Arte de Portugal 1911-1961
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Esta é a quarta edição, revista e aumentada do primeiro estudo sistemático da Arte Portuguesa no século XX, com início nas primeiras propostas modernistas dos anos 10, esta obra, publicada em 1974 e com três edições até 1991. Uma publicação há muito esgotada, que cobre as décadas sucessivas até aos anos 60, terminados com a composiçãoComeçarde Almada Negreiros.
Outras obras de José-Augusto França, mais resumidas, levaram a análise dos anos 1900 até ao seu termo, mas A Arte em Portugal no Século XX continua a ser indispensável, como informação original e como reflexão crítica aos estudiosos da arte e da cultura portuguesa do nosso tempo.
Nesta edição o Quadro Cronológico da Arte Portuguesa foi completado até 2000
| Editora | Livros Horizonte |
|---|---|
| Coleção | Estudos de Arte |
| Categorias | |
| Editora | Livros Horizonte |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | José-Augusto França |
José-Augusto França
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Diálogo: Entre o Autor e o CríticoJosé-Augusto França, ao termo de uma obra que inclui cerca de vinte títulos de ficção, em romances e contos e o teatro de Azazel, publicados entre 1949 e 2011, compôs um longo Diálogo em que um Crítico imaginário analisa minuciosamente essa obra, a partir do que numerosos críticos sobre ela foram escrevendo ao longo do tempo (Jorge de Sena, Eduardo Lourenço, Luís Francisco Rebelo, Urbano Tavares Rodrigues, Manuel Ferreira, Alexandre Pinheiro Torres, Tomás Ribas, António Poppe, Álvaro Manuel Machado, Pedro Mexia, A. Campos Matos, Ernesto Rodrigues, Eugénio Lisboa, Margarida Calafate Ribeiro, Helder Macedo, Marie-Hélène Piwnick, Miguel Real e outros). Às observações e questões sempre exigentes do Crítico, responde o Autor como sabe e pode nisso avançando algumas opiniões próprias sobre criação literária do romance, e referindo-se a variadíssimos autores clássicos e modernos. Trata-se de uma obra original e insólita que é, finalmente, de crítica literária e de auto-crítica, necessariamente oferecendo «chaves» de leitura. A ela, um prefácio de Helder Macedo, professor de Literatura, além de romancista e poeta, acrescenta polemicamente uma segunda e preciosa dimensão crítica. -
O Essencial Sobre Pablo Picasso«Pablo Picasso é o pintor mais célebre do século XX, que preencheu com uma obra começada cerca de 1900, em Paris, e ali terminada só ao falecer, em 1974. Criador (com Braque) do cubismo, em 1909-1910, o seu processo estético, contínuo e extremo, de construção-desconstrução formal, determinou toda a arte do século, pontuada, em 1937, pela obra-prima da pintura da História do nosso tempo, Guernica - ícone do século XX. Porque, para Picasso, a pintura é um instrumento de guerra ofensiva e defensiva contra o inimigo (1945). Disse-se que, depois de Picasso e de Chaplin (1889-1977), não havia já ninguém para significativamente morrer na cultura ocidental. Picasso amando intensamente e matando o que ama - Paul Éluard.» -
Charles Chaplin, O Self-Made-MythCharles Chaplin, Self-Made-Myth é um ensaio sobre o fenómeno chapliniano e a sua importância moral e mítica. O burlesco de imaginação poética, a liberdade da personagem para além do tempo físico e da projeção da película são reflexões que José-Augusto França vai tecendo ao longo do livro.Escreve o autor «Da sua infância miserável, Chaplin traz necessariamente um duplo desejo: de se isolar dos que o maltratam e de viver num meio amável. Traz o desejo de amar e de ser feliz, mas traz também a fatalidade de não crer na felicidade. Ao propor o “sonho” a Charlot, Chaplin sabe que é apenas um sonho que propõe, perecível ao despertar.» Publicado originalmente em francês, em 1954, mereceu na altura um acolhimento muito favorável da crítica internacional. Este volume compreende ainda os textos “O último gag de Charles Chaplin”, e “Hitchock Há 100 Anos”. -
Cem Cenas, Quadros e Contos - Volume I... Contos são todos, mais história menos história que uns contam e outros não, ou a deixam em suspenso, como na vida nos acontece muitíssimas vezes; e, se houver morte de homem, ruína ou casamento, nem por isso a vida pára ou se resolve. Há gente por aí, em Lisboa, ou pela Geografia fora, vista ou suposta, observada ou inventada, sentada em casa ou passeando na rua, fornicando algures, sofrendo medos, manias ou solidões, amores e desamores, morrendo aos poucos ou fazendo vidinhas humildes ou mesmo ilustres e proveitosas, que dão sempre temas ou ideias. -
Outras Cenas, Quadros e Contos - Volume II... Contos são todos, mais história menos história que uns contam e outros não, ou a deixam em suspenso, como na vida nos acontece muitíssimas vezes; e, se houver morte de homem, ruína ou casamento, nem por isso a vida pára ou se resolve. Há gente por aí, em Lisboa, ou pela Geografia fora, vista ou suposta, observada ou inventada, sentada em casa ou passeando na rua, fornicando algures, sofrendo medos, manias ou solidões, amores e desamores, morrendo aos poucos ou fazendo vidinhas humildes ou mesmo ilustres e proveitosas, que dão sempre temas ou ideias. -
Garrett e Outros ContosEste terceiro volume de "Cem Cenas, Quadros e Contos" de José-Augusto França intitula-se propositadamente "Garrett e Outros Contos" por incluir uma dezena de textos provocados pela demolição danosa, em 2006, da casa em que Almeida Garrett viveu os últimos tempos da sua vida, ali morrendo em 5 de Dezembro de 1854. Uma placa evocava o facto na fachada do bonito palacete romântico, raríssimo em Lisboa, dando para o muro do jardim do cemitério inglês, à Estrela - e que a Municipalidade não quis acautelar de uma especulação imobiliária poderosa, apesar de um movimento importante de protesto cívico e institucional. -
O «Ano XX» Lisboa 1946 - Estudos de Factos SocioculturaisQuando um país encontra, como Portugal, uma linha conveniente de pensamento e de acção política, assente em segura experiência, é desassisado trocá-la, dando atenção a vozes, aliás dissonantes, que se erguem das ruínas e das divisões da Europa a apregoar sistemas salvadores. SALAZAR, 10 de Novembro de 1946.Ver por dentro: -
Rafael Bordalo PinheiroEste é um livro sobre a vida e obra de Rafael Bordalo Pinheiro (1846-1905): um valioso estudo biográfico de um grande desenhador, caricaturista, ceramista, jornalista e pensador. Mas é também uma peça fundamental para a compreensão da História política e social de Portugal (e mais especialmente Lisboa) do final do século XIX - sobre o estado das coisas no fim do período monárquico. O livro contém mais de 70 páginas de trabalhos - reflexões em desenho -, feitas com o humor mordaz de Bordalo Pinheiro, sobre a ética e a política que em muitos aspectos talvez não tenham perdido actualidade… -
O Grémio Literário e a Sua HistóriaO “Grémio Literário”, fundado em 1846 por personalidades como Alexandre Herculano e Garrett, Rodrigo da Fonseca e Rodrigoues Sampaio, Sá da Bandeira e Loulé, é uma instituição cultural de “utilidade pública” e um clube social, instalado desde 1875 no palacete Loures, exemplar da arquitectura romântica, junto ao Chiado, com seus salões, sua biblioteca, seu restaurante e seu bar. Dele fizeram (e fazem) parte nomes notáveis da vida intelectual, política e social nacional – com a lembrança maior de Eça de Queiroz que numerosas vezes se lhe refere na sua obra. José-Augusto França propôs-se traçar a história do “Grémio Literário” ao longo de perto de 160 anos, com suas conferências, seus concertos e recitais, seus encontros de escritores, suas ante-estreias de filmes, seus jantares comemorativos – suas vivências, em suma, dando significativo relevo ao Salão dos Humoristas de 1912, que, com Almada Negreiros, Jorge Barradas ou Canto da Maia, marca a primeira data histórica do “Modernismo” português, ou do “Centro de Estudos do Século XIX”, que, cerca de 1970, sob a presidência de Vitorino Nemésio, realizou numerosos seminários, conferências e colóquios internacionais.
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Arte, Religião e Imagens em Évora no tempo do Arcebispo D. Teodósio de Bragança, 1578-1601D. Teotónio de Bragança (1530-1602), Arcebispo de Évora entre 1578 e 1602, foi um grande mecenas das artes sob signo do Concílio de Trento. Fundou o Mosteiro de Scala Coeli da Cartuxa, custeou obras relevantes na Sé e em muitas paroquiais da Arquidiocese, e fez encomendas em Lisboa, Madrid, Roma e Florença para enriquecer esses espaços. Desenvolveu um novo tipo de arquitectura, ser- vindo-se de artistas de formação romana como Nicolau de Frias e Pero Vaz Pereira. Seguiu com inovação um modelo «reformado» de igrejas-auditório de novo tipo com decoração integral de interiores, espécie de ars senza tempo pensada para o caso alentejano, onde pintura a fresco, stucco, azulejo, talha, imaginária, esgrafito e outras artes se irmanam. Seguiu as orientações tridentinas de revitalização das sacrae imagines e enriqueceu-as com novos temas iconográficos. Recuperou lugares de culto matricial paleo-cristão como atestado de antiguidade legitimadora, seguindo os princípios de ‘restauro storico’ de Cesare Baronio; velhos cultos emergem então, caso de São Manços, São Jordão, São Brissos, Santa Comba, São Torpes e outros alegadamente eborenses. A arte que nasce em Évora no fim do século XVI, sob signo da Contra-Maniera, atinge assim um brilho que rivaliza com os anos do reinado de D. João III e do humanista André de Resende. O livro reflecte sobre o sentido profundo da sociedade de Évora do final de Quinhentos, nas suas misérias e grandezas. -
Cartoons - 1969-1992O REGRESSO DOS ICÓNICOS CARTOONS DE JOÃO ABEL MANTA Ao fim de 48 anos, esta é a primeira reedição do álbum Cartoons 1969‑1975, publicado em Dezembro de 1975, o que significa que levou quase tanto tempo a que estes desenhos regressassem ao convívio dos leitores portugueses como o que durou o regime derrubado pela Revolução de Abril de 1974.Mantém‑se a fidelidade do original aos cartoons, desenhos mais ou menos humorísticos de carácter essencialmente político, com possíveis derivações socioculturais, feitos para a imprensa generalista. Mas a nova edição, com alguns ajustes, acrescenta «todos os desenhos relevantes posteriores a essa data e todos os que, por razões que se desconhece (mas sobre as quais se poderá especular), foram omitidos dessa primeira edição», como explica o organizador, Pedro Piedade Marques, além de um aparato de notas explicativas e contextualizadoras. -
Constelações - Ensaios sobre Cultura e Técnica na ContemporaneidadeUm livro deve tudo aos que ajudaram a arrancá-lo ao grande exterior, seja ele o nada ou o real. Agora que o devolvo aos meandros de onde proveio, escavados por todos sobre a superfície da Terra, talvez mais um sulco, ou alguma água desviada, quero agradecer àqueles que me ajudaram a fazer este retraçamento do caminho feito nestes anos de crise, pouco propícios para a escrita. […] Dá-me alegria o número daqueles a que precisei de agradecer. Se morremos sozinhos, mesmo que sejam sempre os outros que morrem — é esse o epitáfio escolhido por Duchamp —, só vivemos bem em companhia. Estes ensaios foram escritos sob a imagem da constelação. Controlada pelo conceito, com as novas máquinas como a da fotografia, a imagem libertou-se, separou-se dos objectos que a aprisionavam, eles próprios prisioneiros da lógica da rendibilidade. Uma nova plasticidade é produzida pelas imagens, que na sua leveza e movimento arrastam, com leveza e sem violência, o real. O pensamento do século XX propôs uma outra configuração do pensar pela imagem, desenvolvendo métodos como os de mosaico, de caleidoscópio, de paradigma, de mapa, de atlas, de arquivo, de arquipélago, e até de floresta ou de montanha, como nos ensinou Aldo Leopoldo. Esta nova semântica da imagem, depois de milénios de destituição pelo platonismo, significa estar à escuta da máxima de Giordano Bruno de que «pensar é especular com imagens». Em suma, a constelação em acto neste livro é magnetizada por uma certa ideia da técnica enquanto acontecimento decisivo, e cada ensaio aqui reunido corresponde a uma refracção dessa ideia num problema por ela suscitado, passando pela arte, o corpo, a fotografia e a técnica propriamente dita. Tem como único objectivo que um certo pensar se materialize, que este livro o transporte consigo e, seguindo o seu curso, encontre os seus próximos ou não. [José Bragança de Miranda] -
Esgotar a Dança - A Perfomance e a Política do MovimentoDezassete anos após sua publicação original em inglês, e após sua tradução em treze línguas, fica assim finalmente disponível aos leitores portugueses um livro fundamental para os estudos da dança e seminal no campo de uma teoria política do movimento.Nas palavras introdutórias à edição portuguesa, André Lepecki diz-nos: «espero que leitores desta edição portuguesa de Exhausting Dance possam encontrar neste livro não apenas retratos de algumas performances e obras coreográficas que, na sua singularidade afirmativa, complicaram (e ainda complicam, nas suas diferentes sobrevidas) certas noções pré-estabelecidas, certos mandamentos estéticos, do que a dança deve ser, do que a dança deve parecer, de como bailarines se devem mover e de como o movimento se deve manifestar quando apresentado no contexto do regime da 'arte' — mas espero que encontrem também, e ao mesmo tempo, um impulso crítico-teórico, ou seja, político, que, aliado que está às obras que compõem este livro, contribua para o pensar e o fazer da dança e da performance em Portugal hoje.» -
Siza DesignUma extensa e pormenorizada abordagem à obra de design do arquiteto Álvaro Siza Vieira, desde as peças de mobiliário, de cerâmica, de tapeçaria ou de ourivesaria, até às luminárias, ferragens e acessórios para equipamentos, apresentando para cada uma das cerca de 150 peças selecionadas uma detalhada ficha técnica com identificação, descrição, materiais, empresa distribuidora e fotografias, e integrando ainda um conjunto de esquissos originais nunca publicados e uma entrevista exclusiva ao arquiteto.CoediçãoArteBooks DesignCoordenação Científica + EntrevistaJosé Manuel PedreirinhoDesign GráficoJoão Machado, Marta Machado -
A Vida das Formas - Seguido de Elogio da MãoEste continua a ser o livro mais acessível e divulgado de Focillon. Nele o autor expõe em pormenor o seu método e a sua doutrina. Ao definir o carácter essencial da obra de arte como uma forma, Focillon procura sobretudo explicitar o carácter original e independente da representação artística recusando a interferência de condições exteriores ao acto criativo. Afastando-se simultaneamente do determinismo sociológico, do historicismo e da iconologia, procura demonstrar que a arte constitui um mundo coerente, estável e activo, animado por um movimento interno próprio, no fundo do qual a história política ou social apenas serve de quadro de referência. Para Focillon a arte é sempre o ponto de partida ou o ponto de chegada de experiências estéticas ligadas entre si, formando uma espécie de genealogias formais complexas que ele designa por metamorfoses. São estas metamorfoses que dão à obra de arte o seu carácter único e a fazem participar da evolução universal das formas.


