Caderno de Retratos - Memórias Imperfeitas
18,00 €
Envio previsto até
São RETRATOS DOS AMIGOS E DE PESSOAS que conviveram ou desenharam com ele; ALGUMAS PRÓXIMAS E CONSTANTES, OUTRAS REAPARECIDAS NA SALA E NA VIDA do Eduardo depois de muito tempo. É um segmento de vida em que, com vagar, o Eduardo apontou no caderno, sob o olhar de cada retratado e o sol das tardes, detalhes, conversas, silêncios, vozes, COISAS IMPORTANTES E DESIMPORTANTES AO LONGO DO VERÃO DE 2020.
| Editora | Afrontamento |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Afrontamento |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Eduardo Salavisa |
Eduardo Salavisa
Livros dos mesmos Autores
Ver Todos
-
Caderno do PortoEduardo Salavisa, desenhador do quotidiano, aceitou mostrar-nos o seu Caderno do Porto e propôs-nos cinco percursos pela cidade, indo ao encontro de ruas, praças,esquinas, cafés. Estes 70 desenhos significaram calcorrear as ruas do Porto com um pequeno caderno e uma caneta, e, «com uma absurda sensação de descobridor»,registar o que o surpreendeu por meio de rápidos desenhos e pequenos apontamentos. São memórias desta cidade tão bela, tão complexa e tão variada que o desenhador nos revela. -
Diários de ViagemAo longo destas 288 páginas, mais de 300 desenhos e pinturas ilustram magnificamente a importância que o Diário de Viagem (ou Diário Gráfico) teve, e continua a ter, para gerações e gerações de artistas ou meros praticantes e amantes do desenho.Profusamente ilustrado, este lindíssimo livro vai interessar a professores e a alunos do ensino secundário e superior das áreas artísticas, e vai deliciar todos os que gostam de desenho, de pintura de BD, e de artes em geral. -
Diário de Viagem em Cabo Verde Estes desenhos foram feitos num caderno, durante nove semanas, onde visitei as nove ilhas (habitadas) que constituem o arquipélago de Cabo-Verde. Todos eles me recordam, de uma maneira muito intensa, os momentos que aí passei... O arquitecto Le Corbusier chamou « Cadernos de Procura Paciente », pondo a ênfase no desenho de observação. Há quem também chame « Laboratório Portátil », atribuindo um carácter experimental ao desenho feito nestes cadernos. Quem os faz em viagem chama-os « Diários de Viagem ». -
Urban Sketchers em Lisboa - Desenhando a CidadeCerca de duzentas pessoas de mais de vinte países encontraram-se em Lisboa com o único intuito de desenharem e falarem sobre desenho. Dezoito espaços no Chiado e zonas envolventes foram objecto da observação e do registo por parte dessas pessoas, que usam regularmente o caderno como suporte para este tipo de desenho. Este desenho, essencialmente de observação foi também motivo de reflexão por desenhadores experimentados. O livro é o resultado dessa troca de experiências. -
Diários de Viagem 2 - Desenhadores-ViajantesSabemos que quando viajamos estamos mais disponíveis e concentrados para observarmos o que nos rodeia. Se transportarmos um caderno, um riscador e algumas aguarelas, podemos registar por desenho e/ou escrita, às vezes em difíceis circunstâncias, o que nos vai acontecendo. Uns são feitos rapidamente e outros mais elaborados. Mas todos são fruto de um tempo de observação que nos marca de uma maneira indelével. Os autores, portugueses e espanhóis (dois são franceses que vivem em Espanha), que colaboram neste livro, são um bom exemplo deste género de registo. Cada autor conta-nos uma viagem por meio de desenhos do seu caderno, o Diário de Viagem, e um pequeno texto. São 30 viagens contadas por desenhadores-viajantes. -
Hoje Não Vou à Escola!A escola é o mundo delas, das crianças. É o mundo secreto onde os nossos filhos habitam, tão perto e no entanto tão longe; onde as horas passam sem que saibamos realmente como. Até ao momento mágico em que nos são devolvidos e já é tarde demais: o banho e o jantar apressado, e a cama à espera porque amanhã é um novo dia. E nesse mundo secreto, só raras vezes se abrem minúsculas frinchas, através das quais, se estivermos atentos, os conseguiremos escutar, entre colheradas de sopa ou uma história por contar. Ouviremos então, em parcas palavras (porque há um código! e da escola não se fala), que do outro lado, as aulas são demasiado longas, os intervalos demasiados curtos - um lanche engolido, uma ida à casa de banho - e nem sobra tempo para brincar. Mas disso não sabemos, ou sabemos pouco. Porque quando chegam está na hora do trabalho de casa (que na verdade é o trabalho de escola), está na hora de pesquisar na Internet (onde na verdade pesquisamos nós); e no fim de tudo resta um beijo, quase culpado, boa noite e até amanhã. É este o mundo deles, tão longe do nosso. Mas se nos tornássemos melhores escutadores, talvez não fosse preciso mais nada, porque eles dizem-nos tudo o que precisamos saber. Vamos então escutá-los. -
Queremos Melhores Pais!Entramos no mundo dos nossos filhos num misto de fascínio e perplexidade. É o nosso mundo. São os nossos filhos. Mas eles não nos pertencem. E caminham pela vida (se tudo correr bem) com uma crescente autonomia. Fazemos esse percurso juntos. Sonhamos para eles um destino. Umas vezes, levamo-los ao colo. Noutras, porém, sem se saber muito bem como, entramos num labirinto (de emoções, de vontades) onde perdemos a ideia do caminho. Em Queremos Melhores Pais! o psicólogo Eduardo Sá mostra-nos que há quase sempre uma saída. As angústias mais comuns - quer seja a lidar com a birra do mais novo ou com a conta de telemóvel do mais velho - são aqui respondidas. E descobrimos pistas para compreender as histórias da família, os fantasmas que se criam (a crise, o divórcio), os mitos infundados (como o tão incompreendido mimo). Mas sempre com ternura. E por vezes num tom provocatório, que desafia e questiona. -
Hoje Não Vou à Escola - Edição Revista e AumentadaA escola e o mundo delas, das criancas. E o mundo secreto onde os nossos filhos habitam, t?o perto e no entanto t?o longe; onde as horas passam sem que saibamos realmente como. Ate ao momento magico em que nos s?o devolvidos e ja e tarde demais: o banho e o jantar apressado, e a cama a espera porque amanh? e um novo dia. E nesse mundo secreto, so raras vezes se abrem minusculas frinchas, atraves das quais, se estivermos atentos, os conseguiremos escutar, entre colheradas de sopa ou uma historia por contar. Ouviremos ent?o, em parcas palavras (porque ha um codigo! e da escola n?o se fala), que do "outro lado", as aulas s?o demasiado longas, os intervalos demasiados curtos - um lanche engolido, uma ida a casa de banho - e nem sobra tempo para brincar. Mas disso n?o sabemos, ou sabemos pouco. Porque quando chegam esta na hora do trabalho de casa (que na verdade e o trabalho de escola), esta na hora de pesquisar na Internet (onde na verdade pesquisamos nos); e no fim de tudo resta um beijo, quase culpado, boa noite e ate amanh?. E este o mundo deles, t?o longe do nosso. Mas se nos tornassemos melhores "escutadores", talvez n?o fosse preciso mais nada, porque eles dizem-nos tudo o que precisamos saber. Vamos ent?o escuta-los.Ver por dentro:
Top Vendas da categoria
Ver Todos
-
O Príncipe da Democracia - Uma Biografia de Francisco Lucas PiresNenhuma outra figura foi intelectualmente tão relevante para a afirmação da direita liberal em Portugal como Francisco Lucas Pires. Forjado numa família que reunia formação clássica e espírito de liberdade, tornou-se um constitucionalista inovador, um jurista criativo, um político de dimensão intelectual rara à escala nacional e europeia – e, acima de tudo, um cidadão inconformado com o destino de Portugal.Em O Príncipe da Democracia, Nuno Gonçalo Poças reconstitui o percurso e as ideias deste homem invulgar, cujo legado permanece em grande parte por cumprir, e passa em revista os seus sucessos e fracassos. O resultado é um livro que, graças à absoluta contemporaneidade do pensamento do biografado, nos ajuda a compreender as grandes questões que o país e a Europa continuam a enfrentar, mostrando-nos, ao mesmo tempo, uma elegância política difícil de conceber quando olhamos hoje à nossa volta.Mais do que um retrato elucidativo de Lucas Pires, que partiu precocemente aos 53 anos, este é um documento fundamental para responder aos desafios do futuro, numa altura em que o 25 de Abril completa meio século. -
A DesobedienteA dor e o abandono chegaram cedo à vida de Teresinha, a filha mais velha de um dos mais prestigiados médicos da capital e de uma mulher livre e corajosa, descendente dos marqueses de Alorna, que nas ruas e nos melhores salões de Lisboa rivalizava em encanto com Natália Correia. A menina que haveria de ser poetisa vê a morte de perto quando ainda mal sabe andar, sobrevive às depressões da mãe, chegando mesmo a comer uma carta para a proteger. É dura e injustamente castigada e as cicatrizes hão de ficar visíveis toda a vida, de tal modo que a infância e a adolescência de Maria Teresa Horta explicam quase todas as opções que tomou. Sobreviver ao difícil divórcio dos pais, duas figuras incomuns, com as quais estabeleceu relações impressionantes de tão complexas, foi apenas uma etapa.Mas quanto deste sofrimento a leva à descoberta da poesia? E quanto está na origem da voz ativista de uma jovem que há de ser uma d’As Três Marias, as autoras das famosas «Novas Cartas Portuguesas», e protagonistas do último caso de perseguição a escritores em Portugal, que recebeu apoio internacional de mulheres como Simone de Beauvoir e Marguerite Duras? A insubmissa, que se envolve por acaso com o PCP e mantém intensa atividade política no pré e no pós-25 de Abril; a poetisa, a mãe, a mulher que constrói um amor desmedido por Luís de Barros; a grande escritora a quem os prémios e condecorações chegaram já tarde (ainda que, em alguns casos, a tempo de serem recusados), entre outras facetas, é a Maria Teresa Horta que Patrícia Reis, romancista e biógrafa experimentada, soube escrever e dar a conhecer, nesta biografia, com a destreza e a sensibilidade que a distinguem. -
Emílio Rui VilarMemórias do país da ditadura e do alvor da democracia em Portugal. A vida de Emílio Rui Vilar atravessou as principais mudanças da segunda metade do século XX. Contado na primeira pessoa, um percurso fascinante pelo fim do regime de Salazar e Caetano e pela revolução de Abril.Transcrevendo entrevistas realizadas ao longo de vários meses, este livro recolhe o relato na primeira pessoa de uma trajetória que percorreu o início da contestação ao Estado Novo no meio universitário, a Guerra Colonial, a criação da SEDES, o fracasso da “primavera marcelista” e os primeiros anos do novo regime democrático saído do 25 de Abril, onde Emílio Rui Vilar desempenhou funções governativas nos primeiros três Governos Provisórios e no Primeiro Governo Constitucional. No ano em que se celebram cinco décadas de democracia em Portugal, este livro é um importante testemunho sobre dois regimes, sobre o fim de um e o nascimento de outro. -
Oriente PróximoCom a atual guerra em Gaza, este livro, Oriente Próximo ganhou uma premente atualidade. A autora, a maior especialista portuguesa sobre o assunto, aborda o problema não do ponto de vista geral, mas a partir da vida concreta das pessoas judeus, árabes e outras nacionalidades que habitam o território da Palestina. Daí decorre que o livro se torna de leitura fascinante, como quem lê um romance.Nunca se publicou nada em Portugal com tão grande qualidade. -
Savimbi - Um homem no Seu MartírioSavimbi foi alvo de uma longa e destrutiva campanha de propaganda, desinformação e acções encobertas de segurança com o objectivo de o desacreditar e isolar. Se não aceitasse o exílio ou a sujeição, como foi o objectivo falhado dessa campanha, o fim último era matá-lo, como aconteceu: premeditadamente! Para que a sua «morte em combate» não suscitasse empatia, foi como um chefe terrorista da laia de Bin Laden que a sua morte foi apresentada – artifício da propaganda que tirou partido da memória emocional recente dos atentados da Al Qaeda, na América. Julgado com honestidade, Savimbi nunca foi o «bandido» por que o fizeram passar. O manifesto apreço que personalidades de indiscutível clareza moral, como Mandela, tiveram por ele prova-o. O MPLA elegeu-o como adversário temido e quis apagá-lo do seu caminho! Não pelos crimes a que o associaram. O que o MPLA e o seu regime temiam eram as suas qualidades e carisma, a sua representatividade política e o prestígio externo que granjeara. Como outros grandes da História, Savimbi também tinha defeitos e cometia erros. Mas no deve e haver as suas qualidades eram preponderantes." -
Na Cabeça de MontenegroLuís Montenegro, o persistente.O cargo de líder parlamentar, no período da troika, deu-lhe o estatuto de herdeiro do passismo. Mas as relações com Passos Coelho arrefeceram e o legado que agora persegue é outro e mais antigo. Quem o conhece bem diz que Montenegro é um fiel intérprete da velha tradição do PPD, o partido dos baronatos do Norte. Recusou por três vezes ser governante e por duas vezes foi derrotado em autárquicas. Já fez e desfez alianças, esteve politicamente morto e ressuscitou. Depois de algumas falsas partidas chegou à liderança. Mas tudo tem um preço e é o próprio a admitir que se questiona com frequência: será que vale a pena? -
Na Cabeça de VenturaAndré Ventura, o fura-vidas.Esta é a história de uma espécie de Fausto português, que foi trocando aquilo em que acreditava por tudo o que satisfizesse a sua ambição. André Ventura foi um fura-vidas. A persona mediática que criou nasceu na CMTV como comentador de futebol. Na adolescência convertera-se ao catolicismo, a ponto de se tornar um fundamentalista religioso. Depois de ganhar visibilidade televisiva soube pô-la ao serviço da sua ambição de notoriedade. Passou pelo PSD e foi como candidato do PSD que descobriu que havia um mercado eleitoral populista e xenófobo à espera de alguém que viesse representá-lo em voz alta. Assim nasceu o Chega. -
Contra toda a Esperança - MemóriasO livro de memórias de Nadejda Mandelstam começa, ao jeito das narrativas épicas, in media res, com a frase: «Depois de dar uma bofetada a Aleksei Tolstói, O. M. regressou imediatamente a Moscovo.» Os 84 capítulos que se seguem são uma tentativa de responder a uma das perguntas mais pertinentes da história da literatura russa do século XX: por que razão foi preso Ossip Mandelstam na fatídica noite de 1 de Maio de 1934, pouco depois do seu regresso de Moscovo? O presente volume de memórias de Nadejda Mandelstam cobre, assim, um arco temporal que medeia entre a primeira detenção do marido e a sua morte, ou os rumores sobre ela, num campo de trânsito próximo de Vladivostok, algures no Inverno de 1938. Contra toda a Esperançaoferece um roteiro literário e biográfico dos últimos quatro anos de vida de um dos maiores poetas do século XX. Contudo, é mais do que uma narrativa memorialística ou biográfica, e a sua autora é mais do que a viúva mítica, que memorizou a obra proibida do poeta perseguido, conseguindo dessa forma preservar toda uma tradição literária. Na sua acusação devastadora ao sistema político soviético, a obra de Nadejda Mandelstam é apenas igualada por O Arquipélago Gulag. O seu método de composição singular, e a prosa desapaixonada com que a autora sonda o absurdo da existência humana, na esteira de Dostoievski ou de Platónov, fazem de Contra toda a Esperança uma das obras maiores da literatura russa do século XX.