A Mão Inteligente
Quimera
2003
24,99 €
Envio previsto até
"A Mão Inteligente" é o álbum há muito esperado sobre a produção visual de Ana Hatherly, um nome fundamental da cultura portuguesa da segunda metade do século XX.
Investigadora, professora universitária, mas sobretudo escritora e artista plástica, Ana Hatherly destaca-se no panorama cultural português por um trabalho singular, fruto de um estudo muito pessoal e coerente, desenvolvido desde o final da década de 1950 até aos nossos dias.
A actividade de Ana Hatherly como artista aparece indissociavelmente ligada à sua actividade como poeta experimental. A sua obra visual é, por isso, marcada por um caminho muito próprio, onde escrita, escritor, artista e objecto visual se encontram, se fundem ou se desconstroem, re(inventando) e (re)criando universos, códigos e linguagens. O resultado é uma vasta produção escrita, visual e gráfica de reconhecido valor, que hoje se encontra dispersa em livros, catálogos e revistas.
De entre a pluralidade criativa de Ana Hatherly, este projecto privilegia a sua faceta de artista plástica, pretendendo-se reunir neste álbum os mais significativos trabalhos da sua obra visual, assumindo-se como «o grande livro» sobre a autora.
A Mão Inteligente reúne cerca de 200 trabalhos de Ana Hatherly, produzidos entre a década de 1960 e 2002, cobrindo as principais técnicas utilizadas pela autora: o desenho, a colagem, a pintura e a gravura, procurando deste modo veicular uma perspectiva globalizante da obra de uma das mais singulares figuras do panorama artístico português.
Esta edição inclui 2 textos de apresentação, da autoria de Raquel Henriques da Silva e João Pinharanda (textos em português e inglês).
Juntamente com a comercialização (distribuição a nível nacional) do livro, a Quimera publicou uma edição especial de 150 exemplares, formada por um exemplar da obra (numerado e autografado) e uma serigrafia de Ana Hatherly (numerada e assinada).
Investigadora, professora universitária, mas sobretudo escritora e artista plástica, Ana Hatherly destaca-se no panorama cultural português por um trabalho singular, fruto de um estudo muito pessoal e coerente, desenvolvido desde o final da década de 1950 até aos nossos dias.
A actividade de Ana Hatherly como artista aparece indissociavelmente ligada à sua actividade como poeta experimental. A sua obra visual é, por isso, marcada por um caminho muito próprio, onde escrita, escritor, artista e objecto visual se encontram, se fundem ou se desconstroem, re(inventando) e (re)criando universos, códigos e linguagens. O resultado é uma vasta produção escrita, visual e gráfica de reconhecido valor, que hoje se encontra dispersa em livros, catálogos e revistas.
De entre a pluralidade criativa de Ana Hatherly, este projecto privilegia a sua faceta de artista plástica, pretendendo-se reunir neste álbum os mais significativos trabalhos da sua obra visual, assumindo-se como «o grande livro» sobre a autora.
A Mão Inteligente reúne cerca de 200 trabalhos de Ana Hatherly, produzidos entre a década de 1960 e 2002, cobrindo as principais técnicas utilizadas pela autora: o desenho, a colagem, a pintura e a gravura, procurando deste modo veicular uma perspectiva globalizante da obra de uma das mais singulares figuras do panorama artístico português.
Esta edição inclui 2 textos de apresentação, da autoria de Raquel Henriques da Silva e João Pinharanda (textos em português e inglês).
Juntamente com a comercialização (distribuição a nível nacional) do livro, a Quimera publicou uma edição especial de 150 exemplares, formada por um exemplar da obra (numerado e autografado) e uma serigrafia de Ana Hatherly (numerada e assinada).
Ana Hatherly
Ana Hatherly nasceu a 8 de maio de 1929, no Porto. Licenciou-se em Filologia Germânica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e doutorou-se em Estudos Hispânicos pela Universidade da Califórnia, em Berkeley. A sua vasta obra inclui poesia, ficção, ensaio, tradução, performance, cinema e artes plásticas. Uma poeta de vanguarda, foi membro destacado e teorizadora do grupo da Poesia Experimental Portuguesa. Destacam-se as suas obras Eros Frenético (1968), Rilkeana (1999), ou o conjunto de textos reunidos em Tisanas, um trabalho que a acompanhou até ao final da vida. Faleceu a 5 de agosto de 2015.
Livros dos mesmos Autores
Ver Todos
-
RilkeanaECO IIObstinadamenteos anjosenchem nosso anseio veementeSereias do arsão quimeras da menteActivo sonhode nós independentesda nossa invençãosão reféns ardentese da ambiçãoque a todos seduzdesafio extremovertigem de luzSobre os despojos das almas escassaspairam caladoscom suas bocas lassas -
O Pavão Negro“O Pavão Negro foi inicialmente o tema de uma exposição de trabalhos meus, apresentada no Porto, em 1999, na Galeria Presença, inserindo-se no caminho que tenho percorrido desde os anos 60, em que o tema da escrita, na sua dupla vertente de representação oral e visual, tem dominado o meu trabalho de escritora/pintora, caracterizado por uma incessante pesquisa do acto de criar. […] O que neste volume se oferece ao leitor é uma colectânea de poemas inéditos […] escritos entre 2001 e 2002, em que se prolonga a fulcral atitude de inquirição emotivamente reflexiva que subjaz a toda a minha produção poética e pictórica.”Ana Hatherly“As Palavras AproximamAs palavras aproximam:prendem-soltamsão montanhas de espumaque se faz-desfazna areia da falaSoltam freiosabrem clareiras no medofazem pausa na afliçãoOu então não:matamafogamseparam definitivamenteAmando muito muitoficamos sem palavras” -
Esperança e Desejo: aspectos do pensamento utópico barrocoA temática abordada neste volume corresponde a um contínuo trabalho de pesquisa iniciado há décadas pela autora, sobretudo no domínio dos estudos sobre o Barroco.Publicada com o apoio do Programa de Língua e Cultura Portuguesas da Fundação Calouste Gulbenkian, a presente obra foi organizada pela poeta e ensaísta Ana Marques Gastão. -
Ana Hatherly - Território Anagramático«Sentado num degrau da escada estava um sema. O seu aspecto era semelhante ao duma salsicha azul-clara. Todos os que o viam achavam estranho e diziam: é metafísico. Ninguém reparava que era azul.» Ana Hatherly, «Tisana 138», 463 Tisanas, Quimera Editores, 2006 Este livro foi publicado por ocasião da exposição «Ana Hatherly: Território Anagramático», realizada na Fundação Carmona e Costa, com curadoria de João Silvério, entre 17 de Novembro de 2017 e 13 de Janeiro de 2018. A exposição Ana Hatherly: Território Anagramático toma a obra escrita pela autora sob o título Tisanas como uma grelha estrutural para dar a ver o seu trabalho artístico e os cruzamentos que esse mesmo trabalho revela ao nível do pensamento, da escrita, da performance e das preocupações da artista, que se manifestam sobre contextos diversos e em diferentes meios de expressão escrita e plástica. [João Silvério] -
TisanasReedição das Tisanas de Ana Hatherly, poemas em prosa que ocuparam grande parte da vida da poeta e artista.
Top Vendas da categoria
Ver Todos
-
Arte, Religião e Imagens em Évora no tempo do Arcebispo D. Teodósio de Bragança, 1578-1601D. Teotónio de Bragança (1530-1602), Arcebispo de Évora entre 1578 e 1602, foi um grande mecenas das artes sob signo do Concílio de Trento. Fundou o Mosteiro de Scala Coeli da Cartuxa, custeou obras relevantes na Sé e em muitas paroquiais da Arquidiocese, e fez encomendas em Lisboa, Madrid, Roma e Florença para enriquecer esses espaços. Desenvolveu um novo tipo de arquitectura, ser- vindo-se de artistas de formação romana como Nicolau de Frias e Pero Vaz Pereira. Seguiu com inovação um modelo «reformado» de igrejas-auditório de novo tipo com decoração integral de interiores, espécie de ars senza tempo pensada para o caso alentejano, onde pintura a fresco, stucco, azulejo, talha, imaginária, esgrafito e outras artes se irmanam. Seguiu as orientações tridentinas de revitalização das sacrae imagines e enriqueceu-as com novos temas iconográficos. Recuperou lugares de culto matricial paleo-cristão como atestado de antiguidade legitimadora, seguindo os princípios de ‘restauro storico’ de Cesare Baronio; velhos cultos emergem então, caso de São Manços, São Jordão, São Brissos, Santa Comba, São Torpes e outros alegadamente eborenses. A arte que nasce em Évora no fim do século XVI, sob signo da Contra-Maniera, atinge assim um brilho que rivaliza com os anos do reinado de D. João III e do humanista André de Resende. O livro reflecte sobre o sentido profundo da sociedade de Évora do final de Quinhentos, nas suas misérias e grandezas. -
Cartoons - 1969-1992O REGRESSO DOS ICÓNICOS CARTOONS DE JOÃO ABEL MANTA Ao fim de 48 anos, esta é a primeira reedição do álbum Cartoons 1969‑1975, publicado em Dezembro de 1975, o que significa que levou quase tanto tempo a que estes desenhos regressassem ao convívio dos leitores portugueses como o que durou o regime derrubado pela Revolução de Abril de 1974.Mantém‑se a fidelidade do original aos cartoons, desenhos mais ou menos humorísticos de carácter essencialmente político, com possíveis derivações socioculturais, feitos para a imprensa generalista. Mas a nova edição, com alguns ajustes, acrescenta «todos os desenhos relevantes posteriores a essa data e todos os que, por razões que se desconhece (mas sobre as quais se poderá especular), foram omitidos dessa primeira edição», como explica o organizador, Pedro Piedade Marques, além de um aparato de notas explicativas e contextualizadoras. -
Constelações - Ensaios sobre Cultura e Técnica na ContemporaneidadeUm livro deve tudo aos que ajudaram a arrancá-lo ao grande exterior, seja ele o nada ou o real. Agora que o devolvo aos meandros de onde proveio, escavados por todos sobre a superfície da Terra, talvez mais um sulco, ou alguma água desviada, quero agradecer àqueles que me ajudaram a fazer este retraçamento do caminho feito nestes anos de crise, pouco propícios para a escrita. […] Dá-me alegria o número daqueles a que precisei de agradecer. Se morremos sozinhos, mesmo que sejam sempre os outros que morrem — é esse o epitáfio escolhido por Duchamp —, só vivemos bem em companhia. Estes ensaios foram escritos sob a imagem da constelação. Controlada pelo conceito, com as novas máquinas como a da fotografia, a imagem libertou-se, separou-se dos objectos que a aprisionavam, eles próprios prisioneiros da lógica da rendibilidade. Uma nova plasticidade é produzida pelas imagens, que na sua leveza e movimento arrastam, com leveza e sem violência, o real. O pensamento do século XX propôs uma outra configuração do pensar pela imagem, desenvolvendo métodos como os de mosaico, de caleidoscópio, de paradigma, de mapa, de atlas, de arquivo, de arquipélago, e até de floresta ou de montanha, como nos ensinou Aldo Leopoldo. Esta nova semântica da imagem, depois de milénios de destituição pelo platonismo, significa estar à escuta da máxima de Giordano Bruno de que «pensar é especular com imagens». Em suma, a constelação em acto neste livro é magnetizada por uma certa ideia da técnica enquanto acontecimento decisivo, e cada ensaio aqui reunido corresponde a uma refracção dessa ideia num problema por ela suscitado, passando pela arte, o corpo, a fotografia e a técnica propriamente dita. Tem como único objectivo que um certo pensar se materialize, que este livro o transporte consigo e, seguindo o seu curso, encontre os seus próximos ou não. [José Bragança de Miranda] -
Esgotar a Dança - A Perfomance e a Política do MovimentoDezassete anos após sua publicação original em inglês, e após sua tradução em treze línguas, fica assim finalmente disponível aos leitores portugueses um livro fundamental para os estudos da dança e seminal no campo de uma teoria política do movimento.Nas palavras introdutórias à edição portuguesa, André Lepecki diz-nos: «espero que leitores desta edição portuguesa de Exhausting Dance possam encontrar neste livro não apenas retratos de algumas performances e obras coreográficas que, na sua singularidade afirmativa, complicaram (e ainda complicam, nas suas diferentes sobrevidas) certas noções pré-estabelecidas, certos mandamentos estéticos, do que a dança deve ser, do que a dança deve parecer, de como bailarines se devem mover e de como o movimento se deve manifestar quando apresentado no contexto do regime da 'arte' — mas espero que encontrem também, e ao mesmo tempo, um impulso crítico-teórico, ou seja, político, que, aliado que está às obras que compõem este livro, contribua para o pensar e o fazer da dança e da performance em Portugal hoje.» -
Siza DesignUma extensa e pormenorizada abordagem à obra de design do arquiteto Álvaro Siza Vieira, desde as peças de mobiliário, de cerâmica, de tapeçaria ou de ourivesaria, até às luminárias, ferragens e acessórios para equipamentos, apresentando para cada uma das cerca de 150 peças selecionadas uma detalhada ficha técnica com identificação, descrição, materiais, empresa distribuidora e fotografias, e integrando ainda um conjunto de esquissos originais nunca publicados e uma entrevista exclusiva ao arquiteto.CoediçãoArteBooks DesignCoordenação Científica + EntrevistaJosé Manuel PedreirinhoDesign GráficoJoão Machado, Marta Machado -
A Vida das Formas - Seguido de Elogio da MãoEste continua a ser o livro mais acessível e divulgado de Focillon. Nele o autor expõe em pormenor o seu método e a sua doutrina. Ao definir o carácter essencial da obra de arte como uma forma, Focillon procura sobretudo explicitar o carácter original e independente da representação artística recusando a interferência de condições exteriores ao acto criativo. Afastando-se simultaneamente do determinismo sociológico, do historicismo e da iconologia, procura demonstrar que a arte constitui um mundo coerente, estável e activo, animado por um movimento interno próprio, no fundo do qual a história política ou social apenas serve de quadro de referência. Para Focillon a arte é sempre o ponto de partida ou o ponto de chegada de experiências estéticas ligadas entre si, formando uma espécie de genealogias formais complexas que ele designa por metamorfoses. São estas metamorfoses que dão à obra de arte o seu carácter único e a fazem participar da evolução universal das formas.

