Studia Iuridica 94 - Colloquia - 17 - Internacionalização do Direito no Novo Século
- Organizador
- AGUSTÍN JORGE BARREIRO - Notas sobre la experiencia de un intercambio académico entre las Facultades de Derecho de las Universidades de Coimbra y Autónoma de Madrid
- JUAN CARLOS BAYÓN MOHINO - Internacionalización deLderecho y metodología juridica
- A. CASTANHEIRA NEVES - O problema da universalidade do Direito - ou o Direito hoje, na diferença e no encontro humano-dialogante das culturas
- MIGUEL AMORES CONRADI / ELISA C. TORRALBA MENDIOLA - El DIPr. ante la globalización. Repercusiones y algunas tendencias
- RUI MANUEL MOURA RAMOS - Perspectiva do Direito Internacional Privado no limiar do novo século
- RICARDO ALONSO SOTO - Globalizacion y Derecho comercial
- JOÃO CALVÃO DA SILVA - Ofertas Públicas de Aquisição (Regime Europeu e Português)
- MANUEL CANCIO MELIÁ - Internacionalización del Derecho penal y de la politica criminal: algunas reflexiones sobre la lucha juridico-penal contra el terrorismo
- ANABELA MlRANDA RODRIGUES - A internacionalização e a europeização do direito penal- entre a unificação e a harmonização
| Editora | Coimbra Editora |
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| Categorias | |
| Editora | Coimbra Editora |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Jorge de Figueiredo Dias |
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Comentário Conimbricense do Código Penal - Tomo IIDOS CRIMES CONTRA O PATRIMÓNIO: I - Disposição preliminar;II - Dos crimes contra a propriedade;III - Dos crimes contra o património em geral;IV - Dos crimes contra direitos patrimoniais;V - Dos crimes contra o sector público ou cooperativo agravados pela qualidade do agente;DOS CRIMES CONTRA A PAZ E A HUMANIDADE: I - Dos crimes contra a paz;II - Dos crimes contra a humanidade;III - Disposição comum;DOS CRIMES CONTRA A VIDA EM SOCIEDADE:I - Dos crimes contra a família, os sentimentos religiosos e o respeito devidos aos mortos;II - Dos crimes de falsificação;III - Dos crimes de perigo comum;IV - Dos crimes contra a segurança das comunicações;V - Dos crimes contra a ordem e a tranquilidade públicas. -
Comentário Conimbricense do Código Penal - Tomo IIIÍNDICE DO TOMO III TÍTULO V - DOS CRIMES CONTRA O ESTADO Nótula antes do art. 308° CAPÍTULO I - DOS CRIMES CONTRA A SEGURANÇA DO ESTADO SECÇÃO I - DOS CRIMES CONTRA A SOBERANIA NACIONAL SUBSECÇÃO I - DOS CRIMES CONTRA A INDEPENDÊNCIA E A INTEGRIDADE NACIONAIS Artigo 308° (Traição à Pátria Artigo 309° (Serviço Militar em Forças Armadas Inimigas) Artigo 310° (Inteligências com o estrangeiro para provocar guerra) Artigo 311° (Prática de actos adequados a provocar guerra) Artigo 312° (Inteligências com o estrangeiro para constranger o Estado Português) Artigo 313° (Ajuda a forças armadas inimigas) Artigo 314° (Campanha contra esforço de guerra) Artigo 315° (Sabotagem contra a defesa nacional) Artigo 316° (Violação de segredo de Estado) Artigo 317° (Espionagem) Artigo 318° (Meios de prova de interesse nacional) Artigo 319° (Infidelidade diplomática) Artigo 320° (Usurpação de autoridade pública portuguesa) Artigo 321° (Entrega ilícita de pessoa a entidade estrangeira) SUBSECÇÃO II - DOS CRIMES CONTRA ESTADOS ESTRANGEIROS E ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS Artigo 322° (Crimes contra pessoa que goze de protecção internacional) Artigo 323° (Ultraje de símbolos estrangeiros) Artigo 324° (Condições de punibilidade e de procedibilidade) SECÇÃO II - DOS CRIMES CONTRA A REALIZAÇÃO DO ESTADO DE DIREITO Nótula antes do art. 325° Artigo 325° (Alteração violenta do Estado de direito) Artigo 326° (Incitamento à guerra civil ou à alteração violenta do Estado de direito) Artigo 327° (Atentado contra o Presidente da República) Artigo 328° (Ofensa à honra do Presidente da República) Artigo 329° (Sabotagem) Artigo 330° (Incitamento à desobediência colectiva) Artigo 331° (Ligações com o estrangeiro) Artigo 332° (Ultraje de símbolos nacionais e regionais) Artigo 333° (Coacção contra órgãos constitucionais) Artigo 334° (Perturbação do funcionamento de órgão constitucional) Artigo 335° (Tráfico de influência) SECÇÃO III - DOS CRIMES ELEITORAIS Nótula antes do art. 336° Artigo 336° (Falsificação do recenseamento eleitoral) Artigo 337° (Obstrução à inscrição de eleitor) Artigo 338° (Perturbação de assembleia eleitoral) Artigo 339° (Fraude em eleição) Artigo 340° (Coacção de eleitor) Artigo 341° (Fraude e corrupção de eleitor) Artigo 342° (Violação do segredo de escrutínio) Artigo 343° (Agravação) SECÇÃO IV - DISPOSIÇÕES COMUNS Artigo 344° (Actos preparatórios) Artigo 345° (Atenuação especial) Artigo 346° (Penas acessórias) CAPÍTULO II - DOS CRIMES CONTRA A AUTORIDADE PÚBLICA Nótula antes do art. 347° SECÇÃO I - DA RESISTÊNCIA E DESOBEDIÊNCIA À AUTORIDADE PÚBLICA Artigo 347° (Resistência e coacção sobre funcionário) Artigo 348° (Desobediência SECÇÃO II - DA TIRADA E EVASÃO DE PRESOS E DO NÃO CUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÕES IMPOSTAS POR SENTENÇA CRIMINAL Artigo 349° (Tirada de presos) Artigo 350° (Auxílio de funcionário à evasão) Artigo 351° (Negligência na guarda) Artigo 352° (Evasão) Artigo 353° (Violação de proibições ou interdições) Artigo 354° (Motim de presos) SECÇÃO III - DA VIOLAÇÃO DE PROVIDÊNCIAS PÚBLICAS Nótula antes do art. 355° Artigo 355° (Descaminho ou destruição de objectos colocados sob o poder público) Artigo 356° (Quebra de marcas e de selos) Artigo 357° (Arrancamento, destruição ou alteração de editais) SECÇÃO IV - USURPAÇÃO DE FUNÇÕES Artigo 358° (Usurpação de funções) CAPÍTULO III - DOS CRIMES CONTRA A REALIZAÇÃO DA JUSTIÇA Nótula antes do art. 359° Artigo 359.º (Falsidade de depoimento ou declaração) Artigo 360° (Falsidade de testemunho, perícia, interpretação ou tradução) Artigo 361° (Agravação) Artigo 362° (Retractação) Artigo 363° (Suborno) Artigo 364° (Atenuação especial e dispensa da pena) Artigo 365° (Denúncia caluniosa) Artigo 366° (Simulação de crime) Artigo 367° (Favorecimento pessoal) Artigo 368° (Favorecimento pessoal praticado por funcionário) Artigo 369° (Denegação de justiça e prevaricação) Artigo 370° (Prevaricação de advogado ou solicitador) Artigo 371° (Violação de segredo de justiça) CAPÍTULO IV - DOS CRIMES COMETIDOS NO EXERCÍCIO DE FUNÇÕES PÚBLICAS SECÇÃO I - DA CORRUPÇÃO Artigo 372° (Corrupção passiva para acto ilícito) Artigo 373° (Corrupção passiva para acto lícito) Artigo 374° (Corrupção activa) SECÇÃO II - DO PECULATO Artigo 375° (Peculato) Artigo 376° (Peculato de uso) Artigo 377° (Participação económica em negócio) SECÇÃO III - DO ABUSO DE AUTORIDADE Artigo 378° (Violação de domicílio por funcionário) Artigo 379° (Concussão) Artigo 380° (Emprego de força pública contra a execução da lei ou de ordem legítima) Artigo 381° (Recusa de cooperação) Artigo 382° (Abuso de poder) SECÇÃO IV - DA VIOLAÇÃO DE SEGREDO Artigo 383° (Violação de segredo por funcionário) Artigoº 384° (Violação de segredo de correspondência ou de telecomunicações) SECÇÃO V - DO ABANDONO DE FUNÇÕES Artigo 385° (Abandono de funções) SECÇÃO VI - DISPOSIÇÃO GERAL Artigo 386° (Conceito de funcionário) -
Temas Básicos da Doutrina PenalÍNDICE GERAL PREFÁCIO PREFÁCIO DA EDIÇÃO BRASILEIRA ABREVIATURASPARTE PRIMEIRA - SOBRE OS FUNDAMENTOS DA DOUTRINA PENAL1.° TEMA - A "CIÊNCIA CONJUNTA DO DIREITO PENAL". Da política criminal, da dogmática jurídico-penal, da criminologia e das suas mútuas relações I Da "enciclopédia das ciências criminais" à "ciência conjunta do direito penal" 1. A "enciclopédia das ciências criminais" como conjunto de ciências auxiliares do direito penal 2. A dogmática jurídico-penal, a política criminal, a criminologia e a ideia de uma "ciência conjunta do direito penal" II A evolução do estatuto da política criminal. 1. O estatuto da política criminal no contexto do Estado de Direito formal (liberal-individualista) e do positivismo jurídico 2. O estatuto da política criminal no contexto do Estado social e do sociologismo jurídico III O estatuto da política criminal no quadro do Estado de Direito material contemporâneo (democrático e social) e de um sistema jurídico-penal teleológico, racional e funcional 1. Política criminal e dogmática jurídico-penal a) A transformação da função da dogmática jurídico-penal b) A posição de domínio e transcendência da política criminal c) Conclusão 2. Política criminal e criminologia IV Conclusão2.° TEMA - O COMPORTAMENTO CRIMINAL E A SUA DEFINIÇÃO: O CONCEITO MATERIAL DE CRIME I A questão do conteúdo material do conceito de crime (ou de facto punível) 1. A perspectiva positivista-legalista 2. A perspectiva positivista-sociológica 3. A perspectiva moral (ético)-social 4. A perspectiva racional: a função de tutela subsidiária de bens jurídicos dotados de dignidade penal (bens jurídico-penais) a) Uma primeira aproximação à noção de bem jurídico. Evolução b) Bem jurídico, sistema social e sistema jurídico-constitucional c) Dificuldades subsistentes e evolução previsível d) Consequências da orientação defendida 5. O critério da "necessidade" (ou da "carência") de tutela penal a) Necessidade de tutela penal e princípio jurídico-constitucional da proporcionalidade em sentido amplo b) A questão das imposições constitucionais implícitas de criminalização c) O princípio da não intervenção moderada e o movimento da descriminalização II A questão da definição social do crime3° TEMA - FUNDAMENTO, SENTIDO E FINALIDADES DA PENA CRIMINAL I O problema dos "fins da pena" criminal II Teorias absolutas: a pena como instrumento de retribuição III Teorias relativas: a pena como instrumento de prevenção 1. Consideração geral 2. A pena como instrumento de prevenção geral 3. A pena como instrumento de prevenção especial ou individual IV Teorias mistas ou unificadoras 1. Teorias em que reentra ainda a ideia da retribuição 2. Teorias da prevenção integral V O problema dos fins da pena e a doutrina do Estado, nomeadamente à luz da sua evolução em Portugal 1. As finalidades e a justificação da pena na época das Luzes e no Código Penal de 1852 2. As finalidades e a justificação da pena na época liberal e no Código Penal de 1886 3. As finalidades e a justificação da pena na época do Estado corporativo 4. A evolução posterior à institucionalização do Estado de Direito VI Finalidades e limites das penas criminais 1. A natureza exclusivamente preventiva das finalidades da pena 2. Ponto de partida: as exigências da prevenção geral positiva ou de integração 3. Ponto de chegada: as exigências da prevenção especial, nomeadamente da prevenção especial positiva ou de socialização 4. A culpa como limite inultrapassável da pena 5. Conclusão4.° TEMA - FUNDAMENTO, SENTIDO E FINALIDADES DA MEDIDA DE SEGURANÇA CRIMINAL I Questionabilidade actual da medida de segurança no sistema sancionatório criminal II Finalidades e legitimação da medida de segurança 1. O problema das finalidades a) Finalidade prevalente: a prevenção especial b) Finalidade secundária: a prevenção geral 2. O problema da legitimação III O relacionamento da pena com a medida de segurança: a questão do "monismo" ou "dualismo" do sistema 1. Medida de segurança e pena 2. O dualismo do sistema 3. Monismo e dualismo: estádio actual da controvérsia e perspectivas futuras5.° TEMA - DO DIREITO PENAL ADMINISTRATIVO AO DIREITO DE MERA ORDENAÇÃO SOCIAL: DAS CONTRAVENÇÕES ÀS CONTRA-ORDENAÇÕES I Introdução II Do direito penal administrativo ao direito de mera ordenação social 1. Evolução jurídico-política 2. O modelo alemão das contra-ordenações 3. A situação no Estado democrático português III Fundamentos e sentido de um direito de mera ordenação social 1. A autonomia do ilícito 2. A autonomia da sanção 3. A autonomia do processo IV Conclusão6.° TEMA - O DIREITO PENAL NA "SOCIEDADE DO RISCO" I O problema II As dificuldades postas pela "sociedade do risco" à subsistência do paradigma penal actual III A superação necessária dos dogmas da razão técnico-instrumental IV Vias propostas de solução do problema. Crítica 1. A restrição da função penal à tutela de direitos individuais 2. A funcionalização extrema da tutela penal (o "direito penal do risco") 3. Posições intermédias V - Vias de adequação do paradigma penal actual aos problemas novos da "sociedade do risco 1. A questão dos bens jurídicos 2. A questão da responsabilidade penal dos entes colectivos 3. A questão dos critérios de imputação objectiva 4. Outras questões VI ConclusãoPARTE SEGUNDA - SOBRE A DOUTRINA GERAL DO CRIME7.° TEMA - SOBRE A CONSTRUÇÃO DA DOUTRINA DO CRIME (DO FACTO PUNÍVEL) I Sentido, método e estrutura da conceitualização do facto punível II Sobre a evolução histórica da doutrina geral do facto punível 1. A concepção "clássica" (positivista-naturalista) do conceito de facto punível 2. A concepção "neoclássica" (normativista) do conceito de facto punível 3. A concepção "finalista" (ôntico-fenomenológica) do conceito de facto punível III Fundamentos de uma construção teleológico-funcional e racional do conceito de facto punível 1. Preliminares 2. A discussão em torno do conceito de acção e as formas básicas de aparecimento do crime a) As funções atribuíveis ao conceito de acção dentro de um sistema categorial-classificatório b) O conceito final de acção c) O conceito social de acção d) O conceito "negativo" de acção e) O conceito pessoal de acção f) Conclusões aa) Necessidade de a teoria da acção ceder a primazia à teoria da realização típica do ilícito bb) Distinção das formas básicas, tipicamente cunhadas, do crime 3. O tipo de ilícito a) Tipicidade, ilicitude e causas de justificação b) A questão da "localização sistemática" do dolo e da negligência 4. O tipo de culpa a) Significado e função da culpa na doutrina do facto punível b) Sobre o conteúdo material do conceito de culpa jurídico-penal aa) Introdução bb) A liberdade como "livre-arbítrio" e as teses da culpa da vontade. Crítica cc) A liberdade pessoal e a tese da culpa da pessoa c) Tipos de culpa, dolo e negligência d) As questões da culpa e da "responsabilidade" na sua expressão sistemática 5. A punibilidade8.° TEMA - SOBRE A INIMPUTABILIDADE JURÍDICO-PENAL EM RAZÃO DE ANOMALIA PSÍQUICA: A CAMINHO DE UM NOVO PARADIGMA? I Introdução II O paradigma biopsicológico III O paradigma normativo IV Um paradigma emergente sobre o Direito e sobre o Homem 1. O paradigma jurídico 2. O paradigma das ciências do Homem V O "paradigma compreensivo" na doutrina da imputabilidade jurídico-penal 1. A inimputabilidade como obstáculo à comprovação da culpa 2. Críticas e ensaio da sua superação 3. Consequências do ponto de vista expendido 4. Conclusão9.° TEMA - ACERCA DO TRATAMENTO DO ERRO NO SISTEMA PENAL MODERNO I Introdução II A evolução do tratamento legislativo e doutrinal 1. Do CP de 1852 ao CP de 1982 2. Do "erro de direito" à falta de consciência do ilícito 3. A evolução posterior III As duas espécies de erro e a "diferença de culpa" que entre elas intercede 1. Espécies de erro e "diferença de culpa" 2. Manifestações filosóficas do critério da "diferença de culpa" 3. O critério da "diferença de culpa" à luz da culpa jurídico-penal 4. Consequências do critério defendido 5. Um caso particular: falta de consciência do ilícito jurídico-penal? IV A "censurabilidade" da falta de consciência do ilícito V Conclusão10.° TEMA - DOS FACTOS DE CONVICÇÃO AOS FACTOS DE CONSCIÊNCIA: UMA CONSIDERAÇÃO JURÍDICO-PENAL I O "facto de convicção" 1. A questão do seu relevo a nível da doutrina do facto punível 2. A questão do seu relevo a nível da doutrina da consequência jurídica 3. Conclusão II O "facto de consciência" III Facto penal de consciência e liberdade jurídico-constitucional de consciência 1. A exclusão da ilicitude 2. Vias de impedimento da conclusão IV O fato penal como limite imanente da liberdade de consciência 1. Consideração preliminar 2. A incidência dos limites imanentes da liberdade de consciência V A relevância jurídico-penal do facto de consciência 1. Impossibilidade da sua concepção como facto jurídico-constitucionalmente justificado ou como causa de exclusão da pena 2. Hipóteses restantes: causa de exclusão da culpa ou da responsabilidade 3. Impossibilidade de reconduzir o facto de consciência a uma causa legal de exclusão da culpa 4. Recondução, por analogia, de certos factos de consciência ao regime da falta de consciência do ilícito não censurável (art. 17.° do CP)11° TEMA - VELHOS E NOVOS PROBLEMAS DA DOUTRINA DA NEGLIGÊNCIA I Fundamentos gerais 1. Consideração dogmática e político-criminal 2. Relação entre negligência e dolo 3. Definição legal da negligência. Negligência consciente e inconsciente 4. Estrutura dogmática do facto negligente II Problemas do tipo incriminador 1. Violação de um dever objectivo de cuidado ou criação de um risco não permitido? 2. Tipo de ilícito negligente e imputação objectiva do resultado 3. Critérios concretizadores do cuidado objectivamente devido a) Normas jurídicas de comportamento b) Normas do tráfego c) "Modelo-padrão" 4. O cuidado em domínios altamente especializados 5. A chamada negligência na assunção ou aceitação 6. O princípio da confiança a) Consideração geral b) Divisão de tarefas no seio de uma equipa c) Participação negligente em crime doloso? 7. Intervenção de critérios individualizadores no tipo de ilícito negligente 8. Tipo de ilícito subjectivo negligente III O problema dos tipos justificadores IV Problemas do tipo de culpa 1. Consideração geral 2. Capacidades pessoais 3. Exigibilidade V O problema da "negligência grosseira" -
Direito Penal Português - Parte Geral II - As Consequências Jurídicas do CrimeÍndice Introdução 1.º Capítulo - As consequências jurídicas do crime 2.º Capítulo - As reacções criminais do direito penal Português no contexto dos modelos da política criminal Parte Primeira - As Penas 3.º Capítulo - Preliminares 4.º Capítulo - Penas principais: A) A pena privativa de liberdade (ou pena de prisão) 5.º Capítulo - Penas principais: B) A pena pecuniária (ou pena de multa) 6.º Capítulo - Penas acessórias Parte Segunda - A Determinação da Pena 7.º Capítulo - O sistema de determinação da pena 8.º Capítulo - A medida da pena 9.º Capítulo - Casos especiais de determinação da pena 10.º Capítulo - A escolha da pena e as penas de substituição Parte Terceira - As Medidas de Segurança 11.º Capítulo - Doutrina geral 12.º Capítulo - Medidas de segurança privativas de liberdade 13.º Capítulo - Medidas de segurança sem privação da liberdade Parte Quarta - Institutos de Natureza Especial 14.º Capítulo - A liberdade condicional 15.º Capítulo - A pena relativamente indeterminada 16.º Capítulo - O internamento de imputáveis em estabelecimentos destinados a inimputáveis 17.º Capítulo - A perda de coisas e direitos relacionados com o crime 18.º Capítulo - Registo criminal e reabilitação Parte Quinta - Pressupostos Positivos e Negativos da Punição 19.º Capítulo - Pressupostos Positivos da punição: queixa e acusação particular 20.º Capítulo - Pressupostos Negativos da (obstáculos à) punição -
O Problema da Consciência da Ilicitude em Direito PenalA 1.ª edição de O Problema da Consciência da Ilicitude em Direito Penal foi publicada vão lá exactamente quarenta anos. Pensado e escrito em plena vigência do Código Penal de 1852/1886, o livro viu passar por ele a Constituição da República Portuguesa de 1976 e as suas sucessivas revisões, o novo Código Penal de 1982, a sua Reforma de 1995 e as alterações legislativas posteriores, como viu passar, sobrefudo, os vendavais que abalaram até aos seus fundamentos as concepções ao mundo e da vida que, ao tempo da elaboração da monografia, generalïzadamente se perfilhavam no seio da nossa comunidade. O novo público jurista continua, no entanto, interessado em conhecer a obra, pelo que ao seu autor nada mais restava senão render-se ao incentivo amigo da Coimbra Editora para que autorizasse uma nova edição da versão original. Aqui me apronto por isso a escrever mais este prefácio, que concluirei com uma nota: tenho plena consciência de que a manutenção do interesse das novas gerações de juristas pela obra deve pouco aos seus méritos intrínsecos eventuais, insusceptíveis de lhe conferir uma impossível intemporalidade; e deve muito mais à circunstância de que evoluções legislativas e vendavais das mundividências em nada alteraram, mas pelo contrário radicaram, a verdade proclamada há mais de um século por von Liszt, um patriarca da nossa disciplina e, ademais, um corifeu daquilo que se continua a chamar "positivismo": "é disse ele com o aprofundamento da doutrina da culpa que se mede o progresso do direito penal". Coimbra, Verão de 2009 Jorge de Figueiredo Dias -
Comentário Conimbricense do Código Penal - Tomo IUma boa dúzia de anos após o aparecimento da 1.ª edição, e depois de várias extensões editoriais, surge uma nova edição do Comentário Conimbricense do Código Penal. Parte Especial. São exactamente os mesmos os objectivos e os critérios que presidiram à feitura da 1.ª edição e foram descritos com minúcia no seu Prefácio. Quanto às traves-mestras da obra, pois, nada se alterou. Entrementes muita água correu sob as pontes do Direito e da Ciência penais. O "problema penal" vem assumindo a cada dia um relevo e um significado crescentes (sem paralelo com o de qualquer outro ramo do direito) e verdadeiramente avassaladores na vida diária das pessoas - por força sobretudo, porventura, da atenção mediática que lhe é conferida. Multiplicam-se as declarações e opiniões públicas de especialistas, investigadores e comentaristas que ao tema dedicam a sua atenção e o seu juízo crítico. Este clamor exige da Ciência do Direito Penal um esforço suplementar (e perante a opinião pública, as mais das vezes, falsamente redutor) de racionalidade, de distância e de contenção, que contribua para esbater o fosso - mais alegado que real, em todo o caso - entre a teoria e a praxis. -
Revista Portuguesa de Ciência Criminal - Ano 30.º - N.º 3DOUTRINAICL scholars, nullum crimen sine lege and the Nuremberg ex post facto law mythMiguel Ângelo LemosA presunção de ilicitude prevista na perda de bens a favor do Estado na Lei n.º 5/2002 de 11 de janeiro e o seu conflito com princípios constitucionaisJoão Pedro dos Santos CoelhoTortura: considerações a propósito da incriminação à luz do Direito Internacional HumanitárioJorge dos Reis BravoDo habeas corpus. Breves notas, sobretudo jurisprudenciaisPaulo Ferreira da Cunha“Longe da vista…” ou a relevância da prova indireta no âmbito do erroSandra Oliveira e SilvaDa aplicação do instituto do desconto no âmbito do processo tutelar educativo. Uma questão (ainda) atualInês Pereira de SousaJURISPRUDÊNCIA CRÍTICADolo eventual? Homicídio qualificado? Crime de condução perigosa?Cristina Líbano Monteiro -
Revista Portuguesa de Ciência Criminal – Ano 31.º – N.º 1DOUTRINA Cumplicidade por mero pertencimento a uma organização? A problemática da participação nos homicídios cometidos em campos de concentração Alaor Leite Duas perguntas sobre o crime de desobediência Cristina Líbano Monteiro El enjuiciamiento de acusados con falta de capacidad procesal por trastorno mental grave en el sistema español de justicia penal Ignacio Flores Prada Dificuldades da justiça restaurativa em Portugal: uma perspectiva empírica da mediação vítima‑ofensor para adultos Cristina Rego de Oliveira JURISPRUDÊNCIA CRÍTICA Liberdade condicional em caso de execução sucessiva de penas motivada por revogação da liberdade condicional anteriormente concedida Sónia Fidalgo / Ana Pais VÁRIA Relatório sobre a população reclusa em Portugal de 2020. A prisão em tempos de pandemia Karla Tayumi Ishiy
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REVISTA DE DIREITO ADMINISTRATIVO N.º 19ÍndiceEditorialDoutrinaAna Neves | A decisão de instituto público sobre a formação de atos de deferimento tácito das autarquias locais e a Diretiva serviçosGonçalo Fabião | A caducidade do procedimento administrativo oficioso – Análise ao n.º 6 do artigo 128.º do CPAJuli Ponce Solé | Razões legais para limitar a automação total dos poderes administrativos discricionários: possibilidades legais e limites da inteligência artificialEm debate: O Simplex AmbientalRicardo Bexiga | O impacto do “SIMPLEX Ambiental” no Regime Jurídico da Gestão de Resíduos (Decreto-Lei nº 102-D/2020, de 10 de dezembro)Cristina Aragão Seia | SIMPLEX AMBIENTAL – Desprocedimentalização e co-responsabilização dos particulares. Que responsabilidade para a Administração Pública?Hong Cheng Leong | Apontamentos sobre as Alterações Introduzidas pelo Simplex Ambiental ao Regime de Prevenção e Controlo Integrados da PoluiçãoDavid Pratas Brito | Aspetos urbanísticos do “Simplex Ambiental”: algumas notasDireito ComparadoSoraia Marques | O Regime Jurídico dos Instrumentos de Planeamento Territorial em Timor-LesteOpiniãoFernanda Paula Oliveira / Dulce Lopes | A Lei n.º 56/2023 e o Alojamento Local: Mais habitação ou mais confusão?Miguel Pimenta de Almeida | A Agenda do Trabalho Digno no emprego públicoRicardo Maia Magalhães | O princípio do equilíbrio financeiro no Regime Jurídico da Atividade Empresarial LocalAnotação legislativaMárcio Albuquerque Nobre | Limites à subempreitada de obras públicas: alguma novidade ou mais do mesmo?Anotação jurisprudencialAdolfo Mesquita Nunes | O Acórdão Landkreis Aichach-Friedberg e o fim do ângulo morto no combate às práticas anticoncorrenciais de empresas em relação de grupo ou de domínio na contratação públicaRecensõesCatarina Paulino Alves | Recensão de Jurisprudência do Tribunal de Justiça da União Europeia e dos Tribunais Administrativos Rita Girão Curro | Recensão de Jurisprudência do Tribunal de ContasPráticaLuís M. Alves | Esquema 43: Cargos dirigentes das câmaras municipais [Lei n.º 49/2012, 29 de agosto] -
Revista do CEJ n.º 2 - 2022OS CINCO CANTOS DO LIMOEIROO PRIMEIRO CANTOJurisdição Cível Deveres de adequação dos intermediários financeiros - André Alfar RodriguesO SEGUNDO CANTOJurisdição PenalA condenação solidária dos administradores e gerentes da pessoa coletiva na perda de vantagens do facto ilícito típico – “Até que a morte nos separe?”Celso Alexandre RochaO destino dos bens declarados perdidos em processo penalRaúl FariasO TERCEIRO CANTOJurisdição da Família e das CriançasHá idade para amar e ser amado? (a idade para se poder ser adoptado em Portugal)Paulo GuerraO QUARTO CANTOJurisdição do Trabalho e da EmpresaPeríodo experimental (e princípio da segurança no emprego) – As mais recentes alterações (2019-2023)David Falcão e Marta FalcãoA agenda do trabalho digno: atos e omissões em matéria de tutela laboral em razão da deficiênciaJoana NetoO QUINTO CANTOJurisdição Administrativa e FiscalO regime dos acidentes de trabalho e das doenças profissionais no Decreto-Lei n.º 503/99, de 20 de novembro – Reflexões sobre algumas questões de ordem práticaLeonor MascarenhasLegitimidade ativa e interesse processual na ação administrativa urgente de contencioso pré-contratual – Breves notas a propósito da decisão do TJUE de 17 de maio de 2022Ana Carla Palma DuarteOs outros CANTOS do LimoeiroJurisprudência comentada: (A)tipicidade da falsificação de suporte de papel de certidão tributária eletrónicaRenato Lopes MilitãoMinistérios Públicos e decisões do Tribunal de Justiça da União Europeia – Jurisdição, pluralismo, transparência, dissídios, legitimações e o risco de tomar a nuvem por JunoPaulo Dá Mesquita -
Revista de Direito do Desporto N.º 16ÍNDICEA ficha técnicaO estatuto editorialO índiceAs primeiras palavrasOs textos Gaylor Rabu - A concorrência jurisdicional das federações desportivas Fabrício Trindade de Sousa - Regime Jurídico do Atleta Profissional no Brasil – Aspectos Trabalhistas Marta Vicente - As custas na arbitragem desportiva necessária: velhos hábitos? Leonardo Andreotti / Paulo de Oliveira - Estrutura organizacional do sistema desportivo no Brasil à Luz da Lei Pelé João Leal Amado - A Relação de Guimarães e o trabalho desportivo: nótula sobre dois acórdãos recentesA estudar o Direito do Desporto João Henriques Pinheiro - Autonomia e responsabilidade num modelo de governo da arbitragem no futebol profissional Joana Cardoso Traquina - Os contrainteressados no regime processual aplicável à arbitragem desportiva necessáriaAs normasAs decisõesAs leituras As notícias, documentos e eventos -
Revista de Direito da Insolvência - N.º 7 - 2023DOUTRINAAlexandre de Soveral MartinsO PER e a suspensão das medidas de execução. Mais algumas notasDavid Sequeira Dinis e Tiago Lopes VeigaA remuneração do administrador judicial - algumas questõesFátima Reis SilvaOtimizar a obtenção de liquidez em processo de insolvência - as alterações introduzidas na verificação e graduação de créditos e nas regras de rateio pela Lei n.º 9/2022, de 11/01 e pelo Decreto Lei n.º 57/2022, de 25/08Gonçalo Gama LoboA exoneração do passivo restante depois da Diretiva 2019/1023: a Lei 9/2022Joana DominguesA aprovação de plano de recuperação em PER e em Insolvência à luz da Lei n.º 9/2022José Manuel BrancoAlterações ao regime legal da qualificação da insolvência: da congestão à convulsãoMaria do Rosário EpifânioA Lei n.º 9/2022, de 11 de janeiro e as providências específicas de sociedades comerciais em sede de PER - novo regime jurídicoMaria do Rosário EpifânioContratos executórios essenciais e cláusulas ipso facto no PER - o novo regime jurídicoNuno Ferreira Lousa e Carlota FreireNótula sobre cláusulas ipso facto na insolvência e na recuperação de empresasVários -
Revista de Finanças Públicas e Direito Fiscal Ano XIV n.º 1/4Oliver Wendell Holmes, um grande juiz norte-americano, declarou uma vez que gostava de pagar impostos porque com eles comprava civilização. Esta frase é emblemática de todos os que se reconhecem na necessidade de uma cidadania fiscal e legitima-os, ao mesmo tempo, a questionar qual foi o destino dos seus impostos e em que medida foram usados na construção da civilização ou colocados ao serviço de interesses particulares. Nesta Revista fazemos um esforço permanente para assegurar que a fiscalidade se mantém nos limites da Constituição e da lei e para manter aberto o debate sobre o destino dado aos impostos. O pluralismo e a qualidade dos pontos de vista são garantidos por uma associação entre nomes maiores das finanças públicas e da fiscalidade portuguesas e jovens que trazem a sua perspectiva de futuro. -
Revista do Ministério Público - Ano 28 - Out-Dez 2007 - Número 112ESTUDOS & REFLEXÕES - Governança local, política e direito. Em especial, a acção sobre o ambiente, ordenamento do território e do urbanismo - Maria da Glória F. P. D. Garcia - Regresso ao admirável mundo velho. Um olhar sobre a clonagem reprodutiva humana - João Possante - O papel do Ministério Público no regime legal da mediação penal - João Conde Correia - Polícia Judiciária e Ministério Público. Notas para o enquadramento das suas relações e funções no sistema português - Paulo Dá Mesquita - O olhar judicial sobre a violência conjugal: um estudo qualitativo com juízes Sónia Martins e Carla Machado PRÁTICA JUDICIÁRIA - Impugnação da paternidade presumida do marido da mãe. Prazo de dois anos estabelecido na alínea a) do n.º 1 do artigo 1842.º do Código Civil. Constitucionalidade - Carlos Lopes do Rego - Consumo de droga e função parental. Quando as crianças são as vítimas Rui do Carmo CRÍTICA DE JURISPRUDÊNCIA - Âmbito e extensão do segredo das telecomunicações. - Breves notas ao Acórdão do Segundo Senado do Tribunal Constitucional Federal Alemão, de 2 de Março de 2006 Vânia Costa Ramos JUSTIÇA & HISTÓRIA - Pronúncia da oposição católica ao salazarismo. - Despacho de pronúncia do 4° Juízo Criminal de Lisboa, de 4 de Fevereiro de 1960 - Testemunho de Alberto Vaz da Silva DOCUMENTAÇÃO - Defesa de um Ministério Público independente - Neue RichteVereinigung (Alemanha) VÁRIA - A independência do juiz: real ou formal? - Flávio FerreiraVários -
Revista de Direito e de Estudos Sociais, Janeiro-Dezembro 2014 - Ano LV (XXVIII da 2.ª Série) N 1-4DOUTRINA José de Oliveira Ascensão Princípios Constitucionais do Direito Autoral no Brasil Bernardo da Gama Lobo Xavier / António Nunes de Carvalho Organização flexível do tempo de trabalho (competências da CITE) Pedro Romano Martinez As cláusulas de rescisão nos contratos de trabalho desportivos Júlio Manuel Vieira Gomes Um direito de alerta cívico do trabalhador subordinado? (ou a proteção laboral do whistleblower) Fernando de Gravato Morais A motivação da declaração de resolução em benefício da massa insolvente Paulo de Tarso Domingues O regime jurídico e a destinação do prémio de emissão e das reservas de fusão Maria João Areias A substituição do Agente de Execução por parte do exequente e a sua conformidade com o direito constitucionalmente consagrado a um processo equitativo Luís Poças A cominação civil da fraude na execução do contrato de seguro Ocorrência e participação do sinistro Cláudia Madaleno Compensação pela cessação de contrato a termo Diogo Pereira Duarte O procedimento disciplinar na cessação do contrato de trabalho à luz do Código do Trabalho e do Acordo Coletivo de Trabalho Vertical do Sector Bancário Ana Luzia Gomes Ferreira Reis Rendimento Mínimo e regimes de Bem-estar social: contributos para uma análise jurídico-sociológica das tendências de convergência dos sistemas e das dinâmicas de governação em seis países europeus, entre 1992 e 2012 -
Direito das Sociedades em Revista Ano 6 (Outubro 2014) Volume 12DOUTRINA Empresa individual de responsabilidade limitada (Lei n.º 12.441/2011): Anotações - Erasmo Valladão A. E N. França, Marcelo Vieira von Adamek Vinculação das sociedades comerciais - Pedro Pais de Vasconcelos Diálogos com a jurisprudência, IV Vinculação de sociedades - J. M. Coutinho de Abreu A redução de capital social «para libertação do excesso» - Rui Pinto Duarte Societas Unius Personae (SUP) Um Golem na União Europeia? - Catarina Serra À procura da simplificação. Notas comparativas entre as recentes alterações da disciplina das SQ portuguesas e SRL italianas - Alessio Bartolacelli Atuação em concertação entre acionistas O modelo português de supervisão - Juliano Ferreira A influência dos credores bancários na administração das sociedades comerciais e a sua responsabilidade - Francisco Pinto da Silva

