As Décadas da Europa
Reúnem-se neste volume as várias conferências proferidas na Sociedade de Geografia de Lisboa, ao longo de todo o ano de 2018, subordinadas ao tema que dá título à obra, As Décadas da Europa.
Foi com este conjunto de palestras que se encerrou um ciclo iniciado na Sociedade de Geografia há quatro anos e que visou apresentar uma perspetiva multidisciplinar da adesão de Portugal à União Europeia e de que forma o país evoluiu desde então, num conjunto de conferências proferidas pelos principais intervenientes, desde pessoal do corpo diplomático a altos quadros da Administração Pública, culminando nos decisores políticos.
Esta obra vai permitir ao leitor ficar com uma visão abrangente do modo como Portugal se desenvolveu nas últimas três décadas, numa análise escorada tanto em testemunhos pessoais dos protagonistas como em dados estatísticos.
Uma obra fundamental para se perceber a evolução do Portugal moderno nas últimas três décadas.
Este volume completa uma trilogia começada com Memórias da Adesão - À mesa das negociações que junta intervenientes no processo de adesão e procurava traçar um retrato de memória, presente e futuro, trilogia essa que foi continuada com «A Europa na Encruzilhada», sobre os desafios que se colocam à União Europeia.
«A Europa não se fará de uma só vez, nem de acordo com um plano único. Far-se-á através de realizações concretas que criarão, antes de mais, uma solidariedade de facto.»
Robert Schuman, 9 de maio de 1950
| Editora | BookBuilders |
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| Editora | BookBuilders |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | João Rosa Lã, Pedro de Sampaio Nunes, Alice Cunha |
É doutora em História Contemporânea pela FCSH-UNL e investigadora na mesma faculdade. No Instituto Português de Relações Internacionais tem trabalhado e publicado na área da Integração Europeia. É membro do European Union Liaison Committee of Historians.
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Dossiê Adesão - História do Alargamento da CEE a PortugalEste livro constitui, para a sua autora, o epílogo de um regresso aos «bastidores» do processo negocial que conduziu à adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia, aí encontrando evidências que nos elucidam de que modo, a que ritmo, com que consistência e obstáculos, é que o mesmo decorreu; assim como qual foi, por um lado, o envolvimento do Estado português e, concretamente, dos sucessivos governos, no seu objetivo de aderir à CEE; e, por outro, o dos Estados-membros na conciliação do alargamento com os seus interesses próprios. Representa também a conclusão de um ciclo tripartido de investigação, com a publicação das Memórias da Adesão, de Os Capítulos da Adesão e, agora, do Dossiê Adesão. -
O Passarinho Frito e Outras HistóriasDiz-se, por vezes, que a realidade é mais fantástica que a ficção. Estes contos provam-no. Sob uma capa de ficção estão acontecimentos irreais que aconteceram mesmo. Pequenos quadros ora irónicos, ora épicos, que decorrem um pouco por todo o mundo relacionados ou não com o universo diplomático no qual o autor se move profissionalmente. São histórias sem fronteiras que partem geralmente de Portugal para destinos tão diferentes como a Guiné-Bissau, a Venezuela, a Bélgica, Marrocos, Espanha e outros. De noites eróticas e exóticas em Marrocos, a uma viagem em busca de das rotas ilegais dos diamantes na Venezuela e Colombia, de uma aventura com tráfico de cadáveres no norte de África a uma intriga internacional com base em Espanha, de uma aventura na noite Bruxelas a esquemas de espionagem em Londres, Cadiz e muito mais. O sentido de humor e de inusitado são a marca distintiva destas histórias, que trazem mais mundos ao mundo. -
O Outro Lado das Coisas: (in)confidências diplomáticasLivro de memórias de um dos mais importantes vultos da diplomacia portuguesa. Uma obra que acompanha várias das páginas mais importantes da história moderna do país, das suas relações internacionais e traça um retrato por muitos desconhecido dos meandros da política externa nacional. Dossiers como a descolonização ou a integração na União Europeia trazem algumas revelações de extrema importância.«É muito interessante, inteligente e bem escrito. É exemplarmente despretensioso. Muitos parabéns.» Marcelo Rebelo de Sousa«Agradeço ao Embaixador Rosa Lã o prazer da leitura que me proporcionou ao publicar Do Outro Lado das Coisas, que se inscreve na melhor tradição das Memórias Diplomáticas. Traz-nos o autor alguns importantes factos da História de Portugal, contados na primeira pessoa. Vemos correr o devir colectivo do Portugal contemporâneo através dos seus olhos de diplomata, desde os tempos de Marcelo Caetano e da transição para a democracia.» Nuno Severiano Teixeira«É notável e de sublinhar que Rosa Lã mantenha a fidelidade aos valores nos relatos dos factos em que participou ou que privilegiadamente testemunhou…» Adriano Moreira (do Prefácio)«[…] Rosa Lã […] fornece um panorama da posição de Portugal no quadro internacional, através dos postos em que serviu, anotando também diversos episódios curiosos ocorridos no desempenho das suas funções, normalmente ignorados do grande público e que, por isso, constituem sempre motivo de interesse. [… O] livro do embaixador Rosa Lã é um valioso contributo para a história da diplomacia portuguesa. Pena é que esteja praticamente esgotado.» Júlio de Magalhães (blogue «Do Médio-Oriente e afins») -
Assuntos Europeus no Parlamento. Os DebatesEsta obra centra-se na análise dos debates parlamentares em momentos específicos do desenvolvimento da CEE/UE e em como os deputados portugueses interpretaram e avaliaram esses desenvolvimentos, não apenas numa ótica de participação do país na construção europeia, mas também de custos e benefícios nacionais. -
Os Capítulos da AdesãoResultado de uma investigação coletiva, na qual os autores se debruçaram sobre os 20 capítulos, negociados entre 1978 e 1985, no âmbito da adesão de Portugal à atual União Europeia.O processo de adesão contemplou uma negociação compartimentada por capítulos, que refletiam os então principais domínios de intervenção das Comunidades Europeias. Debruçando-se sobre as questões técnicas das negociações e os diferentes capítulos em discussão, aborda as questões principais a debate, os pontos de acordo e os de divergência, os principais intervenientes, os resultados alcançados e alguns efeitos da adesão.Original e inovadora, esta publicação representa o contributo da academia portuguesa para a narrativa histórica de um dos acontecimentos mais marcantes da história contemporânea do país.
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NovidadeA Esquerda não é WokeSe somos de esquerda, somos woke. Se somos woke, somos de esquerda.Não, não é assim. E este erro é extremamente perigoso.Na sua génese e nas suas pedras basilares, o wokismo entra em conflito com as ideias que guiam a esquerda há mais de duzentos anos: um compromisso com o universalismo, uma distinção objetiva entre justiça e poder, e a crença na possibilidade de progresso. Sem estas ideias, afirma a filósofa Susan Neiman, os wokistas continuarão a minar o caminho até aos seus objetivos e derivarão, sem intenção mas inexoravelmente, rumo à direita. Em suma: o wokismo arrisca tornar-se aquilo que despreza.Neste livro, a autora, um dos nomes mais importantes da filosofia, demonstra que a sua tese tem origem na influência negativa de dois titãs do pensamento do século XXI, Michel Foucault e Carl Schmitt, cuja obra menosprezava as ideias de justiça e progresso e retratava a vida em sociedade como uma constante e eterna luta de «nós contra eles». Agora, há uma geração que foi educada com essa noção, que cresceu rodeada por uma cultura bem mais vasta, modelada pelas ideias implacáveis do neoliberalismo e da psicologia evolutiva, e quer mudar o mundo. Bem, talvez seja tempo de esta geração parar para pensar outra vez. -
NovidadeNão foi por Falta de Aviso | Ainda o Apanhamos!DOIS LIVROS DE RUI TAVARES NUM SÓ: De um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo Do outro, aquelas que nos apontam o caminho para um Portugal melhor Não foi por Falta de Aviso. Na última década e meia, enquanto o mundo lutava com as sequelas de uma crise financeira e enfrentava uma pandemia, crescia uma ameaça maior à nossa forma democrática de vida. O regresso do autoritarismo estava à vista de todos. Mas poucos o quiseram ver, e menos ainda nomear desde tão cedo. Não Foi por Falta de Aviso é um desses raros relatos. Porque o resto da história ainda pode ser diferente. Ainda o Apanhamos! Nos 50 anos do 25 Abril, que inaugurou o nosso regime mais livre e generoso, é tempo de revisitar uma tensão fundamental ao ser português: a tensão entre pequenez e grandeza, entre velho e novo. Esta ideia de que estamos quase sempre a chegar lá, ou prontos a desistir a meio do caminho. Para desatar o nó, não basta o «dizer umas coisas» dos populistas e não chegam as folhas de cálculo dos tecnocratas. É preciso descrever a visão de um Portugal melhor e partilhar um caminho para lá chegar. SINOPSE CURTA Um livro de Rui Tavares que se divide em dois: de um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo; do outro, as crónicas que apontam o caminho para um Portugal melhor. -
NovidadeO Fim da Paz PerpétuaO mundo é um lugar cada vez mais perigoso e precisamos de entender porquêCom o segundo aniversário da invasão da Ucrânia, que se assinala a 24 de Fevereiro, e uma outra tragédia bélica em curso no Médio Oriente, nunca neste século o mundo esteve numa situação tão perigosa. A predisposição bélica e as tensões político-militares regressaram em força. A ideia de um futuro pacífico e de cooperação entre Estados, sonhada por Kant, está a desmoronar-se.Este livro reflecte sobre o recrudescimento de rivalidades e conflitos a nível internacional e sobre as grandes incógnitas geopolíticas com que estamos confrontados. Uma das maiores ironias dos tempos conturbados que atravessamos é de índole geográfica. Immanuel Kant viveu em Königsberg, capital da Prússia Oriental, onde escreveu o panfleto Para a Paz Perpétua. Königsberg é hoje Kaliningrado, território russo situado entre a Polónia e a Lituânia, bem perto da guerra em curso no leste europeu. Aí, Putin descerrou em 2005 uma placa em honra de Kant, afirmando a sua admiração pelo filósofo que, segundo ele, «se opôs categoricamente à resolução de divergências entre governos pela guerra».O presidente russo está hoje bem menos kantiano - e o mundo também. -
Manual de Filosofia PolíticaEste Manual de Filosofia Política aborda, em capítulos autónomos, muitas das grandes questões políticas do nosso tempo, como a pobreza global, as migrações internacionais, a crise da democracia, a crise ambiental e a política de ambiente, a nossa relação com os animais não humanos, a construção europeia, a multiculturalidade e o multiculturalismo, a guerra e o terrorismo. Mas fá-lo de uma forma empiricamente informada e, sobretudo, filosoficamente alicerçada, começando por explicar cada um dos grandes paradigmas teóricos a partir dos quais estas questões podem ser perspectivadas, como o utilitarismo, o igualitarismo liberal, o libertarismo, o comunitarismo, o republicanismo, a democracia deliberativa, o marxismo e o realismo político. Por isso, esta é uma obra fundamental para professores, investigadores e estudantes, mas também para todos os que se interessam por reflectir sobre as sociedades em que vivemos e as políticas que queremos favorecer. -
NovidadeO Labirinto dos PerdidosMaalouf regressa com um ensaio geopolítico bastante aguardado. O autor, que tem sido um guia para quem procura compreender os desafios significativos do mundo moderno, oferece, nesta obra substantiva e profunda, os resultados de anos de pesquisa. Uma reflexão salutar em tempos de turbulência global, de um dos nossos maiores pensadores. De leitura obrigatória.Uma guerra devastadora eclodiu no coração da Europa, reavivando dolorosos traumas históricos. Desenrola-se um confronto global, colocando o Ocidente contra a China e a Rússia. É claro para todos que está em curso uma grande transformação, visível já no nosso modo de vida, e que desafia os alicerces da civilização. Embora todos reconheçam a realidade, ainda ninguém examinou a crise atual com a profundidade que ela merece.Como aconteceu? Neste livro, Amin Maalouf aborda as origens deste novo conflito entre o Ocidente e os seus adversários, traçando a história de quatro nações preeminentes. -
Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXIO que são, afinal, a esquerda e a direita políticas? Trata-se de conceitos estanques, flutuantes, ou relativos? Quando foi que começámos a usar estes termos para designar enquadramentos políticos? Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXI é um ensaio historiográfico, político e filosófico no qual Rui Tavares responde a estas questões e explica por que razão a terminologia «esquerda / direita» não só continua a ser relevante, como poderá fazer hoje mais sentido do que nunca. -
NovidadeTextos Políticos - Antologia«É aos escritos mais evidentemente políticos que é dedicada a escolha que se segue. É uma escolha pessoal – não há maneira menos redundante de dizer o óbvio. A minha intenção é pôr em destaque a dedicação de Gramsci a um projecto revolucionário muito claro: a assunção do poder por qualquer meio adequado para chegar a uma “ditadura do proletariado” que – ai de nós!, como diria Gramsci – terá de ser encarnada inicialmente pelo domínio do Partido e dos seus “melhores”, da sua aristocracia. Gramsci não tem medo das palavras – mas conhece o seu poder. Daí a sua popularidade entre uma extrema-esquerda como a do defunto Podemos, por exemplo, cujo ex-chefe carismático disse, numa entrevista aos Financial Times: “A realidade é definida pelas palavras. De modo que quem é dono das palavras tem o poder de moldar a realidade”. Essa ditadura não é o que nós julgamos ver: quer dizer, dizem-nos, liberdade.» da Introdução. -
NovidadeIntrodução ao ConservadorismoUMA VIAGEM À DOUTRINA POLÍTICA CONSERVADORA – SUA ESSÊNCIA, EVOLUÇÃO E ACTUALIDADE «Existiu sempre, e continua a existir, uma carência de elaboração e destilação de princípios conservadores por entre a miríade de visões e experiências conservadoras. Isso não seria particularmente danoso por si mesmo se o conservadorismo não se tivesse tornado uma alternativa a outras ideologias políticas, com as quais muitas pessoas, alguns milhões de pessoas por todo o mundo, se identificam e estão dispostas a dar o seu apoio cívico explícito. Assim sendo, dizer o que essa alternativa significa em termos políticos passa a ser uma tarefa da maior importância.» «O QUE É O CONSERVADORISMO?Uma pergunta tão directa devia ter uma resposta igualmente directa. Existe essa resposta? Perguntar o que é o conservadorismo parece supor que o conservadorismo tem uma essência, parece supor que é uma essência, e, por conseguinte, que é subsumível numa definição bem delimitada, a que podemos acrescentar algumas propriedades acidentais ou contingentes.»