A Guerra Secreta de Salazar em África
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Em 1963, começou a operar em Portugal uma agência de imprensa chamada Aginter Press. O seu director era Yves Guillou, que usava, entre outros, o nome Yves Guérin-Sérac. O seu número dois chamava-se Robert Leroy. Veio a descobrir-se mais tarde - particularmente depois do 25 de Abril de 1974 -, através de documentação encontrada nos seus arquivos, que a agência se tratava, na realidade, de uma cobertura para um conjunto de acções secretas, algumas a realizar em Portugal e outras noutros países europeus, mas especialmente em África e mais tarde na América Latina. Essas operações secretas ou de cobertura tinham todas as características da guerra subversiva, no âmbito duma rede terrorista internacional, fascizante e de cruzada anticomunista.
| Editora | Dom Quixote |
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| Categorias | |
| Editora | Dom Quixote |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | José Manuel Duarte de Jesus |
José Manuel Duarte de Jesus
(n. 1935) É actualmente embaixador jubilado; licenciado em História e Filosofia, com mestrado em Lógica Matemática (Universidade de Lisboa); doutorado em História das Relações Internacionais (Universidade Nova). Durante a sua carreira diplomática serviu em Rabat, Bona, Lille, Praga, CEE, tendo sido embaixador em Kinshasa, Brazzavile, Bangui, Kigali, Bujumbura, Pequim, Ulan Bator, Pyong Yang, e Otava.
Tem vários livros publicados, assim como artigos em revistas científicas, tanto em Portugal como no estrangeiro. Os seus temas principais de especialização são a China, a África, a negociação e a teoria da decisão.
Tem sido docente convidado e é investigador integrado no Instituto do Oriente do ISCSP, da Universidade Técnica e no IPRI, da Universidade Nova, e Senior Partner na EDGE Solutions.
Deixou a carreira diplomática por razões políticas em Dezembro de 1965, tendo vivido no estrangeiro, onde esteve activo na área financeira: foi presidente de um fundo de investimento (Fund of Commodities) e vice-presidente da General Commodities Corp. Regressou à carreira diplomática depois de Abril de 1974.
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A Revolução e o PRECO discurso oficial sobre o 25 de Abril de 1974 tem apresentado esta data como o momento fundador da democracia em Portugal. No entanto, a democracia apenas se pode considerar verdadeiramente instituída em 25 de Abril de 1976, com a entrada em vigor da actual Constituição. Até lá o país viveu sob tutela militar, que se caracterizou pela violação constante dos direitos fundamentais dos cidadãos, com prisões sem culpa formada, ausência de «habeas corpus», saneamento de funcionários, sequestro de empresários, e contestação de decisões judiciais. Em 1975, Portugal esteve à beira da guerra civil, o que só viria a ser travado em 25 de Novembro desse ano, uma data que hoje muitos se recusam a comemorar. Nesta obra pretendemos dar a conhecer o que efectivamente se passou nos dois anos que durou o processo revolucionário no nosso país, no intuito de contribuir para um verdadeiro debate sobre um período histórico muito próximo, mas que não é detalhadamente conhecido pelas gerações mais novas. -
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Revolução Inacabada - O que Não Mudou com o 25 de AbrilO que não mudou com o 25 de Abril? Apesar de todas as conquistas de cinco décadas de democracia, há características na sociedade portuguesa que se mantêm quase inalteradas. Este livro investiga duas delas: o elitismo na política e o machismo na justiça. O recrutamento para a classe política dirigente praticamente não abrange pessoas não licenciadas e com contacto com a pobreza, e quase não há mobilidade do poder local para o poder nacional. No sistema judicial, a entrada das mulheres na magistratura e a mudança para leis mais progressistas não alteraram um padrão de baixas condenações por crimes sexuais, cometidos sobretudo contra mulheres. Cruzando factos e testemunhos, este é o retrato de um Portugal onde a revolução pela igualdade está ainda inacabada. -
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Baviera TropicalCom o final da Segunda Guerra Mundial, o médico nazi Josef Mengele, conhecido mundialmente pelas suas cruéis experiências e por enviar milhares de pessoas para câmaras de gás nos campos de concentração em Auschwitz, foi fugitivo durante 34 anos, metade dos quais foram passados no Brasil. Mengele escapou à justiça, aos serviços secretos israelitas e aos caçadores de nazis até à sua morte, em 1979 na Bertioga. Foi no Brasil que Mengele criou a sua Baviera Tropical, um lugar onde podia falar alemão, manter as suas crenças, os seus amigos e uma conexão com a sua terra natal. Tudo isto foi apenas possível com a ajuda de um pequeno círculo de europeus expatriados, dispostos a ajudá-lo até ao fim. Baviera Tropical assenta numa investigação jornalística sobre o período de 18 anos em que o médico nazi se escondeu no Brasil. A partir de documentos com informação inédita do arquivo dos serviços secretos israelitas – a Mossad – e de diversas entrevistas com protagonistas da história, nomeadamente ao comandante da caça a Mengele no Brasil e à sua professora, Bettina Anton reconstitui o percurso de Mengele no Brasil, onde foi capaz de criar uma nova vida no país sob uma nova identidade, até à sua morte, sem ser descoberto. E a grande questão do livro: de que forma um criminoso de tamanha dimensão e os seus colaboradores conseguiram passar impunes?