Como Ler Literatura
Edições 70
2021
19,69 €
Envio previsto até
Um divertido guia que ensina a ler melhor, com mais profundidade e maior prazer.
O que torna uma obra literária boa ou má? Qual a liberdade do leitor para interpretá-la? Poderá uma música infantil como Baa baa Black Sheep estar carregada de ressentimento? O que distingue o gosto da crítica? Neste livro acessível e divertido, Terry Eagleton aborda estas e outras questões intrigantes. Como Ler Literatura é o livro de eleição para estudantes acabados de chegar ao estudo da literatura e para todos os leitores interessados em aprofundar a sua compreensão dos textos e em enriquecer a sua experiência de leitura.
Numa série de análises brilhantes, Eagleton mostra como se deve ler, prestando a devida atenção ao tom, ao ritmo, à textura, à sintaxe, à alusão, à ambiguidade e a outros aspetos formais das obras literárias. Examina também questões mais amplas relacionadas com as personagens, a trama, a narrativa, a imaginação criativa, o significado da ficcionalidade e a tensão entre aquilo que as obras literárias dizem e aquilo que mostram. O autor oferece ainda comentários úteis sobre classicismo, romantismo, modernismo e pós-modernismo, juntamente com leituras fascinantes de autores tão díspares como Shakespeare e J. K. Rowling, ou Jane Austen e Samuel Beckett.
«Parte da piada do livro é a forma como Eagleton incita, provoca e, por vezes, enfurece [o leitor]. Um guia introdutório à análise crítica sem rival e a prova inequívoca da habilidade e subtileza de Eagleton como leitor.»
- Felicity James, Times Higher Education Supplement
«Este é um livro seriamente divertido [?]. Uma efervescência e explosão de ideias. Não é preciso ser-se professor ou iniciante para o apreciar: Eagleton escreve com tanto entusiasmo que basta ser-se capaz de ler.»
- Sue Gaisford, The Tablet
«Este não é apenas um livro divertido, é um livro importante. Aquilo a que Eagleton se refere, na esteira de Nietzsche, como "leitura lenta? parece horrivelmente ameaçado enquanto atividade humana. Ele remete-nos aqui para o básico, numa sequência de análises incisivas, tendo em conta os aspetos essenciais da leitura inteligente. [?] Este é um livro para todos os leitores, não só para principiantes, no entanto, revelar-se-á imensamente útil na sala de aula.»
- Jay Parini, autor de Why Poetry Matters
O que torna uma obra literária boa ou má? Qual a liberdade do leitor para interpretá-la? Poderá uma música infantil como Baa baa Black Sheep estar carregada de ressentimento? O que distingue o gosto da crítica? Neste livro acessível e divertido, Terry Eagleton aborda estas e outras questões intrigantes. Como Ler Literatura é o livro de eleição para estudantes acabados de chegar ao estudo da literatura e para todos os leitores interessados em aprofundar a sua compreensão dos textos e em enriquecer a sua experiência de leitura.
Numa série de análises brilhantes, Eagleton mostra como se deve ler, prestando a devida atenção ao tom, ao ritmo, à textura, à sintaxe, à alusão, à ambiguidade e a outros aspetos formais das obras literárias. Examina também questões mais amplas relacionadas com as personagens, a trama, a narrativa, a imaginação criativa, o significado da ficcionalidade e a tensão entre aquilo que as obras literárias dizem e aquilo que mostram. O autor oferece ainda comentários úteis sobre classicismo, romantismo, modernismo e pós-modernismo, juntamente com leituras fascinantes de autores tão díspares como Shakespeare e J. K. Rowling, ou Jane Austen e Samuel Beckett.
«Parte da piada do livro é a forma como Eagleton incita, provoca e, por vezes, enfurece [o leitor]. Um guia introdutório à análise crítica sem rival e a prova inequívoca da habilidade e subtileza de Eagleton como leitor.»
- Felicity James, Times Higher Education Supplement
«Este é um livro seriamente divertido [?]. Uma efervescência e explosão de ideias. Não é preciso ser-se professor ou iniciante para o apreciar: Eagleton escreve com tanto entusiasmo que basta ser-se capaz de ler.»
- Sue Gaisford, The Tablet
«Este não é apenas um livro divertido, é um livro importante. Aquilo a que Eagleton se refere, na esteira de Nietzsche, como "leitura lenta? parece horrivelmente ameaçado enquanto atividade humana. Ele remete-nos aqui para o básico, numa sequência de análises incisivas, tendo em conta os aspetos essenciais da leitura inteligente. [?] Este é um livro para todos os leitores, não só para principiantes, no entanto, revelar-se-á imensamente útil na sala de aula.»
- Jay Parini, autor de Why Poetry Matters
| Editora | Edições 70 |
|---|---|
| Coleção | Extra Coleção |
| Categorias | |
| Editora | Edições 70 |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Terry Eagleton |
Terry Eagleton
Terry Eagleton (n. 1943) é um filósofo, professor e crítico literário inglês. Precursor dos Cultural Studies, publicou mais de quarenta livros, sendo um dos intelectuais mais lidos e comentados em todo o mundo. Além dos seus trabalhos de referência sobre teoria literária, tem escrito abundantemente sobre cultura, ideologia, política, religião e humor.
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Porque É que Marx Tinha Razão«E se as objeções mais comuns às propostas de Marx estiverem erradas?» Neste livro aguerrido e controverso, Terry Eagleton contesta o preconceito que dá o marxismo como morto e ultrapassado. Pegando em dez das objeções mais comuns ao marxismo - que redunda em tirania política, que reduz tudo à economia, que não passa de uma forma de determinismo histórico, etc. -, demonstra para cada uma de que forma são deploráveis caricaturas do pensamento de Marx. Num mundo em que o capitalismo tem sido abalado por graves crises e em que o ódio à esquerda se torna cada dia mais manifesto, Porque é que Marx Tinha Razão é tão urgente e oportuno como ousado e honesto. Escrito com a argúcia, o humor e a clareza habituais em Eagleton, atrairá um público muito mais vasto do que o restrito público académico. -
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HumorUm guia irresistível sobre o lugar fundamental que o humor e a comédia ocupam na cultura ocidental - por um dos seus maiores expoentes.Escrito por um reconhecido mestre da comédia, o que se comprova desde a primeira página, este estudo reflete sobre a natureza do humor e suas funções. Porque rimos? Como classificar a profusa variedade do riso, da casquinada ao cacarejo, do esgar à gargalhada? Será o humor subversivo? Uma forma de desanuviar a tensão? Será que podemos definir o humor?Recheado de ideias esclarecedoras e de um bom número de excelentes piadas, o livro examina criticamente várias teorias bem conhecidas do humor, incluindo a ideia de que nasce da incongruência e a de que reflete uma forma ligeiramente sádica de superioridade. Baseando-se numa vasta seleção de fontes literárias e filosóficas, Terry Eagleton socorre-se de autores como Aristóteles, Tomás de Aquino, Hobbes, Freud ou Bakhtin, focando-se em particular nos mecanismos psicanalíticos -
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Sobre o MalNeste estudo espirituoso e acessível, o proeminente pensador marxista Terry Eagleton propõe uma surpreendente defesa da realidade do mal. Recorrendo a fontes literárias, teológicas e psicanalíticas, Eagleton sugere que o mal, longe de ser um mero artefacto medieval, é, pelo contrário, um fenómeno real e palpável no nosso mundo contemporâneo. Num livro que abrange temas e autores como Santo Agostinho e o alcoolismo, Tomás de Aquino e Thomas Mann, Shakespeare e o Holocausto, Eagleton investiga a terrível condição das almas danadas que destroem sem razão aparente. Pelo caminho, avança um conjunto de perguntas intrigantes. Será o mal realmente uma espécie de «nada»? Porque tem uma aparência glamorosa e sedutora? Porque é que o bem parece tão aborrecido? Será realmente possível que os seres humanos se deleitem na destruição sem qualquer motivo? -
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TragédiaNeste relato contundente, o eminente crítico literário Terry Eagleton explora os matizes da tragédia na cultura ocidental - da literatura e da política à filosofia e ao teatro.Eagleton cobre um vasto leque de pensadores e praticantes, incluindo Nietzsche, Walter Benjamin e Slavoj Žižek, bem como figuras-chave do teatro, de Sófocles e Ésquilo a Shakespeare e Ibsen. -
TragédiaNeste relato contundente, o eminente crítico literário Terry Eagleton explora os matizes da tragédia na cultura ocidental - da literatura e da política à filosofia e ao teatro. Eagleton cobre um vasto leque de pensadores e praticantes, incluindo Nietzsche, Walter Benjamin e Slavoj Žižek, bem como figuras-chave do teatro, de Sófocles e Ésquilo a Shakespeare e Ibsen.Eagleton detém-se na natureza política da tragédia, tentando compreender a sua ligação com períodos de transição histórica. A forma dramática teve origem não como uma meditação sobre a condição humana, mas em momentos de tensão política, em que as civilizações tiveram de ultrapassar conflitos e disputas internos. A tragédia, demonstra Eagleton, é fundamental para a cultura e a experiência humanas.
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O Essencial Sobre José Saramago«Aquilo que neste livro se entende como essencial em José Saramago corresponde à sua específica identidade como escritor, com a singularidade e com as propriedades que o diferenciam, nos seus fundamentos e manifestações. Mas isso não é tudo. No autor de Memorial do Convento afirma-se também uma condição de cidadão e de homem político, pensando o seu tempo e os fenómenos sociais e culturais que o conformam. Para o que aqui importa, isso é igualmente essencial em Saramago, até porque aquela condição de cidadão não é estranha às obras literárias com as quais ela interage, em termos muito expressivos.» in Contracapa -
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Obras Completas de Maria Judite de Carvalho - vol. I - Tanta Gente, Mariana - As Palavras PoupadasA presente coleção reúne a obra completa de Maria Judite de Carvalho, considerada uma das escritoras mais marcantes da literatura portuguesa do século XX. Herdeira do existencialismo e do nouveau roman, a sua voz é intemporal, tratando com mestria e um sentido de humor único temas fundamentais, como a solidão da vida na cidade e a angústia e o desespero espelhados no seu quotidiano anónimo.Observadora exímia, as suas personagens convivem com o ritmo fervilhante de uma vida avassalada por multidões, permanecendo reclusas em si mesmas, separadas por um monólogo da alma infinito.Este primeiro volume inclui as duas primeiras coletâneas de contos de Maria Judite de Carvalho: Tanta Gente, Mariana (1959) e As Palavras Poupadas (1961), Prémio Camilo Castelo Branco. Tanta Gente, Mariana «E a esperança a subsistir apesar de tudo, a gritar-me que não é possível. Talvez ele se tenha enganado, quem sabe? Todos erram, mesmo os professores de Faculdade de Medicina. Que ideia, como havia ela de se enganar se os números ali estavam, bem nítidos, nas análises. E no laboratório? Não era o primeiro caso? Lembro-me de em tempos ter lido num jornal? Qual troca! Tudo está certo, o que o médico disse e aquilo que está escrito.» As Palavras Poupadas (Prémio Camilo Castelo Branco) «- Vá descendo a avenida - limita-se a dizer. - Se pudesse descer sempre - ou subir - sem se deter, seguir adiante sem olhar para os lados, sem lados para olhar. Sem nada ao fim do caminho a não ser o próprio fim do caminho. Mas não. Em dado momento, dentro de cinco, de dez minutos, quando muito, terá de se materializar de novo, de abrir a boca, de dizer «vou descer aqui» ou «pare no fim desta rua» ou «dê a volta ao largo». Não poderá deixar de o fazer. Mas por enquanto vai simplesmente a descer a avenida e pode por isso fechar os olhos. É um doce momento de repouso.» Por «As Palavras Poupadas» vai passando, devagar, o quotidiano anónimo de uma cidade, Lisboa, e dos que nela vivem. type="application/pdf" width="600" height="500"> -
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