Revista Portuguesa de Ciência Criminal - Ano 33.º - N.º 1
DOUTRINA
De los sistemas visibles y el sistema invisible del delito
José Luis Guzmán Dalbora
O funcionamento dos mecanismos de cooperação judiciária baseados no reconhecimento mútuo como propulsor da evolução do direito e da prática da execução da pena de prisão
Inês Horta Pinto
Princípio do nemo tenetur e deveres extrapenais de cooperação com o Estado
Adriano Teixeira
Os desafios no processo de reintegração na comunidade de indivíduos condenados por crime de natureza sexual — Uma revisão teórica
Ana Rita Cardoso / Gilda Santos
JURISPRUDÊNCIA CRÍTICA
Comentário ao acórdão do Tribunal da Relação do Porto de 2 de fevereiro de 2022 — A proteção da vítima, os crimes de violência doméstica e de violação e a procedibilidade por crimes semipúblicos ou particulares, na sequência de alteração dos factos ou da qualificação jurídica posterior à acusação por crime público
Mariana Vilas Boas
VÁRIA
O futuro da Universidade na Europa — Uma análise a partir do ensino do processo penal em Itália
Bruna Capparelli / Paulo Pinto de Albuquerque
-
Comentário Conimbricense do Código Penal - Tomo IIDOS CRIMES CONTRA O PATRIMÓNIO: I - Disposição preliminar;II - Dos crimes contra a propriedade;III - Dos crimes contra o património em geral;IV - Dos crimes contra direitos patrimoniais;V - Dos crimes contra o sector público ou cooperativo agravados pela qualidade do agente;DOS CRIMES CONTRA A PAZ E A HUMANIDADE: I - Dos crimes contra a paz;II - Dos crimes contra a humanidade;III - Disposição comum;DOS CRIMES CONTRA A VIDA EM SOCIEDADE:I - Dos crimes contra a família, os sentimentos religiosos e o respeito devidos aos mortos;II - Dos crimes de falsificação;III - Dos crimes de perigo comum;IV - Dos crimes contra a segurança das comunicações;V - Dos crimes contra a ordem e a tranquilidade públicas. -
Comentário Conimbricense do Código Penal - Tomo IIIÍNDICE DO TOMO III TÍTULO V - DOS CRIMES CONTRA O ESTADO Nótula antes do art. 308° CAPÍTULO I - DOS CRIMES CONTRA A SEGURANÇA DO ESTADO SECÇÃO I - DOS CRIMES CONTRA A SOBERANIA NACIONAL SUBSECÇÃO I - DOS CRIMES CONTRA A INDEPENDÊNCIA E A INTEGRIDADE NACIONAIS Artigo 308° (Traição à Pátria Artigo 309° (Serviço Militar em Forças Armadas Inimigas) Artigo 310° (Inteligências com o estrangeiro para provocar guerra) Artigo 311° (Prática de actos adequados a provocar guerra) Artigo 312° (Inteligências com o estrangeiro para constranger o Estado Português) Artigo 313° (Ajuda a forças armadas inimigas) Artigo 314° (Campanha contra esforço de guerra) Artigo 315° (Sabotagem contra a defesa nacional) Artigo 316° (Violação de segredo de Estado) Artigo 317° (Espionagem) Artigo 318° (Meios de prova de interesse nacional) Artigo 319° (Infidelidade diplomática) Artigo 320° (Usurpação de autoridade pública portuguesa) Artigo 321° (Entrega ilícita de pessoa a entidade estrangeira) SUBSECÇÃO II - DOS CRIMES CONTRA ESTADOS ESTRANGEIROS E ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS Artigo 322° (Crimes contra pessoa que goze de protecção internacional) Artigo 323° (Ultraje de símbolos estrangeiros) Artigo 324° (Condições de punibilidade e de procedibilidade) SECÇÃO II - DOS CRIMES CONTRA A REALIZAÇÃO DO ESTADO DE DIREITO Nótula antes do art. 325° Artigo 325° (Alteração violenta do Estado de direito) Artigo 326° (Incitamento à guerra civil ou à alteração violenta do Estado de direito) Artigo 327° (Atentado contra o Presidente da República) Artigo 328° (Ofensa à honra do Presidente da República) Artigo 329° (Sabotagem) Artigo 330° (Incitamento à desobediência colectiva) Artigo 331° (Ligações com o estrangeiro) Artigo 332° (Ultraje de símbolos nacionais e regionais) Artigo 333° (Coacção contra órgãos constitucionais) Artigo 334° (Perturbação do funcionamento de órgão constitucional) Artigo 335° (Tráfico de influência) SECÇÃO III - DOS CRIMES ELEITORAIS Nótula antes do art. 336° Artigo 336° (Falsificação do recenseamento eleitoral) Artigo 337° (Obstrução à inscrição de eleitor) Artigo 338° (Perturbação de assembleia eleitoral) Artigo 339° (Fraude em eleição) Artigo 340° (Coacção de eleitor) Artigo 341° (Fraude e corrupção de eleitor) Artigo 342° (Violação do segredo de escrutínio) Artigo 343° (Agravação) SECÇÃO IV - DISPOSIÇÕES COMUNS Artigo 344° (Actos preparatórios) Artigo 345° (Atenuação especial) Artigo 346° (Penas acessórias) CAPÍTULO II - DOS CRIMES CONTRA A AUTORIDADE PÚBLICA Nótula antes do art. 347° SECÇÃO I - DA RESISTÊNCIA E DESOBEDIÊNCIA À AUTORIDADE PÚBLICA Artigo 347° (Resistência e coacção sobre funcionário) Artigo 348° (Desobediência SECÇÃO II - DA TIRADA E EVASÃO DE PRESOS E DO NÃO CUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÕES IMPOSTAS POR SENTENÇA CRIMINAL Artigo 349° (Tirada de presos) Artigo 350° (Auxílio de funcionário à evasão) Artigo 351° (Negligência na guarda) Artigo 352° (Evasão) Artigo 353° (Violação de proibições ou interdições) Artigo 354° (Motim de presos) SECÇÃO III - DA VIOLAÇÃO DE PROVIDÊNCIAS PÚBLICAS Nótula antes do art. 355° Artigo 355° (Descaminho ou destruição de objectos colocados sob o poder público) Artigo 356° (Quebra de marcas e de selos) Artigo 357° (Arrancamento, destruição ou alteração de editais) SECÇÃO IV - USURPAÇÃO DE FUNÇÕES Artigo 358° (Usurpação de funções) CAPÍTULO III - DOS CRIMES CONTRA A REALIZAÇÃO DA JUSTIÇA Nótula antes do art. 359° Artigo 359.º (Falsidade de depoimento ou declaração) Artigo 360° (Falsidade de testemunho, perícia, interpretação ou tradução) Artigo 361° (Agravação) Artigo 362° (Retractação) Artigo 363° (Suborno) Artigo 364° (Atenuação especial e dispensa da pena) Artigo 365° (Denúncia caluniosa) Artigo 366° (Simulação de crime) Artigo 367° (Favorecimento pessoal) Artigo 368° (Favorecimento pessoal praticado por funcionário) Artigo 369° (Denegação de justiça e prevaricação) Artigo 370° (Prevaricação de advogado ou solicitador) Artigo 371° (Violação de segredo de justiça) CAPÍTULO IV - DOS CRIMES COMETIDOS NO EXERCÍCIO DE FUNÇÕES PÚBLICAS SECÇÃO I - DA CORRUPÇÃO Artigo 372° (Corrupção passiva para acto ilícito) Artigo 373° (Corrupção passiva para acto lícito) Artigo 374° (Corrupção activa) SECÇÃO II - DO PECULATO Artigo 375° (Peculato) Artigo 376° (Peculato de uso) Artigo 377° (Participação económica em negócio) SECÇÃO III - DO ABUSO DE AUTORIDADE Artigo 378° (Violação de domicílio por funcionário) Artigo 379° (Concussão) Artigo 380° (Emprego de força pública contra a execução da lei ou de ordem legítima) Artigo 381° (Recusa de cooperação) Artigo 382° (Abuso de poder) SECÇÃO IV - DA VIOLAÇÃO DE SEGREDO Artigo 383° (Violação de segredo por funcionário) Artigoº 384° (Violação de segredo de correspondência ou de telecomunicações) SECÇÃO V - DO ABANDONO DE FUNÇÕES Artigo 385° (Abandono de funções) SECÇÃO VI - DISPOSIÇÃO GERAL Artigo 386° (Conceito de funcionário) -
Temas Básicos da Doutrina PenalÍNDICE GERAL PREFÁCIO PREFÁCIO DA EDIÇÃO BRASILEIRA ABREVIATURASPARTE PRIMEIRA - SOBRE OS FUNDAMENTOS DA DOUTRINA PENAL1.° TEMA - A "CIÊNCIA CONJUNTA DO DIREITO PENAL". Da política criminal, da dogmática jurídico-penal, da criminologia e das suas mútuas relações I Da "enciclopédia das ciências criminais" à "ciência conjunta do direito penal" 1. A "enciclopédia das ciências criminais" como conjunto de ciências auxiliares do direito penal 2. A dogmática jurídico-penal, a política criminal, a criminologia e a ideia de uma "ciência conjunta do direito penal" II A evolução do estatuto da política criminal. 1. O estatuto da política criminal no contexto do Estado de Direito formal (liberal-individualista) e do positivismo jurídico 2. O estatuto da política criminal no contexto do Estado social e do sociologismo jurídico III O estatuto da política criminal no quadro do Estado de Direito material contemporâneo (democrático e social) e de um sistema jurídico-penal teleológico, racional e funcional 1. Política criminal e dogmática jurídico-penal a) A transformação da função da dogmática jurídico-penal b) A posição de domínio e transcendência da política criminal c) Conclusão 2. Política criminal e criminologia IV Conclusão2.° TEMA - O COMPORTAMENTO CRIMINAL E A SUA DEFINIÇÃO: O CONCEITO MATERIAL DE CRIME I A questão do conteúdo material do conceito de crime (ou de facto punível) 1. A perspectiva positivista-legalista 2. A perspectiva positivista-sociológica 3. A perspectiva moral (ético)-social 4. A perspectiva racional: a função de tutela subsidiária de bens jurídicos dotados de dignidade penal (bens jurídico-penais) a) Uma primeira aproximação à noção de bem jurídico. Evolução b) Bem jurídico, sistema social e sistema jurídico-constitucional c) Dificuldades subsistentes e evolução previsível d) Consequências da orientação defendida 5. O critério da "necessidade" (ou da "carência") de tutela penal a) Necessidade de tutela penal e princípio jurídico-constitucional da proporcionalidade em sentido amplo b) A questão das imposições constitucionais implícitas de criminalização c) O princípio da não intervenção moderada e o movimento da descriminalização II A questão da definição social do crime3° TEMA - FUNDAMENTO, SENTIDO E FINALIDADES DA PENA CRIMINAL I O problema dos "fins da pena" criminal II Teorias absolutas: a pena como instrumento de retribuição III Teorias relativas: a pena como instrumento de prevenção 1. Consideração geral 2. A pena como instrumento de prevenção geral 3. A pena como instrumento de prevenção especial ou individual IV Teorias mistas ou unificadoras 1. Teorias em que reentra ainda a ideia da retribuição 2. Teorias da prevenção integral V O problema dos fins da pena e a doutrina do Estado, nomeadamente à luz da sua evolução em Portugal 1. As finalidades e a justificação da pena na época das Luzes e no Código Penal de 1852 2. As finalidades e a justificação da pena na época liberal e no Código Penal de 1886 3. As finalidades e a justificação da pena na época do Estado corporativo 4. A evolução posterior à institucionalização do Estado de Direito VI Finalidades e limites das penas criminais 1. A natureza exclusivamente preventiva das finalidades da pena 2. Ponto de partida: as exigências da prevenção geral positiva ou de integração 3. Ponto de chegada: as exigências da prevenção especial, nomeadamente da prevenção especial positiva ou de socialização 4. A culpa como limite inultrapassável da pena 5. Conclusão4.° TEMA - FUNDAMENTO, SENTIDO E FINALIDADES DA MEDIDA DE SEGURANÇA CRIMINAL I Questionabilidade actual da medida de segurança no sistema sancionatório criminal II Finalidades e legitimação da medida de segurança 1. O problema das finalidades a) Finalidade prevalente: a prevenção especial b) Finalidade secundária: a prevenção geral 2. O problema da legitimação III O relacionamento da pena com a medida de segurança: a questão do "monismo" ou "dualismo" do sistema 1. Medida de segurança e pena 2. O dualismo do sistema 3. Monismo e dualismo: estádio actual da controvérsia e perspectivas futuras5.° TEMA - DO DIREITO PENAL ADMINISTRATIVO AO DIREITO DE MERA ORDENAÇÃO SOCIAL: DAS CONTRAVENÇÕES ÀS CONTRA-ORDENAÇÕES I Introdução II Do direito penal administrativo ao direito de mera ordenação social 1. Evolução jurídico-política 2. O modelo alemão das contra-ordenações 3. A situação no Estado democrático português III Fundamentos e sentido de um direito de mera ordenação social 1. A autonomia do ilícito 2. A autonomia da sanção 3. A autonomia do processo IV Conclusão6.° TEMA - O DIREITO PENAL NA "SOCIEDADE DO RISCO" I O problema II As dificuldades postas pela "sociedade do risco" à subsistência do paradigma penal actual III A superação necessária dos dogmas da razão técnico-instrumental IV Vias propostas de solução do problema. Crítica 1. A restrição da função penal à tutela de direitos individuais 2. A funcionalização extrema da tutela penal (o "direito penal do risco") 3. Posições intermédias V - Vias de adequação do paradigma penal actual aos problemas novos da "sociedade do risco 1. A questão dos bens jurídicos 2. A questão da responsabilidade penal dos entes colectivos 3. A questão dos critérios de imputação objectiva 4. Outras questões VI ConclusãoPARTE SEGUNDA - SOBRE A DOUTRINA GERAL DO CRIME7.° TEMA - SOBRE A CONSTRUÇÃO DA DOUTRINA DO CRIME (DO FACTO PUNÍVEL) I Sentido, método e estrutura da conceitualização do facto punível II Sobre a evolução histórica da doutrina geral do facto punível 1. A concepção "clássica" (positivista-naturalista) do conceito de facto punível 2. A concepção "neoclássica" (normativista) do conceito de facto punível 3. A concepção "finalista" (ôntico-fenomenológica) do conceito de facto punível III Fundamentos de uma construção teleológico-funcional e racional do conceito de facto punível 1. Preliminares 2. A discussão em torno do conceito de acção e as formas básicas de aparecimento do crime a) As funções atribuíveis ao conceito de acção dentro de um sistema categorial-classificatório b) O conceito final de acção c) O conceito social de acção d) O conceito "negativo" de acção e) O conceito pessoal de acção f) Conclusões aa) Necessidade de a teoria da acção ceder a primazia à teoria da realização típica do ilícito bb) Distinção das formas básicas, tipicamente cunhadas, do crime 3. O tipo de ilícito a) Tipicidade, ilicitude e causas de justificação b) A questão da "localização sistemática" do dolo e da negligência 4. O tipo de culpa a) Significado e função da culpa na doutrina do facto punível b) Sobre o conteúdo material do conceito de culpa jurídico-penal aa) Introdução bb) A liberdade como "livre-arbítrio" e as teses da culpa da vontade. Crítica cc) A liberdade pessoal e a tese da culpa da pessoa c) Tipos de culpa, dolo e negligência d) As questões da culpa e da "responsabilidade" na sua expressão sistemática 5. A punibilidade8.° TEMA - SOBRE A INIMPUTABILIDADE JURÍDICO-PENAL EM RAZÃO DE ANOMALIA PSÍQUICA: A CAMINHO DE UM NOVO PARADIGMA? I Introdução II O paradigma biopsicológico III O paradigma normativo IV Um paradigma emergente sobre o Direito e sobre o Homem 1. O paradigma jurídico 2. O paradigma das ciências do Homem V O "paradigma compreensivo" na doutrina da imputabilidade jurídico-penal 1. A inimputabilidade como obstáculo à comprovação da culpa 2. Críticas e ensaio da sua superação 3. Consequências do ponto de vista expendido 4. Conclusão9.° TEMA - ACERCA DO TRATAMENTO DO ERRO NO SISTEMA PENAL MODERNO I Introdução II A evolução do tratamento legislativo e doutrinal 1. Do CP de 1852 ao CP de 1982 2. Do "erro de direito" à falta de consciência do ilícito 3. A evolução posterior III As duas espécies de erro e a "diferença de culpa" que entre elas intercede 1. Espécies de erro e "diferença de culpa" 2. Manifestações filosóficas do critério da "diferença de culpa" 3. O critério da "diferença de culpa" à luz da culpa jurídico-penal 4. Consequências do critério defendido 5. Um caso particular: falta de consciência do ilícito jurídico-penal? IV A "censurabilidade" da falta de consciência do ilícito V Conclusão10.° TEMA - DOS FACTOS DE CONVICÇÃO AOS FACTOS DE CONSCIÊNCIA: UMA CONSIDERAÇÃO JURÍDICO-PENAL I O "facto de convicção" 1. A questão do seu relevo a nível da doutrina do facto punível 2. A questão do seu relevo a nível da doutrina da consequência jurídica 3. Conclusão II O "facto de consciência" III Facto penal de consciência e liberdade jurídico-constitucional de consciência 1. A exclusão da ilicitude 2. Vias de impedimento da conclusão IV O fato penal como limite imanente da liberdade de consciência 1. Consideração preliminar 2. A incidência dos limites imanentes da liberdade de consciência V A relevância jurídico-penal do facto de consciência 1. Impossibilidade da sua concepção como facto jurídico-constitucionalmente justificado ou como causa de exclusão da pena 2. Hipóteses restantes: causa de exclusão da culpa ou da responsabilidade 3. Impossibilidade de reconduzir o facto de consciência a uma causa legal de exclusão da culpa 4. Recondução, por analogia, de certos factos de consciência ao regime da falta de consciência do ilícito não censurável (art. 17.° do CP)11° TEMA - VELHOS E NOVOS PROBLEMAS DA DOUTRINA DA NEGLIGÊNCIA I Fundamentos gerais 1. Consideração dogmática e político-criminal 2. Relação entre negligência e dolo 3. Definição legal da negligência. Negligência consciente e inconsciente 4. Estrutura dogmática do facto negligente II Problemas do tipo incriminador 1. Violação de um dever objectivo de cuidado ou criação de um risco não permitido? 2. Tipo de ilícito negligente e imputação objectiva do resultado 3. Critérios concretizadores do cuidado objectivamente devido a) Normas jurídicas de comportamento b) Normas do tráfego c) "Modelo-padrão" 4. O cuidado em domínios altamente especializados 5. A chamada negligência na assunção ou aceitação 6. O princípio da confiança a) Consideração geral b) Divisão de tarefas no seio de uma equipa c) Participação negligente em crime doloso? 7. Intervenção de critérios individualizadores no tipo de ilícito negligente 8. Tipo de ilícito subjectivo negligente III O problema dos tipos justificadores IV Problemas do tipo de culpa 1. Consideração geral 2. Capacidades pessoais 3. Exigibilidade V O problema da "negligência grosseira" -
Direito Penal Português - Parte Geral II - As Consequências Jurídicas do CrimeÍndice Introdução 1.º Capítulo - As consequências jurídicas do crime 2.º Capítulo - As reacções criminais do direito penal Português no contexto dos modelos da política criminal Parte Primeira - As Penas 3.º Capítulo - Preliminares 4.º Capítulo - Penas principais: A) A pena privativa de liberdade (ou pena de prisão) 5.º Capítulo - Penas principais: B) A pena pecuniária (ou pena de multa) 6.º Capítulo - Penas acessórias Parte Segunda - A Determinação da Pena 7.º Capítulo - O sistema de determinação da pena 8.º Capítulo - A medida da pena 9.º Capítulo - Casos especiais de determinação da pena 10.º Capítulo - A escolha da pena e as penas de substituição Parte Terceira - As Medidas de Segurança 11.º Capítulo - Doutrina geral 12.º Capítulo - Medidas de segurança privativas de liberdade 13.º Capítulo - Medidas de segurança sem privação da liberdade Parte Quarta - Institutos de Natureza Especial 14.º Capítulo - A liberdade condicional 15.º Capítulo - A pena relativamente indeterminada 16.º Capítulo - O internamento de imputáveis em estabelecimentos destinados a inimputáveis 17.º Capítulo - A perda de coisas e direitos relacionados com o crime 18.º Capítulo - Registo criminal e reabilitação Parte Quinta - Pressupostos Positivos e Negativos da Punição 19.º Capítulo - Pressupostos Positivos da punição: queixa e acusação particular 20.º Capítulo - Pressupostos Negativos da (obstáculos à) punição -
O Problema da Consciência da Ilicitude em Direito PenalA 1.ª edição de O Problema da Consciência da Ilicitude em Direito Penal foi publicada vão lá exactamente quarenta anos. Pensado e escrito em plena vigência do Código Penal de 1852/1886, o livro viu passar por ele a Constituição da República Portuguesa de 1976 e as suas sucessivas revisões, o novo Código Penal de 1982, a sua Reforma de 1995 e as alterações legislativas posteriores, como viu passar, sobrefudo, os vendavais que abalaram até aos seus fundamentos as concepções ao mundo e da vida que, ao tempo da elaboração da monografia, generalïzadamente se perfilhavam no seio da nossa comunidade. O novo público jurista continua, no entanto, interessado em conhecer a obra, pelo que ao seu autor nada mais restava senão render-se ao incentivo amigo da Coimbra Editora para que autorizasse uma nova edição da versão original. Aqui me apronto por isso a escrever mais este prefácio, que concluirei com uma nota: tenho plena consciência de que a manutenção do interesse das novas gerações de juristas pela obra deve pouco aos seus méritos intrínsecos eventuais, insusceptíveis de lhe conferir uma impossível intemporalidade; e deve muito mais à circunstância de que evoluções legislativas e vendavais das mundividências em nada alteraram, mas pelo contrário radicaram, a verdade proclamada há mais de um século por von Liszt, um patriarca da nossa disciplina e, ademais, um corifeu daquilo que se continua a chamar "positivismo": "é disse ele com o aprofundamento da doutrina da culpa que se mede o progresso do direito penal". Coimbra, Verão de 2009 Jorge de Figueiredo Dias -
Studia Iuridica 94 - Colloquia - 17 - Internacionalização do Direito no Novo Século- AGUSTÍN JORGE BARREIRO - Notas sobre la experiencia de un intercambio académico entre las Facultades de Derecho de las Universidades de Coimbra y Autónoma de Madrid - JUAN CARLOS BAYÓN MOHINO - Internacionalización deLderecho y metodología juridica - A. CASTANHEIRA NEVES - O problema da universalidade do Direito - ou o Direito hoje, na diferença e no encontro humano-dialogante das culturas - MIGUEL AMORES CONRADI / ELISA C. TORRALBA MENDIOLA - El DIPr. ante la globalización. Repercusiones y algunas tendencias - RUI MANUEL MOURA RAMOS - Perspectiva do Direito Internacional Privado no limiar do novo século - RICARDO ALONSO SOTO - Globalizacion y Derecho comercial - JOÃO CALVÃO DA SILVA - Ofertas Públicas de Aquisição (Regime Europeu e Português) - MANUEL CANCIO MELIÁ - Internacionalización del Derecho penal y de la politica criminal: algunas reflexiones sobre la lucha juridico-penal contra el terrorismo - ANABELA MlRANDA RODRIGUES - A internacionalização e a europeização do direito penal- entre a unificação e a harmonização -
Comentário Conimbricense do Código Penal - Tomo IUma boa dúzia de anos após o aparecimento da 1.ª edição, e depois de várias extensões editoriais, surge uma nova edição do Comentário Conimbricense do Código Penal. Parte Especial. São exactamente os mesmos os objectivos e os critérios que presidiram à feitura da 1.ª edição e foram descritos com minúcia no seu Prefácio. Quanto às traves-mestras da obra, pois, nada se alterou. Entrementes muita água correu sob as pontes do Direito e da Ciência penais. O "problema penal" vem assumindo a cada dia um relevo e um significado crescentes (sem paralelo com o de qualquer outro ramo do direito) e verdadeiramente avassaladores na vida diária das pessoas - por força sobretudo, porventura, da atenção mediática que lhe é conferida. Multiplicam-se as declarações e opiniões públicas de especialistas, investigadores e comentaristas que ao tema dedicam a sua atenção e o seu juízo crítico. Este clamor exige da Ciência do Direito Penal um esforço suplementar (e perante a opinião pública, as mais das vezes, falsamente redutor) de racionalidade, de distância e de contenção, que contribua para esbater o fosso - mais alegado que real, em todo o caso - entre a teoria e a praxis. -
Revista Portuguesa de Ciência Criminal - Ano 30.º - N.º 3DOUTRINAICL scholars, nullum crimen sine lege and the Nuremberg ex post facto law mythMiguel Ângelo LemosA presunção de ilicitude prevista na perda de bens a favor do Estado na Lei n.º 5/2002 de 11 de janeiro e o seu conflito com princípios constitucionaisJoão Pedro dos Santos CoelhoTortura: considerações a propósito da incriminação à luz do Direito Internacional HumanitárioJorge dos Reis BravoDo habeas corpus. Breves notas, sobretudo jurisprudenciaisPaulo Ferreira da Cunha“Longe da vista…” ou a relevância da prova indireta no âmbito do erroSandra Oliveira e SilvaDa aplicação do instituto do desconto no âmbito do processo tutelar educativo. Uma questão (ainda) atualInês Pereira de SousaJURISPRUDÊNCIA CRÍTICADolo eventual? Homicídio qualificado? Crime de condução perigosa?Cristina Líbano Monteiro
-
Código de Processo Penal - Edição UniversitáriaForam várias e relevantes as alterações sofridas pelo Código de Processo Penal e diplomas constantes da legislação complementar desta obra desde a sua última edição.A maior parte das referidas alterações foi operada pela Lei nº 2/2023, de 16 de janeiro, relativa ao combate ao terrorismo, que alterou o próprio Código e ainda a Lei nº 49/2008, de 27 de agosto, lei de organização da investigação criminal, a Lei nº 93/99, de 14 de julho, relativa à proteção de testemunhas em processo penal, e a Lei nº 104/2009, de 14 de setembro, que aprovou o regime de concessão de indemnização às vítimas de crimes violentos e de violência doméstica.O Código de Processo Penal foi ainda alterado pela Lei nº 52/2023, de 28 de agosto, que completa a transposição de diretivas europeias relativas ao processo penal e ao mandado de detenção europeu. O referido diploma teve ainda impacto no Regime Jurídico do Mandado de Detenção Europeu, incluído na legislação complementar. Ainda no que toca aos diplomas complementares incluídos nesta obra, uma última referência à Lei de Organização da Investigação Criminal, que foi alterada pela Lei nº 24/2022, de 16 de dezembro, que reestrutura o Ponto Único de Contacto para a Cooperação Policial Internacional, e ao Estatuto da Vítima, que por sua vez sofreu alterações por via da aprovação da Lei nº 45/2023, de 17 de agosto, que reforça a proteção das vítimas de crimes contra a liberdade sexual. -
Código Penal - Edição UniversitáriaSão muitas e relevantes as alterações sofridas por esta obra desde a sua última edição. Desde logo, o Código Penal foi alvo de várias alterações legislativas, operadas pelos seguintes diplomas: – Lei nº 2/2023, de 16 de janeiro, relativa ao combate ao terrorismo, que alterou também a Lei nº 52/2003, de 22 de agosto, incluída na legislação complementar; – Lei nº 22/2023, de 25 de maio, que regula as condições em que a morte medicamente assistida não é punível; – Lei nº 26/2023, de 30 de maio, que reforça a proteção das vítimas de crimes de disseminação não consensual de conteúdos íntimos; – Lei nº 35/2023, de 21 de julho, que aprovou a Lei da Saúde Mental; – Lei nº 45/2023, de 17 de agosto, que reforça a proteção das vítimas de crimes contra a liberdade sexual; – Lei nº 54/2023, de 4 de setembro, que cria o regime jurídico aplicável ao controlo e fiscalização do pessoal crítico para a segurança da aviação civil em exercício de funções sob influência de álcool, estupefacientes ou substâncias psicotrópicas. Por último, também o Decreto-Lei nº 15/93, de 22 de janeiro, relativo ao tráfico e consumo de estupefacientes e substâncias psicotrópicas, foi alterado, através da Lei nº 55/2023, de 8 de setembro, que clarifica o regime sancionatório relativo à detenção de droga para consumo independentemente da quantidade e estabelece prazos para a atualização regular da respetiva regulamentação. Note-se ainda que esta 12ª edição inclui dois novos diplomas na legislação complementar: a Lei da Saúde Mental e a Lei que regula as condições em que a morte medicamente assistida não é punível. -
Código de Processo PenalEsgotada a 10ª edição desta obra, apresenta-se agora uma nova edição revista e atualizada, contendo as últimas alterações legislativas operadas nos diplomas que integram esta compilação. A maior parte dessas alterações resultam da publicação da Lei nº 2/2023, de 16 de janeiro, relativa ao combate ao terrorismo, que alterou, além do próprio Código de Processo Penal, a Lei nº 93/99, de 14 de julho, respeitante à proteção de testemunhas em processo penal, a Lei nº 104/2009, de 14 de setembro, que aprovou o regime de concessão de indemnização às vítimas de crimes violentos e de violência doméstica, a Lei nº 101/2001, de 25 de agosto, que aprovou o regime jurídico das ações encobertas para fins de prevenção e investigação criminal, e ainda Lei nº 5/2002, de 11 de janeiro, relativa às medidas de combate à criminalidade organizada e económico-financeira.A Lei nº 35/2023, de 21 de julho, que aprovou a nova Lei da Saúde Mental e que consta da legislação complementar desta obra, alterou o Código da Execução das Penas e Medidas Privativas da Liberdade, também nela incluído.A Lei nº 42/2023, de 10 de agosto, que transpõe Diretivas europeias relativas a matéria de proteção de dados pessoais, alterou a Lei da Cooperação Judiciária Internacional em Matéria Penal, e a Lei nº 45/2023, de 17 de agosto, que reforça a proteção das vítimas de crimes contra a liberdade sexual, teve impacto no Estatuto da Vítima.Por último, tanto o Código de Processo Penal como o Regime Jurídico do Mandado de Detenção Europeu sofreram alterações derivadas da publicação da Lei nº 52/2023, de 28 de agosto, que completa a transposição de Diretivas europeias relativas ao processo penal e ao mandado de detenção europeu. -
Direito Processual PenalO texto versa sobre matérias que introduzem o direito processual penal, a aplicação do direito processual penal, os sujeitos e os participantes processuais, as diversas fases do processo penal comum, os diferentes meios processuais e a impugnação das decisões. Acompanha as alterações que têm vindo a ser introduzidas ao Código de Processo Penal de 1987, nomeadamente as mais recentes (as introduzidas pelas Leis nºs 13/2022, de 1 de agosto, e 2/2023, de 16 de janeiro), convoca legislação extravagante em matéria de processo penal e privilegia a doutrina e a jurisprudência portuguesas, particularmente a do Tribunal Constitucional e a fixada pelo Supremo Tribunal de Justiça. -
Código Penal - Código de Processo PenalA presente edição inclui as alterações ao Código Penal resultantes da Lei nº 4/2024, de 15 de janeiro, que completa a transposição da Diretiva 2011/93/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 13 de dezembro de 2011, e da Diretiva (UE) 2017/1371, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 5 de julho de 2017. A matéria alterada prende-se, entre outras, com a luta contra o abuso sexual e a exploração sexual de crianças e a pornografia infantil e o alargamento do âmbito do crime de discriminação e incitamento ao ódio e à violência. -
Processo Penal - Tomo IO direito processual penal é um direito vivo, que se desenvolve, que se movimenta e que faz movimentar os cidadãos. É, por excelência, o direito dos inocentes. Cabe-lhe demonstrar que as vozes críticas do garantismo não são admissíveis, porque entre ser cidadão não arguido e ser cidadão arguido é uma questão de momento: depende do lugar e do tempo onde nos encontramos. Tendo em conta a Reforma de 2007, esta segunda edição continua a linha da primeira: procura promover uma interpretação histórica, filosófica, política, humanista em favor dos direitos e liberdades fundamentais de todos os cidadãos. Desiderato este que se nos impôs e nos inculca em cada instante que escrevemos para os nossos alunos, cuja concepção do direito penal e processual penal se vai cimentando por entre vozes defensoras de um garantismo humanista e de um desejo de securitarismo ou de justicialismo.ÍndiceParte I - Modelos de Processo Penal Do Processo e da Investigação Criminal Do Processo Crime Investigação Criminal e Investigação Criminológica Dos Modelos Processuais Penais - Evolução histórica Do Modelo Acusatório Do Modelo Inquisitório Do Modelo Misto Dos Modelos do Século XX Do Modelo Processual Penal PortuguêsParte II - Dos Princípios Estruturantes do Processo Penal Português Do Princípio do Acusatório ou da Separação de Funções Do Princípio do Contraditório e do Princípio da Investigação Do Princípio de Igualdade de Armas Do Princípio de Presunção de Inocência Do Princípio Democrático Do Princípio da Lealdade Dos Princípios da Legalidade, do Consenso e da Oportunidade Do Princípio da Oficialidade Do Princípio da Jurisdição e do Juiz Natural Do Princípio da LiberdadeParte III - Da Notícia do Crime das Medidas Cautelares e de Polícia da Detenção Da Notícia do Crime Medidas Cautelares e de Polícia Da DetençãoParte IV - Dos Meios de Obtenção de Prova Dos Exames Da Revista e das Buscas Das Apreensões Das Escutas Telefónicas Do Agente Infiltrado Dos Conhecimentos Fortuitos e do "Efeito-À-Distância" -
Direito Processual Penal PortuguêsEsta 2ª edição do Direito Processual Penal português corresponde à 8ª edição do primeiro Volume do Curso de Processo Penal, cuja 1ª edição ocorreu em 1992 e a 6ª em 2011, e que consubstancia o meu ensino na Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa (Escola de Lisboa). A obra foi engrossando nas sucessivas edições para responder a sugestões dos leitores e preenchimento de lacunas. Por razões editoriais é publicado agora com um outro título, mas no essencial é a continuação das edições anteriores do Curso com as atualizações que o decurso do tempo, as alterações legislativas e o labor da doutrina e da jurisprudência aconselharam. Continua a ser, como foi sempre o meu propósito, um texto didático para serviço estudantes que dele se servem como instrumento de estudo.

