Um Homem sem Pátria

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«Um Homem Sem Pátria», o primeiro livro do autor desde 1999, demonstra que Kurt Vonnegut permanece entre os grandes nomes da literatura norte-americana contemporânea.

Composto por curtos ensaios, generosamente ilustrados com desenhos assinados pelo autor, «Um Homem Sem Pátria» revela-nos um Vonnegut vociferante de indignação e, ao mesmo tempo, em afectuosa comunicação com os seus compatriotas americanos. O autor dá voz ao seu entusiasmo por manifestações humanas tão diversas como os «blues» ou o empenho desinteressado dos bibliotecários. Mas, sobretudo, dá voz ao seu desgosto face àquilo que disgnostica como a subversão do processo democrático propiciada pelo governo de George W. Bush, denuncia as «personalidades psicopáticas» dessa administração e reflecte sobre a corrupção e os recentes escândalos corporativos. Um registo por vezes humorístico, outras vezes atormentado, e sempre, sempre inconformado. Eis o mote: «Não há razão para que o bem não possa triunfar sobre o mal, basta que os anjos se organizem mais ou menos como a máfia.»

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Editora Tinta da China
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Autores Kurt Vonnegut
Kurt Vonnegut

Kurt Vonnegut Jr. (11 de Novembro de 1922 – 11 de Abril de 2007) foi um escritor americano. Com uma carreira de mais de 50 anos, publicou 14 romances, três colecções de contos, cinco peças de teatro e cinco obras de não-ficção, com outras colecções a serem publicadas após a sua morte.

Nascido e criado em Indianapolis, Vonnegut frequentou a Universidade de Cornell, mas retirou-se em Janeiro de 1943 e alistou-se no exército americano. Como parte do seu treino, estudou engenharia mecânica no Instituto Carnegie de Tecnologia (agora Carnegie Mellon University) e na Universidade do Tennessee. Foi então destacado para a Europa para combater na Segunda Guerra Mundial e foi capturado pelos Alemães durante a Batalha do Bulge. Esteve preso em Dresden, onde sobreviveu ao bombardeamento Aliado escondido num frigorífico do matadouro onde foi aprisionado. Depois da guerra, casou-se com Jane Marie Cox, com quem teve três filhos.

Numa entrevista à Rolling Stone em 2006, Vonnegut declarou de forma sarcástica que iria processar a empresa de tabaco Brown & Williamson, o fabricante dos cigarros da marca Pall Mall, que fumava desde os seus 12 ou 14 anos de idade, por publicidade enganosa: «E sabes porquê? Porque tenho 83 anos. Aqueles sacanas mentirosos! No maço, a Brown & Williamson garantia que iria morrer.»

Vonnegut faleceu no bairro de Manhattan em Nova Iorque na noite de 11 de Abril de 2007, como resultado de lesões cerebrais ocorridas várias semanas antes, na sequência de uma queda ocorrida em casa. Tinha 84 anos.


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