Anna na Selva
Ao regressar de África, era um rapaz de dezasseis anos que hesitava entre ir para o liceu ou tentar a escola de artes, onde podia testar a minha vocação para o desenho.
Assim escreveu um dia Hugo Pratt, recordando a sua estada em África durante seis anos nos quais vivenciou o absurdo da aventura colonial italiana. Esses seis anos inspirar-lhe-iam inúmeras histórias de banda desenhada, como as que se encontram reunidas neste álbum. São quatro histórias protagonizadas por Anna Livingston e Daniele Doria, que decorrem em 1913 na aldeia de Gombi, na África Oriental nos meses que antecedem a I Guerra Mundial. O espectro de um cacique, uma maldição milenar, um tráfico obsceno de escravos e um entrelaçamento de ganância, amizade e amor: são estes os pontos de partida para cada uma das quatro histórias, inicialmente publicadas em Agosto de 1959 no número 1 da revista argentina “Super Totem” e que em 1963 chegaram às páginas da publicação italiana "Corriere dei Piccoli".
Uma aventura em quatro partes, onde o colonialismo é visto através dos olhos de uma jovem e na qual Hugo Pratt esboça já um marinheiro imprevisível.
Esta edição, que integra a Coleção Obras de Pratt em publicação na Ala dos Livros, conta também com documentação extra e aguarelas do autor.
| Editora | Ala dos Livros |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Ala dos Livros |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Hugo Pratt |
Unanimemente considerado um dos maiores desenhadores do mundo. As suas bandas desenhadas, as suas obras gráficas e aguarelas são expostas nos maiores museus, do Grand Palais à Pinacoteca de Paris, sem falar do Vittoriano, em Roma, o Ca’ Pesaro, em Veneza ou o Santa Maria della Scalla em Siena. Ele próprio definia as suas histórias com o termo «literatura desenhada». Viveu em Itália, Argentina, Inglaterra, França e Suíça. Grande viajante, atravessou praticamente o mundo todo. A sua personagem mais famosa é Corto Maltese, nascido La Valletta, ilha de Malta, de mãe cigana andaluza e pai marinheiro da Cornualha, a 10 de Julho de 1887. Apareceu pela primeira vez nas páginas da revista Sergeant Kirk, em 1967 e continua as suas aventuras nos nossos dias.
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Longínquas Ilhas do Vento (BD) Corto Maltese está nas Caraíbas, navegando de ilha em ilha, ao sabor do vento e dos seus caprichos. Mas tal como um sonho que se transforma em pesadelo, este cruzeiro paradisíaco na companhia do professor Steiner vai complicar-se extraordinariamente. Assim, o nosso marinheiro cruzar-se-á com uma perigosa aventureira, uma jovem acusada da prática de vodu e índios encolhedores de cabeças. E Corto, como sempre, no local errado e à hora errada, terá dificuldades em salvar a sua pele e a dos seus amigos. -
Sob a Bandeira dos Piratas (BD)Corto Maltese, um pirata? Chamemos-lhe antes o último cavalheiro da fortuna, com todas as características do salteador de estradas e do marinheiro romântico. Mas Corto é também e, sobretudo, um aventureiro sem medo nem escrúpulos. Vive numa liberdade frágil e absoluta, na busca impossível de tesouros que se eclipsam uma vez alcançados. Tal como o ouro de Santo. Tal como a mulher dos seus sonhos. Tal como um punhado de areia na água. -
Corto Maltese - As EtiópicasParedes brancas calcinadas pelo sol, moitas de figos de piteira, minaretes e escorpiões, camelos imóveis ao sol e metralhadoras prontas a rasgar o silêncio. E uma cidade com igrejas ocultas. A Etiópia.Neste país, há coisas misteriosas... diz Corto Maltese a Cush. Corto é irónico; Cush é integralista. Corto encarna o Ocidente; Cush, o guerreiro danakil, encarna a África; mas a diferença não é clara. Pratt confronta-os, mas, no fundo, mistura e confunde os seus carácteres. Viajam juntos no deserto, sem se incomodarem com o calor e os escorpiões. Conversam sobre o melhor momento para tomar chá, e combatem lado a lado.Em As Etiópicas, cultura, natureza e aventura formam o tríptico de pedra no qual se baseiam as aventuras de Corto. Tudo o resto é apenas magia. -
Corto Maltese - As EtiópicasParedes brancas calcinadas pelo sol, moitas de figos de piteira, minaretes e escorpiões, camelos imóveis ao sol e metralhadoras prontas a rasgar o silêncio. E uma cidade com igrejas ocultas. A Etiópia.Neste país, há coisas misteriosas... diz Corto Maltese a Cush. Corto é irónico; Cush é integralista. Corto encarna o Ocidente; Cush, o guerreiro danakil, encarna a África; mas a diferença não é clara. Pratt confronta-os, mas, no fundo, mistura e confunde os seus carácteres. Viajam juntos no deserto, sem se incomodarem com o calor e os escorpiões. Conversam sobre o melhor momento para tomar chá, e combatem lado a lado.Em As Etiópicas, cultura, natureza e aventura formam o tríptico de pedra no qual se baseiam as aventuras de Corto. Tudo o resto é apenas magia. -
Corto Maltese - A Lagoa dos MistériosAs lagoas de Hugo Pratt formam a ponte sonhada entre as águas do delta do Orinoco, as florestas húmidas da Guiana e as brumas de Veneza. É daí que partem os mistérios. Tudo começa com os manuscritos antigos e um mapa de 1750 traçado na pele de um franciscano esfolado pelos índios Jivaros da Amazónia, um mapa que indicava, segundo dizem, o caminho para as míticas cidades de ouro de Cibola. Missionários, monges, aventureiros, homens de negócios sem escrúpulos, soldados e conquistadores, enfrentaram as flechas envenenadas, as serpentes-coral e as mais violentas febres para lhes arrancarem os seus tesouros. Corto Maltese fez a mesma viagem, mas em vez do ouro escolheu o sonho... -
Corto Maltese - A Lagoa dos MistériosAs lagoas de Hugo Pratt formam a ponte sonhada entre as águas do delta do Orinoco, as florestas húmidas da Guiana e as brumas de Veneza. É daí que partem os mistérios. Tudo começa com os manuscritos antigos e um mapa de 1750 traçado na pele de um franciscano esfolado pelos índios Jivaros da Amazónia, um mapa que indicava, segundo dizem, o caminho para as míticas cidades de ouro de Cibola. Missionários, monges, aventureiros, homens de negócios sem escrúpulos, soldados e conquistadores, enfrentaram as flechas envenenadas, as serpentes-coral e as mais violentas febres para lhes arrancarem os seus tesouros.Corto Maltese fez a mesma viagem, mas em vez do ouro escolheu o sonho... -
Corto Maltese - Na SibériaQuando nos apercebemos de que o sonho é demasiado grande para se concretizar, restam duas alternativas: deixar de sonhar, ou continuar até ao fim, até à lenda Nos confins da China e da Sibéria, Corto e Rasputine perseguem o comboio blindado que transporta o ouro dos czares. Atravessam, assim, uma região que se encontra a ferro e fogo, esquartelada entre sociedades secretas e senhores da guerra, entre Russos vermelhos e brancos, entre tropas regulares e exércitos privados O campo de acção ideal para estes aventureiros românticos! -
Corto Maltese - As HelvéticasO percurso de Corto Maltese na Suíça parece ser apenas um sonho; na verdade, é uma autêntica viagem iniciática que Corto realiza com a aparente simplicidade divertida e descontraída de um Pratt que consegue pairar entre os mitos e as mensagens esotéricas. Existirá realmente uma fronteira entre a vida e a morte? Por quantas provas é preciso passar, quantos degraus é preciso subir, quantas portas é preciso abrir para ter o dom de vida? Parsifal, Klingsor, Kundry e Hermann Hesse cruzam o caminho que conduz Corto ao conhecimento do Graal, no qual poderá finalmente beber da nascente. -
Corto Maltese - As Célticas… Marinheiro… De que lado estás? Europa, 1917. Enquanto a guerra não termina, espiões e traidores são mais perigosos do que nunca. De Veneza bombardeada para a Irlanda em plena revolta, através de Stonehenge e seus feitiços, Corto Maltese tem dificuldade em sobreviver ... -
Corto Maltese - As Etiópicas… não tenho de me justificar perante ninguém, eu… Tive medo de morrer e fugi… E fugirei todas as vezes que eu quiser… Vão todos para o inferno!... 1918, leste da África. Corto Maltese junta-se a Crush, o guerreiro danakil, para atravessar esta região onde os poderes coloniais e as crenças indígenas se enfrentam em uma luta impiedosa.
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Sermão de Santo António aos PeixesO Sermão de Santo António aos Peixes, foi proferido na cidade de São Luís do Maranhão, na sequência de uma disputa com os colonos portugueses no Brasil. Constitui um documento surpreendente de imaginação, habilidade oratória e poder satírico do Padre António Vieira. Com uma construção literária e argumentativa notável, o sermão tem como objetivo louvar algumas virtudes humanas e, principalmente, censurar com severidade alguns vícios dos colonos. O Sermão de Santo António aos Peixes, faz parte das leituras do 11º ano. -
Mafalda - Feminino SingularA Mafalda, a irreverente menina que encantou gerações com a sua visão bem-humorada do mundo em que vivemos, é uma das mais ilustres feministas do nosso tempo. As tiras reunidas neste volume dão bem conta do caráter feminista desta criança que, aos seis anos, questiona o papel da mulher no mundo, e que não está disposta a tornar-se uma dona de casa de classe média dedicada às tarefas domésticas.Sessenta anos após a sua criação, e com a luta pelos direitos das mulheres mais do que nunca no centro das atenções, a leitura que a Mafalda faz do mundo mantém-se extremamente atual. As vinhetas do genial Quino assumem hoje uma força extraordinária e ajudam-nos a tomar consciência do caminho percorrido e a percorrer para alcançar a igualdade entre homens e mulheres. -
Astérix 40 - O Lírio Branco«Para iluminar a floresta, basta a floração de um só íris». O Íris Branco é o nome de uma nova escola de pensamento positivo, vinda de Roma, que começa a propagar-se pelas grandes cidades, de Roma a Lutécia. César decide que este novo método pode ter efeitos benéficos sobre os campos romanos em redor da famosa aldeia gaulesa, mas os preceitos desta escola influenciam igualmente os habitantes da aldeia que com eles se cruzam… Que terá por exemplo acontecido ao nosso chefe gaulês preferido e qual a razão para o seu ar tão carrancudo? Descobre esta nova aventura de Astérix em 26 de outubro de 2023! -
Blake & Mortimer - A Arte da GuerraPhilip Mortimer e Francis Blake viajam até Nova Iorque, onde o Professor Blake irá falar em nome do Reino Unido no último dia da Conferência Internacional de Paz na sede da ONU nova sede ao lado do East River. O propósito da Conferência é diminuir a tensão entre Oriente e Ocidente que ameaça a paz mundial. O objetivo é louvável mas é frustrado na mesma noite em que os homens chegam, quando a polícia prende um homem por vandalizar o famoso Cippus of Horus, a estrela exposta na arte egípcia Departamento do Museu Metropolitano. O lema ""PAR HORUS DEM"", esculpido numa estela de pedra de 2.000 anos traz de volta memórias dolorosas para Blake e Mortimer; e quando descobrem que o vândalo não é outro senão o Coronel Olrik, que perdeu sua própria memória, o espanto deles transforma-se em apreensão. -
MensagemPublicado apenas um ano antes da morte do autor, Mensagem é o mais célebre dos livros de Fernando Pessoa. A obra trata do glorioso passado de Portugal de forma apologética e tenta encontrar um sentido para a antiga grandeza e a decadência existente na época em que o livro foi escrito. Glorifica acima de tudo o estilo camoniano e o valor simbólico dos heróis do passado, como os Descobrimentos portugueses. É apontando as virtudes portuguesas que Fernando Pessoa acredita que o país deva se ""regenerar"", ou seja, tornar-se grande como foi no passado através da valorização cultural da nação. O poema mais famoso do livro é Mar Português. Contém 44 poemas agrupados em 3 partes, representando as três etapas do Império Português: Nascimento, Realização e Morte, seguida de um renascimento. -
Farsa de Inês PereiraInês Pereira é uma jovem caprichosa, ambiciosa e emancipada, sabe ler e escrever, procura um marido que a faça feliz não ouvindo os concelhos que a mãe lhe dá, não quer ter uma vida submissa, acabando por se casar com o homem que quer, mas fica desencantada e desiludida, transformando-se na esposa infiel do segundo marido. A Farsa de Inês Pereira ilustra o ditado “antes quero burro que me leve que cavalo que me derrube”, de forma bastante caricata e viva. -
Quentin por Tarantino“Os filmes de Tarantino serão vistos sob uma nova luz após a leitura deste livro !”Este livro mergulha no cérebro de Quentin Tarantino que, com a sua produtora de filmes independentes durante a década de 1990, realizaram uma verdadeira revolução no cinema. Tendo ganho fama internacional logo com as suas duas primeiros longas-metragens, ""Reservoir Dogs"" (1992) e ""Pulp Fiction"" (1994), premiado com o Palma de Ouro em Cannes.Amazing Ameziane conta neste livro, e na primeira pessoa, a vida, os começos, filmes, influências e opiniões de um dos mais talentosos diretores e roteiristas contemporâneos. O estilo de Tarantino é inconfundível: diálogo elaborado, referências recorrentes à cultura pop,cenas altamente estéticas, mas extremamente violentas, inspiradas na exploração filmes de artes marciais ou westerns spaghetti...Este livro conta com os nove filmes já produzidos por Tarantino e numa altura em que se aguarda com expectativa se ele realmente irá produzir o seu décimo e ultimo filme. -
Patos: Dois Anos nas Areias PetrolíferasAntes de Kate Beaton, cartoonista de Hark! A Vagrant, existia Katie Beaton dos Beatons de Cabo Bretão, especificamente de Mabou, uma comunidade à beira-mar onde as lagostas são tão abundantes como as praias, os violinos e as canções folclóricas gaélicas. Com o objetivo de pagar os seus empréstimos estudantis, Katie viaja para o Oeste para aproveitar a corrida ao petróleo em Alberta — parte da longa tradição dos habitantes da Costa Leste que procuram um emprego lucrativo noutro lugar quando não o encontram na terra natal que amam. Katie depara-se com a dura realidade da vida nas areias petrolíferas, onde o trauma é ocorrência quotidiana, mas nunca é discutido. A habilidade natural de Kate Beaton para o desenho torna-se evidente ao retratar maquinaria colossal em cenários sublimes de Alberta, com vida selvagem, auroras e orestas boreais. A sua primeira narrativa gráfica longa, Patos: Dois Anos nas Areias Petrolíferas, é uma história desconhecida de um país que se orgulha do seu ethos igualitário e da sua beleza natural, enquanto simultaneamente explora tanto as riquezas da sua terra quanto a humanidade do seu povo.