100 Anos Nadir, Inéditos
Mais de 100 obras inéditas de Nadir Afonso – Estudos, Guaches e Pinturas –, cobrindo um arco temporal entre 1936 e 2013, reunidas para a comemoração do centenário deste nome maior da pintura portuguesa. Catálogo da exposição-homenagem da Universidade do Porto, em parceria com a Fundação Nadir Afonso, com curadoria de António Quadros Ferreira.
| Editora | U.Porto Edições |
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| Editora | U.Porto Edições |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Laura Afonso, Fátima Vieira, António Quadros Ferreira |
Professor emérito da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Académico correspondente da ANBA, Academia Nacional de Belas Artes. Nasceu em Aveiro (1950). Licenciou-se em Pintura (1971) pela Escola Superior de Belas Artes do Porto.
Obteve DEA, Diplome d’Études Approfondies (1980) e o doutoramento (1990) pelo Centre du XXéme Siècle da Université de Sophia Antipolis, em Nice, França, investigação orientada pelo Professor Michel Sanouillet (presidente da Associação Internacional para o Estudo de Dada e do Surrealismo). A investigação de doutoramento teve como assunto «Les relations artistiques entre le Portugal et la France (1910-1930). Réception de la Modernité chez Almada». Enquanto artista, realiza exposições, e enquanto investigador realiza estudos em torno de questões associados à investigação artística, as relações entre o pensar e o fazer (Fazer falar a pintura, pensar o fazer da pintura), as metodologias específicas de investigação em pintura, o ensino artístico em contexto de escola de arte, e a teoria e a história da pintura.
Fátima Vieira é Vice-Reitora da Universidade do Porto (Cultura, Museus e U.Porto Edições). Professora Catedrática da Faculdade de Letras, onde ensina desde 1986, Fátima Vieira foi membro do Conselho Geral da Universidade do Porto de 2012 a 2014 e pertenceu a diversos conselhos e comissões científicas desde que se doutorou, em 1998. Foi Diretora do Departamento de Estudos Anglo-Americanos de 2008 a 2010 e Presidente da Utopian Studies Society / Europe de 2006 a 2016. É atualmente a Coordenadora do polo do Porto do CETAPS – Centre for English, Translation and Anglo-Portuguese Studies, financiado pela FCT.
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O Lado de Cá - Conversas com Fernando LanhasAo longo de vários encontros foi possível descobrir e redescobrir, de um modo íntimo, e afetuoso, memórias, histórias e detalhes que são verdadeiramente marcantes em Fernando Lanhas. Conhecer a sua obra parece não ser suficiente. É necessário conhecer a sua vida. Conhecer o seu pensamento. "O Lado de Cá" é, principalmente, um testemunho e uma homenagem a Fernando Lanhas. Pretende-se, agora, com este texto, recuperar conteúdos de conversas havidas em tempo particularmente datado (entre 2009 e 2010). Não onstante a dificuldade de se escrever sobre o pensamento de Fernando Lanhas, e a quase impossibilidade de se revelar a totalidade do Homem, ointeiro, persisitiu o privilégio e a vontade de se percorrer um caminho, comum, onde muito ficou por dizer. Talvez quase tudo. Arquiteto do sensível e do pensável, da pintura e da arte, da arqueologia e da história, da ciência e do rigor, paleontologia e da astronomia, da poesia e do sonho, Fernando Lanhas, organizador de um pensamento constelado onde a palavra e o silêncio coabitam perguntando-se, confronta-nos, permanentemente, com uma memória viva da vida, de estar e de ser certo. De uma serenidade única, Fernando Lanhas é detentor, com efeito, de uma história de vida que dá a conhecer muitas outras vidas e histórias. E detentor, ainda, de um dos percursos mais singulares da arte ocidental portuguesa. -
Nadir 16.11.00Em carta de 2 de Novembro de 2000 é feito um convite a Nadir Afonso para uma entrevista. As questões a serem colocadas foram pensadas tendo em conta o pensamento estético de Nadir, incluindo a pertinência de algumas das perguntas que pretendiam assumir-se como síntese da teoria nadiriana. Essa entrevista, cujas perguntas escritas estavam anexas à referida carta, teria uma função à época relativamente incerta. Isto é, o objectivo da entrevista não estava rigorosamente predeterminado. Sem nenhum objectivo, em concreto, é certo, a opção acabou por ser a do registo em video, o que aconteceria catorze dias depois, em 16 de Novembro de 2000. A opção escrita teria muito naturalmente suscitado uma publicação autónoma, ou não, do autor, e com edição subsequente. A opção foi outra, mas mesmo assim acabou por tornar o exercício da entrevista muito mais rico, muito mais espontâneo, não só pela capacidade de improvisação de Nadir, como pela capacidade de se imprimir um rumo diferente ao que era suposto, tendo em conta a importância da voz que, com o entusiasmo de Nadir, emprestou consciência e certeza. Em consequência, em 16 de Novembro de 2000 foi realizada, finalmente, a entrevista a Nadir Afonso. -
Jaime Isidoro - A Arte Sou EuEm Jaime Isidoro, A Arte Sou Eu, pretende-se, com efeito, fazer eco de uma exemplar história de vida, toda ela dedicada e generosa, em ser e estar de memória e liberdade, e que em muito contribuiu para a alteração da paisagem cultural da cidade do Porto. no essencial, a contribuição de Jaime Isidoro, tanto enquanto artista-pintor, como enquanto dinamizador-galerista, foi decisiva a partir da década de 50 com a fundação da Academia Dominguez Alvarez, a que se acrescentariam mais tarde acções como a da criação da Revista de Artes Plásticas, a dos Encontros Internacionais de Arte em Portugal, e a da própria Bienal de Vila Nova de Cerveira.Neste sentido, esta publicação das Edições Afrontamento pretende dar a conhecer o avassalador legado de Jaime Isidoro, principalmente, da segunda metade do século xx, e que em muito permitirá um melhor conhecimento e consciência do que foram os decénios, heróicos, da vida artística cultural da Cidade Invicta, e a contribuição fundamental para o presente e o futuro, tanto da arte como da cultura. -
António Joaquim - Uma Vida, Uma ObraAo longo de toda esta sua aventura artística podemos observar que tanto o caminho como a memória são centrais no impulsivo comportamento artístico de António Joaquim, pintor singularmente autodidacta. A sua pintura, feita de caminho, é uma pintura que reside na memória, na memória das coisas e dos objectos. Assim, a construção das imagens pelos sentidos, que o mesmo é dizer a construção da pintura pela memória, corresponde à elaboração de imagens em si-mesmas. Por isso, pensar o conhecimento existente na memória é o próprio do criador para que, no exercício da praxis, seja possível a transcendência da afirmação de uma espécie de mistério de fé que concretize a possibilidade de uma sabedoria. A da criação artística. Por esta razão, a pintura autobiográfica de António Joaquim parece pretender dar voz à memória que o caminho constrói, de um modo continuado e permanente, possibilitando à pintura ser o que é – a sua apresentação com facilidade ao esforço do nosso espírito. E o livro, António Joaquim - Uma Vida, Uma Obra, que assim é dado a conhecer, disso pretende dar também testemunho. -
Domènec Corbella - Navigatio VitaeDomènec Corbella, Navigatio Vitae é um livro composto por um binómio de autores, por um lado o artista catalão Domènec Corbella através da sua pintura e, por outro lado, o professor português António Quadros Ferreira com a apresentação deste ensaio. Esta combinação pictórico-literária dá ao leitor o privilégio e a capacidade de conhecimento simultâneo e Inter-relacionado de dois olhares introspectivos sobre a arte e, em particular, sobre as memórias artísticas induzidas pela água e pelo mar. Ambos os autores, artistas e académicos, encetaram um diálogo muito positivo e cúmplice, que culmina neste projecto expositivo e editorial.«Este livro, que ensaia uma reflexão sobre a obra de Domènec Corbella, em geral, e sobre a arte da água, em particular, não deixa de ser uma contribuição crítica e possibilitadora de um maior conhecimento das origens, das motivações, bem como da razão de ser dos diferentes movimentos anímicos das etapas evolutivas de Domènec Corbella. E, deste modo, o intuito para melhor se compreender as mutações da linguagem pictórica mais recente de Corbella, nomeadamente a presente etapa zen-taoista, que nos revela um pintor catalão com eloquentes referências orientais, conceptuais e formais. É a arte de Domènec Corbella o que o conjunto de 38 obras inéditas expostas na SNBA entre 18 de Abril e 11 de Maio de 2019, e aqui reproduzidas e contextualizadas, desejam dar a ver.»António Quadros Ferreira -
Discurso DirectoAntónio Quadros Ferreira é licenciado em Pintura pela Escola Superior de Belas Artes do Porto, onde é professor. É doutorado em Sciences de l'Information et de la Communication, pela Universidade de Nice e professor convidado da Escola de Belas Artes da Universidade Católica Portuguesa.Discurso Directo reúne trinta e oito textos que pretendem levantar questões, apontar direcções, de modo a que, pelo menos em parte, se determinem algumas das preocupações que têm permanecido essenciais ao longo da História das Ideias, das culturas, dos diversos pensamentos estéticos e, naturalmente, dos modos de pensar e fazer pintura.Ao longo de Discurso Directo várias correntes artísticas e vários paradigmas estéticos são visitados numa linguagem em que as preocupações historicistas e literárias, apesar de presentes, não são determinantes. Este livro pretende, ao invés, participar em um outro observar do facto estético: a relevância da recepção do ponto de vista de quem produz Arte. -
Depois de 1950O que António Quadros Ferreira se propõe fazer neste livro é perguntar o que se passou na segunda metade daquele que é o século mais marcante da história da arte e por isso da história do mundo. «Depois de 1950» é assim todo um programa historiográfico. De uma historiografia do quase-futuro. Por detrás da aparente inocência deste título, esconde-se um curioso processo de análise dos últimos 55 anos da história da arte. -
Nadir- Mestre de Si MesmoNadir Afonso é um dos maiores expoentes da arte portuguesa do século XX. Trabalhou com Le Corbusier, Oscar Niemeyer, Fernand Léger e Vasarely. Expôs e publicou internacionalmente articulando teoria e prática e fazendo “falar a pintura”. Neste livro, António Quadros Ferreira oferece- nos um guia para uma leitura informada da obra e do pensamento de Nadir Afonso. -
Henrique Silva - A Arte em Estado de AcçãoDesenvolvido em torno de um fio condutor, que faz enquadrar a obra na vida, pretendeu-se com este texto realizar através de um jogo de autobiografia algumas incursões conceptuais ao universo de Henrique Silva, isto é, aos seus mundos nómadas vividos e que pudessem dar eco de um caminho que, na nossa opinião, é singular e único. Com efeito, Henrique Silva ocupa um lugar próprio e específico no panorama da arte moderna portuguesa, que urge divulgar. Não só a sua ligação e herança para com a Escola de Paris mas ainda, e principalmente, com a sua matriz identitária configurada mais tarde com os eixos Porto e Cerveira (Casa da Carruagem, e Bienais), o que lhe permitiu construir com mais nitidez as suas convicções pessoais e políticas de intervenção. Com efeito, o que Henrique Silva nos mostra é a possibilidade de uma tensa mas forte relação entre o que é estético e o que é político. E a emergência da educação artística em Henrique Silva, como um dos grandes objetivos da sua narrativa artística, possibilita operar um futuro claro onde as estratégias pedagógicas, sociais e culturais se inserem numa prática artística de comprometida cidadania. -
A Pintura é Uma Lição - Sciencia Potentia EstO LIVRO QUE AGORA SE EDITA DÁ SEQUÊNCIA À PUBLICAÇÃO ANTERIOR PENSAR O FAZER DA PINTURA, 31 TESES SOBRE INVESTIGAR E CRIAR EM PINTURA, I2ADS/AFRONTAMENTO, 2017) E, REUNINDO 21 ENSAIOS. A presente publicação deseja indagar, então, a investigação artística associada à prática da pintura, e procura o sentido da reflexão que pode acontecer em torno de uma mecânica de ação que faz emergir o ato de pensar a pintura como pensamento primordial da criação artística. A pintura, hoje, permite o entendimento de que a pintura pensa e mostra, mostra e pensa. E neste eixo principal permanece e permanecerá, portanto, a pergunta sobre a possibilidade da lição da pintura. A pergunta será, provavelmente, a do lugar por excelência da lição da pintura: a lição do que se deseja saber mas que não se sabe.Por isso, quando perguntamos se a pintura é uma lição, estamos a perguntar, ainda, a relação da pintura entre a investigação e a criação, a imprescindibilidade do fazer falar a pintura, a realidade da ideia da teoria do pintor e, finalmente, a insinuação de que a pintura pensa o mundo em lição.
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What Great Paintings Say. 100 Masterpieces in DetailThis important addition to our understanding of art history’s masterworks puts some of the world's most famous paintings under a magnifying glass to uncover their most small and subtle elements and all they reveal about a bygone time, place, and culture. Guiding our eye to the minutiae of subject and symbolism, authors Rose-Marie and Rainer Hagen allow even the most familiar of pictures to come alive anew through their intricacies and intrigues. Is the bride pregnant? Why does the man wear a beret? How does the shadow of war hang over a scene of dancing? Along the way, we travel from Ancient Egypt through to modern Europe, from the Renaissance to the Roaring Twenties. We meet Greek heroes and poor German poets and roam from cathedrals to cabaret bars, from the Garden of Eden to a Garden Bench in rural France. As we pick apart each painting and then reassemble it like a giant jigsaw puzzle, these celebrated canvases captivate not only in their sheer wealth of details but also in the witness they bear to the fashions and trends, people and politics, loves and lifestyles of their time.Vários