Lisboa em Obras
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Este livro apresenta uma colectânea de textos publicados na sua maioria em jornais e publicações diversas. Os temas fundamentais desta abordagem são os do urbanismo, da arquitectura e do património construído, centrados na cidade de Lisboa. São assim referidos e analisados temas concretos, conceitos e questões gerais ou acontecimentos "jornalísticos", que pela actualidade ou pertinência de que continuam revestidos, surgem como apelativos, numa edição conjunta e agora ordenada em livro. Os temas da obra apresentam-se agrupados em sete capítulos principais: A Cidade - Visões; História(s); O Velho Centro; As Novas Periferias; Lisboa Oriental; Arquitectos e Obras; Ecologia e Património.
| Editora | Livros Horizonte |
|---|---|
| Coleção | Cidade de Lisboa |
| Categorias | |
| Editora | Livros Horizonte |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | José Manuel Fernandes |
José Manuel Fernandes
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Arquitectura Modernista em Portugal«É intenção desta publicação divulgar os aspectos gerais da arquitectura chamada 'modernista' em Portugal. Termo ambíguo ou, pelo menos, vago, vemo-lo aplicado, por exemplo, em Espanha à produção arquitectónica dos princípios de Novecentos, que entre nós se confundiria com a ligada à 'arte nova' ou à de 'princípio de século'; vemo-lo também aplicado em Portugal, nos campos das outras artes visuais, às obras de um Amadeo ou de um Almada (e mesmo, na literatura, às intervenções de Sá Carneiro ou de Pessoa); porque, se houve um movimento cultural 'modernista' nas nossas artes e letras dos anos 10 e 20, a arquitectura terá, no essencial, permanecido arredada dessa gesta, desfasamento que só foi superado a partir dos anos 30.»José Manuel Fernandes -
Igrejas do Século XX: Arquitecturas na Região de LisboaA presente obra, centrada naturalmente num olhar arquitectónico e na dimensão estética e histórica das peças analisadas, não deixou de ter em conta os aspectos de articulação, como os da componente funcional religiosa, os das obras de arte complementares, ou ainda os da relação com os contextos urbanos e com as outras funções dos espaços arquitectónicos. -
Luso AfricanaSaudamos este verdadeiro florescimento, por muitos autores e estudiosos, arquitectos sobretudo, da divulgação documentada e actualizada sobre as obras arquitectónicas, as povoações, vilas e cidades erigidas, e os arquitectos que nelas construíram ou planearam, nos territórios que constituíam a chamada África Colonial Portuguesa, até 1975. Olhando na perspectiva de hoje - como poderia ser de outro modo? - efectivamente, estes espaços, totalizando milhões de quilómetros quadrados, entre ilhas e costas, rios e montanhas, planaltos e lagos, foram a parte substancial de muita da vida colectiva da comunidade portuguesa, em todos os seus estratos sociais e profissionais, ao longo de séculos... com um especial protagonismo nos últimos 150 anos, quando urbes e obras concretas foram levadas a cabo, com marcado sucesso... -
Liberdade e InformaçãoA liberdade de expressão e a liberdade de imprensa são valores que, mesmo consagrados formalmente como direitos universais do Homem, continuam a ser objecto de vivas controvérsias. Entre a tradição de não intervenção das autoridades públicas iniciada com a aprovação da Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos e a defesa da necessidade do olho vigilante de entidades reguladoras, são também duas escolas de pensamento que se confrontam. Num tempo em que as empresas de media tradicionais enfrentam enormes dificuldades e desafios, importa defender o jornalismo profissional e independente, até porque este desempenha um papel central no equilíbrio dos sistemas de pesos e contrapesos e de governo limitado que caracterizam as democracias modernas. -
Liberdade e Informação (Cartonado)A liberdade de expressão e a liberdade de imprensa são valores que, mesmo consagrados formalmente como direitos universais do Homem, continuam a ser objecto de vivas controvérsias. Entre a tradição de não intervenção das autoridades públicas iniciada com a aprovação da Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos e a defesa da necessidade do olho vigilante de entidades reguladoras, são também duas escolas de pensamento que se confrontam. Num tempo em que as empresas de media tradicionais enfrentam enormes dificuldades e desafios, importa defender o jornalismo profissional e independente, até porque este desempenha um papel central no equilíbrio dos sistemas de pesos e contrapesos e de governo limitado que caracterizam as democracias modernas. -
7 Anos de LisboaNa continuidade das duas colectâneas anteriores (“Lisboa, Arquitectura e Património” e “Lisboa em Obra(s)”, editadas por Livros Horizonte), José Manuel Fernandes organiza uma “memória” recente dos temas relacionados com a Arquitectura, o Património e o Urbanismo em Lisboa, entre 1997 e 2005. Este livro é constituído, sobretudo, por uma compilação de textos escritos pelo autor para o jornal “Expresso”, textos esses com origem muitas vezes em polémicas ocorridas, quer por ameaça de destruição de edifícios (com valor histórico e arquitectónico) quer pelo aparecimento de espaços qualificados, arquitectónicos ou urbanos, em Lisboa. Numa visão geral destes sete anos que a leitura dos textos permite, realçam-se temas urbanísticos como a Expo 98, as questões da Baixa e do Chiado (e da degradação/recuperação do centro de Lisboa) e a evolução de alguns bairros da capital, do Bairro Azul a Campo de Ourique. Destacam-se também assuntos de âmbito arquitectónico, como a ameaça ou o real desaparecimento dos edifícios dos últimos cinemas (São Jorge, Olímpia, Odeon, Europa…). Há, contudo, espaço ainda para os aspectos positivos como a recuperação de edifícios “vulgares”, no quadro do prémio RECRIA, ou de arquitecturas mais luxuosas, como a do palacete Valle Flor. -
Geração AfricanaEste trabalho parte da noção de que a arquitectura e o urbanismo de raiz portuguesa, afirmados ao longo do século XX – e que têm merecido amplo estudo na área europeia e ibérica, nos anos mais recentes – só serão completa e coerentemente entendidos se for estudada a sua presença e paralela afirmação nas áreas ultramarinas. Escolhendo os territórios de Angola e de Moçambique – os mais significativos no tempo considerado, entre as várias áreas ex-coloniais –, o presente ensaio pretende constituir um primeiro contributo para aquele estudo, que se deseja venha a ser cada vez mais global. É também importante referir que se entende e interpreta aqui o “Século XX” como tendo, no contexto português, o seu verdadeiro ou efectivo início após a I Guerra Mundial, aproximadamente no dealbar do segundo quartel de novecentos. Por outro lado, este estudo incide sobretudo na fase histórica até 1975 – ou seja, até ao tempo das independências dos espaços africanos considerados – pois obviamente se trata aqui de analisar a temática urbano-arquitectónica de raiz, influência e contexto cultural português, aspecto que se transforma totalmente depois dessa data. Desta forma, falar do tema arquitectura-urbanismo na “África Portuguesa” é sobretudo falar do meio século situado entre 1925 e 1975. Na presente obra faz-se a articulação da informação histórica, publicada ou inédita, com dados mais recentes, e com uma recolha oral e audiovisual fruto de testemunhos directos procurando organizar uma reflexão e uma primeira síntese sobre essa documentação e esses testemunhos. É ainda necessário referir e justificar que o entendimento do presente estudo é o de articular a experiência urbana e urbanística com a obra e a prática arquitectónicas – tanto mais que muitos dos profissionais envolvidos e aqui referidos trabalharam nos dois campos em simultâneo – pois entendemos aqueles dois campos de criação e de conhecimento como complementares, indissociáveis e, num certo sentido, interactivos. -
Cidades e ArquitecturasDécada e meia de viagens de estudo, trabalho ou simples passeio levaram o autor aos mais diversos locais do mundo, entre mares, ilhas e continentes; através dessas viagens pôde conhecer e comparar inúmeras cidades e as suas arquitecturas, antigas ou modernas, construídas anonimamente ou por arquitectos consagrados. Descrever e analisar o espaço urbano e as obras nele construídas, comparar as cidades e as suas arquitecturas, constitui desde sempre um exercício empolgante, pois deste modo podem-se compreender aspectos das culturas envolvidas, as suas características profundas, até mesmo os contrastes civilizacionais que elas enfrentam, num tempo de desenvolvimento tão extraordinário como contraditório. -
Três Modernistas"Três Modernistas — Arquitetura do Modernismo em Portugal: Uma Síntese e Alguns Autores", de José Manuel Fernandes, apresenta uma análise da arquitetura modernista em Portugal reconhecendo a importância do legado dos seus principais autores, não só para o Modernismo como «no significado histórico do seu papel na arquitetura portuguesa, quer no ensino, quer na divulgação da arquitetura do seu tempo.»Pela amplitude e impacto da obra produzida no panorama arquitetónico português do século XX, o presente estudo destaca e compara: Luís Cristino da Silva, Carlos Chambers Ramos e Jorge de Almeida Segurado, não deixando de abordar Pardal Monteiro e Cassiano Branco.O presente estudo é acompanhado, página a página, por um registo iconográfico de excelência — sobres-saindo a produção fotográfica de Ana Janeiro — contribuindo para a divulgação e estudo do trabalho e empenho daqueles que colocaram a sua arte ao serviço da cultura e da história nacional. -
Angra do HeroísmoAngra é uma cidade atlântica, que se ergue em suave declive sobre o oceano na costa sul da ilha Terceira. Nesta monografia, o autor descreve a sua lenta estruturação e a forma como, organicamente, foi crescendo ao longo dos séculos, recorrendo à comparação com outras cidades portuguesas e ultramarinas para melhor discernir o que em Angra é único. O autor leva-nos a visitar sítios históricos e antigos como o monumento à Memória, no sítio do Outeiro, onde outrora existiu um Castelo, ou os fortes que defenderam as ilhas de invasores vários (o de São Sebastião, o de S. João Baptista), e também igrejas e conventos de fachadas imponentes (como a Sé, o vasto conjunto do colégio jesuíta, a Igreja da Misericórdia) ou edifícios civis mais recentes como os Correios e o Banco Português do Atlântico, e conduz-nos por ruas e praças a descobrir elegantes palacetes e casas solarengas ou saboreando a singela comunicabilidade das casas populares tradicionais e dos "impérios", essas pequenas e características ermidas dedicadas ao culto do Espírito Santo. Mas a riqueza arquitectónica e cultural de Angra do Heroísmo excede sempre tudo aquilo que se possa dizer dela.
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A Revolução e o PRECO discurso oficial sobre o 25 de Abril de 1974 tem apresentado esta data como o momento fundador da democracia em Portugal. No entanto, a democracia apenas se pode considerar verdadeiramente instituída em 25 de Abril de 1976, com a entrada em vigor da actual Constituição. Até lá o país viveu sob tutela militar, que se caracterizou pela violação constante dos direitos fundamentais dos cidadãos, com prisões sem culpa formada, ausência de «habeas corpus», saneamento de funcionários, sequestro de empresários, e contestação de decisões judiciais. Em 1975, Portugal esteve à beira da guerra civil, o que só viria a ser travado em 25 de Novembro desse ano, uma data que hoje muitos se recusam a comemorar. Nesta obra pretendemos dar a conhecer o que efectivamente se passou nos dois anos que durou o processo revolucionário no nosso país, no intuito de contribuir para um verdadeiro debate sobre um período histórico muito próximo, mas que não é detalhadamente conhecido pelas gerações mais novas. -
As Causas do Atraso Português«Porque é Portugal hoje um país rico a nível mundial, mas pobre no contexto europeu? Quais são as causas e o contexto histórico do nosso atraso? Como chegámos aqui, e o que pode ser feito para melhorarmos a nossa situação? São estas as perguntas a que procuro responder neste livro. Quase todas as análises ao estado do país feitas na praça pública pecam por miopia: como desconhecem a profundidade histórica do atraso, fazem erros sistemáticos e anunciam diagnósticos inúteis, quando não prejudiciais. Quem discursa tem também frequentemente um marcado enviesamento político e não declara os seus conflitos de interesse. […] Na verdade, para refletirmos bem sobre presente e os futuros possíveis, temos de começar por compreender o nosso passado. Para que um futuro melhor seja possível, temos de considerar de forma ponderada os fatores que explicam – e os que não explicam – o atraso do país. Este livro tem esse objetivo.» -
História dos GatosNuma série de cartas dirigidas à incógnita marquesa de B**, F.-A. Paradis e Moncrif (o espirituoso favorito da sociedade parisiense) faz uma defesa apaixonada dos amáveis felinos, munindo-se para isso de uma extrema erudição.Este divertido compêndio de anedotas, retratos, fábulas e mitos em torno dos gatos mostra que o nosso fascínio por estes animais tão dóceis quanto esquivos é uma constante ao longo da história da civilização e que não há, por isso, razão para a desconfiança que sobre eles recaía desde a Idade Média. Ou haverá? -
A Indústria do HolocaustoNesta obra iconoclasta e polémica, Norman G. Finkelstein analisa a exploração da memória do holocausto nazi como arma ideológica, ao serviço de interesses políticos e económicos, pelas elites judaicas norte-americanas. A INDÚSTRIA DO HOLOCAUSTO (2000) traça a génese de uma imunidade que exime o Estado de Israel – um trunfo estratégico dos EUA depois da Guerra dos Seis Dias – de qualquer censura e lhe permite justificar expedientes ofensivos como legítima defesa. Este ensaio essencial sobre a instrumentalização e monopolização de uma tragédia – eclipsando outras vítimas do genocídio nazi – denuncia ainda a perturbadora questão do aproveitamento das compensações financeiras devidas aos sobreviventes. -
Revolução Inacabada - O que Não Mudou com o 25 de AbrilO que não mudou com o 25 de Abril? Apesar de todas as conquistas de cinco décadas de democracia, há características na sociedade portuguesa que se mantêm quase inalteradas. Este livro investiga duas delas: o elitismo na política e o machismo na justiça. O recrutamento para a classe política dirigente praticamente não abrange pessoas não licenciadas e com contacto com a pobreza, e quase não há mobilidade do poder local para o poder nacional. No sistema judicial, a entrada das mulheres na magistratura e a mudança para leis mais progressistas não alteraram um padrão de baixas condenações por crimes sexuais, cometidos sobretudo contra mulheres. Cruzando factos e testemunhos, este é o retrato de um Portugal onde a revolução pela igualdade está ainda inacabada. -
PaxNo seu auge, o Império Romano era o Estado mais rico e formidável que o mundo já tinha visto. Estendendo-se da Escócia à Arábia, geria os destinos de cerca de um quarto da humanidade.Começando no ano em que quatro Césares governaram sucessivamente o Império, e terminando cerca de sete décadas depois, com a morte de Adriano, Pax: Guerra e Paz na Idade de Ouro de Roma revela-nos a história deslumbrante de Roma no apogeu do seu poder.Tom Holland, reconhecido historiador e autor, apresenta um retrato vivo e entusiasmante dessa era de desenvolvimento: a Pax Romana - da destruição de Jerusalém e Pompeia, passando pela construção do Coliseu e da Muralha de Adriano e pelas conquistas de Trajano. E demonstra, ao mesmo tempo, como a paz romana foi fruto de uma violência militar sem precedentes. -
Antes do 25 de Abril: Era ProibidoJá imaginou viver num país onde:tem de possuir uma licença do Estado para usar um isqueiro?uma mulher, para viajar, precisa de autorização escrita do marido?as enfermeiras estão proibidas de casar?as saias das raparigas são medidas à entrada da escola, pois não se podem ver os joelhos?não pode ler o que lhe apetece, ouvir a música que quer, ou até dormitar num banco de jardim?Já nos esquecemos, mas, há 50 anos, feitos agora em Abril de 2024, tudo isto era proibido em Portugal. Tudo isto e muito mais, como dar um beijo na boca em público, um acto exibicionista atentatório da moral, punido com coima e cabeça rapada. E para os namorados que, num banco de jardim, não tivessem as mãozinhas onde deviam, havia as seguintes multas:1.º – Mão na mão: 2$502.º – Mão naquilo: 15$003.º – Aquilo na mão: 30$004.º – Aquilo naquilo: 50$005.º – Aquilo atrás daquilo: 100$006.º – Parágrafo único – Com a língua naquilo: 150$00 de multa, preso e fotografado. -
Baviera TropicalCom o final da Segunda Guerra Mundial, o médico nazi Josef Mengele, conhecido mundialmente pelas suas cruéis experiências e por enviar milhares de pessoas para câmaras de gás nos campos de concentração em Auschwitz, foi fugitivo durante 34 anos, metade dos quais foram passados no Brasil. Mengele escapou à justiça, aos serviços secretos israelitas e aos caçadores de nazis até à sua morte, em 1979 na Bertioga. Foi no Brasil que Mengele criou a sua Baviera Tropical, um lugar onde podia falar alemão, manter as suas crenças, os seus amigos e uma conexão com a sua terra natal. Tudo isto foi apenas possível com a ajuda de um pequeno círculo de europeus expatriados, dispostos a ajudá-lo até ao fim. Baviera Tropical assenta numa investigação jornalística sobre o período de 18 anos em que o médico nazi se escondeu no Brasil. A partir de documentos com informação inédita do arquivo dos serviços secretos israelitas – a Mossad – e de diversas entrevistas com protagonistas da história, nomeadamente ao comandante da caça a Mengele no Brasil e à sua professora, Bettina Anton reconstitui o percurso de Mengele no Brasil, onde foi capaz de criar uma nova vida no país sob uma nova identidade, até à sua morte, sem ser descoberto. E a grande questão do livro: de que forma um criminoso de tamanha dimensão e os seus colaboradores conseguiram passar impunes?