolvimento económico da navegação?A revolta de 1640 impôs uma identidade nacional ou não passou de uma mudança dinástica desencadeada por uma aristocracia com medo de uma verdadeira revolução?As revoluções liberais de 1820 deram início à era democrática ou foram uma briga entre militares que desembocou num regime conservador manipulado por dois partidos elitistas?Foi a República de 1910 um reforçar da democracia ou uma derivação anticlerical e violenta que criou as condições para o aparecimento do Estado Novo?O 25 de Abril foi a tão esperada madrugada da Democracia ou um golpe militar motivado por razões de classe… e que pouco mudou as tendências ancestrais da sociedade portuguesa?Do século XIV ao século XX, a História de Portugal é uma sucessão de falsas partidas. A luta pelos direitos políticos acabou quase sempre manipulada por uma elite, garantindo a continuidade entre regimes económicos e políticos, mitigando a violência e fazendo de Portugal um oásis de pacifismo, mas também um país brando, apático e dos mais pobres da Europa. -
Os Vícios dos Escritores: as loucuras, manias e excessos dos grandes génios da literaturaSerá que um louco pode escrever uma obra-prima?Os especialistas em literatura afirmam que a vida dos autores não tem utilidade para compreender os seus livros. Mas os estudos sobre as grandes obras literárias acabam sempre por explicá-las através da vida e personalidade dos escritores. Kafka era um hipocondríaco vegetariano com um gosto suspeito por menores; Eça de Queiroz, um mulherengo vaidoso com tendência para o cinismo; Camilo Castelo Branco, um maníaco-depressivo, com tendência para o jogo; Dickens manteve uma amante secreta e expulsou a mulher de casa; Gogol era um fanático religioso e um homossexual reprimido; Dostoiévski arruinou financeiramente a família no casino. Sendo assim, será que a chamada grande Literatura nos pode ensinar alguma coisa sobre a vida? Os Vícios dos Escritores é uma viagem rara e surpreendente sobre os segredos da Literatura, os enigmas da beleza e as imposturas da crítica literária. -
Como Sobreviver depois da MorteEm Sulfúreo, aldeia prestes a ser engolida por uma exploração de volfrâmio, os vivos não morrem e os mortos estão vivos. Entre constantes aparições de defuntos, a família Lustro-Urze vive atormentada pela morte da matriarca, misteriosamente afogada num ribeiro há quatro séculos. O romance acompanha a ascensão e a queda de Ramiro Lustro, um caçador de leopardos e cultivador de camélias que recusa vender a terra à companhia mineira – talvez por isso, sofre a insólita visita dos mortos. Ramiro deposita então todas as esperanças num dos netos, educado já pela república democrática, obcecado por descobrir a razão da incorruptibilidade dos corpos, decifrar o crime na origem da família e esclarecer o mistério do envenenamento das águas da montanha. Esta é uma história de aparições, revoltas, traições, exílios, guerras constitucionais, a tragédia do progresso industrial, as conspirações históricas e a beleza natural de um mundo prestes a extinguir-se – e também a crónica de uma família cuja única propriedade é uma casa de pedra e uma camélia plantada num vale inóspito.
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A Revolução e o PRECO discurso oficial sobre o 25 de Abril de 1974 tem apresentado esta data como o momento fundador da democracia em Portugal. No entanto, a democracia apenas se pode considerar verdadeiramente instituída em 25 de Abril de 1976, com a entrada em vigor da actual Constituição. Até lá o país viveu sob tutela militar, que se caracterizou pela violação constante dos direitos fundamentais dos cidadãos, com prisões sem culpa formada, ausência de «habeas corpus», saneamento de funcionários, sequestro de empresários, e contestação de decisões judiciais. Em 1975, Portugal esteve à beira da guerra civil, o que só viria a ser travado em 25 de Novembro desse ano, uma data que hoje muitos se recusam a comemorar. Nesta obra pretendemos dar a conhecer o que efectivamente se passou nos dois anos que durou o processo revolucionário no nosso país, no intuito de contribuir para um verdadeiro debate sobre um período histórico muito próximo, mas que não é detalhadamente conhecido pelas gerações mais novas. -
As Causas do Atraso Português«Porque é Portugal hoje um país rico a nível mundial, mas pobre no contexto europeu? Quais são as causas e o contexto histórico do nosso atraso? Como chegámos aqui, e o que pode ser feito para melhorarmos a nossa situação? São estas as perguntas a que procuro responder neste livro. Quase todas as análises ao estado do país feitas na praça pública pecam por miopia: como desconhecem a profundidade histórica do atraso, fazem erros sistemáticos e anunciam diagnósticos inúteis, quando não prejudiciais. Quem discursa tem também frequentemente um marcado enviesamento político e não declara os seus conflitos de interesse. […] Na verdade, para refletirmos bem sobre presente e os futuros possíveis, temos de começar por compreender o nosso passado. Para que um futuro melhor seja possível, temos de considerar de forma ponderada os fatores que explicam – e os que não explicam – o atraso do país. Este livro tem esse objetivo.» -
História dos GatosNuma série de cartas dirigidas à incógnita marquesa de B**, F.-A. Paradis e Moncrif (o espirituoso favorito da sociedade parisiense) faz uma defesa apaixonada dos amáveis felinos, munindo-se para isso de uma extrema erudição.Este divertido compêndio de anedotas, retratos, fábulas e mitos em torno dos gatos mostra que o nosso fascínio por estes animais tão dóceis quanto esquivos é uma constante ao longo da história da civilização e que não há, por isso, razão para a desconfiança que sobre eles recaía desde a Idade Média. Ou haverá? -
A Indústria do HolocaustoNesta obra iconoclasta e polémica, Norman G. Finkelstein analisa a exploração da memória do holocausto nazi como arma ideológica, ao serviço de interesses políticos e económicos, pelas elites judaicas norte-americanas. A INDÚSTRIA DO HOLOCAUSTO (2000) traça a génese de uma imunidade que exime o Estado de Israel – um trunfo estratégico dos EUA depois da Guerra dos Seis Dias – de qualquer censura e lhe permite justificar expedientes ofensivos como legítima defesa. Este ensaio essencial sobre a instrumentalização e monopolização de uma tragédia – eclipsando outras vítimas do genocídio nazi – denuncia ainda a perturbadora questão do aproveitamento das compensações financeiras devidas aos sobreviventes. -
Revolução Inacabada - O que Não Mudou com o 25 de AbrilO que não mudou com o 25 de Abril? Apesar de todas as conquistas de cinco décadas de democracia, há características na sociedade portuguesa que se mantêm quase inalteradas. Este livro investiga duas delas: o elitismo na política e o machismo na justiça. O recrutamento para a classe política dirigente praticamente não abrange pessoas não licenciadas e com contacto com a pobreza, e quase não há mobilidade do poder local para o poder nacional. No sistema judicial, a entrada das mulheres na magistratura e a mudança para leis mais progressistas não alteraram um padrão de baixas condenações por crimes sexuais, cometidos sobretudo contra mulheres. Cruzando factos e testemunhos, este é o retrato de um Portugal onde a revolução pela igualdade está ainda inacabada. -
PaxNo seu auge, o Império Romano era o Estado mais rico e formidável que o mundo já tinha visto. Estendendo-se da Escócia à Arábia, geria os destinos de cerca de um quarto da humanidade.Começando no ano em que quatro Césares governaram sucessivamente o Império, e terminando cerca de sete décadas depois, com a morte de Adriano, Pax: Guerra e Paz na Idade de Ouro de Roma revela-nos a história deslumbrante de Roma no apogeu do seu poder.Tom Holland, reconhecido historiador e autor, apresenta um retrato vivo e entusiasmante dessa era de desenvolvimento: a Pax Romana - da destruição de Jerusalém e Pompeia, passando pela construção do Coliseu e da Muralha de Adriano e pelas conquistas de Trajano. E demonstra, ao mesmo tempo, como a paz romana foi fruto de uma violência militar sem precedentes. -
Antes do 25 de Abril: Era ProibidoJá imaginou viver num país onde:tem de possuir uma licença do Estado para usar um isqueiro?uma mulher, para viajar, precisa de autorização escrita do marido?as enfermeiras estão proibidas de casar?as saias das raparigas são medidas à entrada da escola, pois não se podem ver os joelhos?não pode ler o que lhe apetece, ouvir a música que quer, ou até dormitar num banco de jardim?Já nos esquecemos, mas, há 50 anos, feitos agora em Abril de 2024, tudo isto era proibido em Portugal. Tudo isto e muito mais, como dar um beijo na boca em público, um acto exibicionista atentatório da moral, punido com coima e cabeça rapada. E para os namorados que, num banco de jardim, não tivessem as mãozinhas onde deviam, havia as seguintes multas:1.º – Mão na mão: 2$502.º – Mão naquilo: 15$003.º – Aquilo na mão: 30$004.º – Aquilo naquilo: 50$005.º – Aquilo atrás daquilo: 100$006.º – Parágrafo único – Com a língua naquilo: 150$00 de multa, preso e fotografado. -
Baviera TropicalCom o final da Segunda Guerra Mundial, o médico nazi Josef Mengele, conhecido mundialmente pelas suas cruéis experiências e por enviar milhares de pessoas para câmaras de gás nos campos de concentração em Auschwitz, foi fugitivo durante 34 anos, metade dos quais foram passados no Brasil. Mengele escapou à justiça, aos serviços secretos israelitas e aos caçadores de nazis até à sua morte, em 1979 na Bertioga. Foi no Brasil que Mengele criou a sua Baviera Tropical, um lugar onde podia falar alemão, manter as suas crenças, os seus amigos e uma conexão com a sua terra natal. Tudo isto foi apenas possível com a ajuda de um pequeno círculo de europeus expatriados, dispostos a ajudá-lo até ao fim. Baviera Tropical assenta numa investigação jornalística sobre o período de 18 anos em que o médico nazi se escondeu no Brasil. A partir de documentos com informação inédita do arquivo dos serviços secretos israelitas – a Mossad – e de diversas entrevistas com protagonistas da história, nomeadamente ao comandante da caça a Mengele no Brasil e à sua professora, Bettina Anton reconstitui o percurso de Mengele no Brasil, onde foi capaz de criar uma nova vida no país sob uma nova identidade, até à sua morte, sem ser descoberto. E a grande questão do livro: de que forma um criminoso de tamanha dimensão e os seus colaboradores conseguiram passar impunes?