Em Casa no Mundo - Memórias
| Editora | Almedina |
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| Coleção | Fora de Coleção |
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| Editora | Almedina |
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| Autores | Amartya Sen |
Amartya Sen é Professor de Filosofia e Professor de Economia na Universidade de Harvard e dirige a Cátedra Lamon. Foi ainda Mestre da Universidade de Trinity College, Cambridge,no período 1998-2004. Economista de grande relevo, figura intelectual de vasta cultura, a quem foi concedido, em 1998 o Prémio de Ciências Económicas em Memória de Alfred Nobel, Sen personifica uma intensa convivência com os grandes debates intelectuais das últimas décadas, designadamente quando estão em causa temas como os das escolhas colectivas, da justiça, dos valores, da pobreza, do desenvolvimento, da ética ou da capacitação das pessoas para uma inserção plena na sociedade e na economia. Os seus numerosos livros incluem "Desenvolvimento como Liberdade", "Racionalidade e Liberdade", "O Indiano Argumentativo e Identidade e Violência". Em 2010, a sua mais importante Obra, "A Ideia de Justiça", foi publicada em Portugal pela Edições Almedina.
Vencedor do Prémio Princesa das Astúrias para as Ciências Sociais em 2021.
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A Ideia de JustiçaVencedor do Prémio Nobel de EconomiaSERÁ A JUSTIÇA UM IDEAL, para sempre além do nosso alcance, ou algo que pode de facto guiar as nossas decisões práticas e melhorar as nossas vidas?Nesta obra de grande amplitude, Amartya Sen oferece uma visão alternativa às teorias de justiça dominantes que, apesar de muitas realizações concretas, levaram-nos, em geral, argumenta, no sentido errado.Uma das maiores diferenças entre Sen e os grandes teóricos contemporâneos que reflectem sobre a justiça é que estes se preocuparam essencialmente, por vezes totalmente, em identificar quais seriam os arranjos sociais perfeitamente justos, em vez de clarificarem a forma como diferentes realizações de justiça podem ser comparadas e avaliadas. Enquanto a maioria dos teóricos das principais correntes seguem uma das duas maiores tradições do pensamento Iluminista, nomeadamente a do hipotético "contrato social" perfilhada por Hobbes, Locke, Rousseau, Kant e, nos nossos dias, pelo filósofo político contemporâneo John Rawls, a análise de Sen avança de forma significativa para a outra tradição do Iluminismo que procura reduzir a injustiça, perfilhada de diferentes formas por Smith, Condorcet, Wollstonecraft, Bentham, Mill e Marx.Na base do argumento de Sen está a sua insistência no papel da razão pública que cria aquilo que pode tornar as sociedades menos injustas. Mas está na natureza do raciocínio sobre a justiça, argumenta Sen, não permitir que todas as questões sejam colocadas mesmo em teoria; há escolhas a ter em conta entre avaliações alternativas daquilo que é razoável, cada uma das várias posições, diferentes e concorrentes entre si, pode ser bem defendida. Longe de rejeitar tais pluralidades, ou tentar reduzi-las para lá dos limites da racionalidade, devemos usá-las de forma a construir uma teoria de justiça que possa absorver pontos de vista divergentes. Sen mostra também como as preocupações relativas aos princípios de justiça no mundo moderno devem evitar o paroquialismo e, mais, tratar das questões de injustiça global.Esta energia de visão, acuidade intelectual e natureza humana admirável de dos mais influentes intelectuais politólogos a nível mundial nunca apareceu tão bem revelada como neste livro notável.CREIO QUE A IDEIA DE JUSTIÇA de Amartya Sen é uma das contribuições mais importantes para o tema desde que apareceu a Teoria de Justiça de Rawls, em 1971. A abordagem desse livro foi tentar trabalhar uma base para um Estado-nação idealmente justo. Tendo perfeito conhecimento do caminho de ruptura trilhado por Rawls, Sen laureado com o prémio Nobel em Economia e teoria da escolha social, e um profundo filósofo social , com esta abordagem transcendental, chama a atenção para problemas sérios e argumenta que aquilo que precisamos com urgência, neste nosso mundo conturbado, não é de uma teoria de um Estado idealmente justo, mas de uma teoria que possa fornecer a base para juízos, como a justiça comparativa, juízos que nos digam quando e por que razão estamos a aproximar-nos ou a distanciarmo-nos da concretização da justiça num mundo globalizado.Sen traça com o seu conhecimento em todos os campos que menciono ideias básicas para a tal teoria.Além disso, discute, com iluminado pormenor (e histórica e trans-culturamente informado), questões fundamentais relacionadas com a democracia, os direitos humanos, o desenvolvimento económico e a natureza e os limites da democracia a objectividade ética. Esta é uma obra que merece o maior número de leitores possível.Hilary Putnam, Professor Emérito em Filosofia, dirige a Cátedra Cogan University, na Universidade de Harvard, e é ex-Presidente da Associação de Filosofia AmericanaNUMA PROSA LÚCIDA E DINÂMICA A Ideia de Justiça oferece-nos uma filosofia política mais dedicada à redução da injustiça na Terra do que à criação de castelos no ar idealmente justos. Amartya Sen aplica as suas formidáveis capacidades argumentativas e a sua erudição profunda e sem limites à tarefa de trazer a filosofia política num frente a frente com a aspiração humana e a privação humana no mundo real, para cuja melhoria ele tem devotado a sua vida intelectual.G. A. Cohen, dirige a Cátedra Chicele em Teoria Política e Social, e é Professor Emérito na Universidade de OxfordTENDO EM CONTA A SUA ENERGIA e profundidade intelectual, não surpreende que a análise de Sen do conceito de justiça seja de uma análise e síntese crítica da maior importância.Kenneth Arrow, Professor de Economia, dirige a Cátedra Joan Kenney e é Professor Emérito de Investigação em Operações na Universidade de StanfordPOUCOS PENSADORES CONTEMPORÂNEOS tiveram um impacto tão directo nos acontecimentos mundiais como Amartya Sen. Esta apresentação maravilhosamente lúcida da sua abordagem à justiça marcará um compasso inestimável para todos aqueles que lutam contra a injustiça por todo o mundo.Philppe Van Parijs, dirige a Cátedra Hoover de Ética Económica e Social, na Universidade de LovainNESTE INTRINCADO E INFINDAVELMENTE ESTIMULANTE LIVRO Sen demonstra toda a força do seu pensamento brilhante e juízo moral.Financial TimesPARA QUEM GOSTA DE DISCUSSÕES INTELIGENTES e longe dos lugares comuns.The Sunday TimesESTA ELOQUENTE E ESTIMULANTE NOVA OBRA DE SEN é de certa forma um comentário a Rawls, mas o seu grande refinamento dá-lhe maior aplicabilidade.NewyorkerUM LIVRO VERDADEIRAMENTE IMPORTANTEThe New RepublicSEN É UM DOS GRANDES PENSADORES DA NOSSA ERA The TimesRecortes de Imprensa: Jornal Notícias »» Um guia de conduta para o quotidiano - Elmano Madaíl Diário de Notícias »» Leitura importante nos tempos que correm - João Céu e Silva Jornal de Letras »» Um dos mais relevantes livros lançados em Portugal nos últimos tempos Correio da Manhã »» Fundamental para o debate sobre a justiça - Francisco José ViegasConsulte esta obra por dentroOpen publication - Free publishing - More almedina -
Sobre Ética e EconomiaEste pequeno livro é uma «arca do tesouro» para economistas, filósofos e cientistas políticos interessados nas relações entre a economia contemporânea e a filosofia moral. Redigido num estilo claro, conciso e estimulante, o livro do professor Amartya Sen fornece mais do que uma síntese lapidar da literatura relevante sobre ética e economia. De um modo substancialmente inovador, mostra os contributos que a economia do equilíbrio geral pode dar para o estudo da filosofia moral; os contributos que a filosofia moral e a economia do bem-estar podem dar para a economia contemporânea; e os danos que a utilização incorreta do princípio do comportamento por interesse pessoal causou na qualidade da análise económica.Sen demonstra que houve um grave afastamento entre a economia e a ética, que provocou uma das principais deficiências da teoria económica contemporânea. -
A Ideia de Justiça (Brochado)Vencedor do Prémio Nobel de Economia SERÁ A JUSTIÇA UM IDEAL, para sempre além do nosso alcance, ou algo que pode de facto guiar as nossas decisões práticas e melhorar as nossas vidas? Nesta obra de grande amplitude, Amartya Sen oferece uma visão alternativa às teorias de justiça dominantes que, apesar de muitas realizações concretas, levaram-nos, em geral, argumenta, no sentido errado. Uma das maiores diferenças entre Sen e os grandes teóricos contemporâneos que reflectem sobre a justiça é que estes se preocuparam essencialmente, por vezes totalmente, em identificar quais seriam os arranjos sociais perfeitamente justos, em vez de clarificarem a forma como diferentes realizações de justiça podem ser comparadas e avaliadas. Enquanto a maioria dos teóricos das principais correntes seguem uma das duas maiores tradições do pensamento Iluminista, nomeadamente a do hipotético "contrato social" perfilhada por Hobbes, Locke, Rousseau, Kant e, nos nossos dias, pelo filósofo político contemporâneo John Rawls, a análise de Sen avança de forma significativa para a outra tradição do Iluminismo que procura reduzir a injustiça, perfilhada de diferentes formas por Smith, Condorcet, Wollstonecraft, Bentham, Mill e Marx. Na base do argumento de Sen está a sua insistência no papel da razão pública que cria aquilo que pode tornar as sociedades menos injustas. Mas está na natureza do raciocínio sobre a justiça, argumenta Sen, não permitir que todas as questões sejam colocadas mesmo em teoria; há escolhas a ter em conta entre avaliações alternativas daquilo que é razoável, cada uma das várias posições, diferentes e concorrentes entre si, pode ser bem defendida. Longe de rejeitar tais pluralidades, ou tentar reduzi-las para lá dos limites da racionalidade, devemos usá-las de forma a construir uma teoria de justiça que possa absorver pontos de vista divergentes. Sen mostra também como as preocupações relativas aos princípios de justiça no mundo moderno devem evitar o paroquialismo e, mais, tratar das questões de injustiça global. Esta energia de visão, acuidade intelectual e natureza humana admirável de dos mais influentes intelectuais politólogos a nível mundial nunca apareceu tão bem revelada como neste livro notável. “CREIO QUE A IDEIA DE JUSTIÇA de Amartya Sen é uma das contribuições mais importantes para o tema desde que apareceu a Teoria de Justiça de Rawls, em 1971. A abordagem desse livro foi tentar trabalhar uma base para um Estado-nação idealmente justo. Tendo perfeito conhecimento do caminho de ruptura trilhado por Rawls, Sen – laureado com o prémio Nobel em Economia e teoria da escolha social, e um profundo filósofo social –, com esta abordagem ‘transcendental’, chama a atenção para problemas sérios e argumenta que aquilo que precisamos com urgência, neste nosso mundo conturbado, não é de uma teoria de um Estado idealmente justo, mas de uma teoria que possa fornecer a base para juízos, como a justiça comparativa, juízos que nos digam quando e por que razão estamos a aproximar-nos ou a distanciarmo-nos da concretização da justiça num mundo globalizado. Sen traça com o seu conhecimento em todos os campos que menciono ideias básicas para a tal teoria. Além disso, discute, com iluminado pormenor (e histórica e trans-culturamente informado), questões fundamentais relacionadas com a democracia, os direitos humanos, o desenvolvimento económico e a natureza e os limites da democracia – a objectividade ética. Esta é uma obra que merece o maior número de leitores possível.” Hilary Putnam, Professor Emérito em Filosofia, dirige a Cátedra Cogan University, na Universidade de Harvard, e é ex-Presidente da Associação de Filosofia Americana “NUMA PROSA LÚCIDA E DINÂMICA A Ideia de Justiça oferece-nos uma filosofia política mais dedicada à redução da injustiça na Terra do que à criação de castelos no ar idealmente justos. Amartya Sen aplica as suas formidáveis capacidades argumentativas e a sua erudição profunda e sem limites à tarefa de trazer a filosofia política num frente a frente com a aspiração humana e a privação humana no mundo real, para cuja melhoria ele tem devotado a sua vida intelectual.” G. A. Cohen, dirige a Cátedra Chicele em Teoria Política e Social, e é Professor Emérito na Universidade de Oxford “TENDO EM CONTA A SUA ENERGIA e profundidade intelectual, não surpreende que a análise de Sen do conceito de justiça seja de uma análise e síntese crítica da maior importância.” Kenneth Arrow, Professor de Economia, dirige a Cátedra Joan Kenney e é Professor Emérito de Investigação em Operações na Universidade de Stanford “POUCOS PENSADORES CONTEMPORÂNEOS tiveram um impacto tão directo nos acontecimentos mundiais como Amartya Sen. Esta apresentação maravilhosamente lúcida da sua abordagem à justiça marcará um compasso inestimável para todos aqueles que lutam contra a injustiça por todo o mundo.” Philppe Van Parijs, dirige a Cátedra Hoover de Ética Económica e Social, na Universidade de Lovain “NESTE INTRINCADO E INFINDAVELMENTE ESTIMULANTE LIVRO Sen demonstra toda a força do seu pensamento brilhante e juízo moral.” Financial Times “PARA QUEM GOSTA DE DISCUSSÕES INTELIGENTES e longe dos lugares comuns.” The Sunday Times “ESTA ELOQUENTE E ESTIMULANTE NOVA OBRA DE SEN é de certa forma um comentário a Rawls, mas o seu grande refinamento dá-lhe maior aplicabilidade.” Newyorker “UM LIVRO VERDADEIRAMENTE IMPORTANTE” The New Republic “SEN É UM DOS GRANDES PENSADORES DA NOSSA ERA“ The Times Recortes de Imprensa: • Jornal Notícias »» Um guia de conduta para o quotidiano - Elmano Madaíl • Diário de Notícias »» Leitura importante nos tempos que correm - João Céu e Silva • Jornal de Letras »» Um dos mais relevantes livros lançados em Portugal nos últimos tempos • Correio da Manhã »» Fundamental para o debate sobre a justiça - Francisco José Viegas Consulte esta obra por dentroOpen publication - Free publishing - More almedina -
Escolha Coletiva e Bem-Estar Social"Poderão os valores que os membros individuais da sociedade atribuem a diferentes alternativas ser agregados em valores para a sociedade como um todo, de uma maneira que seja justa e teoricamente sensata? Será o princípio da maioria uma regra praticável para se tomar decisões? Como é que a desigualdade de rendimentos deveria ser medida? Quando e como podemos comparar a distribuição do bem-estar nas diferentes sociedades?" Estas questões, retiradas da citação da Academia Sueca das Ciências, quando Amartya Sen recebeu o Prémio Nobel da Economia, referem-se ao seu trabalho sobre Collective Choice and Social Welfare, o mais importante de todos os seus primeiros livros. As ideias de Sen sobre escolha social, economia do bem-estar, desigualdade, pobreza e direitos humanos continuaram a evoluir desde que o livro foi publicado pela primeira vez. Esta edição expandida, que começa por reproduzir na íntegra a edição original de 1970, apresenta onze novos capítulos com novos argumentos e resultados. -
The Idea Of JusticeIs justice an ideal, forever beyond our grasp, or something that may actually guide our practical decisions and enhance our lives? This title presents an alternative approach to mainstream theories of justice which, despite their many specific achievements have taken us in the wrong direction in general. -
O Desenvolvimento como Liberdade"(...) Sen apresenta uma análise ímpar sobre a interactividade das esferas económica, social e política, na esteira dos seus trabalhos anteriores, a necessidade de enaltecimento das liberdades concretas das pessoas e do empenhamento social na sua promoção." Maria João Cabrita in, Expresso, 06 de Setembro de 2003 -
Pobreza e Fomes - Um Ensaio Sobre Direitos e PrivaçõesPrémio Nobel da Economia 1998 -
Identidade e Violência - A Ilusão do destinoAmartya Sen, Prémio Nobel da Economia, argumenta neste ensaio que o conflito e a violência são hoje sustentados pela ilusão de que os seres humanos se definem exclusivamente, ou sobretudo, a partir de uma única identidade. Como se o mundo fosse constituído por uma federação de religiões, ou de culturas, ou de civilizações, ignorando-se a relevância de aspectos como o género, a profissão, a língua, a ciência, a política... Em alternativa ao «choque das civilizações», o autor clarifica que não é forçoso aceitarmos as civilizações como critério primordial de classificação da humanidade, analisando temas tão diversos como o terrorismo, a globalização, o fundamentalismo, o multiculturalismo e o pós-colonialismo. Através da sua perspicaz investigação, Sen salienta a necessidade de uma compreensão clara da liberdade humana e da eficácia de uma voz pública construtiva na sociedade civil global. O mundo, como Sen demonstra, pode ser conduzido para a paz tão firmemente como, em tempos recentes, tem caído numa espiral de violência e guerra. No «Prefácio» pode ler-se: «É bem provável que as perspectivas de paz no mundo contemporâneo dependam do reconhecimento da pluralidade das nossas afiliações e do uso da reflexão, assumindo-nos enquanto vulgares habitantes de um vasto mundo e não como reclusos encarcerados em pequenos compartimentos.» -
Mérito e JustiçaA ideia de meritocracia pode ter várias virtudes, mas a clareza não é uma delas. A falta de clareza pode estar relacionada com o facto, como Sen demonstra, de que o conceito de “mérito” é profundamente contingente na nossa visão de uma boa sociedade. De facto, a noção de mérito é fundamentalmente derivativa e, portanto, não pode ser senão qualificada e contingente. Existe uma tensão clara entre (1) a inclinação para ver o mérito em termos fixos e absolutos e (2) o carácter fundamentalmente instrumental do mérito – a sua dependência no conceito de “bom” na sociedade pertinente. Este contraste básico é intensificado pela tendência, na prática, para caracterizar o “mérito” em formas inflexíveis que reflectem os valores e as prioridades do passado, muitas vezes em acentuado conflito com concepções que seriam necessárias para ver o mérito no contexto dos objectivos e preocupações contemporâneos. -
Escolha Coletiva e Bem-Estar Social"Poderão os valores que os membros individuais da sociedade atribuem a diferentes alternativas ser agregados em valores para a sociedade como um todo, de uma maneira que seja justa e teoricamente sensata? Será o princípio da maioria uma regra praticável para se tomar decisões? Como é que a desigualdade de rendimentos deveria ser medida? Quando e como podemos comparar a distribuição do bem-estar nas diferentes sociedades?" Estas questões, retiradas da citação da Academia Sueca das Ciências, quando Amartya Sen recebeu o Prémio Nobel da Economia, referem-se ao seu trabalho sobre Collective Choice and Social Welfare, o mais importante de todos os seus primeiros livros. As ideias de Sen sobre escolha social, economia do bem-estar, desigualdade, pobreza e direitos humanos continuaram a evoluir desde que o livro foi publicado pela primeira vez. Esta edição expandida, que começa por reproduzir na íntegra a edição original de 1970, apresenta onze novos capítulos com novos argumentos e resultados.
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O Príncipe da Democracia - Uma Biografia de Francisco Lucas PiresNenhuma outra figura foi intelectualmente tão relevante para a afirmação da direita liberal em Portugal como Francisco Lucas Pires. Forjado numa família que reunia formação clássica e espírito de liberdade, tornou-se um constitucionalista inovador, um jurista criativo, um político de dimensão intelectual rara à escala nacional e europeia – e, acima de tudo, um cidadão inconformado com o destino de Portugal.Em O Príncipe da Democracia, Nuno Gonçalo Poças reconstitui o percurso e as ideias deste homem invulgar, cujo legado permanece em grande parte por cumprir, e passa em revista os seus sucessos e fracassos. O resultado é um livro que, graças à absoluta contemporaneidade do pensamento do biografado, nos ajuda a compreender as grandes questões que o país e a Europa continuam a enfrentar, mostrando-nos, ao mesmo tempo, uma elegância política difícil de conceber quando olhamos hoje à nossa volta.Mais do que um retrato elucidativo de Lucas Pires, que partiu precocemente aos 53 anos, este é um documento fundamental para responder aos desafios do futuro, numa altura em que o 25 de Abril completa meio século. -
A DesobedienteA dor e o abandono chegaram cedo à vida de Teresinha, a filha mais velha de um dos mais prestigiados médicos da capital e de uma mulher livre e corajosa, descendente dos marqueses de Alorna, que nas ruas e nos melhores salões de Lisboa rivalizava em encanto com Natália Correia. A menina que haveria de ser poetisa vê a morte de perto quando ainda mal sabe andar, sobrevive às depressões da mãe, chegando mesmo a comer uma carta para a proteger. É dura e injustamente castigada e as cicatrizes hão de ficar visíveis toda a vida, de tal modo que a infância e a adolescência de Maria Teresa Horta explicam quase todas as opções que tomou. Sobreviver ao difícil divórcio dos pais, duas figuras incomuns, com as quais estabeleceu relações impressionantes de tão complexas, foi apenas uma etapa.Mas quanto deste sofrimento a leva à descoberta da poesia? E quanto está na origem da voz ativista de uma jovem que há de ser uma d’As Três Marias, as autoras das famosas «Novas Cartas Portuguesas», e protagonistas do último caso de perseguição a escritores em Portugal, que recebeu apoio internacional de mulheres como Simone de Beauvoir e Marguerite Duras? A insubmissa, que se envolve por acaso com o PCP e mantém intensa atividade política no pré e no pós-25 de Abril; a poetisa, a mãe, a mulher que constrói um amor desmedido por Luís de Barros; a grande escritora a quem os prémios e condecorações chegaram já tarde (ainda que, em alguns casos, a tempo de serem recusados), entre outras facetas, é a Maria Teresa Horta que Patrícia Reis, romancista e biógrafa experimentada, soube escrever e dar a conhecer, nesta biografia, com a destreza e a sensibilidade que a distinguem. -
Emílio Rui VilarMemórias do país da ditadura e do alvor da democracia em Portugal. A vida de Emílio Rui Vilar atravessou as principais mudanças da segunda metade do século XX. Contado na primeira pessoa, um percurso fascinante pelo fim do regime de Salazar e Caetano e pela revolução de Abril.Transcrevendo entrevistas realizadas ao longo de vários meses, este livro recolhe o relato na primeira pessoa de uma trajetória que percorreu o início da contestação ao Estado Novo no meio universitário, a Guerra Colonial, a criação da SEDES, o fracasso da “primavera marcelista” e os primeiros anos do novo regime democrático saído do 25 de Abril, onde Emílio Rui Vilar desempenhou funções governativas nos primeiros três Governos Provisórios e no Primeiro Governo Constitucional. No ano em que se celebram cinco décadas de democracia em Portugal, este livro é um importante testemunho sobre dois regimes, sobre o fim de um e o nascimento de outro. -
Oriente PróximoCom a atual guerra em Gaza, este livro, Oriente Próximo ganhou uma premente atualidade. A autora, a maior especialista portuguesa sobre o assunto, aborda o problema não do ponto de vista geral, mas a partir da vida concreta das pessoas judeus, árabes e outras nacionalidades que habitam o território da Palestina. Daí decorre que o livro se torna de leitura fascinante, como quem lê um romance.Nunca se publicou nada em Portugal com tão grande qualidade. -
Savimbi - Um homem no Seu MartírioSavimbi foi alvo de uma longa e destrutiva campanha de propaganda, desinformação e acções encobertas de segurança com o objectivo de o desacreditar e isolar. Se não aceitasse o exílio ou a sujeição, como foi o objectivo falhado dessa campanha, o fim último era matá-lo, como aconteceu: premeditadamente! Para que a sua «morte em combate» não suscitasse empatia, foi como um chefe terrorista da laia de Bin Laden que a sua morte foi apresentada – artifício da propaganda que tirou partido da memória emocional recente dos atentados da Al Qaeda, na América. Julgado com honestidade, Savimbi nunca foi o «bandido» por que o fizeram passar. O manifesto apreço que personalidades de indiscutível clareza moral, como Mandela, tiveram por ele prova-o. O MPLA elegeu-o como adversário temido e quis apagá-lo do seu caminho! Não pelos crimes a que o associaram. O que o MPLA e o seu regime temiam eram as suas qualidades e carisma, a sua representatividade política e o prestígio externo que granjeara. Como outros grandes da História, Savimbi também tinha defeitos e cometia erros. Mas no deve e haver as suas qualidades eram preponderantes." -
Na Cabeça de MontenegroLuís Montenegro, o persistente.O cargo de líder parlamentar, no período da troika, deu-lhe o estatuto de herdeiro do passismo. Mas as relações com Passos Coelho arrefeceram e o legado que agora persegue é outro e mais antigo. Quem o conhece bem diz que Montenegro é um fiel intérprete da velha tradição do PPD, o partido dos baronatos do Norte. Recusou por três vezes ser governante e por duas vezes foi derrotado em autárquicas. Já fez e desfez alianças, esteve politicamente morto e ressuscitou. Depois de algumas falsas partidas chegou à liderança. Mas tudo tem um preço e é o próprio a admitir que se questiona com frequência: será que vale a pena? -
As 48 Leis do PoderPara aqueles que querem ter poder, são espectadores do poder, ou querem escudar-se contra o poder…Há quem brinque com o poder e perca tudo num erro fatal. Há quem vá longe demais e quem não vá suficientemente longe. Há, no entanto, quem dê exactamente todos os passos certos e seja capaz de atrair a si o poder com uma perícia quase sobre-humana.Ao longo dos tempos, escritores e filósofos colocaram-se a seguinte pergunta: Quais as lições a aprender com os sucessos e fracassos dos nossos predecessores?Apesar de os vários escritos sobre poder a que hoje temos acesso se estenderem por um período de mais de três mil anos, constatamos que se repetem tendências e temas comuns - aqueles que apontam para uma essência de poder e que sugerem a existência de características capazes de regular o seu aumento. As 48 leis são intemporais e absolutas. -
Na Cabeça de VenturaAndré Ventura, o fura-vidas.Esta é a história de uma espécie de Fausto português, que foi trocando aquilo em que acreditava por tudo o que satisfizesse a sua ambição. André Ventura foi um fura-vidas. A persona mediática que criou nasceu na CMTV como comentador de futebol. Na adolescência convertera-se ao catolicismo, a ponto de se tornar um fundamentalista religioso. Depois de ganhar visibilidade televisiva soube pô-la ao serviço da sua ambição de notoriedade. Passou pelo PSD e foi como candidato do PSD que descobriu que havia um mercado eleitoral populista e xenófobo à espera de alguém que viesse representá-lo em voz alta. Assim nasceu o Chega.