Estudos Sobre o Novo Regime do Sector Empresarial do Estado
(Organização de Eduardo Paz Ferreira)
O conjunto de estudos que agora se publica constitui uma reflexão conjunta sobre alguns dos principais aspectos do novo regime jurídico do sector empresarial do Estado, sobre os problemas com que este se confronta e sobre as condicionantes da sua evolução futura.
Encerrado o ciclo de nacionalizações iniciado em 1974 e ultrapassados os limites resultantes da versão originária da Constituição de 1976, assistiu-se a uma profunda remodelação do sector empresarial do Estado e a uma drástica redução da sua dimensão, através de um processo de privatizações que atingiu praticamente todos os sectores da actividade económica.
A execução do programa de privatizações ocorreu ao mesmo tempo que se verificava idêntico movimento um pouco por todo o mundo, quer em resultado das profundas modificações políticas e da revisão das concepções sobre política económica que marcaram as últimas décadas, quer como consequência dos processos de integraçãoceconómica e de mundialização da economia.
Naturalmente que as mutações sofridas pelo sector empresarial do Estado e a evolução das regras do jogo que norteiam a actividade empresarial envolvem a necessidade de repensar a estratégia global da sua actuação e de criar os instrumentos adequados para o tornar mais eficaz e mais apto a cumprir as suas missões de optimização do bem-estar social geral.
Paradoxalmente, assistiu-se a algum desinteresse doutrinal sobre os temas referentes ao sector empresarial do Estado em contraste com o entusiasmo que na década de setenta e oitenta suscitara o estatuto das empresas públicas ou o regime da intervenção económica do Estado.
Em simultâneo, o legislador nacional, confrontado com a velocidade das transformações registadas a nível da intervenção económica do Estado, demorou a procurar novas respostas que correspondessem às modificações, entretanto, ocorridas.
Apenas na última legislatura, se assistiu a um esforço de regulamento inovador nesta matéria, com a edição de dois importantes diplomas: a Lei n.º 58/98, de 18 de Agosto, que veio regular as empresas locais e regionais e o Decreto-lei n.º 58/99, de 17 de Dezembro, publicado ao abrigo da Lei n.º47/99, de 16 de Junho.
A Lei n.º 58/98, que se apresenta numa linha de continuidade com o estatuto das empresas p+ublicas (aprovado pelo Decreto-lei n.º 260/76, de 8 de Abril), visou disciplinar uma área em que, apesar do vazio legislativo, se tem assistido ao aparecimento de múltiplas empresas de âmbito local que representam já hoje um peso significativo no sector público empresarial.
Muito diversa é a filosofia subjacente ao Decreto-lei n.º 558/99, que revogou o estatuto das empresas públicas de 1976 e procurou criar novas regras de funcionamento para o conjunto do sector empresarial do Estado, que respondessem às alterações entretanto verificadas e às necessidades de coordenação do sector que vinham sendo detectadas.
O presente volume practicamente não se ocupa do primeiro diploma que foi, aliás, já objecto de um estudo de João Pacheco do Amorim, As Empresas Públicas no Direito Português - Em Especial as Empresas Municipais, Almedina, 2000, concentrando-se basicamente nas questões relacionadas com o Decreto-lei n.º558/99.
Aspectos gerais do novo regime do sector empresarial do Estado, por Eduardo Paz Ferreira - Evolução do sector empresarial do Estado, por António Gervásio Lérias - Notas sobre o conceito e o regime jurídico das empresas públicas estaduais, por António Pinto Duarte - As relações entre o Estado e as empresas públicas na sequência da aprovação do decreto-lei n.º58/99, de 17 de Dezembro, por Luís D. S. Morais - A reforma do regime das empresas públicas, o direito comunitário e o direito da concorrência, por Carlos Costa Pina - O novo regime do sector empresarial do Estado e o direito comunitário, por Carlos Pinto Correia - O Tribunal de Contas e o controlo do sector público empresarial, por José F. F. Tavares - Empresa pública e sector empresarial do Estado: breve estudo de direito comparado, por Tânia Cardoso Simões - A função de actuação económica do estado e o novo regime jurídico do sector empresarial do Estado e das empresas públicas municipais, por Carlos Baptista Lobo
| Editora | Almedina |
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| Coleção | Obras Coletivas |
| Categorias | |
| Editora | Almedina |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | António Gervásio Lérias, António Pinto Duarte, Carlos Baptista Lobo, Carlos Pinto Correia, José F. F. Tavares, Luís Silva Morais, Tânia Cardoso Simões, Carlos Costa Pina, Eduardo Paz Ferreira |
O professor doutor Eduardo Paz Ferreira é sócio fundador e maioritário de uma sociedade de advogados com o seu nome. Figura de relevo no mundo da advocacia e do ensino do Direito, deu aulas a milhares de alunos que viriam a ser, eles próprios, advogados, magistrados e outros profissionais jurídicos. A sua participação nas finanças públicas, no sector financeiro, no direito fiscal, no direito europeu, bem como especificamente na preparação de diplomas legislativos e na colaboração com entidades públicas, é há muito amplamente reconhecida pela sociedade portuguesa, não apenas enquanto advogado e professor, mas também, anteriormente, como jornalista com destacado contributo para a luta pela liberdade de imprensa.
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Administração Pública e Direito Administrativo - Guia de EstudoNOTA À 3.ª EDIÇÃOO guia de estudo Administração Pública e Direito Administrativo encontra-se agora na sua 3.ª edição, fruto do bom acolhimento que tem recebido.Continuamos a respeitar a sua natureza originária, revendo e actualizando, porém, o seu conteúdo.Procurámos, também, aqui e ali, sublinhar a profunda interactividade entre os ordenamentos jurídico-administrativos nacional e europeu (comunitário), bem como alertar para a necessidade que sentimos de, cada vez mais, dar uma visão integrada dos ordenamentos jurídicos administrativo e financeiro.Agradecemos todas as observações e sugestões que fomos recebendo, as quais foram acolhidas com todo o interesse e apreço.Setembro de 2000JOSÉ TAVARESPROGRAMAI INTRODUÇÃO1. A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E O DIREITO ADMINISTRATIVO2. AS FONTES DO DIREITO ADMINISTRATIVOII A ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA3. RAZÃO DE ORDEM4. TEORIA GERAL DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA5. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA PORTUGUESAIII A ACTIVIDADE ADMINISTRATIVA6. RAZÃO DE ORDEM7. A ACTIVIDADE ADMINISTRATIVA GENERALIDADES. A ACTIVIDADE ADMINISTRATIVA E A ACTIVIDADE DE DIREITO PRIVADO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA8. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA ACTIVIDADE ADMINISTRATIVA9. O PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO10. O REGULAMENTO11. O ACTO ADMINISTRATIVO12. O CONTRATO ADMINISTRATIVO13. AS OPERAÇÕES MATERIAIS E A ACTIVIDADE TÉCNICA DA ADMINISTRAÇÃO14. A RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃOIV GARANTIAS15. GARANTIAS -
O Tribunal de Contas - Do Visto, em EspecialNOTA DE APRESENTAÇÃOO estudo que ora se publica corresponde, com alterações e actualizações, à dissertação de mestrado em ciências jurídico-políticas, apresentada e discutida na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, sob o título O visto do Tribunal de Contas conceito, natureza e enquadramento na actividade de administração, tendo o júri sido composto pelos Senhores Professores Doutores MARCELO REBELO DE SOUSA (presidente), MARIA DA GLÓRIA FERREIRA PINTO DIAS GARCIA (orientadora), MARIA JOÃO ESTORNINHO (arguente) e JOSÉ ADELINO MALTEZ.Ao título da dissertação acrescentámos agora O Tribunal de Contas, por nos parecer mais completo para efeitos de publicação, sendo certo que o Capítulo I incide justamente sobre O Tribunal de Contas.Não poderíamos deixar de introduzir as modificações impostas pela Lei Constitucional n.° 1/97, de 20 de Setembro (quarta revisão constitucional) e pela nova Lei de organização e processo do Tribunal de Contas, aprovada pela Lei n.° 98/97, de 26 de Agosto, muito embora já tenhamos levado em conta, inicialmente, a Proposta de Lei de Bases do Tribunal de Contas que lhe deu origem. Não foi, assim, posta em causa a essência da análise e das conclusões a que havíamos chegado.À Senhora Professora Doutora MARIA DA GLÓRIA FERREIRA PINTO DIAS GARCIA, minha professora orientadora, quero agradecer, reconhecidamente, a permanente disponibilidade, as observações e sugestões e o incentivo que em todos os momentos me proporcionou na elaboração deste estudo.Lisboa, Março de 1998JOSÉ TAVARESÍNDICENOTA DE APRESENTAÇÃO INTRODUÇÃO1. Delimitação do objecto ou o que tomamos «em linha de conta»2. Enquadramento do tema na área das Ciências Jurídico-Políticas3. Plano de estudoCAPÍTULO I - O TRIBUNAL DE CONTAS4. A necessidade de um órgão de controlo financeiro externo e independente. Os Tribunais de Contas e órgãos congéneres como garantia5. Nota sobre as origens e a evolução histórica do Tribunal de Contas6. O Tribunal de Contas português na actualidadeCAPÍTULO II - O PODER DE FISCALIZAÇÃO PRÉVIA7. Razão de ordem8. Primeira aproximação do conceito de fiscalização prévia e da sua função9. As origens e a evolução histórica da fiscalização prévia em PortugalCAPÍTULO III A FISCALIZAÇÃO PRÉVIA NO DIREITO COMPARADO 10. Nota preliminar11. A fiscalização prévia nos Estados da União Europeia12. A fiscalização prévia na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)CAPÍTULO IV - O VISTO DO TRIBUNAL DE CONTAS13. Preliminares14. Conceito de visto do Tribunal de Contas O visto tácito(?) 15. Natureza jurídica do visto do Tribunal de Contas16. Regime jurídico positivo do visto do Tribunal de ContasCONCLUSÕES/SÍNTESE Bibliografia Jurisprudência Pareceres Abreviaturas Índice analítico -
Valores e Interesses - Desenvolvimento Económico e Política Comunitária de CooperaçãoAinda não tinha terminado a segunda guerra mundial e já Roosevelt assumira o compromisso de criar um mundo livre da opressão e da necessidade. Em 1949, Truman lançava as bases decididas para a cooperação para o desenvolvimento. Em 1966, o Papa Paulo VI anunciava ao Mundo que o desenvolvimento era o novo nome da paz. Várias décadas passadas, uma elevadíssima percentagem da humanidade continua a viver em situação de miséria absoluta, enquanto que muitos pensam que o desenvolvimento económico mais não é do que um mito irrealizável e outros o encaram como algo que lhes é alheio. Este livro corresponde, antes do mais, a uma indagação sobre como se chegou a esta situação. Como puderam os valores que tantos proclamaram e os interesses que tantos prosseguiram conduzir a estes resultados e como se poderá inverte-los? E das respostas possíveis, qual a da União Europeia, perdida entre um passado de originalidade e uma tentação de alinhamento que poderá deixar os países pobres mais pobres e mais sós? Como fará a Europa para não perder o Sul? Índice Parte I Questões Fundamentais do Desenvolvimento Económico Capítulo I - A Economia do Desenvolvimento: Cinquenta Anos de Debate Capítulo II - O Desenvolvimento como imperativo ético Capítulo III - Aspectos jurídicos do desenvolvimento Parte II Organizações Internacionais e Desenvolvimento económico Capítulo I - A Organização das Nacões Unidas Capítulo II - As Organizações de Bretton Woods Capítulo III - A organização Mundial do Comércio Capítulo IV - A Ajuda Pública como Instrumento das Políticas de Desenvolvimento Parte III A Política Comunitária de Cooperação para o Desenvolvimento Capítulo I - A Política Comunitária de Cooperação para o Desenvolvimento numa Perpectiva Histórica Capítulo II - O Acordo de Cotonou Capítulo III - Outras vertentes da política comunitária de cooperação e apoio aos países em desenvolvimento Capítulo IV - Os Fundamentos Jurídicos da Política de Cooperação Capítulo V - Balanço Final: uma Política na Encruzilhada -
Administração Pública e Direito AdministrativoNota à 3ª EdiçãoO guia de estudo «Administração Pública e Direito Administrativo» encontra-se agora na sua 3ª Edição, fruto do bom acolhimento que tem recebido. Continuamos a respeitar a sua natureza originária, revendo e actualizando, porém, o seu conteúdo. Procurámos, também, aqui e ali, sublinhar a profunda interactividade entre os ordenamentos jurídico-administrativos nacional e europeu (comunitário), bem como alertar para a necessidade que sentimos de, cada vez mais, dar uma visão integrada dos ordenamentos jurídicos administrativo e financeiro. Agradecemos todas as observações e sugestões que fomos recebendo, as quais foram acolhidas como todo o interesse e apreço. Setembro de 2000 José Tavares Introdução - A Organização Administrativa - A Actividade Administrativa - Garantias - Nota Final -
Estudos de Administração e Finanças PúblicasEstudos de Administração e Finanças Públicas reúne alguns estudos nas áreas da Administração Pública e do Direito Administrativo, bem como das Finanças Públicas e do Direito Financeiro.Apoiado na sua longa experiência académica e profissional, o Autor dá-nos uma perspetiva da evolução de questões fundamentais por que se tem pautado a atividade administrativa e financeira nos últimos anos, incluindo na vertente da União Europeia.É fundado naquela experiência que o Autor chama a atenção para o facto de, na Administração Pública, ser imperioso articular múltiplos aspetos , nomeadamente, os administrativos e financeiros. -
Concorrência Bancária?Concorrência Bancária? tenta, com a enunciação de uma interrogação, clarificar, numa perspectiva jurídico-económica comunitária a lógica de aplicação do direito da concorrência e das normas edificantes do mercado interno no sector bancário, tendo em consideração a racionalidade económico-financeira da actuação dos agentes, num ambiente sucessivamente mais dinâmico, integrado, concentrado e imaterial. Extraindo as consequências jurídicas deste novo ambiente económico, e analisando as questões mais relevantes suscitadas ao nível comunitário, esta obra visa dotar o leitor de uma plataforma doutrinária fundamental indispensável para a compreensão das questões jurídico-concorrenciais, actuais e futuras, nas mais diversas áreas da actividade bancária, quer no plano nacional, quer no plano comunitário. Introdução Geral - Liberdade de Acesso - Concorrência e Regulação - Restrições ao Acesso ao Mercado - Algumas Questões Específicas - Prácticas Comerciais - Teoria Económica da Concorrência Bancária - A Aplicabilidade do Direito da Concorrência Comunitário à Actividade Bancária - Evolução Histórica - A Aplicabilidade das Leis Internas de Concorrência ao Sector Bancário. Apreciação de Direito Comparado - Regime Jurídico Concorrencial da Comunidade Europeia - O Artigo 82º. O Abuso de Posição Dominante - Acordos, Prácticas Concertadas e Decisões de Associações de Empresas - Posição Dominante Colectiva e a Sua Aplicabilidade no Estudo da Concorrência Bancária - Aspectos Essenciais do Regime Comunitário das Concentrações Bancárias - Introdução - Regime Jurídico Comunitário das Concentrações Bancárias - Breve Resenha da Situação Portuguesa - Regime Concorrencial Bancário Nacional e sua Conjugação com o Regime Comunitário -
Ensinar Finanças Públicas numa Faculdade de DireitoAs finanças públicas podem ser consideradas o ramo mais antigo das ciências económicas. O decurso dos séculos não alterou sensivelmente o elenco dos problemas que a disciplina é chamada a resolver e que podem ser sintetizados do seguinte modo: quais as razões da existência de um sector público? como definir as suas dimensões ideais? quais as regras a que deve obedecer o seu funcionamento? Já no plano dos métodos e das respostas, as alterações têm sido muito profundas, assistindo-se, nas últimas décadas, a uma profunda revolução, resultante da substituição da influência keynesiana por inspirações neo-liberais, que criaram uma nova agenda para as finanças públicas. Com o presente programa procura-se estudar esses novos caminhos sem esquecer os ensinamentos clássicos, que mantêm muita da sua actualidade e apelar a um reencontro com os valores fundadores da ciência. Pensado para uma Faculdade de Direito, o programa assenta numa óptica interdisciplinar que visa dotar os alunos não só do domínio das regras de direito financeiro, como dos instrumentos necessários à compreensão das razões e efeitos das decisões financeiras, bem como do seu impacto na economia e na sociedade, de que as finanças públicas são, afinal, o melhor espelho. Índice I Uma Perspectiva Histórica sobre o Ensino das Finanças Públicas II Proposta de Programa III Conteúdos Parte I Da Decisão Financeira em Especial Parte II Das Despesas e Receitas Públicas Parte III Os Novos Desafios das Finanças Públicas Parte IV Calendarização Parte V Métodos de Ensino -
Empresas Comuns (Joint Ventures), no Direito Comunitário da ConcorrênciaA presente obra tem como objecto central a figura complexa e com larga utilização no relacionamento entre grupos empresariais da empresa comum ("joint venture") e os principais problemas jurídicos que esta suscita no direito da concorrência. Com base nesse estudo são analisadas na última parte desta dissertação as principais mutações verificadas no ordenamento comunitário da concorrência ou que se mostrem previsíveis nesse domínio. Ensaia-se ainda uma compreensão sistemática das relações de cooperação entre empresas num quadro de alguma confluência entre os normativos de concorrência e outras áreas tradicionalmente incluídas no direito privado. Para além disso, a escassez de tratamento dogmático do direito da concorrência na doutrina nacional leva a que na segunda parte desta dissertação se proceda a um estudo geral do processo de formação e consolidação do ordenamento comunitário da concorrência - com reflexos sobre o ordenamento nacional - em termos também relevantes para quem pretenda iniciar-se no estudo desta matéria. Parte I O Enquadramento Jurídico das Empresas Comuns (Joint Ventures) Parte II As Empresas comuns no Direito Comunitário da Concorrência Perspectiva Histórica Geral Parte III A Apresentação Material das Empresas Comuns no Direito Comunitário da Concorrência Parte IV A Apreciação de Empresas Comuns e as Mutações do Ordenamento de Concorrência
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Estatuto da Ordem dos AdvogadosApresenta-se uma edição revista e atualizada, que contempla as últimas alterações aos diplomas que integram a presente coletânea.Começamos por destacar a profunda alteração ao Estatuto da Ordem dos Advogados, levada a cabo pela Lei nº 6/2024, de 19 de janeiro, adequando-o ao disposto na Lei nº 2/2013, de 10 de janeiro, que estabelece o regime jurídico de criação, organização e funcionamento das associações públicas profissionais, na redação que lhe foi dada pela Lei nº 12/2023, de 28 de março.O regime jurídico da constituição e funcionamento das sociedades de profissionais que estejam sujeitas a associações públicas profissionais, aprovado pela Lei nº 53/2015, de 11 de junho, foi também alterado pela referida Lei nº 12/2023, de 28 de março, e pela Lei nº 64/2023, de 20 de novembro.Uma última nota para Lei nº 10/2024, de 19 de janeiro, que aprovou o regime jurídico dos atos de advogados e solicitadores, revogando Lei nº 49/2004, de 24 de agosto, que define o sentido e o alcance dos atos próprios dos advogados e dos solicitadores e tipifica o crime de procuradoria ilícita. -
Código do Procedimento AdministrativoApós a última edição desta obra, o Código do Procedimento Administrativo foi alterado, em vários dispositivos, pelo Decreto-Lei n.º 11/2023, de 10 de fevereiro, que procedeu à reforma e simplificação dos licenciamentos ambientais. -
Legislação de Direito Administrativo - Vol. IIA presente colectânea de legislação tem como propósito fundamental disponibilizar um conjunto de diplomas estruturantes e relevantes no domínio do Direito Administrativo de forma agregada, destacando-se, muito particularmente, o facto de coligir a legislação que regula o exercício de poderes públicos em matéria de tecnologia. Não obstante poder ter como destinatários advogados, solicitadores, juízes e, em geral, juristas ou não juristas que contactem com o Direito Administrativo, trata-se de uma obra dirigida, essencialmente, aos alunos de licenciatura e mestrado em Direito, destacando-se aqui como destinatários primordiais os alunos da Unidade Curricular de Direito Administrativo I da Universidade Autónoma de Lisboa. -
Formulários, Minutas & Ações - O Manual Essencial do AdvogadoÍNDICE (abreviado)CAPÍTULO I – ProcuraçõesCAPÍTULO II – AtasCAPÍTULO III – EstatutosCAPÍTULO IV – Contratos de PromessaCAPÍTULO V – Contratos Civis e ComerciaisCAPÍTULO VI – EmpreitadaCAPÍTULO VII – Acordos ParassociaisCAPÍTULO VIII – ArrendamentoCAPÍTULO IX – CondomínioCAPÍTULO X – LaboralCAPÍTULO XI – FamíliaCAPÍTULO XII – Ações JudiciaisCAPÍTULO XIII – Procedimento CautelarCAPÍTULO XV – CrimeCAPÍTULO XVI – ContraordenacionalCAPÍTULO XVII – ExecutivoCAPÍTULO XVIII – Minutas de Interesse Geral -
Procedimento e Processo AdministrativosA nova publicação tem em conta os pequenos ajustes introduzidos no CPTA decorrentes da Lei nº 56/2021 de 16 de Agosto, que alterou o artigo 26.º, mandando aplicar à distribuição eletrónica dos processos e demais documentos sujeitos a distribuição, com as necessárias adaptações, o Código de Processo Civil, e da Lei nº 30/2021, de 21 de Maio, que procedeu a alteração dos artigos 102.º e 103.º-A, tendo encurtado alguns dos prazos em sede das ações do contencioso pré-contratual. -
Casos Práticos de Direito Processual AdministrativoAbrangendo a presente obra a maioria das temáticas que rodeiam a disciplina que tem como objecto o Direito Processual Administrativo, a mesma consubstancia um elemento de estudo prático da disciplina de Direito Administrativo II. Em virtude da necessidade de elementos que pudessem auxiliar o nosso ensino na referida disciplina, elaborámos um conjunto de casos – numa solução de compromisso entre a opção pela apresentação de hipóteses resolvidas e uma mera compilação de casos práticos – que viessem a servir de ponto de discussão e análise crítica para a maioria das nossas aulas. A inspiração directa em casos recentes e/ou polémicos da jurisprudência, os quais se encontram aqui compilados, permite, igualmente, aos profissionais que lidem com o Direito Administrativo interessar-se pela texto que agora se dá à estampa. -
Código dos Contratos PúblicosEsta quarta edição visa atualizar a presente coletânea de legislação na sequência e em consequência da décima segunda ao Código dos Contratos Públicos (Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro), efetuada pelo Decreto-Lei n.º 78/2022, de 7 de novembro, diploma que alterou também a Lei n.º 30/2021, na parte em que aprovou as denominadas medidas especiais de contratação pública, e ainda o Decreto-Lei n.º 60/2018, de 3 de agosto, que procedeu à simplificação de procedimentos administrativos necessários à prossecução de atividades de investigação e desenvolvimento. A revisão dos quadros legais que regem o Direito dos Contratos Públicos já se tornou habitual entre nós, mesmo volvido apenas um ano após uma revisão expressiva do regime geral de formação e execução de contratos públicos. De registar que, no âmbito do Código dos Contratos Públicos, o Decreto-Lei n.º 78/2022 alterou relevantes disposições legais relativas à formação e à execução dos contratos públicos, introduzindo modificações em diversas matérias: eis o que sucede, inter alia, com os critérios materiais de adoção do ajuste direto, do procedimento de negociação e do diálogo concorrencial; mas também com o regime dos contratos reservados, as causas de exclusão e os casos de possibilidade de suprimento de irregularidades das propostas, os fatores que integram o critério de adjudicação, as obrigações e aos prazos de garantia, a resolução dos contratos pelo contraente público, os trabalhos complementares e o regime laboral dos trabalhadores afetos à execução de contratos de concessão -
Direito do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Urbanismo - Legislação EssencialA presente coletânea de legislação destina-se, no essencial, a fornecer aos alunos os materiais necessários, facilmente transportáveis e manejáveis, para o acompanhamento das matérias lecionadas na(s) unidade(s) curricular(es) de Direito do Urbanismo e/ou do Ambiente. Não obstante, pode igualmente constituir uma importante ferramenta de trabalho para todos os interessados e operadores jurídicos nestas matérias.Dada a finalidade iminentemente pedagógica desta coletânea, e sem prejuízo de outros diplomas igualmente relevantes, as disposições e textos normativos selecionados correspondem, fundamentalmente, ao programa de estudos das referidas unidades curriculares, nesta 2.ª edição, aproveitamos a ocasião para proceder à atualização de disposições e textos normativos, nomeadamente do Regime de Acesso à Informação Administrativa e Ambiental e do Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial, bem como à adição da nova Lei de Bases do Clima, de singular importância na atualidade.Mercado alvo ou preferencial: - Estudantes de Direito, Solicitadoria, Geografia e Planeamento e Proteção Civil - Magistrados - Juristas - Advogados - Solicitadores - Arquitectos - Engenheiros

