A Ameaça Global - O Império em Cheque - A Guerra do Iraque em Crónicas
O novo livro do General Loureiro dos Santos, A Ameaça Global: O Império em Cheque - A Guerra do Iraque em Crónicas, procura responder às grandes questões estratégicas da actualidade, centradas na guerra do Iraque.Já é possível ver que «esta guerra não terá um fim clássico», diz o General Loureiro dos Santos, «com uma vitória e uma derrota claras. A decisão de um único actor (EUA) arrastou o envolvimento de muitos outros».
À situação de equilíbrio preexistente à invasão, sucederá outra situação de novo equilíbrio, mas já com uma diferente relação de forças menos favorável aos EUA.
A única potência com capacidade de actuação decisiva global revelou, na verdade, vulnerabilidades e inabilidades.
- Fez surgir comportamentos considerados nas margens dos direitos humanos.
- Realçou deficiências militares.
- Empenhou a maior parte do seu potencial militar terrestre
- Perdeu capacidade de intervenção noutras crises e permitiu que outros actores recuperassem liberdade de acção para promoverem estratégias desfavoráveis às posições ocidentais.
- Estimulou o terrorismo jihadista global, deu espaço ao recrudescimento da insurreição afegã e à reorganização da Al-Qaeda.
A ordem internacional unipolar já não se configura com a «pureza» com que era percepcionada antes desta guerra.
Os EUA mantêm a iniciativa das decisões estratégicas com impacto global. Mas têm mais dificuldade em concretizar objectivos.
«Em conclusão, a guerra do Iraque produziu alterações na forma como os EUA abordavam as grandes questões mundiais. De uma postura predominantemente unilateral para uma atitude em que prevalece o multilateralismo e se procuram ou aceitam soluções negociadas.»
Estará o império em cheque?
| Editora | Publicações Europa-América |
|---|---|
| Coleção | Estudos e Documentos |
| Categorias | |
| Editora | Publicações Europa-América |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Loureiro dos Santos |
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NovidadeA Guerra no Meio de Nós: a realidade dos conflitos do século XXIAnálise fundamentada dos conflitos do século XXI Quais são os conflitos em curso e as ameaças à Europa? Como controlar o jihadismo europeu? Qual é a real dimensão do choque das civilizações? Estará Portugal em condições de assumir uma política de defesa externa? Através da sua experiência única, o General Loureiro dos Santos apresenta neste livro uma síntese das guerras em curso e o sentido da sua evolução. A visão estratégica nacional, cujo desenvolvimento diz respeito aos portugueses; o papel dos Estados e a sua situação conflitual; os conflitos em curso e as ameaças à Europa; a organização militar como chave da História. Porque a guerra está no meio de nós. -
NovidadeForças Armadas em PortugalO ensaio procura responder às perguntas que mais se fazem sobre as nossas Forças Armadas. Como é que elas se inscrevem no conjunto do Poder Nacional e porque se justifica a sua existência no nosso país? Como são e se estruturam? Que efectivos têm e quanto gastam? O que fazem os nossos militares, em Portugal e no mundo? Em que condições as Forças Armadas podem agir operacionalmente no território nacional? Como é que as Forças Armadas portuguesas estão integradas no Estado e como é que os portugueses olham para elas? Quais são as especificidades da profissão das armas e em que consiste a condição militar? Por que valores se regem e que sacrifícios podem ser pedidos aos portugueses que nelas servem? Como resolver os efeitos da crise, que também as afectam? -
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NovidadeConvulsões - Ano III da «Guerra» ao Terrorismo - Reflexões Sobre Estratégia IVOs atentados de 11 de Março em Madrid. O assassinato do líder do Hamas. A insurreição dos xiitas e a degradação acelerada da situação no Iraque. O perigoso aumento das força mercenárias. Governos em queda livre. A Coreia do Norte. O Conflito Indo- Paquistanês. O crescimento económico, político e militar da China. Os problemas na América Latina. As questões prementes da Segurança e Defesa em Portugal. As relações com Espanha. A Al Qaeda. Portugal, país - alvo de próximos atentados? Estes são alguns dos assuntos que o General Loureiro dos Santos, com a sua habitual minúcia, apresenta aos leitores num ensaio essencial para, mais uma vez, pensar a política nacional e internacional no que respeita à segurança e defesa e reflectir sobre o futuro do mundo e do nosso País, cada vez mais envolvido nos conflitos internacionais. Uma obra polémica que analisa a actual situação internacional e nacional nas mais variadas vertentes - política, económica, social, histórica, geoestratégica -, um ano após a invasão de Bagdade. -
NovidadeE Depois do Iraque? - General Loureiro dos Santos Responde a Luísa MeirelesO poder americano impôs-se ao mundo. A tão apregoada unidade europeia começou a desintegrar-se e as divergências entre os Estados da União são cada vez mais evidentes. A relação transatlântica expôs a sua fragilidade. A NATO transformou-se numa incógnita. A União Europeia treme, nos seus alicerces. As Nações Unidas são ultrapassadas pela potência do império. A Coreia do Norte desequilibra a balança, o Japão coloca-se em alerta, a China continua a crescer, o Afeganistão e o Iraque estão longe de estarem pacificados, o conflito israelo-palestiniano ganha novos contornos, em África agudizam-se os problemas, o Brasil deseja um maior papel e Portugal...Se isto é o fim de uma ordem, o que lhe sucederá? E depois do Iraque, o que é que se descobre desta Administração americana, que parece ter um projecto para o mundo e no qual estamos todos incluídos?Fruto do encontro entre o General Loureiro dos Santos e Luísa Meireles respectivamente, o conhecido analista e comentador de assuntos sobre Estratégia, Segurança e Defesa e uma das mais reputadas editoras de política no nosso país, esta obra, uma longa entrevista, pretende mostrar ao leitor o actual estado do mundo, ajudá-lo a ir além do óbvio, a chegar mais próximo do ponto central, àquilo que interessa, e descobrir o que se passa nos bastidores do império. -
NovidadeAs Guerras Que Já aí Estão e as Que nos Esperam - Se os Políticos Não MudaremNeste novo livro, o general Loureiro dos Santos responde e adverte para as questões que se levantam com a alteração, em curso, da ordem internacional unipolar.«Desde há alguns anos, vivemos um período de transição acelerada para um futuro incerto e perigoso. No qual, as dificuldades para o Ocidente, muito particularmente para Portugal, serão bastante expressivas», adverte o general no Prólogo do seu livro.«A crise económica e financeira […] veio (e está) a confirmar a tendência para o aumento do poder das potências emergentes e reemergentes e transformou-se num acelerador das mudanças em curso.»Em toda a História mundial não se conhece uma alteração das relações de forças global em tão curto período.»No quadro geopolítico configura-se o surgimento das Ilhas de Poder Global (EUA, China, Índia, Rússia e Brasil), dos Ilhéus de Poder Global (médias potências) e dos Quase Ilhéus, num Mundo em transição onde os recursos estratégicos estão cada vez mais espartilhados e os estados cada vez mais fragilizados.O Irão surge com um novo fôlego e ganha preponderância.A Rússia «renasce» e tenta controlar o Cáucaso.Todos os actores tentam reposicionar-se em face de uma nova ordem mundial. E Portugal? Como actua no teatro de operações internacional e internamente?Tem uma Lei da Defesa Nacional com muitas insuficiências. Assina um Tratado de Lisboa que favorece mais as ambições de Madrid que as de Lisboa.Tem um projecto de TGV que também favorece mais Madrid do que Lisboa.Tem uns Serviços de Informações com falta de margem de manobra.Duplicação e desperdícios de meios com a falta de articulação entre as Forças Armadas e as Forças de Segurança Interna.As Forças Armadas têm falta de armas e equipamentos adequados.Verificam-se retrocessos nos direitos sociais dos militares, com um aumento do sentimento de injustiça daqueles que servem o País nas fileiras, achando que são maltratados e desconsiderados pelos responsáveis políticos.Com a posição central de Portugal face ao Atlântico (Oeste), Espanha (Leste) e território africano (Sul) e o seu papel preponderante na CPLP e na possível articulação da segurança e defesa da região do Atlântico (médio/Sul), é urgente repensarmos o papel das nossas Forças Armadas e, de algum modo, recolocá-las na primeira linha dos interesses nacionais. No fundo, fazer jus aos "absolutamente portugueses". -
NovidadeHistória Concisa de Como se Faz a GuerraNo seu novo livro, o General Loureiro dos Santos traça uma súmula da história da guerra ao longo dos tempos, da época pré-clássica à actualidade, condensando informações pertinentes que convertem esta obra num manual ímpar de polemologia (estudo da guerra). Abordando metodicamente vários aspectos dos conflitos bélicos, o autor debruça-se em primeiro lugar sobre as influências da técnica na ciência e na arte da guerra e sobre os elementos essenciais de combate. Em seguida, o autor expõe globalmente a evolução dos sistemas de coacção militar, atendendo às várias épocas históricas, dinâmicas e meios técnicos, culminando na aturada análise de conflitos da actualidade, como a Guerra do Afeganistão e a Guerra do Iraque, e de circunstâncias modernas que condicionam o aparecimento de novos conflitos em peculiares teatros de operações, como a guerra na era da informação. -
NovidadeA Idade Imperial - A Nova Era - Reflexões Sobre Estratégia III«O ambiente estratégico que caracterizou a Idade Média foi-se corporizando antes da queda de Roma, em 476, mas foi esta que a iniciou. A Idade Moderna já se encontrava presente quando começa a segunda metade do século XV, mas é a conquista de Constantinopla pelos turcos, em 1453, que definiu o seu início. A tomada da Bastilha é o facto que baliza o princípio da Idade Contemporânea, se bem que ela já estivesse delineada bastante tempo antes. Também são os acontecimentos que ocorreram nos Estados Unidos em 11 de Setembro de 2001 que balizaram o arranque da época a que muitos chamam pós-moderna, e a que eu entendi intitular de Idade Imperial.» Partindo deste pressuposto, o general Loureiro dos Santos traça o perfil desta Nova Era em que a ordem internacional se centra numa única superpotência (os Estados Unidos), que pretende exercer um domínio de tipo imperial sobre todo o planeta, e a tão aclamada Nova Ordem não é mais do que um Império Mundial. Do 11 de Setembro e seus reflexos, das novas linhas de força que dominam, actualmente, as relações estratégicas internacionais (com os diversos terrorismo, mesmo os de Estado, e a estratégia americana), passando pelas questões da Coreia do Norte e todo o desenrolar da questão com o Iraque — um magnífico fresco do tabuleiro geoestratégico mundial. Loureiro dos Santos investe depois pelo «Futuro da Estratégia» global e, mais importante, da estratégia nacional e dos desafios que esta nova era lança sobre a segurança e defesa do nosso país, onde, quer queiramos quer não, somos actores globais. Este novo papel exige uma reavaliação do Conceito Estratégico, das Forças Armadas, das prioridades a seguir em tempos de escassez de recursos, do valor da independência nacional, da relação Forças Armadas/Comunicação Social, e da própria maneira como lidamos com as atitudes políticas de Espanha que acabam por ter repercussões na nossa segurança. Obra polémica, digna de figurar nos anais do pensamento político e estratégico, A Idade Imperial descreve ainda o estado da Defesa em Portugal, com particular incidência no Ministério da Defesa, e no progressivo esvaziamento das nossas forças de segurança e defesa por parte de vários Governos. -
NovidadeO Império Debaixo de Fogo - Ofensiva Contra e Ordem Internacional UnipolarNos últimos dois anos,o mundo assiste ao começo de uma mudança radical no quadro geoestratégico internacional. O Império (EUA) está debaixo de fogo e os efeitos começam a fazer-se sentir a Ocidente, no Médio Oriente e no Extremo Oriente, envolvendo todos os países da «Aldeia Global». - A perda de poder dos Estados Unidos. - A China com uma força económica, política e militar cada vez maior, criando um novo pólo aglutinador na grande região da Ásia/Pacífico, e estendendo a sua influência ao resto da Ásia, África, UE e mesmo EUA. - A tentativa da Índia de acompanhar a China, em termos de crescimento e influência. - A «ameaça» do programa nuclear do Irão. - Iraque a ferro e fogo. - A vitória do Hamas e o «novo» governo de Israel. - A «Guerra do Gás» entre a Rússia e Ucrânia, afectando toda a Europa. - A «Crise dos Cartoons» a tomar proporções mundiais. - A «Revolta dos Subúrbios» e a «Revolta dos Estudantes» a destabilizarem a França, potência central da UE. - A grave crise económica que persiste em Portugal e o nosso papel a nível internacional. Neste livro, o General Loureiro dos Santos analisa minuciosamente a actual situação política internacional, traça as linhas mestras do que deverão ser os desenvolvimentos geoestratégicos num futuro próximo e a médio prazo. Nem sempre isento de polémica, esta é uma obra que, do Presidente da República e Primeiro-Ministro ao mais comum dos cidadãos, nos ajuda a pensar o País e o Mundo.
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NovidadeA Revolução e o PRECO discurso oficial sobre o 25 de Abril de 1974 tem apresentado esta data como o momento fundador da democracia em Portugal. No entanto, a democracia apenas se pode considerar verdadeiramente instituída em 25 de Abril de 1976, com a entrada em vigor da actual Constituição. Até lá o país viveu sob tutela militar, que se caracterizou pela violação constante dos direitos fundamentais dos cidadãos, com prisões sem culpa formada, ausência de «habeas corpus», saneamento de funcionários, sequestro de empresários, e contestação de decisões judiciais. Em 1975, Portugal esteve à beira da guerra civil, o que só viria a ser travado em 25 de Novembro desse ano, uma data que hoje muitos se recusam a comemorar. Nesta obra pretendemos dar a conhecer o que efectivamente se passou nos dois anos que durou o processo revolucionário no nosso país, no intuito de contribuir para um verdadeiro debate sobre um período histórico muito próximo, mas que não é detalhadamente conhecido pelas gerações mais novas. -
NovidadeA Esquerda não é WokeSe somos de esquerda, somos woke. Se somos woke, somos de esquerda.Não, não é assim. E este erro é extremamente perigoso.Na sua génese e nas suas pedras basilares, o wokismo entra em conflito com as ideias que guiam a esquerda há mais de duzentos anos: um compromisso com o universalismo, uma distinção objetiva entre justiça e poder, e a crença na possibilidade de progresso. Sem estas ideias, afirma a filósofa Susan Neiman, os wokistas continuarão a minar o caminho até aos seus objetivos e derivarão, sem intenção mas inexoravelmente, rumo à direita. Em suma: o wokismo arrisca tornar-se aquilo que despreza.Neste livro, a autora, um dos nomes mais importantes da filosofia, demonstra que a sua tese tem origem na influência negativa de dois titãs do pensamento do século XXI, Michel Foucault e Carl Schmitt, cuja obra menosprezava as ideias de justiça e progresso e retratava a vida em sociedade como uma constante e eterna luta de «nós contra eles». Agora, há uma geração que foi educada com essa noção, que cresceu rodeada por uma cultura bem mais vasta, modelada pelas ideias implacáveis do neoliberalismo e da psicologia evolutiva, e quer mudar o mundo. Bem, talvez seja tempo de esta geração parar para pensar outra vez. -
NovidadeAs Causas do Atraso Português«Porque é Portugal hoje um país rico a nível mundial, mas pobre no contexto europeu? Quais são as causas e o contexto histórico do nosso atraso? Como chegámos aqui, e o que pode ser feito para melhorarmos a nossa situação? São estas as perguntas a que procuro responder neste livro. Quase todas as análises ao estado do país feitas na praça pública pecam por miopia: como desconhecem a profundidade histórica do atraso, fazem erros sistemáticos e anunciam diagnósticos inúteis, quando não prejudiciais. Quem discursa tem também frequentemente um marcado enviesamento político e não declara os seus conflitos de interesse. […] Na verdade, para refletirmos bem sobre presente e os futuros possíveis, temos de começar por compreender o nosso passado. Para que um futuro melhor seja possível, temos de considerar de forma ponderada os fatores que explicam – e os que não explicam – o atraso do país. Este livro tem esse objetivo.» -
NovidadeHistória dos GatosNuma série de cartas dirigidas à incógnita marquesa de B**, F.-A. Paradis e Moncrif (o espirituoso favorito da sociedade parisiense) faz uma defesa apaixonada dos amáveis felinos, munindo-se para isso de uma extrema erudição.Este divertido compêndio de anedotas, retratos, fábulas e mitos em torno dos gatos mostra que o nosso fascínio por estes animais tão dóceis quanto esquivos é uma constante ao longo da história da civilização e que não há, por isso, razão para a desconfiança que sobre eles recaía desde a Idade Média. Ou haverá? -
NovidadeNão foi por Falta de Aviso | Ainda o Apanhamos!DOIS LIVROS DE RUI TAVARES NUM SÓ: De um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo Do outro, aquelas que nos apontam o caminho para um Portugal melhor Não foi por Falta de Aviso. Na última década e meia, enquanto o mundo lutava com as sequelas de uma crise financeira e enfrentava uma pandemia, crescia uma ameaça maior à nossa forma democrática de vida. O regresso do autoritarismo estava à vista de todos. Mas poucos o quiseram ver, e menos ainda nomear desde tão cedo. Não Foi por Falta de Aviso é um desses raros relatos. Porque o resto da história ainda pode ser diferente. Ainda o Apanhamos! Nos 50 anos do 25 Abril, que inaugurou o nosso regime mais livre e generoso, é tempo de revisitar uma tensão fundamental ao ser português: a tensão entre pequenez e grandeza, entre velho e novo. Esta ideia de que estamos quase sempre a chegar lá, ou prontos a desistir a meio do caminho. Para desatar o nó, não basta o «dizer umas coisas» dos populistas e não chegam as folhas de cálculo dos tecnocratas. É preciso descrever a visão de um Portugal melhor e partilhar um caminho para lá chegar. SINOPSE CURTA Um livro de Rui Tavares que se divide em dois: de um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo; do outro, as crónicas que apontam o caminho para um Portugal melhor. -
NovidadeO Fim da Paz PerpétuaO mundo é um lugar cada vez mais perigoso e precisamos de entender porquêCom o segundo aniversário da invasão da Ucrânia, que se assinala a 24 de Fevereiro, e uma outra tragédia bélica em curso no Médio Oriente, nunca neste século o mundo esteve numa situação tão perigosa. A predisposição bélica e as tensões político-militares regressaram em força. A ideia de um futuro pacífico e de cooperação entre Estados, sonhada por Kant, está a desmoronar-se.Este livro reflecte sobre o recrudescimento de rivalidades e conflitos a nível internacional e sobre as grandes incógnitas geopolíticas com que estamos confrontados. Uma das maiores ironias dos tempos conturbados que atravessamos é de índole geográfica. Immanuel Kant viveu em Königsberg, capital da Prússia Oriental, onde escreveu o panfleto Para a Paz Perpétua. Königsberg é hoje Kaliningrado, território russo situado entre a Polónia e a Lituânia, bem perto da guerra em curso no leste europeu. Aí, Putin descerrou em 2005 uma placa em honra de Kant, afirmando a sua admiração pelo filósofo que, segundo ele, «se opôs categoricamente à resolução de divergências entre governos pela guerra».O presidente russo está hoje bem menos kantiano - e o mundo também. -
NovidadeA Indústria do HolocaustoNesta obra iconoclasta e polémica, Norman G. Finkelstein analisa a exploração da memória do holocausto nazi como arma ideológica, ao serviço de interesses políticos e económicos, pelas elites judaicas norte-americanas. A INDÚSTRIA DO HOLOCAUSTO (2000) traça a génese de uma imunidade que exime o Estado de Israel – um trunfo estratégico dos EUA depois da Guerra dos Seis Dias – de qualquer censura e lhe permite justificar expedientes ofensivos como legítima defesa. Este ensaio essencial sobre a instrumentalização e monopolização de uma tragédia – eclipsando outras vítimas do genocídio nazi – denuncia ainda a perturbadora questão do aproveitamento das compensações financeiras devidas aos sobreviventes. -
NovidadeO Labirinto dos PerdidosMaalouf regressa com um ensaio geopolítico bastante aguardado. O autor, que tem sido um guia para quem procura compreender os desafios significativos do mundo moderno, oferece, nesta obra substantiva e profunda, os resultados de anos de pesquisa. Uma reflexão salutar em tempos de turbulência global, de um dos nossos maiores pensadores. De leitura obrigatória.Uma guerra devastadora eclodiu no coração da Europa, reavivando dolorosos traumas históricos. Desenrola-se um confronto global, colocando o Ocidente contra a China e a Rússia. É claro para todos que está em curso uma grande transformação, visível já no nosso modo de vida, e que desafia os alicerces da civilização. Embora todos reconheçam a realidade, ainda ninguém examinou a crise atual com a profundidade que ela merece.Como aconteceu? Neste livro, Amin Maalouf aborda as origens deste novo conflito entre o Ocidente e os seus adversários, traçando a história de quatro nações preeminentes.