Jaime Isidoro - A Arte Sou Eu
| Editora | Afrontamento |
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| Editora | Afrontamento |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | António Quadros Ferreira |
Professor emérito da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Académico correspondente da ANBA, Academia Nacional de Belas Artes. Nasceu em Aveiro (1950). Licenciou-se em Pintura (1971) pela Escola Superior de Belas Artes do Porto.
Obteve DEA, Diplome d’Études Approfondies (1980) e o doutoramento (1990) pelo Centre du XXéme Siècle da Université de Sophia Antipolis, em Nice, França, investigação orientada pelo Professor Michel Sanouillet (presidente da Associação Internacional para o Estudo de Dada e do Surrealismo). A investigação de doutoramento teve como assunto «Les relations artistiques entre le Portugal et la France (1910-1930). Réception de la Modernité chez Almada». Enquanto artista, realiza exposições, e enquanto investigador realiza estudos em torno de questões associados à investigação artística, as relações entre o pensar e o fazer (Fazer falar a pintura, pensar o fazer da pintura), as metodologias específicas de investigação em pintura, o ensino artístico em contexto de escola de arte, e a teoria e a história da pintura.
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O Lado de Cá - Conversas com Fernando LanhasAo longo de vários encontros foi possível descobrir e redescobrir, de um modo íntimo, e afetuoso, memórias, histórias e detalhes que são verdadeiramente marcantes em Fernando Lanhas. Conhecer a sua obra parece não ser suficiente. É necessário conhecer a sua vida. Conhecer o seu pensamento. "O Lado de Cá" é, principalmente, um testemunho e uma homenagem a Fernando Lanhas. Pretende-se, agora, com este texto, recuperar conteúdos de conversas havidas em tempo particularmente datado (entre 2009 e 2010). Não onstante a dificuldade de se escrever sobre o pensamento de Fernando Lanhas, e a quase impossibilidade de se revelar a totalidade do Homem, ointeiro, persisitiu o privilégio e a vontade de se percorrer um caminho, comum, onde muito ficou por dizer. Talvez quase tudo. Arquiteto do sensível e do pensável, da pintura e da arte, da arqueologia e da história, da ciência e do rigor, paleontologia e da astronomia, da poesia e do sonho, Fernando Lanhas, organizador de um pensamento constelado onde a palavra e o silêncio coabitam perguntando-se, confronta-nos, permanentemente, com uma memória viva da vida, de estar e de ser certo. De uma serenidade única, Fernando Lanhas é detentor, com efeito, de uma história de vida que dá a conhecer muitas outras vidas e histórias. E detentor, ainda, de um dos percursos mais singulares da arte ocidental portuguesa. -
Nadir 16.11.00Em carta de 2 de Novembro de 2000 é feito um convite a Nadir Afonso para uma entrevista. As questões a serem colocadas foram pensadas tendo em conta o pensamento estético de Nadir, incluindo a pertinência de algumas das perguntas que pretendiam assumir-se como síntese da teoria nadiriana. Essa entrevista, cujas perguntas escritas estavam anexas à referida carta, teria uma função à época relativamente incerta. Isto é, o objectivo da entrevista não estava rigorosamente predeterminado. Sem nenhum objectivo, em concreto, é certo, a opção acabou por ser a do registo em video, o que aconteceria catorze dias depois, em 16 de Novembro de 2000. A opção escrita teria muito naturalmente suscitado uma publicação autónoma, ou não, do autor, e com edição subsequente. A opção foi outra, mas mesmo assim acabou por tornar o exercício da entrevista muito mais rico, muito mais espontâneo, não só pela capacidade de improvisação de Nadir, como pela capacidade de se imprimir um rumo diferente ao que era suposto, tendo em conta a importância da voz que, com o entusiasmo de Nadir, emprestou consciência e certeza. Em consequência, em 16 de Novembro de 2000 foi realizada, finalmente, a entrevista a Nadir Afonso. -
António Joaquim - Uma Vida, Uma ObraAo longo de toda esta sua aventura artística podemos observar que tanto o caminho como a memória são centrais no impulsivo comportamento artístico de António Joaquim, pintor singularmente autodidacta. A sua pintura, feita de caminho, é uma pintura que reside na memória, na memória das coisas e dos objectos. Assim, a construção das imagens pelos sentidos, que o mesmo é dizer a construção da pintura pela memória, corresponde à elaboração de imagens em si-mesmas. Por isso, pensar o conhecimento existente na memória é o próprio do criador para que, no exercício da praxis, seja possível a transcendência da afirmação de uma espécie de mistério de fé que concretize a possibilidade de uma sabedoria. A da criação artística. Por esta razão, a pintura autobiográfica de António Joaquim parece pretender dar voz à memória que o caminho constrói, de um modo continuado e permanente, possibilitando à pintura ser o que é – a sua apresentação com facilidade ao esforço do nosso espírito. E o livro, António Joaquim - Uma Vida, Uma Obra, que assim é dado a conhecer, disso pretende dar também testemunho. -
Domènec Corbella - Navigatio VitaeDomènec Corbella, Navigatio Vitae é um livro composto por um binómio de autores, por um lado o artista catalão Domènec Corbella através da sua pintura e, por outro lado, o professor português António Quadros Ferreira com a apresentação deste ensaio. Esta combinação pictórico-literária dá ao leitor o privilégio e a capacidade de conhecimento simultâneo e Inter-relacionado de dois olhares introspectivos sobre a arte e, em particular, sobre as memórias artísticas induzidas pela água e pelo mar. Ambos os autores, artistas e académicos, encetaram um diálogo muito positivo e cúmplice, que culmina neste projecto expositivo e editorial.«Este livro, que ensaia uma reflexão sobre a obra de Domènec Corbella, em geral, e sobre a arte da água, em particular, não deixa de ser uma contribuição crítica e possibilitadora de um maior conhecimento das origens, das motivações, bem como da razão de ser dos diferentes movimentos anímicos das etapas evolutivas de Domènec Corbella. E, deste modo, o intuito para melhor se compreender as mutações da linguagem pictórica mais recente de Corbella, nomeadamente a presente etapa zen-taoista, que nos revela um pintor catalão com eloquentes referências orientais, conceptuais e formais. É a arte de Domènec Corbella o que o conjunto de 38 obras inéditas expostas na SNBA entre 18 de Abril e 11 de Maio de 2019, e aqui reproduzidas e contextualizadas, desejam dar a ver.»António Quadros Ferreira -
Discurso DirectoAntónio Quadros Ferreira é licenciado em Pintura pela Escola Superior de Belas Artes do Porto, onde é professor. É doutorado em Sciences de l'Information et de la Communication, pela Universidade de Nice e professor convidado da Escola de Belas Artes da Universidade Católica Portuguesa.Discurso Directo reúne trinta e oito textos que pretendem levantar questões, apontar direcções, de modo a que, pelo menos em parte, se determinem algumas das preocupações que têm permanecido essenciais ao longo da História das Ideias, das culturas, dos diversos pensamentos estéticos e, naturalmente, dos modos de pensar e fazer pintura.Ao longo de Discurso Directo várias correntes artísticas e vários paradigmas estéticos são visitados numa linguagem em que as preocupações historicistas e literárias, apesar de presentes, não são determinantes. Este livro pretende, ao invés, participar em um outro observar do facto estético: a relevância da recepção do ponto de vista de quem produz Arte. -
Depois de 1950O que António Quadros Ferreira se propõe fazer neste livro é perguntar o que se passou na segunda metade daquele que é o século mais marcante da história da arte e por isso da história do mundo. «Depois de 1950» é assim todo um programa historiográfico. De uma historiografia do quase-futuro. Por detrás da aparente inocência deste título, esconde-se um curioso processo de análise dos últimos 55 anos da história da arte. -
Nadir- Mestre de Si MesmoNadir Afonso é um dos maiores expoentes da arte portuguesa do século XX. Trabalhou com Le Corbusier, Oscar Niemeyer, Fernand Léger e Vasarely. Expôs e publicou internacionalmente articulando teoria e prática e fazendo “falar a pintura”. Neste livro, António Quadros Ferreira oferece- nos um guia para uma leitura informada da obra e do pensamento de Nadir Afonso. -
Henrique Silva - A Arte em Estado de AcçãoDesenvolvido em torno de um fio condutor, que faz enquadrar a obra na vida, pretendeu-se com este texto realizar através de um jogo de autobiografia algumas incursões conceptuais ao universo de Henrique Silva, isto é, aos seus mundos nómadas vividos e que pudessem dar eco de um caminho que, na nossa opinião, é singular e único. Com efeito, Henrique Silva ocupa um lugar próprio e específico no panorama da arte moderna portuguesa, que urge divulgar. Não só a sua ligação e herança para com a Escola de Paris mas ainda, e principalmente, com a sua matriz identitária configurada mais tarde com os eixos Porto e Cerveira (Casa da Carruagem, e Bienais), o que lhe permitiu construir com mais nitidez as suas convicções pessoais e políticas de intervenção. Com efeito, o que Henrique Silva nos mostra é a possibilidade de uma tensa mas forte relação entre o que é estético e o que é político. E a emergência da educação artística em Henrique Silva, como um dos grandes objetivos da sua narrativa artística, possibilita operar um futuro claro onde as estratégias pedagógicas, sociais e culturais se inserem numa prática artística de comprometida cidadania. -
A Pintura é Uma Lição - Sciencia Potentia EstO LIVRO QUE AGORA SE EDITA DÁ SEQUÊNCIA À PUBLICAÇÃO ANTERIOR PENSAR O FAZER DA PINTURA, 31 TESES SOBRE INVESTIGAR E CRIAR EM PINTURA, I2ADS/AFRONTAMENTO, 2017) E, REUNINDO 21 ENSAIOS. A presente publicação deseja indagar, então, a investigação artística associada à prática da pintura, e procura o sentido da reflexão que pode acontecer em torno de uma mecânica de ação que faz emergir o ato de pensar a pintura como pensamento primordial da criação artística. A pintura, hoje, permite o entendimento de que a pintura pensa e mostra, mostra e pensa. E neste eixo principal permanece e permanecerá, portanto, a pergunta sobre a possibilidade da lição da pintura. A pergunta será, provavelmente, a do lugar por excelência da lição da pintura: a lição do que se deseja saber mas que não se sabe.Por isso, quando perguntamos se a pintura é uma lição, estamos a perguntar, ainda, a relação da pintura entre a investigação e a criação, a imprescindibilidade do fazer falar a pintura, a realidade da ideia da teoria do pintor e, finalmente, a insinuação de que a pintura pensa o mundo em lição. -
Nadir, E TudoA obra de Nadir é pois multifactorial, isto é, é uma obra universalista, é uma obra que diz na perfeição a fusão do espaço e do tempo que decorrem entre uma permanente e constante aproximação da teoria à praxis e da praxis à teoria. Dizemos então que na relação tríade de pensar, fazer e dizer, Nadir faz a ponte entre arte e ciência. Isto é, a ponte que junta num mesmo rio uma arte completa – que humaniza – e onde a ciência está, por necessidade, presente. A participação de ALBUQUERQUE MENDES corresponde a uma performance com arte – sendo a sua intervenção absolutamente singular sublinhando-nos a sua radicalidade de se ser artista. O Autor diz-nos um texto que se apresenta e que é o resultado de uma transposição a partir de uma gravação em vídeo ocorrida com a sua participação no Colóquio Nadir, E Tudo, por videoconferência.A participação de ANÍBAL FERREIRA consiste num ensaio com ciência dentro – onde nos diz que a estética pode ser um caminho de ciência – e, enfatizando através de um exercício de grande rigor imensas referências científicas, permite fundamentar a visão de que a arte de Nadir é também ciência, associando matemática e geometria num processo de construção intuída. A participação de ANTÓNIO QUADROS FERREIRA viabiliza a realização de um exercício caleidoscópico e integrado pela sugestão de que vida e obra se fundem em Nadir, e onde a arquitetura e a pintura se convivem em caminho que resolve o projeto singular de um pensamento absolutamente seminal.A participação de LAURA AFONSO consiste na realização de uma viagem com Nadir dentro – onde nos diz a importância da filosofia para a construção de uma teoria estética, de uma teoria de vida. Laura Afonso, no seu ensaio A emoção da arte e da geometria, desenvolve uma abordagem muito esclarecedora e clarificadora acerca da correspondência, maior, entre a geometria e a arte na narrativa estética de Nadir Afonso.
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Direito de Cidade - Da «cidade-mundo» à «cidade de 15 minutos»Criador do conceito mundialmente conhecido de «cidade de 15 minutos», Carlos Moreno propõe soluções para responder ao triplo desafio ecológico, económico e social da cidade de amanhã.Em Direito de Cidade, Moreno questiona a nossa relação com os nossos espaços de convivência e com o tempo útil. Na sua visão de uma cidade policêntrica, as seis funções sociais essenciais — habitação, trabalho, compras, cuidados de saúde, educação e desenvolvimento pessoal — devem estar acessíveis num raio de 15 minutos a pé.O autor lançou um debate mundial ao analisar o complexo e vibrante laboratório ao ar livre que é a cidade, onde se exprimem as nossas contradições e se testam as mudanças nos nossos estilos de vida. Concentrando a maior parte da população mundial, mas também as grandes questões do desenvolvimento humano — culturais, ambientais, tecnológicas ou económicas —, os territórios urbanos estão hoje presos aos desafios do século e devem reinventar-se urgentemente.Ao propor uma descodificação sistémica da cidade, Carlos Moreno avalia os meios e os campos de ação do bem-viver e define as implicações das mudanças aceleradas pela urbanização e pela metropolização. -
Alegoria do PatrimónioNeste livro, a autora trata a noção de monumento e de património histórico na sua relação com a história, a memória e o tempo, analisa os excessos deste novo «culto» e descobre as suas ligações profundas com a crise da arquitectura e das cidades. -
Neutra: Complete WorksOriginally from Vienna, Richard Neutra came to America early in his career, settling in California. His influence on postwar architecture is undisputed, the sunny climate and rich landscape being particularly suited to his cool, sleek modern style.Neutra had a keen appreciation for the relationship between people and nature; his trademark plate glass walls and ceilings which turn into deep overhangs have the effect of connecting the indoors with the outdoors. His ability to incorporate technology, aesthetics, science, and nature into his designs brought him to the forefront of Modernist architecture.In this volume, all of Neutra’s works (nearly 300 private homes, schools, and public buildings) are gathered together, illustrated by over 1,000 photographs, including those of Julius Shulman and other prominent photographers. -
Eiffel TowerCommanding by day, twinkling by night, the latticework wonder of the Eiffel Tower has mesmerized Francophiles and lovers, artists and dreamers for over 125 years. Based on an original, limited-edition folio by Gustave Eiffel himself, this book presents design drawings, on-site photographs, and historical documents to explore the making of a..Vários -
As Origens da ArquitecturaA arquitectura é o conjunto dos cenários artificiais, construídos pela família humana durante a sua presença na Terra, desde a pré-história. Hoje, precisamos de toda essa experiência para enfrentar as tarefas actuais. Esta obra é um relato dos primórdios da Arquitectura, desde a Pré-História. É uma interpretação nova, que alarga as fronteiras da disciplina e propõe uma ideia unitária da tradição de que descendemos. -
Popular Architecture in the Communities of the Alentejo“This is a most impressive dissertation on a subject of enormous importance for future developments in architecture and ways of living, especially at this time of recession and of a new and increasing concern with the environment and sustainability, problems of global warming and of reliance on fossil fuels, destruction of natural biodiversity, corals, rainforests, and a range of species. In such a context, this dissertation makes a remarkable contribution to the task of recreating a better way of life and of building. José Baganha has create, l what must be one of the most complete records of regional architecture and urban planning, methods of construction, use of local materials, relation of vernacular buildings to landscape and to ways of life and work. Among the numerous superb illustrations are sketches and photographs, plans and sections, by the author, ranging from distant views of towns such as Monsaraz and Mértola to decorative details like the sgraffito ornament at Évora. His beautiful photograph of the Praça do Giraldo at Évora with its low arcade and great fountain shows more than any words what we need to preserve and recreate. Considering in his dissertation the damage done to these towns and villages from the 1960s, José Baganha modestly expresses the 'hope that it can be an operating manual for all those intending to intervene in the villages, towns, and cities of the Alentejo. In fact, with his numerous wise recommendations ranging from planning and building to the importance of kitchen gardens and orchards, his dissertation will be a source of inspiration far beyond this region of Portugal. DAVID WATKIN Ph.D, Litt.D, Hon. FRIBA, FSAEmeritus Professor of the History of Architecture -
Siza DesignUma extensa e pormenorizada abordagem à obra de design do arquiteto Álvaro Siza Vieira, desde as peças de mobiliário, de cerâmica, de tapeçaria ou de ourivesaria, até às luminárias, ferragens e acessórios para equipamentos, apresentando para cada uma das cerca de 150 peças selecionadas uma detalhada ficha técnica com identificação, descrição, materiais, empresa distribuidora e fotografias, e integrando ainda um conjunto de esquissos originais nunca publicados e uma entrevista exclusiva ao arquiteto.CoediçãoArteBooks DesignCoordenação Científica + EntrevistaJosé Manuel PedreirinhoDesign GráficoJoão Machado, Marta Machado -
A Monumentalidade Crítica de Álvaro SizaEste livro, publicado pela editora Circo de Ideias, com edição de Paulo Tormenta Pinto e Ana Tostões elege o tema da “monumentalidade” na obra de Álvaro Siza como base de um discurso crítico sobre a arquitectura e o papel dos arquictetos em relação à cidade contemporânea. O Pavilhão de Portugal, projectado para a Expo'98, é o ponto de partida desta pesquisa, apresentando-se na sua singularidade como momento central de um processo de renovação urbana, com repercussões na consciência política do final do século XX. Em Portugal, os ecos dessa política prolongaram-se após a exposição de Lisboa, consolidando uma ideia urbanística que vinha sendo teorizada desde o final da década de 1980. A leitura dos territórios num tempo longo e a imersão na cultura arquitectónica são pressupostos invariáveis na abordagem de Siza e alicerces discursivos sobre a “monumentalidade”.