Diário de Viagem em Cabo Verde
Quimera
2010
22,90 €
Envio previsto até
Estes desenhos foram feitos num caderno, durante nove
semanas, onde visitei as nove ilhas (habitadas) que constituem
o arquipélago de Cabo-Verde. Todos eles me recordam,
de uma maneira muito intensa, os momentos que aí
passei...
O arquitecto Le Corbusier chamou « Cadernos de Procura
Paciente », pondo a ênfase no desenho de observação.
Há quem também chame « Laboratório Portátil », atribuindo
um carácter experimental ao desenho feito nestes
cadernos. Quem os faz em viagem chama-os « Diários de
Viagem ».
Eduardo Salavisa
Livros dos mesmos Autores
Ver Todos
-
Caderno do PortoEduardo Salavisa, desenhador do quotidiano, aceitou mostrar-nos o seu Caderno do Porto e propôs-nos cinco percursos pela cidade, indo ao encontro de ruas, praças,esquinas, cafés. Estes 70 desenhos significaram calcorrear as ruas do Porto com um pequeno caderno e uma caneta, e, «com uma absurda sensação de descobridor»,registar o que o surpreendeu por meio de rápidos desenhos e pequenos apontamentos. São memórias desta cidade tão bela, tão complexa e tão variada que o desenhador nos revela. -
Diários de ViagemAo longo destas 288 páginas, mais de 300 desenhos e pinturas ilustram magnificamente a importância que o Diário de Viagem (ou Diário Gráfico) teve, e continua a ter, para gerações e gerações de artistas ou meros praticantes e amantes do desenho.Profusamente ilustrado, este lindíssimo livro vai interessar a professores e a alunos do ensino secundário e superior das áreas artísticas, e vai deliciar todos os que gostam de desenho, de pintura de BD, e de artes em geral. -
Urban Sketchers em Lisboa - Desenhando a CidadeCerca de duzentas pessoas de mais de vinte países encontraram-se em Lisboa com o único intuito de desenharem e falarem sobre desenho. Dezoito espaços no Chiado e zonas envolventes foram objecto da observação e do registo por parte dessas pessoas, que usam regularmente o caderno como suporte para este tipo de desenho. Este desenho, essencialmente de observação foi também motivo de reflexão por desenhadores experimentados. O livro é o resultado dessa troca de experiências. -
Diários de Viagem 2 - Desenhadores-ViajantesSabemos que quando viajamos estamos mais disponíveis e concentrados para observarmos o que nos rodeia. Se transportarmos um caderno, um riscador e algumas aguarelas, podemos registar por desenho e/ou escrita, às vezes em difíceis circunstâncias, o que nos vai acontecendo. Uns são feitos rapidamente e outros mais elaborados. Mas todos são fruto de um tempo de observação que nos marca de uma maneira indelével. Os autores, portugueses e espanhóis (dois são franceses que vivem em Espanha), que colaboram neste livro, são um bom exemplo deste género de registo. Cada autor conta-nos uma viagem por meio de desenhos do seu caderno, o Diário de Viagem, e um pequeno texto. São 30 viagens contadas por desenhadores-viajantes. -
Hoje Não Vou à Escola!A escola é o mundo delas, das crianças. É o mundo secreto onde os nossos filhos habitam, tão perto e no entanto tão longe; onde as horas passam sem que saibamos realmente como. Até ao momento mágico em que nos são devolvidos e já é tarde demais: o banho e o jantar apressado, e a cama à espera porque amanhã é um novo dia. E nesse mundo secreto, só raras vezes se abrem minúsculas frinchas, através das quais, se estivermos atentos, os conseguiremos escutar, entre colheradas de sopa ou uma história por contar. Ouviremos então, em parcas palavras (porque há um código! e da escola não se fala), que do outro lado, as aulas são demasiado longas, os intervalos demasiados curtos - um lanche engolido, uma ida à casa de banho - e nem sobra tempo para brincar. Mas disso não sabemos, ou sabemos pouco. Porque quando chegam está na hora do trabalho de casa (que na verdade é o trabalho de escola), está na hora de pesquisar na Internet (onde na verdade pesquisamos nós); e no fim de tudo resta um beijo, quase culpado, boa noite e até amanhã. É este o mundo deles, tão longe do nosso. Mas se nos tornássemos melhores escutadores, talvez não fosse preciso mais nada, porque eles dizem-nos tudo o que precisamos saber. Vamos então escutá-los. -
Queremos Melhores Pais!Entramos no mundo dos nossos filhos num misto de fascínio e perplexidade. É o nosso mundo. São os nossos filhos. Mas eles não nos pertencem. E caminham pela vida (se tudo correr bem) com uma crescente autonomia. Fazemos esse percurso juntos. Sonhamos para eles um destino. Umas vezes, levamo-los ao colo. Noutras, porém, sem se saber muito bem como, entramos num labirinto (de emoções, de vontades) onde perdemos a ideia do caminho. Em Queremos Melhores Pais! o psicólogo Eduardo Sá mostra-nos que há quase sempre uma saída. As angústias mais comuns - quer seja a lidar com a birra do mais novo ou com a conta de telemóvel do mais velho - são aqui respondidas. E descobrimos pistas para compreender as histórias da família, os fantasmas que se criam (a crise, o divórcio), os mitos infundados (como o tão incompreendido mimo). Mas sempre com ternura. E por vezes num tom provocatório, que desafia e questiona. -
Hoje Não Vou à Escola - Edição Revista e AumentadaA escola e o mundo delas, das criancas. E o mundo secreto onde os nossos filhos habitam, t?o perto e no entanto t?o longe; onde as horas passam sem que saibamos realmente como. Ate ao momento magico em que nos s?o devolvidos e ja e tarde demais: o banho e o jantar apressado, e a cama a espera porque amanh? e um novo dia. E nesse mundo secreto, so raras vezes se abrem minusculas frinchas, atraves das quais, se estivermos atentos, os conseguiremos escutar, entre colheradas de sopa ou uma historia por contar. Ouviremos ent?o, em parcas palavras (porque ha um codigo! e da escola n?o se fala), que do "outro lado", as aulas s?o demasiado longas, os intervalos demasiados curtos - um lanche engolido, uma ida a casa de banho - e nem sobra tempo para brincar. Mas disso n?o sabemos, ou sabemos pouco. Porque quando chegam esta na hora do trabalho de casa (que na verdade e o trabalho de escola), esta na hora de pesquisar na Internet (onde na verdade pesquisamos nos); e no fim de tudo resta um beijo, quase culpado, boa noite e ate amanh?. E este o mundo deles, t?o longe do nosso. Mas se nos tornassemos melhores "escutadores", talvez n?o fosse preciso mais nada, porque eles dizem-nos tudo o que precisamos saber. Vamos ent?o escuta-los.Ver por dentro: -
Caderno de Retratos - Memórias ImperfeitasSão RETRATOS DOS AMIGOS E DE PESSOAS que conviveram ou desenharam com ele; ALGUMAS PRÓXIMAS E CONSTANTES, OUTRAS REAPARECIDAS NA SALA E NA VIDA do Eduardo depois de muito tempo. É um segmento de vida em que, com vagar, o Eduardo apontou no caderno, sob o olhar de cada retratado e o sol das tardes, detalhes, conversas, silêncios, vozes, COISAS IMPORTANTES E DESIMPORTANTES AO LONGO DO VERÃO DE 2020.
Top Vendas da categoria
Ver Todos
-
Arte, Religião e Imagens em Évora no tempo do Arcebispo D. Teodósio de Bragança, 1578-1601D. Teotónio de Bragança (1530-1602), Arcebispo de Évora entre 1578 e 1602, foi um grande mecenas das artes sob signo do Concílio de Trento. Fundou o Mosteiro de Scala Coeli da Cartuxa, custeou obras relevantes na Sé e em muitas paroquiais da Arquidiocese, e fez encomendas em Lisboa, Madrid, Roma e Florença para enriquecer esses espaços. Desenvolveu um novo tipo de arquitectura, ser- vindo-se de artistas de formação romana como Nicolau de Frias e Pero Vaz Pereira. Seguiu com inovação um modelo «reformado» de igrejas-auditório de novo tipo com decoração integral de interiores, espécie de ars senza tempo pensada para o caso alentejano, onde pintura a fresco, stucco, azulejo, talha, imaginária, esgrafito e outras artes se irmanam. Seguiu as orientações tridentinas de revitalização das sacrae imagines e enriqueceu-as com novos temas iconográficos. Recuperou lugares de culto matricial paleo-cristão como atestado de antiguidade legitimadora, seguindo os princípios de ‘restauro storico’ de Cesare Baronio; velhos cultos emergem então, caso de São Manços, São Jordão, São Brissos, Santa Comba, São Torpes e outros alegadamente eborenses. A arte que nasce em Évora no fim do século XVI, sob signo da Contra-Maniera, atinge assim um brilho que rivaliza com os anos do reinado de D. João III e do humanista André de Resende. O livro reflecte sobre o sentido profundo da sociedade de Évora do final de Quinhentos, nas suas misérias e grandezas. -
Cartoons - 1969-1992O REGRESSO DOS ICÓNICOS CARTOONS DE JOÃO ABEL MANTA Ao fim de 48 anos, esta é a primeira reedição do álbum Cartoons 1969‑1975, publicado em Dezembro de 1975, o que significa que levou quase tanto tempo a que estes desenhos regressassem ao convívio dos leitores portugueses como o que durou o regime derrubado pela Revolução de Abril de 1974.Mantém‑se a fidelidade do original aos cartoons, desenhos mais ou menos humorísticos de carácter essencialmente político, com possíveis derivações socioculturais, feitos para a imprensa generalista. Mas a nova edição, com alguns ajustes, acrescenta «todos os desenhos relevantes posteriores a essa data e todos os que, por razões que se desconhece (mas sobre as quais se poderá especular), foram omitidos dessa primeira edição», como explica o organizador, Pedro Piedade Marques, além de um aparato de notas explicativas e contextualizadoras. -
Constelações - Ensaios sobre Cultura e Técnica na ContemporaneidadeUm livro deve tudo aos que ajudaram a arrancá-lo ao grande exterior, seja ele o nada ou o real. Agora que o devolvo aos meandros de onde proveio, escavados por todos sobre a superfície da Terra, talvez mais um sulco, ou alguma água desviada, quero agradecer àqueles que me ajudaram a fazer este retraçamento do caminho feito nestes anos de crise, pouco propícios para a escrita. […] Dá-me alegria o número daqueles a que precisei de agradecer. Se morremos sozinhos, mesmo que sejam sempre os outros que morrem — é esse o epitáfio escolhido por Duchamp —, só vivemos bem em companhia. Estes ensaios foram escritos sob a imagem da constelação. Controlada pelo conceito, com as novas máquinas como a da fotografia, a imagem libertou-se, separou-se dos objectos que a aprisionavam, eles próprios prisioneiros da lógica da rendibilidade. Uma nova plasticidade é produzida pelas imagens, que na sua leveza e movimento arrastam, com leveza e sem violência, o real. O pensamento do século XX propôs uma outra configuração do pensar pela imagem, desenvolvendo métodos como os de mosaico, de caleidoscópio, de paradigma, de mapa, de atlas, de arquivo, de arquipélago, e até de floresta ou de montanha, como nos ensinou Aldo Leopoldo. Esta nova semântica da imagem, depois de milénios de destituição pelo platonismo, significa estar à escuta da máxima de Giordano Bruno de que «pensar é especular com imagens». Em suma, a constelação em acto neste livro é magnetizada por uma certa ideia da técnica enquanto acontecimento decisivo, e cada ensaio aqui reunido corresponde a uma refracção dessa ideia num problema por ela suscitado, passando pela arte, o corpo, a fotografia e a técnica propriamente dita. Tem como único objectivo que um certo pensar se materialize, que este livro o transporte consigo e, seguindo o seu curso, encontre os seus próximos ou não. [José Bragança de Miranda] -
Esgotar a Dança - A Perfomance e a Política do MovimentoDezassete anos após sua publicação original em inglês, e após sua tradução em treze línguas, fica assim finalmente disponível aos leitores portugueses um livro fundamental para os estudos da dança e seminal no campo de uma teoria política do movimento.Nas palavras introdutórias à edição portuguesa, André Lepecki diz-nos: «espero que leitores desta edição portuguesa de Exhausting Dance possam encontrar neste livro não apenas retratos de algumas performances e obras coreográficas que, na sua singularidade afirmativa, complicaram (e ainda complicam, nas suas diferentes sobrevidas) certas noções pré-estabelecidas, certos mandamentos estéticos, do que a dança deve ser, do que a dança deve parecer, de como bailarines se devem mover e de como o movimento se deve manifestar quando apresentado no contexto do regime da 'arte' — mas espero que encontrem também, e ao mesmo tempo, um impulso crítico-teórico, ou seja, político, que, aliado que está às obras que compõem este livro, contribua para o pensar e o fazer da dança e da performance em Portugal hoje.» -
Siza DesignUma extensa e pormenorizada abordagem à obra de design do arquiteto Álvaro Siza Vieira, desde as peças de mobiliário, de cerâmica, de tapeçaria ou de ourivesaria, até às luminárias, ferragens e acessórios para equipamentos, apresentando para cada uma das cerca de 150 peças selecionadas uma detalhada ficha técnica com identificação, descrição, materiais, empresa distribuidora e fotografias, e integrando ainda um conjunto de esquissos originais nunca publicados e uma entrevista exclusiva ao arquiteto.CoediçãoArteBooks DesignCoordenação Científica + EntrevistaJosé Manuel PedreirinhoDesign GráficoJoão Machado, Marta Machado -
A Vida das Formas - Seguido de Elogio da MãoEste continua a ser o livro mais acessível e divulgado de Focillon. Nele o autor expõe em pormenor o seu método e a sua doutrina. Ao definir o carácter essencial da obra de arte como uma forma, Focillon procura sobretudo explicitar o carácter original e independente da representação artística recusando a interferência de condições exteriores ao acto criativo. Afastando-se simultaneamente do determinismo sociológico, do historicismo e da iconologia, procura demonstrar que a arte constitui um mundo coerente, estável e activo, animado por um movimento interno próprio, no fundo do qual a história política ou social apenas serve de quadro de referência. Para Focillon a arte é sempre o ponto de partida ou o ponto de chegada de experiências estéticas ligadas entre si, formando uma espécie de genealogias formais complexas que ele designa por metamorfoses. São estas metamorfoses que dão à obra de arte o seu carácter único e a fazem participar da evolução universal das formas.

