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Detalhes do Produto
- Editora: Caleidoscópio
- Categorias:
- Ano: 2010
- ISBN: 9789896580711
- Número de páginas: 224
- Capa: Brochada
Sinopse
Normalmente, o funcionamento da logística é uma face invisível da guerra. Quando a campanha é bem
sucedida, muitas vezes, passa despercebida; no insucesso, o seu papel pode ser fortemente responsabilizado, mesmo
quando hajam factos pouco significativos e tenham sido respeitados princípios, como o da flexibilidade na conduta, e
regras, como as da adequação e racionalização dos meios.
Nas campanhas da Guerra Peninsular diferenciaram-se, genericamente, três formas de logística: a francesa,
predadora, de aprovisionamento das tropas napoleónicas com recurso à requisição ou ao saque dos territórios
conquistados ou de trânsito; a inglesa, com o estabelecimento de uma eficiente rede de depósitos de mantimentos,
com aquisição e respectivo transporte pagos em numerário, em ritmo provisional que acautelava as operações futuras,
num sistema supervisionado por comissários; e a portuguesa que começou por uma fase de sobrevivência nacional,
tendo-se adaptado ao sistema inglês, quando os militares e as milícias nacionais se integraram no exército anglo-luso.