40 Anos de Políticas de Justiça em Portugal
Almedina
2018
47,50 €
Envio previsto até
"Os artigos são riquíssimos, e os testemunhos dão uma visão plural do problema. Eu diria que são um espelho bem vivo do próprio problema".
Laborinho Lúcio
"Os autores são de diferente formação, com predomínio dos juristas, mas sem prejuízo dos contributos de sociólogos, economistas e politólogos. Esta participação multidisciplinar só por si é de realçar, num país em que,muitas vezes problemas que exigem um tratamento conjunto complementar ou interdisciplinar das várias ciências humanas são submetidos a visões parcelares e unilaterais".
Jorge Miranda
"Identificam-se quatro etapas na evolução das políticas públicas de Justiça nos 40 anos de Democracia. A autonomização destas fases e a sua caracterização representam um marco na análise do sistema de justiça português".
Alexandra Leitão
"Cobrindo quase todos os aspectos do sistema de justiça, este volume constitui um contributo inestimável para a história da implantação do estado de direito constitucional entre nós, bem como para o equacionamentoe solução dos problemas que o sistema enfrenta, que a expressão 'crise da justiça' enuncia de forma sintética".
Vital Moreira
"Uma ampla paleta de temas, à qual dificilmente terá escapado qualquer aspeto relevante, e o modo feliz como se mostrou possível trazer ao respetivo tratamento uma ampla equipa formada por personalidades conhecidas com indiscutível autoridade nas matérias sobre as quais se debruçam".
Sérvulo Correia
Laborinho Lúcio
"Os autores são de diferente formação, com predomínio dos juristas, mas sem prejuízo dos contributos de sociólogos, economistas e politólogos. Esta participação multidisciplinar só por si é de realçar, num país em que,muitas vezes problemas que exigem um tratamento conjunto complementar ou interdisciplinar das várias ciências humanas são submetidos a visões parcelares e unilaterais".
Jorge Miranda
"Identificam-se quatro etapas na evolução das políticas públicas de Justiça nos 40 anos de Democracia. A autonomização destas fases e a sua caracterização representam um marco na análise do sistema de justiça português".
Alexandra Leitão
"Cobrindo quase todos os aspectos do sistema de justiça, este volume constitui um contributo inestimável para a história da implantação do estado de direito constitucional entre nós, bem como para o equacionamentoe solução dos problemas que o sistema enfrenta, que a expressão 'crise da justiça' enuncia de forma sintética".
Vital Moreira
"Uma ampla paleta de temas, à qual dificilmente terá escapado qualquer aspeto relevante, e o modo feliz como se mostrou possível trazer ao respetivo tratamento uma ampla equipa formada por personalidades conhecidas com indiscutível autoridade nas matérias sobre as quais se debruçam".
Sérvulo Correia
| Editora | Almedina |
|---|---|
| Coleção | Fora de Coleção |
| Categorias | |
| Editora | Almedina |
| Negar Chronopost e Cobrança | Sim |
| Autores | Conceição Gomes, Nuno Garoupa, Rui Guerra da Fonseca, Maria de Lurdes Rodrigues, Pedro Magalhães |
Rui Guerra da Fonseca
Conceição Gomes
Maria de Lurdes Rodrigues
Nuno Garoupa
Professora universitária e política portuguesa.
É Professora Associada do ISCTE-IUL, onde leciona desde 1986. Aí concluiu o doutoramento em Sociologia e prestou provas de agregação. Foi representante nacional no Working Party of R&D and Innovation Survey no Eurostat (1996-2002), presidente do Observatório das Ciências e das Tecnologias do Ministério da Ciência e da Tecnologia (1997-2002), representante nacional no Grupo Indicadores para a Sociedade da Informação da OCDE (1999-2002) e Ministra da Educação (2005-2009). Exerceu ainda atividades de consultoria e gestão de recursos humanos e formação profissional em diversas instituições.
É autora de dezenas de artigos publicados em revistas científicas e obras coletivas e dos seguintes títulos monográficos: Sociologia das Profissões (1997), Os Engenheiros em Portugal (1999) e A Escola Pública pode fazer a Diferença (2010 - Almedina).
Pedro Magalhães
Pedro Magalhães. Doutorado em Ciência Política pela Ohio State University e investigador coordenador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.
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Autonomia Estatutária das Empresas Públicas e Descentralização AdministrativaNos últimos anos, muito por influência do Direito Europeu, o conceito e o regime jurídico da empresa pública sofreram alterações consideráveis. E, do mesmo passo, a sua aptidão associativa foi sendo utilizada pelo Estado para, em conjunto com outras entidades públicas e privadas, encontrar novas e complexas formas de administrar. O controlo do Estado sobre as empresas públicas em cujo capital o mesmo participa com outras entidades públicas (maxime, quando estas pertençam à Administração autónoma) deve ser analisado no contexto da sua conformidade com o princípio constitucional da descentralização administrativa. Tal problemática situa-se, com especial relevo, no domínio dos estatutos das empresas, no seu momento genético e, muito particularmente, a propósito das respectivas alterações, para o que contribui a sua generalizada aprovação por decreto-lei, prática que, aliás, tem raízes profundas na História do Direito e da Administração. Nota Prévia O texto que ora se publica corresponde à dissertação de mestrado em Ciências Jurídico-Políticas, apresentada na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa em 2 de Setembro de 2002, e discutida em provas públicas em 23 de Junho de 2003, perante o Júri composto pêlos Senhores Professores Doutores Marcelo Rebelo de Sousa, Vital Moreira, Eduardo Paz Ferreira, Ana Maria Guerra Martins, e Paulo Otero. A todos presto o meu agradecimento público, em particular aos Senhores Professores Doutores Vital Moreira e Eduardo Paz Ferreira pelo enriquecimento provindo das respectivas arguições. Ao Senhor Professor Doutor Paulo Otero, orientador da tese, dirijo uma palavra especial de reconhecimento pelo seu apoio, paciência e sapiência, com que tive o privilégio de contar desde a primeira hora. Para todos aqueles que me apoiaram - familiar, pessoal e profissionalmente - fica o abraço inominado, pois aí é outro o agradecimento, com um calor que estas linhas não poderiam mostrar. No que respeita ao texto, as alterações entretanto introduzidas consistem, essencialmente, no aproveitamento ou reflexão sobre alguns aspectos surgidos na sua discussão, bem como em referências a algumas obras posteriores à entrega da dissertação que mais de perto se relacionam com o seu tema. Lisboa, Setembro de 2004 Parte I A Administração de Carácter Emprearial-Elementos Histórico-Comparativos Parte II Autonomia Estatutária das Empresas Públicas e Descentralização Administrativa -
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O Fundamento da Autotutela Executiva da Administração Pública - Contributo para a sua Compreensão como problema Jurídico-PolíticoPor autotutela executiva da administração pública entende-se, usualmente, a execução pela administração, sem decisão judicial prévia, da sua definição unilateral do direito para determinada situação jurídica concreta (é o que tradicionalmente se designa por privilégio da execução prévia). Partindo dessa noção preliminar, o nosso objectivo é contribuir para a análise do respectivo fundamento, ou da sua compreensão como problema jurídico-político. Sabendo-se que o Estado impõe decisões suas aos particulares, afectando a sua liberdade com justificação, em geral, num critério de necessidade, pergunta-se: entre administração e tribunais, quem deve deter preferencialmente em termos de modelo o poder de aplicar a força na efectivação dessas mesmas imposições? E qual o quadro geral de vinculação para o legislador na conformação desse mesmo modelo? A Parte I é dedicada ao enquadramento histórico-dogmático da autotutela executiva como manifestação do poder administrativo em Portugal, em duas diferentes dimensões: (i) a dimensão do pensamento jusadministrativo em Portugal no século XX; e (ii) a dimensão histórico-constitucional, desde o período pré-liberal até à actual Constituição de 1976. A Parte II aborda a autotutela executiva enquanto figura jurídica pendente entre o político e a realização administrativa do direito, subdividindo-se em dois grandes momentos: (i) num primeiro, procede-se a uma análise estrutural e conceptual da autotutela executiva da administração, qualificando-a no contexto alternativo coacção pública / violência; (ii) num segundo, à luz daquela grande dicotomia da separação de poderes entre o político e o jurídico, procura-se a relação entre autotutela executiva e elemento político, e a justificação para uma intervenção judicial prévia validante do uso da força pela administração. A Parte III e última diz respeito à autotutela executiva como problema constitucional, enquadrando-a: (i) no contexto fundamental da liberdade / igualdade; (ii) no estatuto constitucional da administração; (iii) e analisando o significado jurídico- político de alguns dos mecanismos mais salientes de garantia dos direitos dos particulares. Palavras chave: poder administrativo; coacção; liberdade; poder político; iurisdictio; reserva de juiz; separação de poderes. Consulte esta obra por dentro Open publication - Free publishing - More almedina -
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