Sexo e o Absoluto Falhado
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Na mais rigorosa articulação do seu sistema filosófico, Slavoj Zizek oferece nesta obra nada menos do que uma nova definição de materialismo dialético.
Ao forjar esse novo materialismo, Zizek critica e desafia não apenas o trabalho de Alain Badiou, Robert Brandom, Joan Copjec, Quentin Meillassoux e Julia Kristeva (para citar apenas alguns), mas também uma pletora de temas, desde a ciência popular e a mecânica quântica até à diferença sexual e a filosofia analítica. Novas leituras radicais de Hegel e Kant surgem a par de animados comentários sobre cinema, política e cultura.
Aqui está Zizek no seu melhor.
| Editora | Edições 70 |
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| Categorias | |
| Editora | Edições 70 |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Slavoj Zizek |
Slavoj Zizek é um filósofo e crítico cultural esloveno, professor na European Graduate School, na Universidade de Londres, Diretor Internacional do Birkbeck Institute for the Humanities e investigador sénior no Instituto de Sociologia da Universidade de Ljubljana.
A par de Noam Chomsky, é um dos nomes mais conhecidos na esfera de pensadores contemporâneos. As suas obras, marcadas pela irreverência e acutilante crítica social, valeram-lhe epítetos como «o pensador mais perigoso do Ocidente» e uma legião de seguidores mundiais. As suas publicações estão difusamente traduzidas em várias línguas.
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Problemas no ParaísoO Comunismo depois do fim da história. Apesar de vivermos num mundo em crise constante, continuamos a acreditar que o capitalismo – uma montanharussa ideológica perigosamente sedutora e promíscua - ainda representa o melhor de todos os mundos possíveis. As alternativas, tal como maior igualdade, democracia e solidariedade, parecem, por sua vez, pesadas e aborrecidas, se não mesmo totalmente perigosas: seguir um tal caminho só nos pode levar a uma sociedade cinzenta e excessivamente regulada. No entanto, Zlavoj ?i?ek defende aqui que isso não poderia estar mais longe da verdade.Se queremos realmente imaginar um caminho melhor, teremos de compreender que o capitalismo nos oferece o pior dos futuros – continuando a oferecer mais do mesmo sob a aparência de mudanças constantes – e que a luta pela emancipação é, por oposição, a mais ousada das demandas.Para analisar a difícil situação em que nos encontramos, ?i?ek explora tudo, desde videoclipes a Batman, de Marx a Lacan. Expondo os mecanismos do sistema capitalista, Problemas no Paraíso estabelece os traços marcantes do futuro que nos espera e explora as possibilidades existentes – e armadilhas – das novas batalhas emancipatórias. Os nossos novos heróis, explica ?i?ek, deverão ser Julian Assange, Chelsea Manning e Edward Snowden. Mas seremos nós capazes de seguir os seus exemplos e escapar aos nossos constrangimentos ideológicos? Se não queremos viver num mundo habitado por zombies e vampiros, é exatamente isso que temos de fazer. -
Bem Vindo ao Deserto do RealBem Vindo ao Deserto do Real... É assim que, no filme Matrix, Morpheus introduz um Neo siderado à «verdadeira realidade» de um mundo devastado. Slavoj Zizek propõe analisar os investimentos pulsionais e ideológicos que moldaram a nossa nova ordem mundial depois do colapso das torres do World Trade Center, a 11 de Setembro de 2001. Hoje, a tarefa crítica consistiria em recolocar o «evento» no contexto dos antagonismos do capitalismo global. Nessa perspectiva, o verdadeiro choque das civilizações pode revelar-se como sendo afinal um choque no interior de cada civilização. A alternativa ideológica que opõe o universo liberal, democrático e digitalizado a uma «radicalidade islamista» não passaria afinal de uma falsa oposição, mascarando a nossa incapacidade de apreender o que está verdadeiramente em jogo nas políticas contemporâneas.O único meio de nos extrairmos do impasse niilista a que nos reduz essa falsa alternativa é uma saída da democracia liberal, da sua ideologia multiculturalista, tolerante e pós-política. -
Elogio da IntolerânciaSegundo Slavoj Zizek, o multiculturalismo despolitizado é a nova ideologia do capitalismo global, sendo necessário reafirmar a importância da paixão política, fundada na discordância, e defender a politização da economia. Zizek exprime mesmo neste conjunto de artigos a ideia de que uma certa dose de intolerância é necessária para que se possa elaborar uma crítica da actual ordem de coisas. -
A Subjectividade Por VirOs textos reunidos neste livro foram escritos entre 1998 e 2004. Abordam objectos tão diversos como o cinema, a «cultura popular», a religião, a virtualização do sexo e da vida quotidiana e a ópera. São ensaios críticos, por vezes em diálogo fecundo com a «Escola de Frankfurt». Mas quer aborde o filme Matrix dos irmãos Wachowski, A Paixão de Cristo, de Mel Gibson, ou a música de Wagner, trata-se sempre, para Zizek, da análise do imaginário ocidental a partir das suas recentes mutações e no sentido de uma reinvenção da subjectividade que tenha em conta as suas relações problemáticas com o real. Zizek procede assim a uma original reflexão a partir da filosofia e da psicanálise, onde as suas referências maiores são Hegel, Marx e Lacan. -
A Marioneta e o Anão - O Cristianismo entre Perversão e SubversãoNuma época em que prosperam as espiritualidades exóticas, e em particular as orientais, este conjunto de ensaios sobre o cristianismo é particularmente subversivo. Através de uma análise deliberadamente política, Zizek denuncia ao mesmo tempo as tendências perversas do cristianismo e o carácter revolucionário do seu núcleo materialista. -
A Monstruosidade de Cristo«(...) Quando as pessoas imaginam toda a espécie de sentidos profundos porque as "assustam as palavras que dizem: Ele fez-se Homem" aquilo que na realidade receiam é perderem o Deus transcendente que garante o sentido do universo, Deus como o senhor oculto que move os cordelinhos em seu lugar encontramos um deus que abandona a sua posição transcendente e se precipita na sua própria criação, comprometendo-se com ela até à morte, o que faz com que nós, seres humanos, fiquemos sem qualquer Poder superior que olhe por nós, sem outra coisa que não seja o terrível fardo da liberdade e da responsabilidade pelo destino da criação divina e, portanto, do próprio deus. Não continuaremos hoje a recear demasiado assumir todas as consequências dessas palavras? Não preferirão aqueles que se dizem "cristãos" guardar a imagem confortável de um Deus sentado lá em cima, que observa benevolentemente as nossas vidas, nos envia o seu filho como símbolo do seu amor, ou, ainda mais confortavelmente, com a simples imagem de uma Força Superior impessoal?» -
O Sujeito IncómodoUm espectro assombra a comunidade académica ocidental, o fantasma do sujeito cartesiano.O Sujeito Incómodo desafia desconstrucionistas e habermasianos, cientistas cognitivos e heideggarianos, feministas e obscurantistas da New Age, ao desenterrar a essência subversiva deste espectro e ao encontrar nela um ponto de referência filosófico indispensável para qualquer política verdadeiramente emancipadora.Depois de uma primeira parte mais densa, O Sujeito Incómodo torna-se numa leitura acessível e desconcertante sobre as questões políticas e culturais da actualidade. -
ViolênciaNascido em 1949, Slavoj Zizek é psicanalista, filósofo, cinéfilo, investigador do Instituto de Sociologia na Universidade de Ljubljana, na Eslovénia, e professor visitante na New School for Social Research, em Nova Iorque. Entre as suas obras incluem-se Bem-Vindo ao Deserto do Real, Elogio da Intolerância, As Metásteses do Gozo e A Subjectividade por Vir. -
Da Tragédia à FarsaNuma tentativa frenética de atingir a estabilização financeira, milhares de milhões de dólares foram injectados à pressa no sistema bancário internacional. Porque não será então possível fazer com que essas mesmas forças se responsabilizem pela pobreza mundial e a crise ambiental? Nesta análise frontal, Slavoj iek analisa as falhas morais do mundo moderno, no que diz respeito aos acontecimentos que marcaram a primeira década deste século. O que encontra são os dois velhos impulsos da história: o golpe seco da tragédia, o «gancho» de direita da farsa. Segundo iek, com os ataques do 11 de Setembro e o colapso do crédito global, o liberalismo morreu duas vezes: como doutrina política e como teoria económica.
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EbookA Identidade da Ciência da ReligiãoEsta obra é composta por textos que mostram o progresso das reflexões sobre a problemática da identidade da Ciência da Religião. Os ensaios garantem o acesso à sua interrelação temática e lógica subjacente, algo que não se revela pela leitura individual dos textos. Aqui serão esclarecidos e exemplificados os princípios que caracterizam a Ciência da Religião desde o início da sua institucionalização nas últimas décadas do século XIX. Além disso, será discutido em que sentido esses princípios qualificam a disciplina para sua funcionalidade extra-acadêmica. Essa atualização do livro Constituintes da Ciência da Religião (Paulinas, 2006) se entende como uma reação ao desconhecimento das especificidades da Ciência da Religião, não apenas por parte do público em geral, mas também entre estudantes e, até mesmo, docentes da área no Brasil. -
EbookDecadência: o declínio do Ocidente«Da ideia de Jesus, anunciada no Antigo Testamento e progressivamente sustentada por imagens ao longo dos séculos de arte cristã, a Bin Laden, que declara guerra de morte ao nosso Ocidente esgotado, é o fresco épico da nossa civilização que aqui proponho. Nele encontramos: monges loucos do deserto, imperadores cristãos sanguinários, muçulmanos a construir o seu "paraíso à sombra das espadas", grandes inquisidores, bruxas montadas em vassouras, julgamentos de animais, índios de penas com Montaigne nas ruas de Bordéus, a ressurreição de Lucrécio, um padre ateu que anuncia a morte de Deus, uma revolução jacobina que mata dois reis, ditadores de esquerda e depois de direita, campos de morte castanhos e vermelhos, um artista que vende os seus excrementos, um escritor condenado à morte por ter escrito um romance, dois rapazes que evocam o islão e degolam um pároco em plena missa - sem esquecer mil outras coisas...»
