Arquitectura Modernista em Portugal
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«É intenção desta publicação divulgar os aspectos gerais da arquitectura chamada 'modernista' em Portugal. Termo ambíguo ou, pelo menos, vago, vemo-lo aplicado, por exemplo, em Espanha à produção arquitectónica dos princípios de Novecentos, que entre nós se confundiria com a ligada à 'arte nova' ou à de 'princípio de século'; vemo-lo também aplicado em Portugal, nos campos das outras artes visuais, às obras de um Amadeo ou de um Almada (e mesmo, na literatura, às intervenções de Sá Carneiro ou de Pessoa); porque, se houve um movimento cultural 'modernista' nas nossas artes e letras dos anos 10 e 20, a arquitectura terá, no essencial, permanecido arredada dessa gesta, desfasamento que só foi superado a partir dos anos 30.»
José Manuel Fernandes
José Manuel Fernandes
| Editora | Gradiva |
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| Editora | Gradiva |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | José Manuel Fernandes |
José Manuel Fernandes
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Igrejas do Século XX: Arquitecturas na Região de LisboaA presente obra, centrada naturalmente num olhar arquitectónico e na dimensão estética e histórica das peças analisadas, não deixou de ter em conta os aspectos de articulação, como os da componente funcional religiosa, os das obras de arte complementares, ou ainda os da relação com os contextos urbanos e com as outras funções dos espaços arquitectónicos. -
Luso AfricanaSaudamos este verdadeiro florescimento, por muitos autores e estudiosos, arquitectos sobretudo, da divulgação documentada e actualizada sobre as obras arquitectónicas, as povoações, vilas e cidades erigidas, e os arquitectos que nelas construíram ou planearam, nos territórios que constituíam a chamada África Colonial Portuguesa, até 1975. Olhando na perspectiva de hoje - como poderia ser de outro modo? - efectivamente, estes espaços, totalizando milhões de quilómetros quadrados, entre ilhas e costas, rios e montanhas, planaltos e lagos, foram a parte substancial de muita da vida colectiva da comunidade portuguesa, em todos os seus estratos sociais e profissionais, ao longo de séculos... com um especial protagonismo nos últimos 150 anos, quando urbes e obras concretas foram levadas a cabo, com marcado sucesso... -
Liberdade e InformaçãoA liberdade de expressão e a liberdade de imprensa são valores que, mesmo consagrados formalmente como direitos universais do Homem, continuam a ser objecto de vivas controvérsias. Entre a tradição de não intervenção das autoridades públicas iniciada com a aprovação da Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos e a defesa da necessidade do olho vigilante de entidades reguladoras, são também duas escolas de pensamento que se confrontam. Num tempo em que as empresas de media tradicionais enfrentam enormes dificuldades e desafios, importa defender o jornalismo profissional e independente, até porque este desempenha um papel central no equilíbrio dos sistemas de pesos e contrapesos e de governo limitado que caracterizam as democracias modernas. -
Liberdade e Informação (Cartonado)A liberdade de expressão e a liberdade de imprensa são valores que, mesmo consagrados formalmente como direitos universais do Homem, continuam a ser objecto de vivas controvérsias. Entre a tradição de não intervenção das autoridades públicas iniciada com a aprovação da Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos e a defesa da necessidade do olho vigilante de entidades reguladoras, são também duas escolas de pensamento que se confrontam. Num tempo em que as empresas de media tradicionais enfrentam enormes dificuldades e desafios, importa defender o jornalismo profissional e independente, até porque este desempenha um papel central no equilíbrio dos sistemas de pesos e contrapesos e de governo limitado que caracterizam as democracias modernas. -
7 Anos de LisboaNa continuidade das duas colectâneas anteriores (“Lisboa, Arquitectura e Património” e “Lisboa em Obra(s)”, editadas por Livros Horizonte), José Manuel Fernandes organiza uma “memória” recente dos temas relacionados com a Arquitectura, o Património e o Urbanismo em Lisboa, entre 1997 e 2005. Este livro é constituído, sobretudo, por uma compilação de textos escritos pelo autor para o jornal “Expresso”, textos esses com origem muitas vezes em polémicas ocorridas, quer por ameaça de destruição de edifícios (com valor histórico e arquitectónico) quer pelo aparecimento de espaços qualificados, arquitectónicos ou urbanos, em Lisboa. Numa visão geral destes sete anos que a leitura dos textos permite, realçam-se temas urbanísticos como a Expo 98, as questões da Baixa e do Chiado (e da degradação/recuperação do centro de Lisboa) e a evolução de alguns bairros da capital, do Bairro Azul a Campo de Ourique. Destacam-se também assuntos de âmbito arquitectónico, como a ameaça ou o real desaparecimento dos edifícios dos últimos cinemas (São Jorge, Olímpia, Odeon, Europa…). Há, contudo, espaço ainda para os aspectos positivos como a recuperação de edifícios “vulgares”, no quadro do prémio RECRIA, ou de arquitecturas mais luxuosas, como a do palacete Valle Flor. -
Geração AfricanaEste trabalho parte da noção de que a arquitectura e o urbanismo de raiz portuguesa, afirmados ao longo do século XX – e que têm merecido amplo estudo na área europeia e ibérica, nos anos mais recentes – só serão completa e coerentemente entendidos se for estudada a sua presença e paralela afirmação nas áreas ultramarinas. Escolhendo os territórios de Angola e de Moçambique – os mais significativos no tempo considerado, entre as várias áreas ex-coloniais –, o presente ensaio pretende constituir um primeiro contributo para aquele estudo, que se deseja venha a ser cada vez mais global. É também importante referir que se entende e interpreta aqui o “Século XX” como tendo, no contexto português, o seu verdadeiro ou efectivo início após a I Guerra Mundial, aproximadamente no dealbar do segundo quartel de novecentos. Por outro lado, este estudo incide sobretudo na fase histórica até 1975 – ou seja, até ao tempo das independências dos espaços africanos considerados – pois obviamente se trata aqui de analisar a temática urbano-arquitectónica de raiz, influência e contexto cultural português, aspecto que se transforma totalmente depois dessa data. Desta forma, falar do tema arquitectura-urbanismo na “África Portuguesa” é sobretudo falar do meio século situado entre 1925 e 1975. Na presente obra faz-se a articulação da informação histórica, publicada ou inédita, com dados mais recentes, e com uma recolha oral e audiovisual fruto de testemunhos directos procurando organizar uma reflexão e uma primeira síntese sobre essa documentação e esses testemunhos. É ainda necessário referir e justificar que o entendimento do presente estudo é o de articular a experiência urbana e urbanística com a obra e a prática arquitectónicas – tanto mais que muitos dos profissionais envolvidos e aqui referidos trabalharam nos dois campos em simultâneo – pois entendemos aqueles dois campos de criação e de conhecimento como complementares, indissociáveis e, num certo sentido, interactivos. -
Cidades e ArquitecturasDécada e meia de viagens de estudo, trabalho ou simples passeio levaram o autor aos mais diversos locais do mundo, entre mares, ilhas e continentes; através dessas viagens pôde conhecer e comparar inúmeras cidades e as suas arquitecturas, antigas ou modernas, construídas anonimamente ou por arquitectos consagrados. Descrever e analisar o espaço urbano e as obras nele construídas, comparar as cidades e as suas arquitecturas, constitui desde sempre um exercício empolgante, pois deste modo podem-se compreender aspectos das culturas envolvidas, as suas características profundas, até mesmo os contrastes civilizacionais que elas enfrentam, num tempo de desenvolvimento tão extraordinário como contraditório. -
Lisboa em ObrasEste livro apresenta uma colectânea de textos publicados na sua maioria em jornais e publicações diversas. Os temas fundamentais desta abordagem são os do urbanismo, da arquitectura e do património construído, centrados na cidade de Lisboa. São assim referidos e analisados temas concretos, conceitos e questões gerais ou acontecimentos "jornalísticos", que pela actualidade ou pertinência de que continuam revestidos, surgem como apelativos, numa edição conjunta e agora ordenada em livro. Os temas da obra apresentam-se agrupados em sete capítulos principais: A Cidade - Visões; História(s); O Velho Centro; As Novas Periferias; Lisboa Oriental; Arquitectos e Obras; Ecologia e Património. -
Três Modernistas"Três Modernistas — Arquitetura do Modernismo em Portugal: Uma Síntese e Alguns Autores", de José Manuel Fernandes, apresenta uma análise da arquitetura modernista em Portugal reconhecendo a importância do legado dos seus principais autores, não só para o Modernismo como «no significado histórico do seu papel na arquitetura portuguesa, quer no ensino, quer na divulgação da arquitetura do seu tempo.»Pela amplitude e impacto da obra produzida no panorama arquitetónico português do século XX, o presente estudo destaca e compara: Luís Cristino da Silva, Carlos Chambers Ramos e Jorge de Almeida Segurado, não deixando de abordar Pardal Monteiro e Cassiano Branco.O presente estudo é acompanhado, página a página, por um registo iconográfico de excelência — sobres-saindo a produção fotográfica de Ana Janeiro — contribuindo para a divulgação e estudo do trabalho e empenho daqueles que colocaram a sua arte ao serviço da cultura e da história nacional. -
Angra do HeroísmoAngra é uma cidade atlântica, que se ergue em suave declive sobre o oceano na costa sul da ilha Terceira. Nesta monografia, o autor descreve a sua lenta estruturação e a forma como, organicamente, foi crescendo ao longo dos séculos, recorrendo à comparação com outras cidades portuguesas e ultramarinas para melhor discernir o que em Angra é único. O autor leva-nos a visitar sítios históricos e antigos como o monumento à Memória, no sítio do Outeiro, onde outrora existiu um Castelo, ou os fortes que defenderam as ilhas de invasores vários (o de São Sebastião, o de S. João Baptista), e também igrejas e conventos de fachadas imponentes (como a Sé, o vasto conjunto do colégio jesuíta, a Igreja da Misericórdia) ou edifícios civis mais recentes como os Correios e o Banco Português do Atlântico, e conduz-nos por ruas e praças a descobrir elegantes palacetes e casas solarengas ou saboreando a singela comunicabilidade das casas populares tradicionais e dos "impérios", essas pequenas e características ermidas dedicadas ao culto do Espírito Santo. Mas a riqueza arquitectónica e cultural de Angra do Heroísmo excede sempre tudo aquilo que se possa dizer dela.
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Direito de Cidade - Da «cidade-mundo» à «cidade de 15 minutos»Criador do conceito mundialmente conhecido de «cidade de 15 minutos», Carlos Moreno propõe soluções para responder ao triplo desafio ecológico, económico e social da cidade de amanhã.Em Direito de Cidade, Moreno questiona a nossa relação com os nossos espaços de convivência e com o tempo útil. Na sua visão de uma cidade policêntrica, as seis funções sociais essenciais — habitação, trabalho, compras, cuidados de saúde, educação e desenvolvimento pessoal — devem estar acessíveis num raio de 15 minutos a pé.O autor lançou um debate mundial ao analisar o complexo e vibrante laboratório ao ar livre que é a cidade, onde se exprimem as nossas contradições e se testam as mudanças nos nossos estilos de vida. Concentrando a maior parte da população mundial, mas também as grandes questões do desenvolvimento humano — culturais, ambientais, tecnológicas ou económicas —, os territórios urbanos estão hoje presos aos desafios do século e devem reinventar-se urgentemente.Ao propor uma descodificação sistémica da cidade, Carlos Moreno avalia os meios e os campos de ação do bem-viver e define as implicações das mudanças aceleradas pela urbanização e pela metropolização. -
Alegoria do PatrimónioNeste livro, a autora trata a noção de monumento e de património histórico na sua relação com a história, a memória e o tempo, analisa os excessos deste novo «culto» e descobre as suas ligações profundas com a crise da arquitectura e das cidades. -
Neutra: Complete WorksOriginally from Vienna, Richard Neutra came to America early in his career, settling in California. His influence on postwar architecture is undisputed, the sunny climate and rich landscape being particularly suited to his cool, sleek modern style.Neutra had a keen appreciation for the relationship between people and nature; his trademark plate glass walls and ceilings which turn into deep overhangs have the effect of connecting the indoors with the outdoors. His ability to incorporate technology, aesthetics, science, and nature into his designs brought him to the forefront of Modernist architecture.In this volume, all of Neutra’s works (nearly 300 private homes, schools, and public buildings) are gathered together, illustrated by over 1,000 photographs, including those of Julius Shulman and other prominent photographers. -
Eiffel TowerCommanding by day, twinkling by night, the latticework wonder of the Eiffel Tower has mesmerized Francophiles and lovers, artists and dreamers for over 125 years. Based on an original, limited-edition folio by Gustave Eiffel himself, this book presents design drawings, on-site photographs, and historical documents to explore the making of a..Vários -
As Origens da ArquitecturaA arquitectura é o conjunto dos cenários artificiais, construídos pela família humana durante a sua presença na Terra, desde a pré-história. Hoje, precisamos de toda essa experiência para enfrentar as tarefas actuais. Esta obra é um relato dos primórdios da Arquitectura, desde a Pré-História. É uma interpretação nova, que alarga as fronteiras da disciplina e propõe uma ideia unitária da tradição de que descendemos. -
Popular Architecture in the Communities of the Alentejo“This is a most impressive dissertation on a subject of enormous importance for future developments in architecture and ways of living, especially at this time of recession and of a new and increasing concern with the environment and sustainability, problems of global warming and of reliance on fossil fuels, destruction of natural biodiversity, corals, rainforests, and a range of species. In such a context, this dissertation makes a remarkable contribution to the task of recreating a better way of life and of building. José Baganha has create, l what must be one of the most complete records of regional architecture and urban planning, methods of construction, use of local materials, relation of vernacular buildings to landscape and to ways of life and work. Among the numerous superb illustrations are sketches and photographs, plans and sections, by the author, ranging from distant views of towns such as Monsaraz and Mértola to decorative details like the sgraffito ornament at Évora. His beautiful photograph of the Praça do Giraldo at Évora with its low arcade and great fountain shows more than any words what we need to preserve and recreate. Considering in his dissertation the damage done to these towns and villages from the 1960s, José Baganha modestly expresses the 'hope that it can be an operating manual for all those intending to intervene in the villages, towns, and cities of the Alentejo. In fact, with his numerous wise recommendations ranging from planning and building to the importance of kitchen gardens and orchards, his dissertation will be a source of inspiration far beyond this region of Portugal. DAVID WATKIN Ph.D, Litt.D, Hon. FRIBA, FSAEmeritus Professor of the History of Architecture -
Siza DesignUma extensa e pormenorizada abordagem à obra de design do arquiteto Álvaro Siza Vieira, desde as peças de mobiliário, de cerâmica, de tapeçaria ou de ourivesaria, até às luminárias, ferragens e acessórios para equipamentos, apresentando para cada uma das cerca de 150 peças selecionadas uma detalhada ficha técnica com identificação, descrição, materiais, empresa distribuidora e fotografias, e integrando ainda um conjunto de esquissos originais nunca publicados e uma entrevista exclusiva ao arquiteto.CoediçãoArteBooks DesignCoordenação Científica + EntrevistaJosé Manuel PedreirinhoDesign GráficoJoão Machado, Marta Machado -
A Monumentalidade Crítica de Álvaro SizaEste livro, publicado pela editora Circo de Ideias, com edição de Paulo Tormenta Pinto e Ana Tostões elege o tema da “monumentalidade” na obra de Álvaro Siza como base de um discurso crítico sobre a arquitectura e o papel dos arquictetos em relação à cidade contemporânea. O Pavilhão de Portugal, projectado para a Expo'98, é o ponto de partida desta pesquisa, apresentando-se na sua singularidade como momento central de um processo de renovação urbana, com repercussões na consciência política do final do século XX. Em Portugal, os ecos dessa política prolongaram-se após a exposição de Lisboa, consolidando uma ideia urbanística que vinha sendo teorizada desde o final da década de 1980. A leitura dos territórios num tempo longo e a imersão na cultura arquitectónica são pressupostos invariáveis na abordagem de Siza e alicerces discursivos sobre a “monumentalidade”.