A Arte da Viagem - Iluminações de Vidas na Estrada
Cinquenta anos de viagens celebrados por uma recolha de textos que formaram Paul Theroux enquanto leitor e enquanto viajante - um manual literário de viagem, um guia filosófico, uma antologia de grandes autores que viajaram, entre eles Theroux. A Arte da Viagem mostra toda a bagagem - espiritual ou física - que levaram e que trouxeram; os lugares por onde passaram, ou nunca passaram; os prazeres e os sofrimentos do viajante, os paradoxos da viagem, a solidão, o anonimato, o encontro com estranhos; a estrada enquanto vida; as cidades, os comboios, as paisagens; a aventura; e a tradição, a política e a pornografia na viagem; o tempo e o amor na viagem; e a viagem enquanto transformação. Neste extraordinário tributo encontramos, entre muitos, Vladimir Nabokov, Samuel Johnson, Evelyn Waugh, Mark Twain, Bruce Chatwin, Graham Greene, Isak Dineses, Anton Tchekov, Ernest Hemingway e o melhor de Paul Theroux.
| Editora | Quetzal |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Quetzal |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Paul Theroux |
Paul Theroux nasceu no Massachusetts, em 1941, e vive atualmente entre Cape Cod e o Havai. Foi professor em Itália, no Malawi, no Uganda, e também em Singapura e Inglaterra. Escreveu romances, ensaios e alguns dos melhores livros de viagens de sempre, como O Velho Expresso da Patagónia, Comboio-Fantasma para o Oriente, O Grande Bazar Ferroviário e este A Arte da Viagem, todos publicados pela Quetzal.
-
Mão Morta - Um Crime em CalcutáO escritor de viagens com um bloqueio criativo; o pedido de ajuda que chega por carta; o jovem indiano que acorda no hotel com um cadáver ao lado; a remetente da carta, a enigmatica viúva rica Senhora Unger; Calcutá, na sua atmosfera pungente, saturada de humidade e cheia de labirintos decadentes. E uma mão morta. O mais recente romance de Paul Theroux apresenta uma pleiade de personagens ricamente desenhadas, num caso de difícil resolução. É um fresco da Índia moderna um thriller, um devaneio erótico e uma reflexão sobre a idade e a perda da energia criativa. -
Comboio-Fantasma para o OrienteTrinta anos depois de ter escrito O Grande Bazar Ferroviário (publicado pela Quetzal na sequência de O Velho Expresso da Patagónia), Paul Theroux revisita os lugares da sua grande viagem pela Ásia e encontra um mundo em mudança acelerada. A viagem deste livro reconstitui um mapa prodigioso: o da antiga União Soviética, percorrendo a Geórgia ou o Azerbaijão, visitando o escritor e prémio Nobel Orhan Pamuk na Turquia, sobrevivendo ao comboio transsiberiano, respirando o pó nas estradas do Paquistão até chegar à índia e, depois, à Tailândia, à Birmânia e ao Laos, antes de cruzar as rotas da China para chegar ao Japão.Esse trajeto é literário, pessoal e um exemplo superior de reportagem sobre as mudanças que recolocaram a Ásia no nosso mundo. Mais do que isso, é um roteiro devorado pela curiosidade, pela paixão da viagem e do conhecimento e pela inspiração que atravessa os livros de Paul Theroux como uma ventania de beleza e disponibilidade, dialogando com todos os lugares que vai conhecendo.Com Comboio-Fantasma para o Oriente, Paul Theroux confirma o seu lugar como o mais talentoso e criativo «escritor de viagens» do nosso tempo. -
Ultimo Comboio Para a Zona Verde. Do coração de África até Angola, o meu último safari em ÁfricaUma viagem que se inicia na Cidade do Cabo e que Theroux, passando por Angola, queria que acabasse no Norte de África. Porém, após visitar Angola, o incansável viajante decide interromper o seu caminho ascendente. As experiências-limite por que passou, a deceção com a decadência, a colonização pelo materialismo ocidental, a omnipresença da corrupção e a perda da comunhão dos povos com a natureza terão feito desta a última viagem de Theroux ao Continente Negro. Angola sai maltratada deste livro, assim como muitas figuras de proa de organizações humanitárias que operam em África. Um documento impiedoso e de gritante atualidade. Um livro-choque. Críticas de imprensa: «Paul Theroux escreveu alguns dos melhores livros de viagem dos últimos cinquenta anos.» The Spectator «A prosa enérgica e inflamada de Theroux impele-nos pelas páginas fora. Um livro inquietante que recusa qualquer tipo de compromisso.» The Guardian «Alguém que não tem medo de ir contra todo o discurso bem pensante e politicamente correto.» The New Statesman/i> «Uma viagem de despedida pelo Continente que enfeitiça e repele Theroux desde os tempos de voluntariado no Corpo de Paz, no Malawi.» The New York Times -
O Outro Lado do ParaísoEllis Hock nunca acreditou que voltaria a África, à isolada aldeia em que fora tão feliz. Enquanto gere o seu antiquado negócio de pronto-a-vestir masculino, Ellis Hock sonha ainda com o seu paraíso africano e os quatro anos que passou no Malawi com o Corpo de Paz, interrompidos quando foi obrigado a regressar para tomar conta do negócio de família. No entanto, quando a mulher o deixa, privando-o da casa de família e da filha, e exigindo partilhas, Ellis Hock percebe que não tem lugar para onde possa ir, a não ser a remota região de Lower River, onde poderá reencontrar momentos felizes. Ao chegar à poeirenta aldeia, Hock descobre-a profundamente transformada: a escola que o próprio construíra é agora uma ruína; a igreja e a clínica desapareceram; e a pobreza e apatia instalaram-se nas pessoas, que se lembram dele do estrangeiro que tinha medo de cobras e que lhe dão as boas-vindas. Mas esta nova vida de Ellis Hock, este retorno, será uma evasão ou antes uma armadilha? Alternando memória e desejo, esperança e desespero, salvação e condenação, este é um emocionante regresso a um terreno sobre o qual ninguém escreveu com tanto brilhantismo como Theroux. -
Viagem por ÁfricaPaul Theroux parte do Cairo rumo à Cidade do Cabo. Viajando através do mato e do deserto, descendo rios e atravessando lagos e países, um a seguir a outro - Egito, Sudão, Etiópia, Quénia, Uganda, Tanzânia, Maláui, Moçambique, Zimbabué e África do Sul -, visita algumas das paisagens mais deslumbrantes da Terra, e algumas das mais perigosas. -
Sul ProfundoEm viagens durante as quatro estações, serpenteando estradas rurais, Paul Theroux atravessa o Sul Profundo da América para revelar a verdade por detrás dos mitos, das ficções e das mentiras. Visita feiras de armas e igrejas de pequenas cidades, trabalhadores no Arkansas e partes do Mississippi – onde ainda chamam às quintas «plantações». Fala com autarcas e assistentes sociais, escritores e reverendos, com trabalhadores pobres e famílias de agricultores: os heróis do Sul que ninguém canta, os que nunca saíram de lá e os que voltaram a casa, para construir um lugar fora do qual nunca conseguiriam viver. -
O Grande Bazar Ferroviário"O Grande Bazar Ferroviário" é o relato emocionante que Paul Theroux faz da sua épica e invejável viagem de comboio entre a Europa e a Ásia. Repleta de evocativos nomes de comboios lendários – o Expresso do Oriente, o Correio de Khaibar para o Entroncamento de Lahore, o Correio de Deli proveniente de Jaipur, ou o Expresso Transiberiano, entre outros –, descreve lugares, culturas e paisagens (florestas e estepes, subúrbios e desertos) que atravessou e as pessoas fascinantes que conheceu e que o acompanharam ao longo de milhares de quilómetros. De farrapos de tagarelice a monólogos solitários, passando por conversas com passageiros de ocasião, este é um maravilhoso resumo das românticas e inesperadas alegrias das viagens de comboio – e do sabor da liberdade. -
Viagem por ÁfricaNesta viagem, Paul Theroux parte do Cairo rumo à Cidade do Cabo. Viajando através do mato e do deserto, descendo rios, atravessando lagos e países (Egito, Sudão, Etiópia, Quénia, Uganda, Tanzânia, Malawi, Moçambique, Zimbabué e África do Sul), visita algumas das mais deslumbrantes paisagens da Terra – e algumas das mais perigosas, também. É uma viagem de descoberta e redescoberta – do desconhecido, do inesperado, mas também de pessoas e lugares que ele conhecera 40 anos antes, enquanto professor jovem e otimista. «Uma carta de amor ao continente africano.» The Sunday Times «O trabalho de Theroux continua a ser a medida pela qual a escrita de viagens deve ser julgada.» The Observer «Uma obra-prima da viagem.» Eric Newby -
O Velho Expresso da PatagóniaUm grande clássico da literatura de viagens, agora na série Terra Incognita: «O fim do mundo é um lugar.»Paul Theroux saiu de sua casa em Medford, no Massachusetts, numa manhã de mau tempo e apanhou o comboio suburbano para Boston. Aí chegado, apanhou outro comboio para Chicago, e assim sucessivamente, até ao percurso final no Velho Expresso da Patagónia, que o levou à mítica e remota região do Sul da América, passando por Buenos Aires – onde encontra Jorge Luis Borges –, atravessando o México, a Guatemala, San Salvador, a Colômbia, o Peru. Um relato de encontros, rostos e histórias. Tudo termina com uma frase maravilhosa: «O fim do mundo é um lugar». A grande obra-prima que reinventou a arte da literatura de viagens. -
Na Planície das SerpentesPaul Theroux regressa aos seus temas clássicos, e pela porta grande: o México, a terra de todas as aventuras e de todos os sonhos. Na cultura ocidental, o México é a terra da liberdade – foi o país procurado pelos foragidos e pelos aventureiros, pelos escritores europeus e americanos e pelos viajantes em busca de exotismo, pacificação e turbulência. Da fronteira com os EUA até ao limite das grandes montanhas a sul, o México é o mapa da literatura, do cinema, da música e do gosto de viver e de viajar. Paul Theroux percorre toda a extensão da fronteira EUA-México (onde encontra emigrantes em busca de conforto) e depois mergulha profundamente no interior, nas estradas secundárias de Chiapas e Oaxaca, vai a Monterrey e a Veracruz para descobrir um mundo fascinante escondido por detrás da brutalidade e da violência das manchetes dos jornais e das histórias dos cartéis da droga. No deserto de Sonora ou nas grandes pirâmides das civilizações maia ou tolteca, nas cidades modernas ou nas que conservam a beleza da arquitetura colonial, Theroux redescobre para todos nós um país grandioso e cheio de história, que fascina várias gerações: as mais velhas, que relembram a música, a literatura e o gosto pela história; as mais jovens, que não perderam o gosto pela liberdade e pela aventura.«Intenso e poderoso.» Wall Street Journal«Vivo, informado, curioso e cheio de generosidade.» The Boston Globe«Cheio de compreensão e graça, [Na Planície das Serpentes] é um relato afetuoso e perspicaz sobre a cultura mexicana contemporânea, a política e a vida de todos os dias.»Sunday Times«Os livros de Theroux continuam a ser a medida pela qual toda a literatura de viagem devia ser julgada.»Observer
-
A Crise da Narração«Qualquer ação transformadora do mundo pressupõe uma narrativa. O storytelling, por seu lado, conhece uma única forma de vida, a consumista.» É a partir das narrativas que se estabelecem laços, se formam comunidades e se transformam sociedades. Mas, hoje, o storytelling tende a converter-se numa ferramenta de promoção de valores consumistas, insinuando-se por todo o lado devido à falta de sentido característica da atual sociedade de informação. Com ela, os valores da narração diluem-se numa corrente de informações que poucas vezes formam conhecimento e confirmam a existência de indivíduos isolados que, como Byung-Chul Han já mostrou em A Sociedade do Cansaço, têm como objetivo principal aumentar o seu rendimento e a autoexploração. E, no entanto, certas formas de narração continuam a permitir-nos partilhar experiências significativas, contribuindo para a transformação da sociedade. -
Inglaterra - Uma ElegiaNeste tributo pungente e pessoal, o filósofo Roger Scruton tece uma elegia à sua pátria, a Inglaterra, que é, ao mesmo tempo, uma esclarecedora e exaltante análise das suas instituições e cultura e uma celebração das suas virtudes.Abrangendo todos os aspectos da herança inglesa e informado por uma visão filosófica única, Inglaterra – Uma Elegia mostra como o seu país possui uma personalidade distinta e como dota os seus nacionais de um ideário moral também ele distinto.Inglaterra – Uma Elegia é uma defesa apaixonada, mas é também um lamento profundamente pessoal pelo perda e desvanecimento dessa Inglaterra da sua infância, da sua complexa relação com o seu pai e uma ampla meditação histórica e filosófica sobre o carácter, a comunidade, a religião, a lei, a sociedade, o governo, a cultura e o campo ingleses. -
Textos Políticos - Antologia«É aos escritos mais evidentemente políticos que é dedicada a escolha que se segue. É uma escolha pessoal – não há maneira menos redundante de dizer o óbvio. A minha intenção é pôr em destaque a dedicação de Gramsci a um projecto revolucionário muito claro: a assunção do poder por qualquer meio adequado para chegar a uma “ditadura do proletariado” que – ai de nós!, como diria Gramsci – terá de ser encarnada inicialmente pelo domínio do Partido e dos seus “melhores”, da sua aristocracia. Gramsci não tem medo das palavras – mas conhece o seu poder. Daí a sua popularidade entre uma extrema-esquerda como a do defunto Podemos, por exemplo, cujo ex-chefe carismático disse, numa entrevista aos Financial Times: “A realidade é definida pelas palavras. De modo que quem é dono das palavras tem o poder de moldar a realidade”. Essa ditadura não é o que nós julgamos ver: quer dizer, dizem-nos, liberdade.» da Introdução. -
As Fronteiras do ConhecimentoEm tempos muito recentes, a humanidade aprendeu muito sobre o universo, o passado e sobre si mesma. E, através dos nossos notáveis sucessos na aquisição de conhecimento, aprendemos o quanto ainda temos para aprender: a ciência que temos, por exemplo, abrange apenas 5% do universo; a pré-história ainda está a ser estudada, com muito por revelar, milhares de locais históricos ainda a serem explorados; e as novas neurociências da mente e do cérebro estão ainda a dará os primeiros passos. O que sabemos e como o sabemos? O que sabemos agora que não sabemos? E o que aprendemos sobre os obstáculos para saber mais? Numa época de batalhas cada vez mais profundas sobre o significado do conhecimento e da verdade, estas questões são mais importantes o que nunca. As Fronteiras do Conhecimento dá resposta a estas questões através de três campos cruciais de investigação: ciência, história e psicologia. Uma história notável da ciência, da vida na Terra e da própria mente humana, este é um tour de force convincente e fascinante, escrito com verve, clareza e uma amplitude deslumbrante de conhecimento. -
A Religião WokeUma onda de loucura e intolerância está a varrer o mundo ocidental. Com origem nas universidades americanas, a religião woke está a varrer tudo à sua passagem: universidades, escolas, empresas, meios de comunicação social e cultura.Esta religião, propagandeia, em nome da luta contra a discriminação, dogmas no mínimo inauditos:A «teoria de género» professa que o sexo e o corpo não existem e que a consciência é que importa.A «teoria crítica da raça» afirma que todos os brancos são racistas, mas que nenhuma pessoa «racializada» o é.A «epistemologia do ponto de vista» defende que todo o conhecimento é «situado» e que não existe ciência objectiva, nem mesmo as ciências exactas.O objectivo dos wokes é «desconstruir» todo o património cultural e científico e pôr-se a postos para a instauração de uma ditadura em nome do «bem» e da «justiça social».É tudo isto e muito mais que Braunstein explica e contextualiza neste A Religião Woke, apoiado por textos, teses, conferências e ensaios, que cita e explica longamente, para denunciar esta nova religião que destrói a liberdade.Um ensaio chocante e salutar. -
O que é a Filosofia?A VERSÃO EM LIVRO DO «CONTAGIANTE» PODCAST DE FILOSOFIA, COM PROTAGONISTAS COMO PLATÃO, ARISTÓTELES, AGOSTINHO, KANT, WITTGENSTEIN E HEIDEGGER. A PARTIR DO CICLO GRAVADO PELO CCB. Não há ninguém que não tenha uma «filosofia», achando-a tão pessoal que passa a ser «a minha filosofia». Há também quem despreze a filosofia e diga que é coisa de «líricos» — as pessoas de acção que acham que a filosofia nada tem que ver com a vida. Há ainda a definição mais romântica: a filosofia é a amizade pelo saber. E para todo este conjunto de opiniões há já teses filosóficas, interpretações, atitudes, mentalidades, modos de ser. Mas então afinal: O que é a filosofia? É essa a pergunta que aqui se faz a alguns protagonistas da sua história, sem pretender fazer história. A filosofia é uma actividade que procura descobrir a verdade sobre «as coisas», «o mundo», os «outros», o «eu». Não se tem uma filosofia. Faz-se filosofia. A filosofia é uma possibilidade. E aqui começa já um problema antigo. Não é a possibilidade menos do que a realidade? Não é o possível só uma ilusão? Mas não é o sonho, como dizia Valéry, que nos distingue dos animais? Aqui fica já uma pista: uma boa pergunta põe-nos na direcção de uma boa resposta, e uma não existe sem a outra, como se verá. «Se, por um lado, a erudição do professor António de Castro Caeiro é esmagadora, o entusiasmo dele pela filosofia e por estes temas em geral é bastante contagiante.» Recomendação de Ricardo Araújo Pereira no Governo Sombra -
Caminhar - Uma FilosofiaExperiência física e simultaneamente mental, para Frédéric Gros, caminhar não é um desporto, mas uma fuga, uma deriva ao acaso, um exercício espiritual. Exaltada e praticada por Thoreau, Rimbaud, Nietzsche e Gandhi, revestiu-se, desde a Antiguidade até aos dias de hoje, de muitas formas: errância melancólica ou marcha de protesto, imersão na natureza ou pura evasão. Do Tibete ao México, de Jerusalém às florestas de Walden, CAMINHAR (2008) inspira-nos a sair de casa e mostra como, pelo mundo inteiro, esta arte aparentemente simples de «pôr um pé à frente do outro» tem muito a oferecer e a revelar sobre o ser humano. -
Sobre a Brevidade da Vida - Edição EspecialAgora numa edição especial em capa dura.Um livro sobre o desperdício da própria existência. Escrito há dois mil anos para ser entendido agora.Com data de escrita normalmente situada no ano 49, Sobre a Brevidade da Vida, do filósofo romano Séneca, versa sobre a natureza do tempo, sobre a forma como é desaproveitado com pensamentos e tarefas que se afastam de princípios éticos de verdadeiro significado.Ainda que anotado no dealbar da era cristã, este tratado reinventa a sua própria atualidade e parece aplicável com clareza aos tempos de hoje, vividos numa pressa informativa, no contacto exagerado, tantas vezes a respeito de nada que importe, proporcionado pelas redes sociais.Sobre a Brevidade da Vida está longe de ser um livro dentro dos conceitos atuais de autoajuda. É, talvez bem pelo contrário, um texto duro, arrojado, incomodativo, como que escrito por um amigo que nos diz o que não queremos ouvir, por o saber necessário.Chegar ao fim do nosso tempo e senti-lo desperdiçado, eis a grande tragédia, segundo Séneca.