Um País em Bicos de Pés - Escritores, Intelectuais, Artistas e Movimentos Culturais
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Este livro traça trajetórias individuais, reconstitui movimentos ou tendências e, ao mesmo tempo, reconstrói os contextos capazes de atribuir sentido às obras dos principais escritores, artistas e intelectuais portugueses.
Longe de alinhar numa espécie de biografismo, o resultado que se pretende alcançar é o de um olhar histórico e sociológico dos escritores, dos intelectuais e dos movimentos culturais.
| Editora | Edições 70 |
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| Categorias | |
| Editora | Edições 70 |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Diogo Ramada Curto |
Diogo Ramada Curto
DIOGO RAMADA CURTO, historiador, é doutorado em Sociologia Histórica. Lecciona na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, desde 1981. Foi professor da Cátedra Vasco da Gama em História da Expansão Europeia no Instituto Universitário Europeu de Florença (2000-2008) e professor visitante em várias universidades (Brown, Yale, King's College-Londres, EHESS-Paris). Foi co-fundador e director da colecção "Memória e Sociedade" (1988-2005) da Difel, onde fez publicar cerca de quarenta títulos de história e ciências sociais. Publicou recentemente Cultura Imperial e Projectos Coloniais, Séculos XV a XVIII (Campinas, Unicamp, 2009) e é co-organizador de A Expansão Marítima Portuguesa. 1400-1800 (Lisboa, Edições 70, 2010). Os seus principais interesses de investigação situam-se, actualmente, na área da história global, colonialismo, imperialismo e escravatura.
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Estudos sobre a Globalização«Todas as discussões acerca da globalização acabadas de referir são atravessadas pela consciência de uma grande rutura estabelecida em torno da década de 80 do século XX. Uma rutura, aliás, assinalada a partir de múltiplos indicadores. E se, no século XIX, ou mesmo até Bretton Woods, a globalização conduziu ao reforço do poder por parte dos Estados ocidentais, nos dias de hoje a globalização parece levar ao enfraquecimento dos Estados. Neste sentido, a globalização dos dias de hoje pode ser pensada como um processo de integração em aceleração crescente derivado de uma redução dos custos de transporte e comunicação, acompanhado da destruição de barreiras que ativam a circulação de bens, mercadorias, serviços, capitais, conhecimentos e - como sublinhou Joseph Stiglitz -, em menor escala, pessoas.» (Excerto da Introdução de Diogo Ramada Curto.) -
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História dos Média na Europa«O conhecimento das grandes tendências que marcaram a história dos média europeus e a história particular destes mesmos média em cada país europeu (sobretudo daqueles de que somos geográfica e culturalmente mais próximos) é absolutamente indispensável. Só assim poderemos compreender por que é que ainda hoje, quase seis séculos depois da ?descoberta? da prensa tipográfica, a paisagem imprensa europeia é tão contrastada, de uma região para outra do continente. E como é que, ao longo do século XX, a rádio e a televisão, as estruturas dos seus emissores como dos seus conteúdos, evoluíram também de maneira tão plurifacetada.»