A Cultura Moderna
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Nesta obra polémica desde o primeiro parágrafo, Roger Scruton apresenta uma defesa da alta cultura contra os ataques do desconstrutivismo e demais correntes dos chamados Estudos Culturais. Para o autor, toda a cultura tem raízes religiosas e é manifestação do religioso, elemento civilizacional fundador. Scruton vê na alta cultura o substituto da fé num mundo descrente como aquele a que o Iluminismo deu lugar. Como outrora à fé, caberia à alta cultura dar sentido à vida e constituir-se como a base de uma sociedade coesa.
Scruton faz ainda um ataque cerrado ao pós-modernismo e uma lúcida crítica da cultura pop massificada, apresentando um panegírico de Baudelaire, Wagner e T. S. Eliot, e desautorizando figuras como Derrida e Foucault, na filosofia, ou Oasis, Nirvana e The Prodigy, na cultura popular.
| Editora | Edições 70 |
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| Editora | Edições 70 |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Roger Scruton |
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Estética da ArquitecturaEstética da Arquitectura não é um livro apenas para leitores ligados à arquitectura, seja pelo estudo ou pela prática. Ultrapassando os limites do título, Roger Scruton produziu uma obra que, pela sua amplitude e originalidade, interessa sobremaneira a quem se dedica ao estudo da estética e da história da arte.Profusamente ilustrada, a obra apresenta diversas abordagens (freudiana, marxista, semiológica) dos valores estéticos da arquitectura, à luz do seu lugar na vida prática. -
As Vantagens do PessimismoNa argumentação deste livro provocadora e apaixonada Roger Scruton defende a ideia de que o maior perigo e a maior ameaça adveio sempre dos que defenderam o idealismo ou o optimismo, fossem eles de esquerda ou de direita. E que chegou o momento de substituir a exuberância irracional pelo pessimismo humano.Scruton demostra que as tragédias e os desastres da História europeia foram consequência do falso optimismo e das falácias que daí derivavam. Enquanto rejeita essas falácias, Scruton constrói uma defesa robusta tanto da sociedade civil como da liberdade, e mostra que o verdadeiro legado civilizacional não é o falso idealismo, que quase nos destruiu com o fascismo, o nazismo e o comunismo. Temos, pelo contrário, de proteger a cultura do perdão e da ironia dos que se sentem ameaçados por estes valores.As Vantagens do Pessimismo é um convincente argumento em favor da razão e da responsabilidade, escrito numa época de profunda mudança. -
A Natureza HumanaNeste livro, Roger Scruton lança um olhar original sobre a natureza humana, sem deixar de ter em conta os mais sólidos resultados científicos — da biologia à ciência cognitiva e da psicologia à etologia — mas também o legado das artes e da cultura em geral. E consegue fazê-lo com elegância e concisão, sem tecnicismos nem referências gratuitas.Ao defender que o ser humano não é apenas um animal racional, Scruton procura, de forma corajosa mas tranquila, mostrar como se pode fazer uma leitura do que as ciências têm para nos contar muito diferente da que tem sido habitual. Nesse sentido, Scruton rejeita não só as perspectivas de muitos psicólogos evolucionistas, mas também as concepções morais utilitaristas e sobretudo as abordagens materialistas da natureza humana — como as de Daniel Dennett e Richard Dawkins —, argumentando que não encontraremos a verdadeira natureza humana em animais racionais despojados dos elos essenciais que, além da biologia e da racionalidade, nos definem como seres que partilham um mesmo universo de valor. De acordo com Scruton, é neste universo de fidelidades, obrigações, direitos e relações que se descobre o eu que cada um de nós é e se revela a nossa natureza singular: a de sermos pessoas. Isto, sustenta Scruton, é algo que nenhuma categoria biológica permite compreender. É no contexto dessa concepção da natureza humana decididamente personalista que Scruton nos fala do significado humano do riso, da sexualidade, do prazer, da culpa ou da moral, transferindo para quem o lê uma enorme bagagem literária e cultural que, mesmo quando defende pontos de vista não coincidentes com os do leitor, não deixa de ser intelectualmente gratificante. Este é um livro que, apesar da relevância e centralidade do tema, não exige qualquer iniciação filosófica prévia, pelo que certamente interessa a qualquer pessoa culta e com os mais diversos interesses pessoais e profissionais. -
Como Ser Um ConservadorO conservadorismo defendido neste livro mostra-nos que herdámos colectivamente coisas virtuosas que devemos empenhar-nos em manter. A oportunidade de vivermos as nossas vidas como queremos; a segurança da lei imparcial, através da qual as nossas ofensas são redarguidas e os nossos males reparados; a protecção do nosso ambiente como um bem partilhado, que não pode ser confiscado ou destruído de acordo com o capricho de interesses poderosos; a cultura aberta e questionadora que moldou as nossas escolas e universidades; os procedimentos democráticos que nos permitem eleger os nossos representantes e aprovar as nossas próprias leis - estas e muitas outras coisas são-nos familiares e dadas por garantidas.Estão todas sob ameaça.O conservadorismo é a resposta racional e não-reaccionária a essa ameaça. Talvez seja uma resposta que exige mais compreensão do que aquela que a pessoa comum está preparada para lhe dedicar. Mas o conservadorismo é a única resposta às realidades emergentes, e, neste livro, o autor tenta afirmar, sucintamente, porque é que seria irracional adoptar qualquer outra. -
Tolos, Impostores e IncendiáriosOs pensadores e as obras mais influentes nas atitudes da Nova Esquerda são submetidos a uma rigorosa análise neste estudo cheio de erudição e de ironia. Jürgen Habermas, Lukács, Slavoj Zizek, Miliband, Sartre e Hobsbawm, por exemplo, são estudados pormenorizadamente – com detalhes biográficos e bibliográficos. Scruton analisa as mudanças do pensamento da Nova Esquerda desde 1989. O resultado é uma crítica devastadora ao pensamento dominante nos média e no jornalismo atuais. Com este livro, Scruton desconstrói alguns dos mitos do pensamento politicamente correto dos nossos dias. -
O Ocidente e o RestoUm livro violento sobre o Islão e sobre a ameaça terrorista, mas igualmente um livro violento no diagnóstico das sociedades em que vivemos e sobre a globalização. O autor é um filósofo inglês de prestígio mundial. O livro é prefaciado por João Pereira Coutinho considerado hoje, o enfant-terrible do jornalismo português, com coluna semanal no "Expresso" e num dos melhores jornais brasileiros, o excelente "Folha de São Paulo".O autor analisa os acontecimentos do 11 de Setembro, com a destruição das Torres Gémeas e mostra como a globalização potência a ameaça terrorista. Um livro que explica de forma muito clara que, se não percebermos o que somos, nunca poderemos defender o que temos. -
BelezaDos prados às pessoas, de Safo ao canto das aves, a beleza tem seduzido e confundido a humanidade. Platão viu a beleza como o objecto do desejo e uma porta de entrada no transcendental. S. Tomás de Aquino viu-a como um atributo do Ser e uma dádiva de Deus.Mas a beleza também pode ser perigosa, como a de Carmen, perturbante, como a do David de Miguel Ângelo, ou até imoral, como a da música de Strauss quando Salomé beija a boca inerte de João Baptista.O que queremos dizer exactamente por «beleza» e que lugar deverá ela ocupar nas nossas vidas? Nesta obra directa e estimulante, Roger Scruton alega que a beleza tem tanta importância quanto a que Platão lhe atribuía e que ela não deve ser vista como um mero sentimento subjectivo daquele que a contempla. Pelo contrário, a beleza é fundamental para uma vida bem vivida e o mundo não seria um lugar aprazível sem o interesse generalizado que ela desperta. -
Breve História da Filosofia ModernaNeste livro, Roger Scruton faz um levantamento claro e actualizado dos filósofos e filosofias, desde René Descartes, o fundador da filosofia moderna, a Ludwig Wittgenstein, um dos mais importantes e famosos filósofos do século XX.O autor é internacionalmente reconhecido pelo seu convincente tratamento da tradição filosófica e por tornar esta matéria fascinante acessível a quem se interessa pela Filosofia.Scruton reage ao renovado interesse pela História da Filosofia, trabalhando substancialmente o livro de forma a ter em conta os debates e estudos especializados mais recentes. -
Guia de Filosofia Para Pessoas InteligentesEste livro é um pequeno tesouro, não só para estudantes e professores, mas também para o leitor que queira debater os mais controversos temas contemporâneos, do Sexo a Deus, da Moral à Música, da Liberdade à História. O autor apresenta os problemas tal como irrompem no nosso quotidiano e traça um quadro com possíveis soluções. De uma forma simples e clara, percebemos com as grandes questões dos nossos dias se ligam à tradição filosófica de Platão a Wittgenstein. Scruton mostra como a filosofia nos ajuda, hoje, na busca pela verdade e como pode ser um remédio para as nossa dúvidas e confusões actuais. -
Guia de Filosofia para Pessoas InteligentesUm tratado conciso sobre filosofia. Aborda as questões mais debatidas pela filosofia numa perspectiva pessoal, mas de forma a torná-la viva. É uma ferramenta de grande utilidade para alunos do ensino secundário e universitário. De um autor de prestígio.
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EbookA Identidade da Ciência da ReligiãoEsta obra é composta por textos que mostram o progresso das reflexões sobre a problemática da identidade da Ciência da Religião. Os ensaios garantem o acesso à sua interrelação temática e lógica subjacente, algo que não se revela pela leitura individual dos textos. Aqui serão esclarecidos e exemplificados os princípios que caracterizam a Ciência da Religião desde o início da sua institucionalização nas últimas décadas do século XIX. Além disso, será discutido em que sentido esses princípios qualificam a disciplina para sua funcionalidade extra-acadêmica. Essa atualização do livro Constituintes da Ciência da Religião (Paulinas, 2006) se entende como uma reação ao desconhecimento das especificidades da Ciência da Religião, não apenas por parte do público em geral, mas também entre estudantes e, até mesmo, docentes da área no Brasil. -
EbookDecadência: o declínio do Ocidente«Da ideia de Jesus, anunciada no Antigo Testamento e progressivamente sustentada por imagens ao longo dos séculos de arte cristã, a Bin Laden, que declara guerra de morte ao nosso Ocidente esgotado, é o fresco épico da nossa civilização que aqui proponho. Nele encontramos: monges loucos do deserto, imperadores cristãos sanguinários, muçulmanos a construir o seu "paraíso à sombra das espadas", grandes inquisidores, bruxas montadas em vassouras, julgamentos de animais, índios de penas com Montaigne nas ruas de Bordéus, a ressurreição de Lucrécio, um padre ateu que anuncia a morte de Deus, uma revolução jacobina que mata dois reis, ditadores de esquerda e depois de direita, campos de morte castanhos e vermelhos, um artista que vende os seus excrementos, um escritor condenado à morte por ter escrito um romance, dois rapazes que evocam o islão e degolam um pároco em plena missa - sem esquecer mil outras coisas...»