Todos os Homens São Mentirosos
UM ROMANCE ESCRITO POR ALBERTO MANGUEL
«O grande leitor tornou‑se romancista.» - The Times Literary Supplement
Alejandro Bevilacqua foi um génio literário ou uma fraude? Foi um sedutor nato ou o mais aborrecido dos homens? Um apaixonado ou um desencantado? E morreu num infeliz acidente ou foi assassinado? Talvez se possa responder que o misterioso Bevilacqua foi tudo isso e outras coisas mais, e que nada do que neste livro se diz sobre ele é necessariamente verdade ou mentira. O que se sabe é que, neste romance escrito (e protagonizado também?) por Alberto Manguel, persegue‑se esse fantasma literário, esse autor maldito ou abençoado de um único e genial livro, Elogio da Mentira, que morreu no dia do seu lançamento. Passados 30 anos, alguém tenta perceber e recordar Bevilacqua – recordando também as excepcionais personagens com quem se cruzou entre a América do Sul e Madrid, os conturbados anos da ditadura na Argentina e as frágeis fronteiras que tantas vezes tentamos fixar entre ficção e realidade.
| Editora | Tinta da China |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Tinta da China |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Alberto Manguel |
Alberto Manguel (1948, Buenos Aires) cresceu em Telavive e na Argentina. Aos 16 anos, trabalhava na livraria Pygmalion, em Buenos Aires, quando Jorge Luis Borges lhe pediu que lesse para ele em sua casa. Foi leitor de Borges entre 1964 e 1968. Em 1968, mudou‑se para a Europa. Viveu em Espanha, França, Itália e Inglaterra, ganhando a vida como leitor e tradutor para várias editoras. Editou cerca de uma dezena de antologias de contos sobre temas tão díspares como o fantástico ou a literatura erótica. É ensaísta, romancista premiado e autor de vários best‑sellers internacionais, como Dicionário de Lugares Imaginários, Uma História da Curiosidade, A Biblioteca à Noite e Embalando a Minha Biblioteca. É actualmente cidadão canadiano e foi director da Biblioteca Nacional da Argentina entre 2016 e 2018. Foi galardoado com o Prémio Formentor das Letras em 2017.
-
Uma História da LeituraUma notável e fascinante viagem pela evolução do leitor e da leitura numa obra que vem colmatar uma lacuna na história da literatura internacional. Um sucesso editorial surpreendente da autoria de um nome que se tem destacado nas áreas do romance, da tradução e da edição. -
O Amante Extremamente MinuciosoÀ sombra da igreja de Notre-Dame-la-Grande, em Poitiers, desenvolve-se a fatal aventura estética e amorosa de Anatole Vasanpeine, empregado nuns banhos públicos no início do século XX.Indivíduo cinzento e silencioso, Anatole oculta uma capacidade extraordinária: iniciado na arte da fotografia pelo livreiro e antiquário japonês Kusakabe, o seu olhar capta a realidade em fragmentos, oferecendo ao desejo o prazer que lhe nega a integralidade da imagem. Nas imagens roubadas dos clientes dos banhos, Anatole reconstrói uma geografia do amor: dedos arredondados, pele aveludada, a caverna de uma orelha... Nas suas fotografias, cada criatura torna-se um conjunto infinito de belezas mínimas até ao momento em que, inesperadamente, Anatole encontra a perfeição numa única pessoa.Com zelo de historiador e malícia de ficcionista, em O Amante Extremamente Minucioso Alberto Manguel reconstrói o caso Vasanpeine, deixando aos leitores a tarefa de distinguir entre uma ficção mais credível do que a realidade e uma realidade menos plausível do que a ficção -
A Cidade das PalavrasEm A Cidade das Palavras, Alberto Manguel analisa a uma nova luz o aumento da intolerância violenta nas nossas sociedades. Quase todos nós concordamos quanto à desejabilidade do fim do nacionalismo étnico. Esforçamo-nos por construir sociedades que promovam o patriotismo cívico, com valores nos quais todos os cidadãos se revejam. Mas algo não correu bem: revoltas racistas em França, assassínio político nos Países Baixos, atentados bombistas no Reino Unido - serão estes os sintomas de uma experiência multicultural mal-sucedida? Porque nos é tão difícil vivermos juntos, quando as alternativas são verificadamente horríveis? Com a erudição e o espírito que o caracterizam, Alberto Manguel propõe uma abordagem diferente: devemos ouvir o que visionários, poetas, romancistas, ensaístas e realizadores de cinema têm a dizer sobre construção de sociedades. Talvez as histórias que contamos encerrem as chaves secretas do coração humano. De Cassandra a Jack London, da Epopeia de Gilgamesh ao computador Halde 2001: Odisseia no Espaço, Alberto Manguel estabelece paralelos fascinantes e reveladores entre as realidades individuais e políticas do mundo actual e as realidades do mito, da lenda e da história. -
Uma História da CuriosidadeO livro mais pessoal de Alberto Manguel, onde o escritor traça o mapa da sua própria vida enquanto curioso, recorrendo às leituras que fez ao longo do caminho. Uma História da Curiosidade é uma eloquente mistura de filosofia, literatura e memória. Arranca com a premissa de que a curiosidade é um impulso que liga aprendizagem, imaginação, desenvolvimento e progresso. Na procura de pistas e orientação, o autor recorre ao extenso conjunto de livros que marcaram a sua própria vida. Manguel elegeu para este livro uma série de escritores que instigaram a sua imaginação. Cada capítulo é dedicado a um pensador, cientista ou artista que de algum modo iluminou a pergunta Porquê? Desta galeria de eternos curiosos constam, por exemplo, Tomás de Aquino, David Hume, Lewis Carroll, Sócrates e, acima de todos, Dante. Depois de tudo o que leu e pensou, Manguel pretende inaugurar um diálogo. A curiosidade não é o fim, é o passaporte, o convite para viajar. -
A Biblioteca à NoiteA partir da sua mítica biblioteca pessoal, Alberto Manguel, um dos mais conceituados bibliófilos do mundo, conta-nos tudo o que sabe sobre a história, o fascínio e os enigmas das bibliotecas. Ao construir a sua biblioteca com mais de 40 mil livros num antigo presbitério em França, Alberto Manguel debateu-se com as mesmas questões de um qualquer bibliotecário caseiro: é melhor dividir por línguas? A ordem alfabética será a mais prática? Os géneros não deviam estar agrupados?Mesmo que não existam respostas certas, neste livro Manguel conta pelo menos as melhores histórias. Há bibliotecas públicas com secções como «Esgotos: Obras Seleccionadas», e umas privadas onde, alfabeticamente, os amigos-escritores Borges e Bioy Casares ficam lado a lado. Há bibliotecários corajosos que alteram registos de requisição para salvar livros, e livros corajosos que salvam homens torturados. Há livros perdidos, livros proibidos, livros digitais, livros que ficam numa prateleira demasiado alta e livros imaginados - mas todos eles ocupam um espaço e enchem estantes pelo mundo, tal como preenchem esta Biblioteca à Noite. -
Embalando a Minha BibliotecaO comovente obituário de uma biblioteca.A melancólica operação de encaixotar os seus 35 mil livros, que habitavam num antigo presbitério em França, inspira uma das obras mais pessoais de Alberto Manguel.Edição simultânea em Portugal, EUA e Inglaterra.Em 1931, Walter Benjamin escreveu um pequeno ensaio sobre a experiência de desencaixotar a sua biblioteca, aí reflectindo sobre a relação com os seus livros. Décadas mais tarde, Alberto Manguel, escritor, editor, tradutor e um dos maiores bibliófilos do mundo, decide glosar a operação inversa.No início do século, Manguel instalou a sua imensa biblioteca pessoal num antigo presbitério do Vale do Loire, e sentiu que encontrara uma casa para si e para os seus livros. Mas essa morada acabou por não ser permanente, e os milhares de livros de Manguel estão hoje guardados em caixotes, num depósito no Canadá.Embalando a Minha Biblioteca: uma elegia e dez divagações conta esta história, e constitui quase um manifesto diante da ameaça de esquecimento que cai agora sobre as estantes vazias de Alberto Manguel. Aqui se evoca e se reivindica a biblioteca que continua a existir na mente do leitor, o poder da palavra e os jogos de associações e memórias que os livros, mesmo encaixotados, desencadeiam.Segundo Manguel, uma biblioteca é uma autobiografia com muitas camadas, e Embalando a Minha Biblioteca, ao mesmo tempo que evoca um imenso caudal de memórias pessoais, é acima de tudo uma exaltação do livro como só este escritor sabe fazer.Prémio Formentor 2017. -
No Bosque do EspelhoRecorrendo a histórias pessoais e a reflexões literárias ricas em humor e erudição subtil, Alberto Manguel leva-nos a reflectir sobre as delícias e responsabilidades da leitura - uma viagem despoletada pela humanidade do autor, pela sua curiosidade insaciável e extraordinária abrangência da percepção do mundo.Ver por dentro: -
Monstros FabulososAS PERSONAGENS LITERÁRIAS QUE GANHAM VIDA E FICAM CONNOSCO PARA LÁ DOS LIVROS por Alberto Manguel, um dos maiores bibliófilos do mundo.Com ilustrações do autor e um «monstro» português: O Mandarim, de Eça de Queirós.Desde a infância, há personagens de livros que começam a fazer parte da vida de quem gosta de ler. Depois, e apesar de nós, os leitores, envelhecermos, e de elas, as personagens, teoricamente ficarem na mesma, vão crescendo connosco, sofrendo mutações, fazendo companhia a outras que vão surgindo e ganhando significado para lá dos livros de onde saíram, como amigos de longa data com quem se partilha experiências e emoções.O bibliófilo Alberto Manguel apresenta neste livro, com erudição e humor, mais de 30 das suas personagens preferidas, desde o Jim de Huckleberry Finn ao monstro de Frankenstein, passando pela Capuchinho Vermelho ou pelo marido da Madame Bovary. Através desta partilha, desafia cada leitor a explorar as suas relações pessoais com este tipo de «monstros» imortais e amorosos, e com o tanto que estes transportam em si da condição humana.«Aprendi a minha experiência do mundo — amor, morte, amizade, perda, gratidão, desconcerto, angústia, medo, tudo isto e a minha própria identidade em mutação — com personagens imaginárias que conheci nas minhas leituras, muito mais do que com a minha misteriosa cara no espelho ou o meu reflexo nos olhos dos outros.»Alberto Manguel,in "Prefácio" -
Ler Imagens - Em que pensamos quando olhamos para artePodemos ler um quadro da mesma forma que lemos um livro? Existe algum vocabulário que possamos de aprender para nos ajudar a deslindar os seus significados? Quererá ele ser descodificado, decifrado e compreendido? Em Ler Imagens, livro profusamente ilustrado, Alberto Manguel oferece uma instigante meditação sobre as questões que nos colocamos quando estamos diante de uma obra de arte. -
Ler Imagens- Em que pensamos quando olhamos para artePodemos ler um quadro da mesma forma que lemos um livro? Existe algum vocabulário que possamos de aprender para nos ajudar a deslindar os seus significados? Quererá ele ser descodificado, decifrado e compreendido? Em Ler Imagens, livro profusamente ilustrado, Alberto Manguel oferece uma instigante meditação sobre as questões que nos colocamos quando estamos diante de uma obra de arte.
-
Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
Deus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
O ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
ManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
Uma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
Uma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet