A Obra-prima desconhecida
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Paris, 1612: três pintores — o jovem Poussin, e os mestres Porbus e Frenhofer — reflectem sobre um ideal artístico.
Um retrato de mulher revela-se uma obstinação para Frenhofer.
«Aqui está toda uma previsão do que virá a ser uma grande mudança na expressão da pintura, e da própria literatura. Aqui reside a surpresa deste texto premonitório.» (Do posfácio)
| Editora | fauve&rouge |
|---|---|
| Coleção | Ficta Mundi |
| Categorias | |
| Editora | fauve&rouge |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Honoré de Balzac, Mónica Baldaque |
Honoré de Balzac
Honoré de Balzac (1799-1850), influente romancista e cronista da sociedade francesa do seu tempo, reuniu a maior parte da sua obra em vários volumes que intitulou «A Comédia Humana». «A Obra-prima desconhecida» integra a segunda parte desta imensa obra, os Estudos Filosóficos «onde estão descritas as devastações do pensamento, sentimento a sentimento». (Balzac, prefácio da obra «A Comédia Humana»). «A Obra-prima desconhecida» foi ao longo das últimas décadas, até aos nossos dias, objecto dos mais diversos estudos e interpretações.
Mónica Baldaque
Mónica Baldaque (Peso da Régua, 1946) concluiu o curso Superior de Pintura na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa, em 1970. Enveredou pela carreira museológica que conjugou com a pintura de retrato e paisagem. Realizou várias exposições individuais, e participou em colectivas. Nos vários livros que já publicou e ilustrou, a escrita surge como uma forma de unir um pensamento e duas linguagens — pintura e palavra.
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Ilusões Perdidas«Ora aqui está ele, um dos monstros sagrados da literatura de todos os tempos. Morreu com 49 anos, media um metro e meio, escrevia da meia-noite às oito da manhã, rodeado de candelabros e alimentado a café, e deixou uma obra única. É impossível escolher um dos seus títulos, e este foi-o um pouco ao acaso. No trabalho de Balzac há de tudo - era aquilo a que Victor Hugo chamava um Homem-oceano. Há de tudo e é sempre genial. Podia ter-me decidido por Seraphita, livro muito da minha predilecção, mas as Ilusões Perdidas põem menos dificuldades ao leitor pouco habituado ao seu estilo e, ao mesmo tempo, dão uma razoável ideia do seu génio torrencial, excessivo e, no entanto (parece um paradoxo e não é) estritamente policiado. Fica-se cheio de admiração pela capacidade que este homenzinho tem de construir um mundo, ele que considerava o romance a "história privada das nações" e achava indispensável ter remexido em toda a vida social para ser um verdadeiro escritor. Depois de Balzac a literatura evoluiu imenso mas o seu lugar é eterno, seja o que for que a palavra signifique.»António Lobo Antunes -
A Raiz Vermelha do Amor«Neste livro procura-se o encontro do passado com o presente, num diálogo de paisagens físicas e humanas, imóveis no tempo, na sua unidade original. Inquietações e angústias, interrogações que se repetem e atravessam os séculos numa sucessão de ecos que são como as raízes de um sistema primitivo e inalterável. «Lucina vivia só, alugara uma casa onde passara férias António Nobre, numa rua ventosa de Leça, perto da praia, com uma porta azul ao cimo de três degraus de pedra, sobre o passeio. Agradava-lhe a companhia desse fantasma doente. Ouvia a sua tosse cansada em noites de nevoeiro, como se presa para sempre nas paredes do quarto. Ouvia a ronca do farol, e o apito demorado e rouco dos cargueiros que saíam do porto à noite, iluminados com luzes frouxas, onde se recortavam toscas guras da tripulação, e adormecia embalada no mais tranquilo dos sonos.» -
Pierrette seguido de O Padre de Tours«O estado celibatário escreve Balzac é um estado contrário à sociedade.» O celibato gera a solidão, a frustração, a raiva. Pierrette, um dos dramas mais pungentes da Comédia Humana, mostra-nos como a estupidez e a avareza humana levam à morte de uma criança.O Padre de Tours apresenta-nos dois géneros de seres nos quais os venenos do celibato se desenvolvem: a solteirona e o padre. Notável documento político sobre o poder da Igreja na Restauração,O Padre de Tours ilustra, ao mesmo tempo, a afirmação balzaquiana segundo a qual as existências mais obscuras encerram tanto a violência como as tragédias históricas. -
Pequeno Alberto, o PensadorO Pequeno Alberto está sempre muito atento a tudo o que se passa à sua volta: quer olhe para cima, quer olhe para baixo, as coisas são sempre da sua altura. Ouviu falar tanto da sua bisavó Maria, das histórias que ela gosta de contar e escrever, que pensou conhecer as três casas onde ela morou e onde tantas dessas histórias se passam. Começou pelo jardim da casa onde mora, na Gólgota, um lugar misterioso, cheio de nevoeiro, nu-ma coluna à beira-rio, dentro de uns muros cor-de-rosa Percorre as ruas de Radiador Springs a toda a velocidade. -
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A Mulher de Trinta AnosÉ um dos episódios de A Comédia Humana de um dos três grandes romancistas franceses do século XIX. Contrariando uma visão que prevaleceu até há pouco, Balzac defende que a mulher tem o direito de amar e ser amada em qualquer idade, mesmo fora do casamento, e de ser reconhecida pela sociedade pelo que é e não apenas como esposa e mãe. -
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Eugénia Grandet«Eugénia Grandet» (1833), o primeiro grande romance de Balzac, conta-nos a história de um amor proibido no seio de uma sociedade materialista. A filha de um dos maiores avarentos já descritos na literatura, Eugénia, apaixona-se, mas a sua mão é já disputada por muitas famílias distintas da região. Um grande clássico da literatura mundial que se junta à colecção de clássicos que a Alêtheia está a editar, de entre os quais se destaca a obra «Maria Stuart», de Stefan Zweig.
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Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
Deus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
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O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
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Uma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar.