Uma Vírgula Depois
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Uma Vírgula Depois é o resultado de uma epistolografia poética entre dois autores, entretida durante seis meses.
Correm pelos poemas as emoções vividas, os espaços frequentados, os autores partilhados, a vida dividida.
Um raro e singular projecto de poesia escrita a duas mãos.
Cerca de 150 poemas testemunham o ritmo e ânimo criativo de dois escritores que fazem da escrita um encontro e partilha.
| Editora | Glaciar |
|---|---|
| Coleção | Cadernos de Poesia |
| Categorias | |
| Editora | Glaciar |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Ivo Machado, Pedro Teixeira Neves |
Ivo Machado
Pedro Teixeira Neves
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Como Desenhar Um Castelo PerfeitoUm castelo redondo, no qual tudo é redondo e circular, das barrigas aos pensamentos, dos jogos até às obras de arte. E um castelo quadrado, onde tudo, inversamente, é linear e… qua-dra-do! Onde, imaginem, até mesmo as pessoas que lá moram se deslocam em ângulos rectos. Mas, serão felizes os habitantes que moram nesses castelos tão peculiares? E, se não, como desenhar um castelo perfeito? -
O Rei de Roupa PoucaTremia por todos os lados e já não tinha poder algum sobre o seu povo. Quase nenhuma era também a sua roupa e daí que lhe chamassem o Rei de Roupa Pouca. Disposto a encontrar novo reino, o Rei de Roupa Pouca faz-se ao caminho, cruzando-se com estranhas personagens e figurões. A maior de todas, sem dúvida, um génio há muito adormecido que lhe sai da ponta do sapato! Um génio que, por via disso mesmo, se chama Txu Leh e que por ser génio vai oferecer ao Rei três desejos!... -
Os Trabalhos Mais Levesporquê não sei mas li que ao bispo crisóstomo chamavam «boca de ouro». -
Aqueles Que VencidosVindos na noite, de regresso a casa, criaturas do acaso na cidade já adormecida, vultos em fotografias furtivas, aqueles que passavam por perto olhavam-nos. Era impossível não os olhar, não testemunhar a cena. Eram homens e mulheres, adultos, homens e mulheres como nós, homens e mulheres simples, anónimos, enfrentando um qualquer abismo — como todos nós em certos momentos em que a vida parece guilhotinar-nos. -
O Outro do Meu SangueO tema do duplo na literatura não é novo. O que também não espanta; desde sempre houve vezes em que, olhando-nos ao espelho ou re¬ectindo-nos numa superfície espelhada, não nos reconhecemos. E logo nos questionamos enquanto pessoas. Dostoievski, Stevenson, Oscar Wilde, Pirandello, Daphne du Maurier, Moliére, entre muitos, glosaram esse, no fundo, autoquestionamento perante quem somos, quem julgamos ser ou quem poderíamos ter sido. «Comédia de Erros», de Shakespeare, explora ao limite a questão da dualidade. Um con¬ito de ordem psíquica acende o rastilho da problemática. Assim nesta história de cariz policiesco, em que um momen - to de insânia propicia uma troca de identidades. Com as óbvias consequências imprevisíveis. Um jornalista-escritor com uma vida pacata e apagada, solitário e algo desencantado com a vida, envereda por um novo mundo de aventuras ao vestir a pele de um sósia. Quase no imediato ao seu acto impensado, o protagonista-narrador vê-se envolvido numa estranha rede de adoradores do Belo, conceito estético visto e entendido numa outra perspectiva, a do grotesco, do fantástico, do horrível, de uma estética tétrica, por assim dizer. Pelo meio, descobre as vidas de Phineas T. Barnum, um empresário circense de bizarrias que fez fortuna no século XIX, e a de Joel-Peter Witkin, fotógrafo cuja obra a ninguém deixa indiferente. «O Outro do Meu Sangue» é um livro sobre o lado soturno dos seres humanos, mas também uma declarada homenagem à literatura do fantástico. Noutra perspectiva, é ainda uma re¬exão velada sobre a arte, as suas motivações e a subjectividade do seu entendimento. Por vezes, os silêncios interiores queimam mais do que os do mundo em volta. -
O'Neillianas com a Devida Vânia - (livrómnagem)ensaiava reunir-se digamos respigar o que de si res ta va ou como é comum nos livros dizer de si a possível ‘poesia reunida’ no caso inevitavelmente dis per sa. -
MiseriaeMiseriae foi escrito no decorrer de quinze dias, e ao poeta se mostrou como a secreta esperança de manter aberta a porta da sua própria vida. Nestes quarenta e um poemas, segue fiel a si próprio numa inquietante procura de respostas, sempre com o selo da sua origem e linguagem, ou seja, a do quotidiano, interrogando sobre o que é essencial ao ser humano.É um olhar e reflexão sobre o presente, ou o confronto entre a palavra e o silêncio – por vezes o desalento, outras o medo da noite ou, como no prefácio escreve Mário Cláudio: «Eis que as linhas de Miseriae, de Ivo Machado, se riscam, e se apagam, “antes que anoiteça”.» Nestes brevíssimos poemas, chega até nós guiado pelo olhar da verdade e beleza, onde a vida assume rosto de sol.
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Primeiros Trabalhos - 1970-19791970-1979 é uma selecção feita pela autora, da sua escrita durante esse mesmo período. Uma parte deste livro são trabalhos nunca publicados, onde constam excertos do seu diário, performances e notas pessoais. A maioria dos textos foram publicados ao longo da década de setenta, em livros que há muito se encontram esgotados, mesmo na língua original.“Éramos tão inocentes e perigosos como crianças a correr por um campo de minas.Alguns não conseguiram. A alguns apareceram-lhes mais campos traiçoeiros. E algunsparece que se saíram bem e viveram para recordar e celebrar os outros.Uma artista enverga o seu trabalho em vez das feridas. Aqui está então um vislumbredas dores da minha geração. Frequentemente bruto, irreverente—mas concretizado,posso assegurar, com um coração destemido.”-Patti SmithPrefácio de Rafaela JacintoTradução de cobramor -
Horácio - Poesia CompletaA obra de Horácio é uma das mais influentes na história da literatura e da cultura ocidentais. Esta é a sua versão definitiva em português.Horácio (65-8 a.C.) é, juntamente com Vergílio, o maior poeta da literatura latina. Pela variedade de vozes poéticas que ouvimos na sua obra, estamos perante um autor com muitos rostos: o Fernando Pessoa romano. Tanto a famosa Arte Poética como as diferentes coletâneas que Horácio compôs veiculam profundidade filosófica, mas também ironia, desprendimento e ambivalência. Seja na sexualidade franca (censurada em muitas edições anteriores) ou no lirismo requintado, este poeta lúcido e complexo deslumbra em todos os registos. A presente tradução anotada de Frederico Lourenço (com texto latino) é a primeira edição completa de Horácio a ser publicada em Portugal desde o século XVII. As anotações do professor da Universidade de Coimbra exploram as nuances, os intertextos e as entrelinhas da poética de Horácio, aduzindo sempre que possível paralelo de autores portugueses (com destaque natural para Luís de Camões e Ricardo Reis). -
Um Inconcebível AcasoNo ano em que se celebra o centenário de Wisława Szymborska, e coincidindo com a data do 23º aniversário da atribuição do prémio Nobel à autora, as Edições do Saguão e a tradutora Teresa Fernandes Swiatkiewicz apresentam uma antologia dos seus poemas autobiográficos. Para esta edição foram escolhidos vinte e seis poemas, divididos em três partes. Entre «o nada virado do avesso» e «o ser virado do avesso», a existência e a inexistência, nesta selecção são apresentados os elementos do que constituiu o trajecto e a oficina poética de Szymborska. Neles sobressai a importância do acaso na vida, o impacto da experiência da segunda grande guerra, e a condição do ofício do poeta do pós-guerra, que já não é um demiurgo e, sim, um operário da palavra que a custo trilha caminho. Nos poemas de Wisława Szymborska esse trajecto encontra sempre um destino realizado de forma desarmante entre contrastes de humor e tristeza, de dúvida e do meter à prova, de inteligência e da ingenuidade de uma criança, configurados num território poético de achados entregues ao leitor como uma notícia, por vezes um postal ilustrado, que nos chega de um lugar que sabemos existir, mas que muito poucos visitam e, menos ainda, nos podem dele dar conta. -
AlfabetoALFABET [Alfabeto], publicado em 1981, é a obra mais conhecida e traduzida de Inger Christensen.Trata-se de um longo poema sobre a fragilidade da natureza perante as ameaças humanas da guerra e da devastação ecológica. De modo a salientar a perfeição e a simplicidade de tudo o que existe, a autora decidiu estruturar a sua obra de acordo com a sequência de números inteiros de Fibonacci, que está na base de muitas das formas do mundo natural (como a geometria da pinha, do olho do girassol ou do interior de certas conchas). Como tal, Alfabeto apresenta catorze secções, desde a letra A à letra N, sendo que o número de versos de cada uma é sempre a soma do número de versos das duas secções anteriores. Ao longo destes capítulos, cada vez mais extensos, Christensen vai assim nomeando todas as coisas que compõem o mundo.Este livro, verdadeiramente genesíaco, é a primeira tradução integral para português de uma obra sua. -
Fronteira-Mátria - [Ou Como Chegamos Até Aqui]Sou fronteiradois lados de lugar qualquerum pé em cada território.O ser fronteiriço énascer&serde todo-lugar/ lugar-nenhum.(…)Todas as coisas primeiras são impossíveis de definir. Fronteira-Mátria é um livro que traz um oceano ao meio. Neste projeto original que une TERRA e MAZE, há que mergulhar fundo para ler além da superfície uma pulsão imensa de talento e instinto.Toda a criação é um exercício de resistência. Aqui se rimam as narrativas individuais, com as suas linguagens, seus manifestos, suas tribos, mas disparando flechas para lá das fronteiras da geografia, do território, das classes e regressando, uma e outra vez, à ancestral humanidade de uma história que é coletiva — a nossa. Veja-se a beleza e a plasticidade da língua portuguesa, a provar como este diálogo transatlântico é também a celebração necessária do que, na diferença, nos une.Todas as coisas surpreendentes são de transitória definição. Há que ler as ondas nas entrelinhas. Talvez o mais audacioso deste livro seja o servir de testemunho para muito mais do que as quatro mãos que o escrevem. Ficamos nós, leitores, sem saber onde terminam eles e começamos nós.Todas as coisas maravilhosas são difíceis de definir. Este é um livro para ouvir, sem sabermos se é poesia, se é música, se é missiva no vento. Se é uma oração antiga, ainda que nascida ainda agora pela voz de dois enormes nomes da cultura hip-hop de Portugal e do Brasil. Mátria carregada de futuro, anterior à escrita e à canção.Minês Castanheira
