Ética Prática
Esta obra - clara, informada e muito bem argumentada - enfrenta alguns dos grandes desafios éticos do nosso tempo. Trata-se dos desafios éticos impostos pela fome no mundo, pelo equilíbrio ecológico do planeta, pela exigência de igualdade e pela moderna ciência médica, entre outros. Que posições poderemos defender com respeito à eutanásia e ao aborto? E relativamente aos refugiados e à ajuda internacional aos países do Terceiro Mundo? E quanto aos animais? Teremos o direito de os fazer sofrer só para satisfazer o nosso prazer? Que desafios nos levanta uma sociedade verdadeiramente igualitária?
Leitura obrigatória para estudantes de filosofia, direito, sociologia, relações internacionais e comunicação social, esta obra é de um interesse público indesmentível, constituindo ponto de reflexão fundamental para todos os que se preocupam com os grandes problemas éticos do nosso tempo. Um livro que nos permite exercer uma cidadania livre e crítica, fundamental numa democracia viva e participada.
| Editora | Gradiva |
|---|---|
| Coleção | Filosofia Aberta |
| Categorias | |
| Editora | Gradiva |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Peter Singer |
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O Maior Bem que Podemos Fazer - Como o altruísmo eficaz está a mudar as ideias sobre viver eticamenteEm O Maior Bem que Podemos Fazer, Peter Singer demonstra como o altruísmo eficaz é algo de absolutamente notável e capaz de alargar os nossos horizontes morais, levando-nos a tomar decisões baseadas numa forma lata de altruísmo e a usar a razão para avalias as consequências prováveis das nossas ações. Numa nova era, é de esperar que as próximas gerações estejam à altura das suas responsabilidades relativas a problemas que serão tão globais quanto locais. -
The Life You Can Save: How to Play Your Part in Ending World PovertyThis is the right time to ask yourself: "What should I be doing to help?"For the first time in history, it is now within our reach to eradicate world poverty and the suffering it brings. Yet around the world, a billion people struggle to live each day on less than many of us pay for bottled water. And though the number of deaths attributable to poverty worldwide has fallen dramatically in the past half-century, nearly ten million children still die unnecessarily each year. The people of the developed world face a profound choice: If we are not to turn our backs on a fifth of the world´s population, we must become part of the solution. In The Life You Can Save, philosopher Peter Singer, named one of "The 100 Most Influential People in the World" by Time magazine, uses ethical arguments, provocative thought experiments, illuminating examples, and case studies of charitable giving to show that our current response to world poverty is not only insufficient but ethically indefensible.Singer contends that we need to change our views of what is involved in living an ethical life. To help us play our part in bringing about that change, he offers a seven-point plan that mixes personal philanthropy (figuring how much to give and how best to give it), local activism (spreading the word in your community), and political awareness (contacting your representatives to ensure that your nation´s foreign aid is really directed to the world´s poorest people). In The Life You Can Save, Singer makes the irrefutable argument that giving will make a huge difference in the lives of others, without diminishing the quality of our own. This book is an urgent call to action and a hopeful primer on the power of compassion, when mixed with rigorous investigation and careful reasoning, to lift others out of despair. -
Escritos sobre Uma Vida ÉticaUma compilação dos ensaios mais importantes e bem - sucedidos de Peter Singer. "... quero encorajar as pessoas a parar, pensar e tomar uma decisão consciente sobre o modo como vão viver."- Peter Singer Escritos Sobre Uma Vida Ética reúne os ensaios mais importantes e bem - sucedidos de Peter Singer, filósofo mundialmente conhecido pelas posições controversas que assume e pelos textos polémicos que assina. O livro aborda de uma forma provocadora, talvez mesmo perigosa, os temas mais importantes da actualidade, desafiando o senso comum e as ideias preconcebidas em assuntos como a eutanásia, o aborto, o uso de embriões humanos na investigação científica ou a obrigação moral das pessoas ricas ajudarem as pobres. -
A Vida Que Podemos Salvar - Agir agora para pôr fim à pobreza no mundoNo presente livro, o filósofo Peter Singer, considerado pela revista Time uma das cem pessoas mais influentes do mundo, apresenta argumentos éticos, experiências mentais estimulantes, exemplos eloquentes e estudos de casos para demonstrar que a nossa resposta actual à pobreza mundial é não só insuficiente como eticamente indefensável. A Vida que pode Salvar é um livro que apela à acção, dando voz à esperança e à compaixão sem descurar a investigação rigorosa e o raciocínio cuidado que transparecem em todas as obras deste autor. Uma obra duplamente pertinente, numa altura em que as dificuldades económicas afectam até pessoas bem próximas de todos nós.Pela primeira vez na História, está ao nosso alcance a erradicação da pobreza e do sofrimento que esta traz consigo. Para que tal se concretize, afirma Peter Singer, é necessário alterar a nossa perspectiva quanto ao que implica viver uma vida ética. E ajuda-nos a provocar essa mudança, propondo um plano que combina filantropia individual, activismo local e consciência política. O autor expõe o argumento irrefutável de que podemos influenciar significativamente as vidas dos outros sem diminuir a qualidade da nossa. -
O Maior Bem que Podemos Fazer - Como o altruísmo eficaz está a mudar as ideias sobre viver eticamenteO altruísmo eficaz, que está a dar origem a um movimento emergente repleto de entusiasmo, baseia-se na ideia de que devemos fazer o maior bem que pudermos. Porém, a obediência às regras normais como não roubar, não enganar, não magoar ou não matar não é suficiente para os que têm a sorte de viver com conforto material. O ramo da filosofia conhecido como ética prática, e no qual Peter Singer se insere, tem desempenhado um papel importante no desenvolvimento do altruísmo eficaz e este, por seu lado, tem justificado a importância da filosofia, mostrando o seu papel na transformação do mundo. Peter Singer defende que levar uma vida ética minimamente aceitável implica utilizar uma parte substancial dos nossos recursos de sobra para fazer do mundo um lugar melhor; por outro lado, viver uma vida totalmente ética implica fazer o maior bem possível. Em O maior bem que podemos fazer o autor demonstra por que razões o altruísmo eficaz é algo de absolutamente notável e capaz de alargar os nossos horizontes morais, levando--nos a tomar decisões baseadas numa forma lata de altruísmo e a usar a razão para avaliar as consequências prováveis das nossas ações. Numa nova era, é de esperar que as próximas gerações estejam à altura das responsabilidades relativas a problemas que serão tão globais quanto locais. VER POR DENTRO Ver página inteira -
Ética no Mundo Real - 82 breves ensaios sobre coisas realmente importantesÀ semelhança do que acontece nos seus livros anteriores, Peter Singer tenta em grande medida responder a questões importantes para as pessoas alheias aos departamentos de filosofia. Rebatendo na prática o argumento de que não vale a pena falar do que puder ser compreendido por quem não estudou filosofia, Peter Singer defende que o que não puder ser dito claramente também não pode, por certo, ser pensado com clareza. "Ética no mundo real" reúne assim, de acordo com esta linha de pensamento, vários textos publicados em jornais e revistas, num estilo que, com a pressão de não exceder as mil palavras, deveria privilegiar tanto a clareza como a concisão. Estes 82 breves ensaios, traduzidos por Desidério Murcho, refletem sobre questões relacionadas com problemas que infelizmente ainda nos acompanham em domínios tão díspares como a bioética, a homossexualidade, a política, o desporto, o trabalho, os direitos dos animais, o aborto ou a eutanásia. -
Como ComemosConveniência, preço e embalagem tornaram-se as forças motrizes da dieta alimentar. Mas qual é o verdadeiro custo das nossas escolhas alimentares diárias? Para responder a esta questão oportuna e importante, os autores Peter Singer, o mais perspicaz eticista, e Jim Mason, um escritor ambientalmente consciente, empreendem uma odisseia dos tempos modernos simultaneamente chocante e reveladora. Começando a sua aventura à mesa de jantar de três famílias típicas, com gostos e hábitos de compras distintos, propõem-se determinar as origens dos alimentos que consumimos. «Ao termos em conta a ética das nossas escolhas, podemos agir a nível individual para reduzir o mal que as nossas compras de produtos alimentares infligem a outras pessoas e ao ambiente. Ao mesmo tempo, poderemos viver vidas mais saudáveis e dar um bom exemplo aos nossos filhos. Esperamos que este livro vos ajude a reflectir sobre as vossas prioridades e vos forneça as informações de que necessitam para escolhas éticas mas também práticas.» Peter Singer e Jim Mason -
Animal LiberationHow should we treat non-human animals?In this immensely powerful and influential book, Peter Singer addresses this simple question with trenchant, dispassionate reasoning. Accompanied by the disturbing evidence of factory farms and laboratories, his answers triggered the birth of the animal rights movement.In the decades since this landmark classic first appeared, some public attitudes to animals may have changed but our continued abuse of animals in factory farms and as tools for research shows that the underlying ideas Singer exposes as ethically indefensible are still dominating the way we treat animals. As Yuval Noah Harari’s brilliantly argued preface makes clear, this book is as relevant now as the day it was written. -
Libertação Animal - A Discriminação com Base na Espécie Assenta num Preconceito Imoral e IndefensávelDesde a sua primeira publicação, em 1975, este livro despertou milhões de pessoas inquietas para o abuso chocante de animais - inspirando um movimento mundial que visa abolir a experimentação laboratorial com animais, cruel e desnecessária, e denunciar a realidade arrepiante das actuais unidades de criação intensiva. Nesta nova edição, revista e ampliada, da obra que entretanto se tornou a bíblia do vegetarianismo, o filósofo da ética Peter Singer apresenta soluções sensatas e compassivas para aquilo que se tornou uma questão profundamente ambiental e social, tal como moral. “Libertação Animal” é um apelo importante e convincente à consciência, à justeza, à decência e à justiça, constituindo leitura essencial tanto para o defensor dos animais como para o céptico. CRÍTICAS DE IMPRENSA "A documentação de Singer não é retórica nem emotiva, os seus argumentos são cerrados e de peso: ele não baseia a sua causa em princípios pessoais ou religiosos, nem em princípios altamente filosóficos, mas somente em posições morais que a maioria de nós já aceita." The New York Times Book Review "(...) Com a publicação de Libertação Animal, de Peter Singer, os portugueses podem participar no debate internacional de ideias e de repensar algumas convicções mais generalizadas. O livro é de 1975 e foi responsável pela vitalidade dos mais importantes movimentos dos direitos dos animais. (...) Libertação Animal é de leitura obrigatória. Pela clareza, seriedade e honestidade. Pelo rigor lógico. Pela inteligência dos seus argumentos." Desidério Murcho, (livros), Julho/Agosto 2000 "Libertação Animal é já um clássico moderno por ter introduzido a questão do tratamento dos animais no centro da reflexão ética. Mesmo que o leitor não concorde com as perspectivas de Singer, certamente compreenderá porque razão essa não é uma questão que só interessa a pessoas loucas por cães ou por gatos. (...)" Pedro Galvão, Leituras, Público, 30/9/00 EXCERTOS "Quando Mary Wollstonecraft, uma percursora das feministas actuais, publicou a sua Vindication of the Rights of Women, em 1972, as suas opiniões eram de um modo geral consideradas absurdas, e surgiu logo a seguir uma publicação intitulada A Vindication of the Rights of Brutes. O autor desta obra satírica (que se sabe agora ter sido Thomas Taylor, um distinto filósofo de Cambridge) tentou refutar os argumentos avançados por Mary Wollstonecraft demonstrando que eles poderiam ser levados um pouco mais longe. Se o argumento de igualdade se podia aplicar seriamente às mulheres, porque não aplicá-los aos cães, gatos e cavalos?” “Os animais são capazes de sentir dor. Como já vimos, não pode existir qualquer justificação moral para considerar a dor (ou o prazer) que os animais sentem como menos importante do que a mesma dor (ou prazer) sentida pelos humanos.” “Como podem suceder estas coisas? Como podem pessoas, que não são sádicas, passar os seus dias de trabalho a arrastar macacos para uma depressão vitalícia, a aquecer cães até à morte, a transformar gatos em dependentes de drogas? Como podem eles depois tirar as batas brancas, lavar as mãos e ir para casa, jantar com as famílias? Como podem os contribuintes permitir que o seu dinheiro seja usado para financiar estas experiências?” “Ser vegetariano não é uma atitude meramente simbólica. Assim como não é uma tentativa de isolamento face às feias realidades do mundo, de se manter puro e, portanto, sem responsabilidades relativamente à crueldade e à carnificina perpetradas em torno de si. Ser vegetariano é uma medida altamente prática e eficaz que se pode adoptar para pôr fim tanto à morte como à inflicção de sofrimento a animais não humanos.” “O vegetarianismo traz consigo uma nova relação com a comida, com as plantas, com a natureza. A carne torna amargas as nossas refeições. Por mais que o disfarcemos, o facto de o elemento principal do nosso jantar provir de um matadouro, pingando sangue, permanece inalterado. Se não for tratada e refrigerada, a carne depressa começará a apodrecer e a cheirar mal. Quando a comemos, cai pesadamente nos nossos estômagos, bloqueando os nossos processos digestivos até, dias depois, lutarmos para a evacuar.” “Efectivamente, é enorme a coincidência que existe entre líderes de movimentos contra a opressão dos negros e das mulheres e os líderes dos movimentos contra a crueldade para com os animais; esta coincidência é tão grande que fornece uma forma inesperada de confirmação do paralelismo que existe entre racismo, sexismo e especismo.” “As nossas concepções quanto à natureza dos animais não humanos, e o raciocínio incorrecto acerca das implicações que advêm da nossa concepção da natureza, contribuem igualmente para o apoio da nossa atitude especista. Sempre gostámos de nos considerar menos selvagens do que os outros animais. Dizer que as pessoas são humanas significa que elas são gentis; dizer que são bestiais, brutais ou, simplesmente, que se comportam como animais é sugerir que são crueis e malévolas. Raramente nos detemos a considerar que o animal que mata com menos razão para o fazer é o animal humano.” “A ascensão do movimento de Libertação Animal deve ser único entre as modernas causas sociais na medida em que tem estado ligada ao desenvolvimento da questão enquanto tópico de discussão nos círculos filosóficos académicos. Ao considerar o estatuto dos animais não humanos, a própria filosofia sofreu uma transformação notável: abandonou o conformismo confortável do dogma aceite e regressou ao seu antigo papel socrático." -
Ética no Mundo RealPeter Singer é frequentemente descrito como o filósofo mais influente do mundo. É também um dos mais controversos. Neste livro de ensaios breves, Singer aplica as suas controversas formas de pensar a questões como as alterações climáticas, a pobreza extrema, os animais, o aborto, a eutanásia, a seleção genética humana, o doping no desporto, a venda de rins, a ética da arte de elevado preço e formas de aumentar a felicidade. Provocantes e originais, estes ensaios irão desafiar — e possivelmente mudar — as suas crenças sobre uma variedade de questões éticas do mundo real.
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A Crise da Narração«Qualquer ação transformadora do mundo pressupõe uma narrativa. O storytelling, por seu lado, conhece uma única forma de vida, a consumista.» É a partir das narrativas que se estabelecem laços, se formam comunidades e se transformam sociedades. Mas, hoje, o storytelling tende a converter-se numa ferramenta de promoção de valores consumistas, insinuando-se por todo o lado devido à falta de sentido característica da atual sociedade de informação. Com ela, os valores da narração diluem-se numa corrente de informações que poucas vezes formam conhecimento e confirmam a existência de indivíduos isolados que, como Byung-Chul Han já mostrou em A Sociedade do Cansaço, têm como objetivo principal aumentar o seu rendimento e a autoexploração. E, no entanto, certas formas de narração continuam a permitir-nos partilhar experiências significativas, contribuindo para a transformação da sociedade. -
Inglaterra - Uma ElegiaNeste tributo pungente e pessoal, o filósofo Roger Scruton tece uma elegia à sua pátria, a Inglaterra, que é, ao mesmo tempo, uma esclarecedora e exaltante análise das suas instituições e cultura e uma celebração das suas virtudes.Abrangendo todos os aspectos da herança inglesa e informado por uma visão filosófica única, Inglaterra – Uma Elegia mostra como o seu país possui uma personalidade distinta e como dota os seus nacionais de um ideário moral também ele distinto.Inglaterra – Uma Elegia é uma defesa apaixonada, mas é também um lamento profundamente pessoal pelo perda e desvanecimento dessa Inglaterra da sua infância, da sua complexa relação com o seu pai e uma ampla meditação histórica e filosófica sobre o carácter, a comunidade, a religião, a lei, a sociedade, o governo, a cultura e o campo ingleses. -
Textos Políticos - Antologia«É aos escritos mais evidentemente políticos que é dedicada a escolha que se segue. É uma escolha pessoal – não há maneira menos redundante de dizer o óbvio. A minha intenção é pôr em destaque a dedicação de Gramsci a um projecto revolucionário muito claro: a assunção do poder por qualquer meio adequado para chegar a uma “ditadura do proletariado” que – ai de nós!, como diria Gramsci – terá de ser encarnada inicialmente pelo domínio do Partido e dos seus “melhores”, da sua aristocracia. Gramsci não tem medo das palavras – mas conhece o seu poder. Daí a sua popularidade entre uma extrema-esquerda como a do defunto Podemos, por exemplo, cujo ex-chefe carismático disse, numa entrevista aos Financial Times: “A realidade é definida pelas palavras. De modo que quem é dono das palavras tem o poder de moldar a realidade”. Essa ditadura não é o que nós julgamos ver: quer dizer, dizem-nos, liberdade.» da Introdução. -
As Fronteiras do ConhecimentoEm tempos muito recentes, a humanidade aprendeu muito sobre o universo, o passado e sobre si mesma. E, através dos nossos notáveis sucessos na aquisição de conhecimento, aprendemos o quanto ainda temos para aprender: a ciência que temos, por exemplo, abrange apenas 5% do universo; a pré-história ainda está a ser estudada, com muito por revelar, milhares de locais históricos ainda a serem explorados; e as novas neurociências da mente e do cérebro estão ainda a dará os primeiros passos. O que sabemos e como o sabemos? O que sabemos agora que não sabemos? E o que aprendemos sobre os obstáculos para saber mais? Numa época de batalhas cada vez mais profundas sobre o significado do conhecimento e da verdade, estas questões são mais importantes o que nunca. As Fronteiras do Conhecimento dá resposta a estas questões através de três campos cruciais de investigação: ciência, história e psicologia. Uma história notável da ciência, da vida na Terra e da própria mente humana, este é um tour de force convincente e fascinante, escrito com verve, clareza e uma amplitude deslumbrante de conhecimento. -
A Religião WokeUma onda de loucura e intolerância está a varrer o mundo ocidental. Com origem nas universidades americanas, a religião woke está a varrer tudo à sua passagem: universidades, escolas, empresas, meios de comunicação social e cultura.Esta religião, propagandeia, em nome da luta contra a discriminação, dogmas no mínimo inauditos:A «teoria de género» professa que o sexo e o corpo não existem e que a consciência é que importa.A «teoria crítica da raça» afirma que todos os brancos são racistas, mas que nenhuma pessoa «racializada» o é.A «epistemologia do ponto de vista» defende que todo o conhecimento é «situado» e que não existe ciência objectiva, nem mesmo as ciências exactas.O objectivo dos wokes é «desconstruir» todo o património cultural e científico e pôr-se a postos para a instauração de uma ditadura em nome do «bem» e da «justiça social».É tudo isto e muito mais que Braunstein explica e contextualiza neste A Religião Woke, apoiado por textos, teses, conferências e ensaios, que cita e explica longamente, para denunciar esta nova religião que destrói a liberdade.Um ensaio chocante e salutar. -
O que é a Filosofia?A VERSÃO EM LIVRO DO «CONTAGIANTE» PODCAST DE FILOSOFIA, COM PROTAGONISTAS COMO PLATÃO, ARISTÓTELES, AGOSTINHO, KANT, WITTGENSTEIN E HEIDEGGER. A PARTIR DO CICLO GRAVADO PELO CCB. Não há ninguém que não tenha uma «filosofia», achando-a tão pessoal que passa a ser «a minha filosofia». Há também quem despreze a filosofia e diga que é coisa de «líricos» — as pessoas de acção que acham que a filosofia nada tem que ver com a vida. Há ainda a definição mais romântica: a filosofia é a amizade pelo saber. E para todo este conjunto de opiniões há já teses filosóficas, interpretações, atitudes, mentalidades, modos de ser. Mas então afinal: O que é a filosofia? É essa a pergunta que aqui se faz a alguns protagonistas da sua história, sem pretender fazer história. A filosofia é uma actividade que procura descobrir a verdade sobre «as coisas», «o mundo», os «outros», o «eu». Não se tem uma filosofia. Faz-se filosofia. A filosofia é uma possibilidade. E aqui começa já um problema antigo. Não é a possibilidade menos do que a realidade? Não é o possível só uma ilusão? Mas não é o sonho, como dizia Valéry, que nos distingue dos animais? Aqui fica já uma pista: uma boa pergunta põe-nos na direcção de uma boa resposta, e uma não existe sem a outra, como se verá. «Se, por um lado, a erudição do professor António de Castro Caeiro é esmagadora, o entusiasmo dele pela filosofia e por estes temas em geral é bastante contagiante.» Recomendação de Ricardo Araújo Pereira no Governo Sombra -
Caminhar - Uma FilosofiaExperiência física e simultaneamente mental, para Frédéric Gros, caminhar não é um desporto, mas uma fuga, uma deriva ao acaso, um exercício espiritual. Exaltada e praticada por Thoreau, Rimbaud, Nietzsche e Gandhi, revestiu-se, desde a Antiguidade até aos dias de hoje, de muitas formas: errância melancólica ou marcha de protesto, imersão na natureza ou pura evasão. Do Tibete ao México, de Jerusalém às florestas de Walden, CAMINHAR (2008) inspira-nos a sair de casa e mostra como, pelo mundo inteiro, esta arte aparentemente simples de «pôr um pé à frente do outro» tem muito a oferecer e a revelar sobre o ser humano. -
Sobre a Brevidade da Vida - Edição EspecialAgora numa edição especial em capa dura.Um livro sobre o desperdício da própria existência. Escrito há dois mil anos para ser entendido agora.Com data de escrita normalmente situada no ano 49, Sobre a Brevidade da Vida, do filósofo romano Séneca, versa sobre a natureza do tempo, sobre a forma como é desaproveitado com pensamentos e tarefas que se afastam de princípios éticos de verdadeiro significado.Ainda que anotado no dealbar da era cristã, este tratado reinventa a sua própria atualidade e parece aplicável com clareza aos tempos de hoje, vividos numa pressa informativa, no contacto exagerado, tantas vezes a respeito de nada que importe, proporcionado pelas redes sociais.Sobre a Brevidade da Vida está longe de ser um livro dentro dos conceitos atuais de autoajuda. É, talvez bem pelo contrário, um texto duro, arrojado, incomodativo, como que escrito por um amigo que nos diz o que não queremos ouvir, por o saber necessário.Chegar ao fim do nosso tempo e senti-lo desperdiçado, eis a grande tragédia, segundo Séneca.