Do autor do bestseller #1 do New York Times, Sobre a Tirania, chega uma efusiva condenação da resposta norte-americana ao coronavírus, do seu sistema de saúde baseado na medicina comercial e um apelo urgente a que se reconsidere a relação entre saúde e liberdade.
Em 29 de dezembro de 2019, o historiador Timothy Snyder ficou gravemente doente. Incapaz de se manter de pé, mal conseguindo pensar, esperou durante horas numa sala de emergências antes de ser diagnosticado e submetido a uma cirurgia. Durante os dias que se seguiram, enquanto lutava pela vida, deu por si a refletir sobre a fragilidade da saúde, não reconhecida nos Estados Unidos como um direito humano, mas sem a qual todos os direitos e liberdades carecem de sentido.
E isto antes da pandemia. Desde então, os hospitais norte-americanos, fortemente deficitários de profissionais e equipamentos, sucumbiram sob as levas de pacientes infetados com o coronavírus. O governo federal tornou as coisas ainda piores, fomentado a ignorância, a desinformação e a especulação. O sistema de medicina comercial falhou o seu derradeiro teste, e milhares de cidadãos morreram.
Neste cri de coeur revelador, Snyder identifica as forças sociais que nos conduziram a este ponto e esboça as lições que temos de aprender para podermos sobreviver. Ao examinar alguns dos momentos mais negros da história recente e da sua vida, Snyder vislumbra réstias de esperança e de princípios que nos podem libertar da nossa atual enfermidade ? por exemplo, nos sistemas de saúde universais europeus. Só quando o direito aos cuidados de saúde forem consagrados como um direito humano inalienável, a autoridade dos médicos e da medicina for reconhecida e a saúde materna e infantil for considerada uma prioridade é que poderemos aspirar a ser verdadeiramente livres.
Professor de História na Universidade de Yale e Membro Permanente do Instituto de Ciências Humanas em Viena. Os seus livros foram traduzidos para mais de quarenta línguas. Recebeu, entre outras distinções, o Prémio Hannah Arendt, o Prémio Leipzig Book, o Prémio Literatura da American Academy of Arts and Letters, o prémio do Dutch Auschwitz Committee e a Medalha do Warsaw Ghetto Uprising. O seu trabalho inspirou quadros, posters, esculturas, peças de teatro, filmes, músicas de punk rock, rap e óperas. As suas palavras são citadas em todo o mundo em manifestações em defesa da liberdade.
O Holocausto como História e aviso. Em Terra Negra , Timothy Snyder apresenta uma nova explicação para a grande atrocidade do século XX, revelando os riscos que corremos no século XXI. Tendo como base novas fontes de informação vindas a Europa do Leste e testemunhos esquecidos de sobreviventes judeus, Terra Negra reconta o genocídio dos judeus como um acontecimento que ainda nos é próximo, mais compreensível do que gostaríamos de admitir e, desse modo, ainda mais assustador. Ao tornarmos as lições do Holocausto numa nota de rodapé, falhamos em compreender a modernidade, colocando o futuro em risco. O início do século XXI começa a assemelhar-se com o início do século passado, à medida que a preocupação com comida e água acompanha os novos desafios ideológicos que se colocam globalmente. O nosso mundo está mais próximo do de Hitler do que gostaríamos de admitir e, para salvá-lo, é necessário encarar honestamente o Holocausto e nós mesmo, como somos. Original e profundamente fascinante, Terra Negra demonstra que o Holocausto não é apenas História - é, também, um aviso.
Neste livro, o autor explica-nos como podemos resistir e sobreviver aos movimentos de autoritarismo. Ao longo de vinte capítulos, Snyder expõe ideias as suas ideias de como devemos lutar para preservar a nossa liberdade.
«Este livro tem de ser lido. É inteligente e intemporal.»George Saunders
Com o fim da Guerra Fria, a vitória da democracia liberal foi dada como garantida, mas atualmente sabemos que esta perspetiva foi prematura. O autoritarismo voltou a ser instituído na Rússia quando Putin desenvolveu um sistema político em torno da consolidação e do exercício do poder. Nos últimos seis anos, esse poder difundiu-se de leste para oeste, à medida que o nacionalismo começou a inflamar a Europa, encorajado pela propaganda e pela guerra cibernética russa. Enquanto países como a Polónia e a Hungria geraram reviravoltas árduas em direção ao autoritarismo, os problemas eleitorais de 2016 revelaram que os cidadãos dos EUA e do Reino Unido se revoltaram contra as políticas e os valores de longa data dos seus países. Neste trabalho consistente e rigoroso sobre história contemporânea, Timothy Snyder expõe a verdadeira natureza da ameaça à democracia. Ao dar conta das escolhas cruéis - entre igualdade e oligarquia, individualidade e totalidade, verdade e falsidade - o historiador restabelece a nossa compreensão do mundo e do modo como vivemos, oferecendo-nos um caminho para a inservidão, a percorrer num momento de terríveis incertezas.
Com o fim da Guerra Fria, a vitória da democracia liberal foi dada como garantida, mas atualmente sabemos que esta perspetiva foi prematura. O autoritarismo voltou a ser instituído na Rússia quando Putin desenvolveu um sistema político em torno da consolidação e do exercício do poder. Nos últimos seis anos, esse poder difundiu-se de leste para oeste, à medida que o nacionalismo começou a inflamar a Europa, encorajado pela propaganda e pela guerra cibernética russa. Enquanto países como a Polónia e a Hungria geraram reviravoltas árduas em direção ao autoritarismo, os problemas eleitorais de 2016 revelaram que os cidadãos dos EUA e do Reino Unido se revoltaram contra as políticas e os valores de longa data dos seus países.
Neste trabalho consistente e rigoroso sobre história contemporânea, Timothy Snyder expõe a verdadeira natureza da ameaça à democracia. Ao dar conta das escolhas cruéis - entre igualdade e oligarquia, individualidade e totalidade, verdade e falsidade - o historiador restabelece a nossa compreensão do mundo e do modo como vivemos, oferecendo-nos um caminho para a inservidão, a percorrer num momento de terríveis incertezas.
Do autor do bestseller #1 do New York Times, Sobre a Tirania, chega uma efusiva condenação da resposta norte-americana ao coronavírus, do seu sistema de saúde baseado na medicina comercial e um apelo urgente a que se reconsidere a relação entre saúde e liberdade.
Em 29 de dezembro de 2019, o historiador Timothy Snyder ficou gravemente doente. Incapaz de se manter de pé, mal conseguindo pensar, esperou durante horas numa sala de emergências antes de ser diagnosticado e submetido a uma cirurgia. Durante os dias que se seguiram, enquanto lutava pela vida, deu por si a refletir sobre a fragilidade da saúde, não reconhecida nos Estados Unidos como um direito humano, mas sem a qual todos os direitos e liberdades carecem de sentido.
E isto antes da pandemia. Desde então, os hospitais norte-americanos, fortemente deficitários de profissionais e equipamentos, sucumbiram sob as levas de pacientes infetados com o coronavírus. O governo federal tornou as coisas ainda piores, fomentado a ignorância, a desinformação e a especulação. O sistema de medicina comercial falhou o seu derradeiro teste, e milhares de cidadãos morreram.
Neste cri de coeur revelador, Snyder identifica as forças sociais que nos conduziram a este ponto e esboça as lições que temos de aprender para podermos sobreviver. Ao examinar alguns dos momentos mais negros da história recente e da sua vida, Snyder vislumbra réstias de esperança e de princípios que nos podem libertar da nossa atual enfermidade ? por exemplo, nos sistemas de saúde universais europeus. Só quando o direito aos cuidados de saúde forem consagrados como um direito humano inalienável, a autoridade dos médicos e da medicina for reconhecida e a saúde materna e infantil for considerada uma prioridade é que poderemos aspirar a ser verdadeiramente livres.
Timothy Snyder’s New York Times bestseller On Tyranny uses the darkest moments in twentieth-century history, from Nazism to Communism, to teach twenty lessons on resisting modern-day authoritarianism. Among the twenty include a warning to be aware of how symbols used today could affect tomorrow (“4: Take responsibility for the face of the world”), an urgent reminder to research everything for yourself and to the fullest extent (“11: Investigate”), a point to use personalized and individualized speech rather than clichéd phrases for the sake of mass appeal (“9: Be kind to our language”), and more.
In this graphic edition, Nora Krug draws from her highly inventive art style in Belonging—at once a graphic memoir, collage-style scrapbook, historical narrative, and trove of memories—to breathe new life, color, and power into Snyder’s riveting historical references, turning a quick-read pocket guide of lessons into a visually striking rumination. In a time of great uncertainty and instability, this edition of On Tyranny emphasizes the importance of being active, conscious, and deliberate participants in resistance.
«O mais importante livro de História dos últimos anos» – Antony Beevor. No coração da Europa, em meados do século XX, os regimes Nazi e Soviético mataram 14 milhões de pessoas na Terra Sangrenta, os territórios situados entre Berlim e Moscovo.Durante um período de doze anos, nesses campos de morte – as atuais Ucrânia, Bielorrússia, Polónia, Rússia ocidental e costa Leste do Báltico – foram assassinadas, em média, por ano, um milhão de pessoas, devido a políticas deliberadas não relacionadas com confrontos militares.Neste livro extraordinariamente bem investigado e fundamentado, Timothy Snyder apresenta um trabalho pioneiro sobre a motivação e os métodos empregados por Estaline e Hitler nessa região, e demonstra que os massacres em massa então cometidos eram duas faces da mesma moeda.Integrando um novo epílogo sobre a relevância destes acontecimentos no atual declínio da democracia, Terra Sangrenta é de leitura obrigatória para entender uma das maiores tragédias da história moderna – e como ela se liga ao tempo presente.