Estratégia

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O grande clássico da estratégia militar

O livro de Liddell Hart revolucionou a teoria e a prática militares, defendendo, pela primeira vez, a estratégia da «abordagem indirecta». Na sua origem esteve a experiência traumática do autor enquanto soldado da Primeira Guerra Mundial e a terrível mortandade a que se assistiu nas batalhas de confronto directo. As suas ideias teriam enorme repercussão, reflectindo- se na alteração das tácticas militares da Segunda Guerra Mundial — a blitzkrieg alemã é disso o maior paradigma.
Ao longo de décadas, Liddell Hart foi desenvolvendo e aperfeiçoando a sua teoria estratégica, tendo-se o presente livro tornado na obra-prima incontornável. Numa tour de force pela história, o autor demonstra como os feitos dos grandes capitães raramente foram alcançados através de confrontos directos entre forças, mas sim através do desequilíbrio físico e psicológico do inimigo, recorrendo-se ao movimento e à surpresa. Como refere o historiador Richard Holmes em The Oxford Companion to Military History, Liddell Hart representou para o século xx o mesmo que Clausewitz representou para o século xix. A Introdução de Miguel Freire dá-nos conta disso mesmo, mostrando a importância que o autor mantém até hoje.

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Editora Tinta da China
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Autores Liddell Hart
Liddell Hart
Basil Liddell Hart nasceu em Paris em 31 de Outubro de 1895. Efectuou os estudos em St. Paul’s School, em Londres, e depois na Corpus Christi College, em Cambridge. Antes da Primeira Guerra Mundial, Liddell Hart ingressou como oficial do Regimento de Infantaria Ligeira King’s Own Yorkshire. Em 1914, foi enviado para a frente ocidental da batalha em França. Pôde presenciar o impasse e a carnificina da guerra das trincheiras. Na Batalha do Somme, a sua unidade foi atacada com gases alemães, tendo sido condecorado pela sua valentia em combate. Depois da guerra, foi transferido para o Royal Army Educational Corps, experiência que influenciaria a sua posterior carreira como teórico militar. Entretanto, Liddell Hart alcançou o posto de capitão e colaborou na elaboração do manual de treino para oficiais da infantaria. A sua saúde nunca recuperou do sofrimento da Batalha do Somme e, em 1927, Liddell Hart decidiu passar à vida civil, trabalhando como correspondente em questões militares para o The Daily Telegraph e o The Times, escrevendo também sobre ténis. Escreveu diversas biografias de militares, de Cipião, o Africano, a T. E. Lawrence, passando por Napoleão e Belisário. Iniciou estudos destinados a superar as estratégias usadas na Primeira Guerra Mundial e que integraram o uso das modernas armas de guerra. Estas teorias inovadoras não foram na altura apreciadas pelo exército britânico, mas foram aproveitadas pela Alemanha, onde serviram à elaboração da Blitzkrieg. Liddell Hart chegou a ser vigiado pela contra-espionagem britânica devido às suas críticas ao planeamento do desembarque aliado na Normandia no Dia D. Em 1966, foi nomeado cavaleiro pela rainha de Inglaterra. Mas a sua principal condecoração é talvez a referência que lhe faz Jorge Luis Borges num dos mais famosos contos, «O Jardim dos Caminhos Que Se Bifurcam».
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