Pimenta da Índia
Janeiro de 1608. Em pleno reinado de D. Filipe II, a nau Santo Agostinho sai de Goa para mais uma viagem de regresso a Portugal. Dentro da nau, para além das apreciadas especiarias, estão as Trovas do Bandarra.
Setembro de 2008. Quatrocentos anos mais tarde, uma jornalista depara-se com um misterioso documento que lhe chama a atenção - as Trovas do Bandarra. Separadas por quatro séculos, duas histórias vão cruzar-se, na tentativa de decifrar um dos mais enigmáticos documentos da História do país.
Este romance traça um retrato fiel do nosso país no séc. XVII, onde a Carreira da Índia colocava Portugal no centro do mundo.
| Editora | Ego Editora |
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| Editora | Ego Editora |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Ana Margarida Oliveira |
Ana Margarida Oliveira é licenciada pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em línguas e literaturas modernas, e pós-graduada na Universidade de Hamburgo, Alemanha. Foi professora profissionalizada de língua portuguesa, durante 20 anos, no ensino secundário público e é produtora de conteúdos escritos na rádio desde 1990, profissão que desempenhou, ainda por algum tempo, a par da docência. Atualmente é adjunta do diretor de programação da RFM. Tem editados dois romances históricos Pimenta da Índia, que aborda a época dos descobrimentos, e Os amores e os desgostos de D. Maria I e D. Maria II. Publicou vários livros, na área da não ficção, como A guerra dos sexos e Ó mãe, entre outros. Os descobrimentos portugueses é o seu primeiro livro dedicado à expansão marítima portuguesa nos séculos XV e XVI.
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Os Amores e os Desgostos de D. Maria I e D. Maria II - Bisavó e bisneta, as duas únicas rainhas de PortugalFrancisca cresceu numa família assombrada por um mistério que todos fingem não existir. Na senda de o desvendar, encontra um diário e ao perceber que este revela a verdadeira causa da loucura da rainha D. Maria I, decide tornar público o seu conteúdo. O diário relata ainda como, entre Lisboa e a permanência da corte no Brasil, o destino uniu D. Maria I à sua bisneta D. Maria II e como estas duas mulheres reinaram, num país onde, até então, só os reis se sentavam no trono. O que Francisca desconhece é que o diário, que conta as histórias das vidas de D. Maria I e D. Maria II, não é o único segredo da família. A reboque de uma misteriosa lenda, que envolve um amor proibido e a cabeça de uma mulher decapitada, é no Porto oitocentista que a história toma um rumo improvável, entrecruzando sucessivamente as vidas das duas rainhas com as de Henriqueta e Francisca. -
Curiosidades da História de PortugalVamos espreitar algumas curiosidades da História de Portugal! Quantos reis não consumaram o casamento? Como se curavam as doenças? De que forma é que um surto de piolhos criou uma moda? Por que razão se proibiram sedas e vestidos bordados a ouro? O que se comia na corte e como surgiram os doces conventuais? Quantos se fizeram passar por D. Sebastião, depois de o rei desaparecer em Alcácer-Quibir? Qual foi o maior diamante de Portugal? Quem inspirou a figura da república? Neste livro, vai encontrar as respostas a estas e a muitas outras perguntas, porque a História de Portugal também é feita de muitas curiosidades, extravagâncias, mitos e segredos escondidos atrás dos factos e dos acontecimentos conhecidos. -
Pimenta da ÍndiaRomance Século XVII Em Janeiro de 1608, zarpa de Goa, com atraso uma armada com 3 naus, capitaneada pelo Comandante Manuel Correia da Cunha. Na nau capitania, seguem várias famílias de nobres e seus criados, padres jesuítas, carpinteiros, timoneiros, comerciantes, presos, escumalha diversa, goeses,...num total de 600 pessoas, excessivo para uma nau daquelas dimensões e proibido por lei. Também levava excesso de carga, igualmente proibido por lei, mas ambas práticas comuns na Carreira das Índias. Entre os viajantes, destaca-se uma família de nobres: os Tello Mayor. A família regressa ao reino após 30 anos de Índia. Dias antes de partir de Goa, D. Jorge é contactado para ir ao Colégio dos Jesuítas, onde recebe uma caixa misteriosa com uma inscrição embutida a ouro com as siglas A.G.B..O homem que a entrega diz a D. Jorge que ele tem o futuro de Portugal nas mãos. Dentro da caixa estão as proféticas e originais Trovas do Bandarra, o sapateiro de Trancoso. Estas trovas vaticinam acontecimentos futuros para Portugal e para o Mundo. Desde o início que existe uma forte atracção entre Isabel, filha de D. Jorge, e o Comandante que tentam descobrir o conteúdo da caixa, já que de início não sabem o que são os misteriosos escritos! Foram vários os envenenamentos dentro da nau, na tentativa de recuperar as referidas Trovas. Mais tarde Isabel e o Comandante recuperam-nas e escondem-nas em 3 figuras de marfim indo-português. Já perto da baía de Angra, a nau naufraga e Isabel consegue salvar-se. Nesta ilha, sozinha, grávida do Comandante, esconde as três figuras de marfim em 3 sítios diferentes. Até hoje ainda só foram descobertas duas, daí que a terceira ainda hoje deve estar nesta ilha com o mesmo nome. Cruzando com a narrativa anterior… Romance século XXI Em Lisboa, Teresa, jornalista de uma revista especialista em artigos de investigação, almoça com um antigo amigo e, apaixonam-se um pelo outro. Ele, engenheiro civil, desloca-se à Terceira em trabalho. No Faial, conhece um mergulhador da equipa do único submarino português que faz investigação subaquática na baía de Angra, onde estão naufragadas cerca de 80 naus, muitas delas na viagem de torno da Carreira das Índias, onde faziam a última aguada antes de chegar a Lisboa. Antes de partir para a Terceira para se juntar a Luís, Teresa começa uma investigação sobre Fernando Pessoa e esta leva-a rapidamente a Bandarra, poeta e profeta de Trancoso. Mais tarde, Luís e Teresa sem querer, são apanhados numa teia estranha que surge à volta da própria investigação. Sabem que na ilha existe um coleccionador de figuras de marfim indo-europeu, figuras essas que acompanhavam os viajantes das naus para os protegerem de todos os perigos. Resolvem visitá-lo e descobrem que ele tem uma das 3 figuras. A 2ª encontra-se no museu de Angra. Teresa escreve um artigo polémico para a revista sobre as profecias que Bandarra fizera sobre o actual conflito entre árabes e ocidentais que lhe vale ameaças telefónicas assustadoras. De volta à Terceira, Teresa não resiste ao reencontro com Luís e envolvem-se de novo. Na Terceira, os acontecimentos precipitam-se cada vez mais. A arqueóloga recebe mails estranhos com o endereço quintoimperio@..... que, apesar de algo ameaçadores, dão pistas a Teresa e Luís que prosseguem juntos a investigação. A arqueóloga desconfia que alguém mexe na sua documentação relacionada com as investigações subaquáticas e chega a ser perseguida até que é surpreendida pelo coleccionador das figuras de marfim, descendente do Comandante Correia da Cunha e de Isabel. Obcecado em recuperar a 3ª parte das trovas do Bandarra está convencido que os 3 (a Arqueóloga, Teresa e Luís) possuem as coordenadas e a informação necessária para completar o enigma. Teresa recolhe-se a desvendar as Trovas, descobrindo que a viragem para o futuro de Portugal será provavelmente em 2030, depois de as interpretar de forma cabalística à volta do número 3 e seus múltiplos, numa curiosa interpretação cíclica da História de Portugal. Teresa e Luís separam-se e a 3ª figura continua, ainda hoje, algures enterrada na ilha Terceira. Para as descobertas de Teresa e Luís contribuem as explicações da arqueóloga, mostrando o enorme património que se recuperou e vai recuperando da baía de Angra. É devido a muitos achados que se atesta que a nau designada por Santo Agostinho, que é referida no romance do século XVII, é a do ano 1608 e que, tudo aponta, transportava as ditas Trovas. -
Amores, Caprichos e Segredos dos Reis e Rainhas de PortugalA História e as pessoas que a fizeram e construíram chegam-nos através dos manuais e dos documentos. São-nos longínquas e podem parecer-nos até um pouco «artificiais»; afinal «habitam» nos livros, em imagens e em obras, e pertencem a uma realidade distante, diferente da nossa. Só que foram mulheres e homens de carne e osso, com aspirações, caprichos, gestos, atitudes, desejos e vontades, como todos temos. Vamos entrar nesta máquina do tempo, através das páginas deste livro e dar uma espreitadela a alguns destes momentos menos conhecidos, curiosos, inesperados, e ler histórias e circunstâncias de várias pessoas que fizeram parte da História de Portugal.
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Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
Deus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
O ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
ManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
Uma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
Uma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet