Um Homem Singular ? Biografia política de Rodrigo da Fonseca Magalhães
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Rodrigo da Fonseca Magalhães foi um dos mais importantes políticos liberais portugueses e primeira figura do movimento da Regeneração. Embora seja praticamente desconhecido, ele é um dos maiores nomes deste período, tendo sido reconhecido pelos seus contemporâneos como um político de referência com uma obra quase tão importante como a de Fontes Pereira de Melo. Este livro é o resultado de uma investigação de vários anos de Maria de Fátima Bonifácio e apresenta o retrato completo da figura e da obra de Rodrigo da Fonseca Magalhães, espelhando bem como ele foi Um Homem Singular.
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| Editora | Dom Quixote |
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| Editora | Dom Quixote |
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| Autores | Maria de Fátima Bonifácio |
Maria de Fátima Bonifácio
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O Primeiro Duque de Palmela«A estadia de Palmela em Londres, que durou até 1820, não serviu apenas para o consagrar como um actor no palco europeu. Foi então que fez verdadeiramente a sua educação política, profundamente influenciada pelo modelo inglês, que Palmela tanto gostaria de ver implantado em Portugal, embora tivesse a noção de que um abismo separava as duas sociedades. No entanto, conservou sempre uma predilecção por aquele mundo político que se coadunada com a sua inclinação instintiva para o consenso, a conciliação, o gradualismo e o meio-termo.» -
António Barreto - Política e Pensamento«António Barreto é frequentemente apresentado como um «senador do regime». Ao longo de anos e décadas, foi acumulando uma extraordinária experiência e uma invulgar sabedoria, continuando a impor-se no palco nacional por mérito próprio - pela sua independência tranquila, a respeitabilidade da sua pessoa, a autoridade das suas palavras esclarecedoras, o seu juízo sólido, maduro, equilibrado, quase sempre dissonante do mainstream ou das «ideias recebidas»; quase sempre crítico do poder. Retirou-se muito cedo da vida política activa (1991), com 49 anos. Chegou talvez alto demais cedo demais: aos 34 anos já era ministro (e antes disso já fora secretário de Estado). Esta precocidade, porém, não desfaz o paradoxo que tanta gente de há muito estranha. António Barreto tinha tudo para ser tudo o que há para ser em Portugal. E não foi. Porquê? Este livro pretende fornecer uma explicação satisfatória para um fenómeno que permanece singular, misterioso, intrigante.» -
Fora da Circunstância: ensaios polémicos sobre grandes questões da actualidade«Reúno neste livro alguns ensaios inéditos bem como uma série de textos que escrevi desde 1990 até ao presente. São hoje textos fora da circunstância em que na altura os escrevi, ou porque pretendia intervir sobre a actualidade, ou porque me surgiram num dado momento da minha evolução intelectual. Creio, porém, que todos eles abrem ou reabrem polémicas que estão longe de ter sido encerradas – se é que alguma vez o serão.»Maria de Fátima Bonifácio in "Introdução"Ensaios sobre o populismo, o federalismo europeu, a Direita em Portugal, o futuro do capitalismo, as relações Portugal-Angola, e outros temas fracturantes. -
História e Ideologia: uma polémica novecentistaMaria de Fátima Bonifácio, uma das historiadoras contemporâneas mais conceituadas, aborda neste livro o liberalismo português tal como ele se apresentava na sua génese, na primeira metade do século XIX. Em particular, estuda a oposição protecionismo versus livre-cambismo, o papel central das relações luso britânicas na política económica externa de Portugal, as contradições entre Porto e Lisboa neste contexto, etc. Baseando-se na investigação mais profunda de sempre sobre o tema e detentora de um estilo fluido e acessível, a autora traz nova e definitiva luz ao contexto socioeconómico português num dos séculos mais conturbados e marcantes da nossa história. À época em que foi publicado pela primeira vez, este livro afrontou deliberadamente a ortodoxia marxista que dominava este campo temático. -
A Monarquia Constitucional - 1807 - 1910Com o pronunciamento militar de 1820, legitimado pelas novas teorias políticas que afirmavam residir no povo (ou na nação) a fonte única da soberania; que concebiam o poder como um contrato entre governantes e governados; e que viam naqueles uma espécie de delegados destes, a revolução inaugurou-se em Portugal: entrou em cena o mais vigoroso agente da história do século XIX português. Ela será portanto o assunto central deste livro -
D. Maria IID. Maria II nasceu no Rio de Janeiro, em 1819, e morreu em Lisboa, em 1853. Do seu casamento com D. Fernando de Saxe-Coburgo-Gotha resultaram onze filhos, dos quais sete sobreviveram, tendo o parto do último ocasionado a morte da rainha. Subiu ao trono em Setembro de 1834, no final da guerra civil entre liberais e absolutistas. Tinha apenas quinze anos, e do mundo apenas conhecia os palácios dos reis e dos príncipes. Sem nenhuma experiência política, viu-se de imediato a braços com a luta entre facções divididas por antagonismos ideológicos e ambições rivais. Herdou um reino minado pela revolução, e confiou resolutamente no homem que lhe prometeu vencê-la e mantê-la vencida. No dia em que morreu, D. Fernando, devastado pelo desgosto, recordou-a como «a melhor das mães e o modelo das esposas». -
O Primeiro Duque de PalmelaBiografia do grande político e diplomata português do século XIX.«A estadia de Palmela em Londres, que durou até 1820, não serviu apenas para o consagrar como um actor no palco europeu. Foi então que fez verdadeiramente a sua educação política, profundamente influenciada pelo modelo inglês, que Palmela tanto gostaria de ver implantado em Portugal, embora tivesse a noção de que um abismo separava as duas sociedades. No entanto, conservou sempre uma predilecção por aquele mundo político que se coadunada com a sua inclinação instintiva para o consenso, a conciliação, o gradualismo e o meio-termo.»Maria de Fátima Bonifácio é licenciada em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (1977) e doutorada com agregação, também em História, pela FCSH da Universidade Nova de Lisboa. Tem colaborado em diversos diversos órgãos de comunicação social, como por exemplo os jornais Público e Observador e a revista Atlântico. É autora de várias obras, entre as quais A Monarquia Constitucional (1808-1910) e Um Homem Singular e transcreveu, prefaciou e editou as Memórias do Duque de Palmela, que mereceram uma Menção Honrosa do Júri do Prémio Grémio Literário 2011.Ver por dentro: -
António Barreto - Política e Pensamento«António Barreto é frequentemente apresentado como um «senador do regime». Ao longo de anos e décadas, foi acumulando uma extraordinária experiência e uma invulgar sabedoria, continuando a impor-se no palco nacional por mérito próprio - pela sua independência tranquila, a respeitabilidade da sua pessoa, a autoridade das suas palavras esclarecedoras, o seu juízo sólido, maduro, equilibrado, quase sempre dissonante do mainstream ou das «ideias recebidas»; quase sempre crítico do poder.Retirou-se muito cedo da vida política activa (1991), com 49 anos. Chegou talvez alto demais cedo demais: aos 34 anos já era ministro (e antes disso já fora secretário de Estado). Esta precocidade, porém, não desfaz o paradoxo que tanta gente de há muito estranha. António Barreto tinha tudo para ser tudo o que há para ser em Portugal. E não foi. Porquê ? Este livro pretende fornecer uma explicação satisfatória para um fenómeno que permanece singular, misterioso, intrigante.»Ver por dentro: -
Um Homem SingularRodrigo da Fonseca Magalhães foi um dos mais importantes políticos liberais portugueses e primeira figura do movimento da Regeneração. Embora seja praticamente desconhecido, ele é um dos maiores nomes deste período, tendo sido reconhecido pelos seus contemporâneos como um político de referência com uma obra quase tão importante como a de Fontes Pereira de Melo. Este livro é o resultado de uma investigação de vários anos de Maria de Fátima Bonifácio e apresenta o retrato completo da figura e da obra de Rodrigo da Fonseca Magalhães, espelhando bem como ele foi Um Homem Singular. -
A Republicanização da Monarquia - Perceber o século XIX Português - 1807-1880Num século tão conturbado como foi o século XIX, a evolução política de Portugal foi marcada por um conflito insanável entre o radicalismo e o liberalismo, conflito esse que o demo-liberalismo europeu do século XX parcialmente resolveu sem, no entanto, erradicar por completo a tensão que ainda hoje em dia vem ao de cima nas nossas democracias liberais, onde se degladiam as forças à esquerda adeptas do estatismo, e as que ao centro pugnando por um Estado menos invasivo, reivindicando a liberdade individual, e portanto os direitos da iniciativa privada com o seu respectivo corolário, a meritocracia. O mundo conservador, aristocrático e rural, foi silenciado, só reaparecendo na política oficial e constitucional em Portugal na primeira metade do século XX. Nas últimas décadas do século XIX, o radicalismo revelou o seu fundo abertamente republicano, desentranhando-se do caldeirão liberal em que, por fraqueza, existira confundido com o liberalismo, sem porém abdicar do seu credo próprio, antimonárquico e antiaristocrático. O programa do radicalismo consistiu em republicanizar a monarquia: liquidar o privilégio aristocrático, eliminar a Câmara dos Pares, transformar o rei numa figura meramente decorativa, e, não menos importante revogar o artigo 6.º da Carta que determinava que o catolicismo fosse a religião oficial do Estado.
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Snu e a Vida Privada com Sá CarneiroQuis o destino que as vidas de Snu Abecassis e Sá Carneiro se cruzassem um dia, para nunca mais voltarem a ser iguais. A «Princesa que veio do frio», como se referiam a ela, era uma mulher obstinada, forte e cheia de vida. Fundadora das Publicações Dom Quixote, Snu criou uma linha editorial que não se cansava de enfrentar o regime. Ela era uma mulher que não tinha medo de nada. Assim foi Snu na vida profissional, mas também na pessoal, cuja grande paixão com Sá Carneiro desafiou todas as leis do Estado Novo. Por Sá Carneiro, Snu pediu o divórcio, o que era um escândalo na época. Por Snu, Sá Carneiro abandonou um casamento ultra conservador (não conseguindo, porém, de imediato o divórcio). Contra tudo e contra todos, assumiram uma união de facto, muito mal vista na época, e comportavam-se como marido e mulher. Mesmo sabendo que a sua carreira política poderia ficar ameaçada por esta união, Sá Carneiro não desarmou nunca, chegando a dizer inclusive em 1977 que «Se a situação for considerada incompatível com as minhas funções, escolherei a mulher que amo». Este livro vai fazê-lo reviver uma das mais emocionantes histórias de amor já vividas em Portugal, uma história inspiradora interrompida apenas pelo trágico acidente/atentado de Camarate, onde ambos ambos perderam a vida. Revivendo a história de Snu e Sá Carneiro o leitor terá ainda a oportunidade de viajar por alguns dos capítulos mais importantes da história da democracia em Portugal, nos quais Sá Carneiro era um dos protagonistas principais.Ver por dentro: -
Histórias que as Mulheres Contam«As histórias que aqui se contam são reais. Nada do que aqui é posto na boca destas mulheres é inventado, nem mesmo as expressões ou os comentários. […] Por outro lado, todas as histórias estão relacionadas com a condição feminina, conduzindo muitas vezes a situações dramáticas na vida das mulheres, que são nossas contemporâneas.» -
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